sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

LIÇÃO DE VIDA: QIAN HONG YAN

Qian HongYan perdeu as pernas num acidente.
A familia dela na China é pobre e não têm os meios
para comprar as pernas prostéticas,
então ela usa uma bola de basket
para ajudá-la a movimentar-se;

Qian usa dois apoios de madeira,
ela nunca se queixa,
mesmo que ela ja tenha gasto seis bolas de basket;

Ela vai as aulas ...

Está sempre com um sorriso ...

Sempre animada ...

Sempre positiva ...

Depois destas imagens circularem pela internet,
uma Ong, sensibilizada com o drama da menina sorriso:
Qian Hon Yan resolveu doar as pernas prostéticas
que ela tanto precisava.
Agora, ela poderá  ter liberdade, dignidade
e seu direito de ir e vir;

Eu acredito sinceramente no ser humano,
ainda existem muitas pessoas boas neste mundo
de egoísmo e individualismo.
Graças a Deus!!!

Os seres humanos acredito eu, serem bons na sua essência.
Porém, alguns insistem em continuar
com alguns instintos negativos; mas sinceramente acredito
que todos nós chegararemos lá.
Uns demoraram mais que os outros, mas todos chegarão.


Isto sim, é uma enorme lição de vida, para todos nós.

Fiz questão em publicar esta história no meu Blog,
para mostrar às pessoas que a felicidade está dentro delas
e não fora ... (na aparência física)

Têm muitas pessoas que por qualquer motivo,
estão reclamando, culpando os outros.
Magoa-se por com pouca coisa,
Não dão valor na vida que têm.

Aprendemos com este exemplo, lindo, 
que apesar de ... podemos e devemos sorrir sempre.
Roberta Carrilho

BOM FINAL DE SEMANA PARA TODOS!!!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

CONSCIÊNCIA DE ORGULHO

Nós é que decidimos de que modo interpretaremos os atos e atitudes que acontecem em nossa vida.

Qualquer que seja a importância e o significado que determinada pessoa ou acontecimento tenham para nós, eles terão o exato sentido e valor que nós lhes atribuirmos. Em muitas ocasiões, percebemos as coisas não como elas são, mas como nós somos. Não há uma interpretação generalizada, mas, sim a nossa percepção individual e peculiar de sentir e de ver.

Uma vez que cada indivíduo é uma criação imortal e única, gerada por Deus, suas percepções também são únicas e originais. Portanto, para melhor entendimento dessas nossas considerações, precisamos discernir entre sensação e percepção.

Os cinco sentidos do homem cooperam entre si e alargam-se mutuamente, tendo como aliado imprescindível o sexto sentido. Por exemplo, quando o corpo recebe ondas de calor, os olhos, ondas de luz ou o nervo auditivo, ondas sonoras, essas ondas alcançam diretamente os centros nervosos, através dos órgãos dos sentidos físicos, provocando uma sensação.

PERCEPÇÃO, por sua vez, é a compreensão de algo, ou a interpretação do somatório de todas as sensações que estão ocorrendo conosco em dado momento. Tem como função primordial os sentimentos, e, sem a interpretação deles, não há como perceber adequadamente. O exercício da percepção nos leva a uma maior capacidade de compreender e explicar os fenômenos do reino interior; isto é, a mente se torna mais lúcida e compreende com exatidão.

Quanto maior o desenvolvimento interno do indivíduo, mas elevado é seu "universo de discernimento". Seu corpo astral é a "chave da recepção" das forças psíquicas. Quer dele próprio, quer de outros Espíritos (vinculados ou não ao corpo físico).

A pessoa é um ser que pensa, portanto, é produto de suas sensações e percepções. Nada existe em nosso "arquivo mental" que não tenha passado pelos portais de nossas mais íntimas impressões.

ORGULHO é uma forma pela qual interpretamos as pessoas e os fatos. É um "estado de consciência" em que a insensibilidade predomina. O orgulhoso utiliza unicamente o que supõe ou imagina, não o que sente. Sua percepção é distorcida, pois ele apenas dá importância ao que os outros vão pensar ou achar dele e não presta atenção em seu "universo interior". Ele vive apenas "experiências teatrais"  - interpreta papéis no "palco da vida".

Muitos de nós estamos tão distanciados de nossas percepções - manifestações e expressões interiores, que nos tornamos "mártires de relacionamentos". Somos incapazes de manter relações duráveis ou sinceramente afetivas.

O orgulhoso vive uma determinada fase evolutiva, ou seja, transita num estado mental onde predomina (a percepção dos sentimentos).

"(...) confiança absoluta na superioridade do que obtêm, desprezo daquilo que não vem deles, importância irrefletida atribuída aos grandes nomes, recusa de conselhos (...)" são algumas das características das pessoas que vivem nesse estágio de evolução espiritual.

Os orgulhosos estão mais interessados no modo como se apresentam do que no modo como sentem. De fato, negam qualquer "aviso do coração" que conteste sua imagem onipotente. Agem distanciados de sua intimidade; em virtude disso, valorizam títulos e nomes importantes, adotam cartilhas moralistas ou regras rígidas e tendem a ser pretenciosos e dissimulados. Como os sentimentos são uma realidade primordial da vida humana, não estar em contato com os próprios sentimentos causa, progressivamente, uma grave descompensação emocional.

Querem ter a aparência do que não são; assim perdem a sinceridade, a criatividade e a originalidade. Vivem concentrados nos próprios interesses, mas carentes dos verdadeiros valores do Espírito - ética, bom senso, sensibilidade e naturalidade.

Todas as suas atividades convergem para a exaltação de si mesmos, sendo incapazes de distinguir entre a realidade do que são e o "eu idealizado" que fantasiam ser.

Identificam-se com poderosa figura imaginária do tipo "todos são menos do que eu". São enamorados de sua auto-imagem.

Por outro lado, não devem ser considerados orgulhosos aqueles que têm um certo interesse pela boa presença ou que procuram manter-se alinhados. É necessário dizer que existe uma distinção entre esmero saudável com a aparência e paixão ou endeusamento pela própria imagem.

Acreditamos que o bom parecer tem relativa importância no quadro geral da normalidade no ser humano e, com certa frequência, as pessoas querem ser mais apresentáveis, elegantes e aprimoradas em seu aspecto exterior. Essa preocupação com a estética constitui parte do modo de vida natural, razão pela qual podemos considerar emocionalmente pertubada uma pessoa desleixada e indolente com sua aparência.

Na realidade, o orgulho do indivíduo corre lado a lado com todos os seus aspectos existenciais, inclusive atua sobre suas faculdades psíquicas. Moldamos nossa existência de acordo com nosso estado evolutivo.
Em diversas ocasiões, o orgulhoso se apresenta como alguém empenhado em "prestar auxílio ao próximo". Mas, aquilo que ele chama de caridade apenas representa um exercício de poder e controle sobre os outros. Apesar de suas afirmações e declarações fundamentadas em supostas boas intenções, ele está simplesmente dando expansão à vaidade de comandar a vida alheia.

Sugerimos algumas medidas de apoio, para que possamos deixar faixas do "estado de orgulho" e alcançar maiores níveis de crescimento e desenvolvimento espiritual:

        *não ficar facilmente magoado com a crítica ou desaprovação dos outros;

        *desenvolver a autoconfiança, não se preocupando com o medo de ser rejeitado ou abandonado;

        *promover o senso de valor, aceitando seus próprios sentimentos e experiências íntimas;

       *estar aberto à aprendizagem, tomando decisões sem procurar excessivamente o conselho das pessoas;

       *não lutar para controlar e mandar, mas se tornar a própria fonte de satisfação ou prazer;

       *não perder a identidade, aprendendo a viver sem a simbiose familiar, social, profissional, religiosa e assim por diante;

       *sentir, pensar e agir e nunca utilizar a "imaginação fantasiosa", subestimando a experiência.

Essas intruções, colocadas em prática, poderão ser o início de um estado de consciência mais pleno, no qual ocorrerá auto-aprendizado sobre quem somos realmente e quem poderemos vir a ser ou produzir em nossas relações com o mundo material e o extrafísico.

Hammed - A imensidão dos sentidos
(estudo sobre a sensibilidade humana)


Foi muito instrutivo, me ensinou muitas coisas. Vou me esforçar em colocar estes novos conhecimentos em prática no meu dia-a-dia. Também espero que outras pessoas possam utilizá-los na busca da própria evolução íntima e necessária para serem felizes consigo mesmas e terem uma convivência harmônica com as outras pessoas.
Este texto em especial dedico ao HK.
Roberta Carrilho

SER SENSATO E OBSERVADOR

O ser humano manda nas coisas e não o contrário. Sonda as maiores profundezas e sabe dissecar com perfeição a anatomia do talento. Entende e valoriza a essência de qualquer um só em vê-lo. É, por seus raros dotes de observação, um grande decifrador do que está mais oculto. Observa com rigor, pensa sutilmente, tira conclusões sensatas. Tudo descobre, tudo espera, tudo alcança e compreende.

Baltasar Garcián - A arte da prudência

O HOMEM DE VALORES PROFUNDOS

Como os brilhos interiores e profundo do diamante, o interior do homem sempre deve haver o dobro do seu exterior. Há pessoas que são pura fachada, como casas sem acabar porque faltou dinheiro: têm a entrada de palácio e os aposentos de casebre. Não há onde descansar, ou tudo é descanso, porque depois dos cumprimentos se acaba a conversa. Podem impressionar com as saudações iniciais, mas imediatamente se convertem em silenciários, (os que ocupavam de guardar silêncio nos templos) pois onde não há uma contínua corrente de inteligência as palavras se esgotam. Enganam facilmente outros que também só têm aparência, mas não a astúcia. Esta olha o interior e o encontra vazio.

Baltasar Garcián - A arte da prudência

FUGIR DOS ASSUNTOS DIFÍCEIS E PERIGOSOS

Esta é uma das primeiras regras da prudência. As grandes inteligências sempre deixam muito caminho livre antes dos momentos críticos: há muito que andar de um extremo a outro e elas sempre estão centradas em sua sabedoria. Só chegam a uma decisão depois de muito pensar, porque é mais fácil evitar o perigo do que se sair bem dele. Cada risco traz outro maior, conduzindo-nos à beira do precipício. Há homens imprudentes que, por temperamento ou nacionalidade, se encontram facilmente em situações difíceis. Mas o que caminha à luz da razão vai sempre muito atento, considera melhor não se arriscar do que vencer o perigo. Quando encontra um tolo imprudente, evita torna-se o segundo.

Baltasar Garcián - A arte da prudência

CUIDADO COM A ANTIPATIA

Muitas vezes odiamos alguém gratuitamente, antes mesmo de conhecer suas supostas qualidades. Às vezes essa aversão se volta contra os homens eminentes. A sabedoria deve corrigi-la, pois não há pior descrédito que odiar as melhores pessoas. Assim como é admirável ter simpatia pelos heróis, é uma vergonha tratá-los com antipatia.

Baltasar Garcián - A arte da prudência

SENTIR E EXPRESSAR-SE

Querer ir contra a corrente não desfaz os enganos e é perigoso. Somente Sócrates podia fazê-lo. Discordar é considerado uma ofensa porque significa condenar a opinião alheia. Os contrariados se multiplicam tanto em consideração àquele que foi criticado quanto àqueles que o aplaudiam. A verdade é de poucos, mas o engano é tão comum quanto vulgar. Não se conhece o sábio pelo que fala em público, pois não o faz com sua voz, mas com a da tolice comum, por mais que discorde dela interiormente. A pessoa sensata foge de ser desmetida e de contradizer os outros: rápida na censura, é lenta torná-la pública. O sentir é livre, não se pode nem se deve violentá-lo. O homem prudente refugiaa-se no silêncio e se mostra a poucos e sábios.

Baltasar Garcián - A arte da prudência

NUNCA EXAGERAR

É importante não falar com superlativos para não faltar com a verdade e ferir a própria sensatez. Os exagerados indicam escassez de conhecimento e gosto. O elogio desperta a curiosidade e excita o desejo. Depois, se o valor não corresponde ao preço, como acontece com frequência, a expectativa se volta contra o elogiado e o que elogiou. Por isso o sábio vai devagar e prefere pecar por pouco do que por muito. O excelente é raro: é necessário moderar a admiração. Exagerar é uma forma de mentir. Pode arruinar a reputação de bom gosto e, o que é mais grave, a de sabedoria.

Baltasar Garcián - A arte da prudência

SABER SE RETIRAR QUANDO SE ESTÁ GANHANDO - Baltasar Garcián - A arte da prudência



É o que faz os jogadores profissionais. É tão importante uma retirada brilhante quanto um ataque esforçado. É preciso pôr a salvo as conquistas, principalmente se forem expressivas. Um sucesso continuado é sempre suspeito: é mais seguro que a boa sorte se alterne. Quanto maior a sorte, maior o risco de um deslize acabar com tudo. Às vezes, a brevidade do prazer é recompensada com a intensidade. A sorte se cansa quando tem de levar alguém nas costas por muito tempo.

Baltasar Garcián - A arte da prudência

DAR ÀS COISAS SEU DEVIDO VALOR

Principalmente às que mais importam. Os tolos erram porque não pensam: nunca compreenderam nem metade das coisas e empregam mal seus esforços por não perceberem nem suas vantagens nem seus prejuízos. Alguns dão muita atenção ao que importa pouco, e pouca ao que importa muito, avaliando tudo ao contrário. Muitos não perdem o bom senso porque não têm. Há coisas que deveriam ser observadas com todo o cuidado e mantidas bem arraigadas no espírito. O sábio reflete com cuidado sobre tudo, especialmente sobre os temas profundos e duvidosos, que acredita terem mais a dizer do que ele pensa. Assim a reflexão atinge o que não foi alcançado pela percepção.

Baltasar Garcián - A arte da prudência

CONHECER SUA MELHOR QUALIDADE

Deve-se cultivar a mais relevante e aperfeiçoar as outras. Todos poderiam triunfar se conhecessem seu maior talento. Identifique sua principal qualidade e dobre seu uso: em uns domina o discernimento, em outros a coragem. A maioria violenta sua capacidade e por isso não se destaca em nada. O que é exaltado rapidamente pela paixão será mais tarde desenganado pelo tempo.

Baltasar Garcián - A arte da prudência

CONHECER OS FELIZARDOS PARA ACOLHÊ-LOS. E OS AZARADOS PARA EVITÁ-LOS




A má sorte é, com frequência, culpa da estupidez, e não há nada mais contagioso que a infelicidade. Nunca se deve abrir a porta para o menor mal que seja, pois sempre virão atrás, às escondidas, muitos outros e maiores. O segredo no jogo é saber descartar: é mais importante a menor carta que se tem na mão que a maior que já passou. Na dúvida, o melhor é aproximar-se dos sábios e prudentes, pois cedo ou tarde encontrarão a boa sorte.

Baltasar Garcián - A arte da prudência


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

DA GENTE QUE EU GOSTO

Eu gosto de gente que vibra, que não tem de ser empurrada,
que não se tem de dizer que faça as coisas,
mas que sabe o que tem que fazer e que faz.
Gente que cultiva seus sonhos até que esses sonhos
se apoderam de sua própria realidade.

Eu gosto de gente com capacidade para assumir
as conseqüências de suas ações, de gente que arrisca o certo
pelo incerto para ir atrás de um sonho, que se permite,
abandona os conselhos sensatos deixando as soluções nas mãos de Deus

Gosto de gente que é justa com sua gente e consigo mesma,
da gente que agradece o novo dia,
as coisas boas que existem em sua vida,
que vive cada hora com bom animo dando o melhor de si,
agradecido de estar vivo,
de poder distribuir sorrisos,
de oferecer suas mãos e ajudar generosamente
sem esperar nada em troca.

Eu gosto de gente capaz de me criticar construtivamente
e de frente, mas sem me lastimar ou me ferir.
De gente que tem tato.

Gosto de gente que possui sentido de justiça.
A estes chamo de meus amigos.


Gosto de gente que sabe a importância
da alegria e a pratica.

De gente que por meio de piadas nos ensina a conceber a vida com humor.

De gente que nunca deixa de ser animada.
Gosto de gente que nos contagia com sua energia.

Gosto de gente sincera e franca, capaz de se opor
com argumentos razoáveis a qualquer decisão.

Gosto de gente fiel e persistente,
que não descansa quando se trata de alcançar objetivos e idéias.


Me encanta gente de critério, que não se envergonha
em reconhecer que se equivocou ou que não sabe algo.

De gente que, ao aceitar seus erros,
se esforça genuinamente por não voltar a cometê-los.
De gente que luta contra adversidades.
Gosto de gente que busca soluções.


Gosto de gente que pensa e medita internamente.
De gente que valoriza seus semelhantes,
não por um estereótipo social,
nem como se apresentam.

De gente que não julga,
nem deixa que outros julguem.

Gosto de gente que tem personalidade.


Me encanta gente que é capaz de entender que
o maior erro do ser humano é tentar arrancar
da cabeça aquilo que não sai do coração.


A sensibilidade, a coragem, a solidariedade,
a bondade, o respeito, a tranqüilidade,
os valores, a alegria, a humildade,
a fé, a felicidade, o tato,
a confiança, a esperança, o agradecimento,
a sabedoria, os sonhos,
o arrependimento,
e o amor para com os demais
e consigo próprio são coisas fundamentais
para se chamar GENTE.


Com gente como essa, me comprometo,
para o que seja, pelo resto de minha vida...
já que, por tê-los junto de mim, me dou por bem retribuído.

OBRIGADO POR SER PARTE DESSA GENTE !

Impossível ganhar sem saber perder.

Impossível andar sem saber cair.

Impossível acertar sem saber errar.

Impossível viver sem saber reviver.

A glória não consiste em não cair nunca,
mas em levantar-se todas as vezes que seja necessário.

E ISSO É ALGO QUE MUITO POUCA GENTE
TEM O PRIVILEGIO DE PODER EXPERIMENTAR.

Bem aventurados aqueles que já conseguiram receber
com a mesma naturalidade o ganhar e o perder,
o acerto e o erro, o triunfo e a derrota...

Mario Benedetti


ESTA MENSAGEM É SOMENTE PARA PESSOAS
QUE MEREÇAM SER CHAMADAS DE GENTE.
Roberta Carrilho

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

SER BOM - LIVRO: A IMENSIDÃO DOS SENTIDOS (HAMMED)



Ser bom é olhar as coisas e as pessoas com os "olhos do amor". A pessoa que aprendeu a ver tudo com bons olhos consegue perceber que todas as ocorrências da vida estão caminhando para uma renovação enriquecedora. No Universo nada acontece que não tenha uma finalidade útil e providencial.

As grandes dificuldades não significam castigos ou punições, mas caminhos preparatórios para se alcançar dentro em breve um bem maior.

O bondoso é sustentado por sua autoconfiança e estimulado por um impulso forte e desinibido a fim de concretizar ou construir ações altruístas. Possui uma aura de vitalidade que reúne uma preciosa e rara combinação de ternura e destemor.

A pessoa bondosa domina a arte da sinceridade, pois, acima de tudo, é fiel consigo mesma. Por ter desenvolvido uma natureza benevolente, tem aspecto jovial e sociável, demonstra carinho pelas crianças, aprecia a fauna e a flora, enfim gosta das coisas da Natureza. Em sua relação com os outros, é uma boa ouvinte, sempre disposta quando pode ser útil, solidária e cordial.

Há uma diferença entre bondade e desatenção às necessidades pessoais. Ser bom não é ter uma vida associada à autonegação ou autonegligência, nem mesmo ajustar-se obsessivamente às exigências e necessidades dos outros. Acima de tudo, o bondoso conhece e defende os próprios direitos, ou seja, sabe cuidar de si mesmo.

entretanto, cuidar de si não quer dizer eu antes de tudo, mas com certeza significa eu também. A expressão "cuidar de si" não deriva do egoísmo ou do orgulho, mas traduz o dever de amara a pessoa que temos responsabilidade de amparar - nós mesmos.

É preciso convir; também, que o orgulho, frequentemente, é estimulado no médium por aqueles que o cercam."

Uma das características marcantes de nossa sociedade é fazer constantes solicitações e exigências às outras pessoas. Um indivíduo que aprendeu a ver com os bons "olhos do amor" pelas pessoas que o rodeiam, porque aprendeu a amar ou a desempenhar sua tarefa na Terra sem expectativas alheias.

A incapacidade de dizer "não posso", "não concordo", "não sei", "não quero", acarreta ao ser humano a perda de controle da própria vida. Isso, no entanto, não significa que deva dizer "não" a tudo, mas ter o direito de responder com franqueza quando lhe perguntam se gosta ou não de alguma coisa; em outras palavras, deixar o outro saber como ele sente e pensa. Declarar de forma positiva e direta seus valores e propósitos é preservar sua dignidade e autorespeito. Se uma pessoa não for capaz de pronunciar essa simples palavra "não" quando bem quiser, permitirá que outras pessoas a explorem sem parar, afastando-a daquilo que realmente pode e quer fazer.

"Aqueles que nos cercam" podem nos levar a elogios desmedidos. Não se pode confiar nos aplausos. Eles podem ser retirados a qualquer momento, não importa qual tenha sido nosso desempenho passado. A inconstância é um vício peculiar da massa comum.

Quando a pessoa "crê-se indispensável, e logo toma ares de suficiência e de desdém quando presta seu concurso", devia conscientizar-se de que, com essa atitude, não está ajudando os outros. O orgulhoso se precipita em satisfazer vontades caprichosas; o bondoso estimula a aprendizagem, porque sabe que é pelo caminho dos erros e acertos que vem, o conhecimento e, por consequência, o crescimento espiritual.

Aprender a ser uma pessoa saudavelmente generosa pode estar ligado a uma longa aventura na área da perserverança. Ser bom não quer dizer que devemos interferir ou ficar presos nos problemas dos outros. Muitos de nós ficamos envolvidos numa generosidade compulsiva, atos de bondade motivados por sentimentos de culpa, obrigação, pena e de suposta superioridade moral.

Disse o Divino Amigo diante da população sofredora: "Tenho compaixão da multidão". Para adquirir a dádiva do conhecimento das virtudes, é preciso elevar o entendimento e engrandecer o raciocínio com Jesus Cristo.

Compaixão é um ato de elevada compreensão, em que reina a fidelidade consigo mesmo, o auto-respeito, o perdão e a bondade. Ser bom, em sua exata definição, é fazer escolhas ou tomar atitudes com compaixão, lançando mão da própria dignidade e, ao mesmo tempo, promovendo a dignidade alheia.

Hammed
A imensidão dos sentidos (estudo da sensibilidade humana) 

SER ÍNTEGRO

É preciso estar sempre do lado da razão com tal firmeza que nem a paixão do povo nem a violência tirânica façam com que se devie dela. Quem será, porém, essa fênix da eqüidade? A integridade tem poucos seguidores constantes. Muitos a elogiam, mas poucos a praticam. Outros a seguem até o limite do perigo: então os falsos a renegam e os políticos a simulam. As pessoas íntegras não se importam de opor-se à amizade, a família, ao poder e a própria conveniência. Já os astutos elaboram desculpas sutis, seja por motivos superiores, seja por razões de Estado. O homem constante, no entanto, considera a dissimulação uma traição e valoriza mais a tenacidade que a sagacidade. Está ao lado da verdade e, se acaba se afastando dos demais, não é por inconstância, mas porque em primeiro lugar está a razão.

Baltasar Gracián - A arte da prudência

NÃO SER VULGAR EM NADA

Principalmente no gosto. Que grande sábio aquele que não gosta das coisas que agradam a muitos! O aplauso popular em profusão não satisfaz os discretos. Alguns são como camaleões da popularidade, pois seu prazer não está nas suavíssimas brisas, mas na respiração da multidão. Não seja vulgar no entendimento nem aprecie os milagres da plebe, porque os ignorantes ficam impressionados com qualquer coisa: a multidão admira a tolice comum e rejeita o sábio conselho.

Baltasar Gracián - A arte da prudência

É MELHOR O INTENSO QUE O EXTENSO

A perfeição não está na quantidade, mas na qualidade. Tudo que é muito bom sempre foi pouco e raro: usar muito o bom é abusar. Entre os homens, os de corpo gigante costumam ter cérebro anão. Alguns gostam dos livros por seu tamanho, como se fossem escritos para excercitar os braços mais que a inteligência. A quantidade sozinha nunca pôde ir além da mediocridade. É uma praga dos homens universais querer tudo entender, porque não se destacam em nada. O intenso produz excelência e, se o assunto for muito importante, fama.

Baltasar Gracián - A arte da prudência

ENCONTRAR O PONTO FRACO DE CADA UM

Esta é a arte de mover as vontades e os desejos. É preciso ter mais habilidades que determinação. E saber como se deve chegar a cada um. Cada pessoa tem uma preferência especial, que varia segundo os gostos. Todos os homens idolatram algo: o afeto ou o dinheiro; a maioria, o prazer. A esperteza está em descobrir o que motiva as pessoas. Conhecer a fraqueza de cada um é ter a chave da vontade alheia. É preciso atingir a motivação básica, que nem sempre é algo importante, e sim, na maioria das vezes, o mais baixo, porque no mundo há mais desordenados que disciplinados. Primeiro deve-se conhecer o caráter, depois tocar no ponto fraco e insistir nele. assim, infalivelmente, se dará um xeque-mate no arbítrio.

Baltasar Gracián - A arte da prudência

NÃO TER DEFEITOS

É nosso destino ter imperfeições. Poucas são as pessoas que não têm uma falha moral ou um defeito natural. Apesar de ser fácil curar-se, os homens deixam-se dominar pelos defeitos. A prudência sente um enorme pesar quando observa um talento sublime com um defeito mínimo: basta uma nuvem para eclipsar o Sol. A malevolência se levanta imediatamente e ainda repara nas manchas da reputação. É uma grande habilidade converter os defeitos em motivo de admiração. César soube cobrir sua calvície de louros.

Baltasar Gracián - A arte da prudência

SER PESSOA DE CONVERSA AGRADÁVEL E SABOROSA

A munição das pessoas inteligentes é a erudição sedutora, ou seja, um saber prático de todas as coisas comuns, mais inclinado ao saboroso e elevado que ao vulgar. É conveniente ter uma boa reserva de frases engenhosas e de comportamentos galantes, sabendo empregá-los no momento adequado, pois, às vezes, é melhor o conselho contido em uma piada que o mais precioso ensinamento. Para alguns, a arte de conversar e a sabedoria no trato social têm sido mais valiosas que todos os conhecimentos acadêmicos.

Baltasar Gracián - A arte da prudência

A ARTE DA SORTE

A boa sorte tem suas regras. Nem tudo é acaso para o sábio; o esforço pode ajudar a sorte. Alguns se contentam em colocar-se com toda a confiança às portas da sorte e esperar que ela faça algo. Outros, com mais tino, entram por essas portas e fazem uso de uma razoável audácia que, junto com sua virtude e coragem, pode atingir a boa sorte e obter seus benefícios. Não há, porém, outro caminho a não ser o da virtude e da prudência, porque não há boa ou má sorte, mas apenas prudência ou imprudência.

Baltasar Gracián - A arte da prudência

O HOMEM EM SEU TEMPO

Os homens extraordinários dependem da época em que vivem para se destacar. Nem todos tiveram a época em que vivem para se destacar. Nem todos tiveram a época que mereciam e muitos tiveram não conseguiram desfrutá-la. Alguns foram dignos de dias melhores, mas nem tudo o que é bom triunfa sempre. As coisas têm seu tempo, inclusive as pessoas eminentes dependem do gosto da época. A sabedoria, porém, leva vantagem: é eterna. Se este não é seu tempo, muitos outros o serão.

Baltasar Gracián - A arte da prudência

NÃO COMEÇAR COM MUITA EXPECTATIVA

É comum ver que tudo aquilo que recebe muitos elogios antes de acontecer não alcançará depois o sucesso esperado. O real nunca pode alcançar o imaginado, porque imaginar a perfeição é fácil, mas atingí-la é muito difícil. O casamento da imaginação com o desejo sempre concebe as coisas muito melhores do que elas são. A excelência, por maior que seja, não é suficiente para satisfazer a idéia inicial. Por isso, ao criar uma expectativa exorbitante, causa-se mais decepção que admiração. A esperança é uma grande falsificadora da verdade. A sensatez deve refréa-la, procurando que o gozo do real suporte o desejo do imaginário. Os inícios honrados servem para despertar a curiosidade e não para comprometer a tentativa final. O resultado é melhor quando a realidade supera o que se pensou. Esta regra não vale para coisas ruins. Quando se exagera um mal e a realidade desmente a imaginação, o que a princípio´parecia muito ruim chega a ser tolerável.

Baltasar Gracián - A arte da prudência

O ESFORÇO E A CAPACIDADE



Não há excelência sem ambos, e se estão juntos o resultado é ainda melhor. A mediocridade com esforço consegue mais que a superioridade sem ele. A reputação se compra com trabalho: pouco vale o que pouco custa. O esforço quase sempre depende do temperamento. Pode-se entender alguém que prefira ser medíocre numa função mais alta a se destacar em uma ocupação humilde. Mas não há desculpa para quem se contenta em ser mediano num cargo inferior, podendo ser excelente no mais alto. Necessita-se, portanto, de natureza e arte, junto com aplicação.

Baltasar Gracián - A arte da prudência


VARIAR O MODO DE AGIR

Assim se confundem os outros, especialmente os competidores. Não se deve agir sempre igual, pois a rotina tornará uma armadilha e as ações serão antecipadas e frustadas. É mais fácil matar a ave que tem um vôo uniforme que aquela que troca sua trajetória. Também não se deve usar os mesmos truques, pois a armadilha será descoberta quando repetida. A malícia espreita a ocasião, é preciso grande sutileza para despitá-la. O jogador astuto nunca move a peça que seu oponente espera, e menos ainda a que ele deseja.

Baltasar Gracián - A arte da prudência

MEU OBJETIVO HOJE É ...

Acordar de manhã e completar a seguinte afirmação,
“O meu objetivo hoje é ........ “


Sonhar mais enquanto estou acordada.

Perceber que a vida é uma escola
e que eu estou aqui para aprender,
passar por todos os testes.
Problemas são apenas parte do currículo,
aparecem e desaparecem como aulas de álgebra,
mas as lições que aprendo irão durar minha vida inteira.

Sorrir e rir mais.
Isso irá me manter distante dos vampiros de energia.

A vida não é justa mas, mesmo assim, é boa.


E é muito curta para se perder tempo odiando alguém.

Não levar-me tão a sério.

Vencer todas as discussões.
Aceitando as divergências.

Reconciliar com meu passado,
assim não confundirei o meu presente.

Não comparar minha vida com a de outros.
Porque não tenho idéia como são as jornadas de cada um.


 
Acender velas, usar os bonitos lençóis e lingeries.
Não os guardar para uma ocasião especial.
Por que? Hoje é um dia especial.

Ninguém é responsável pela minha felicidade,
exceto eu mesma.

Perdoar a todos por tudo.
(tarefa difícil, mas estou tentando e esforçando, muito ...)

O que as outras pessoas pensam de mim,
não é da minha conta.
O que importa para mim
é o que eu penso e sinto em relação a elas.

O tempo cura quase tudo.
Darei tempo ao tempo.

Por mais que uma situação seja boa ou ruim,
ela irá mudar.

Meu trabalho e algumas pessoas
não vão cuidar de mim quando eu estiver doente.
(infelizmente até aquelas pessoas que você pensa:
essas sim, mas não é bem assim na realidade,
"famíliares" são bons para as festividades,
mas cada um têm a sua própria família e seus problemas,
portanto,são individualistas)
Mas minhas filhas estarão lá perto de mim... 
pois elas são a minha família.

Estou me libertando de qualquer coisa que não seja
 útil, bonita ou agradável para minha essência.

Porque acredito que o melhor ainda está por vir.


Não importar como eu me sinta,
Quero levantar, vestir, passar meu batom vermelho e me mostrar.


E aproveitar o que sofrimento me ensinou e
Desta vez,
Fazer a coisa certa!


Ligar para minhas filhas com mais frequência,
E dizer que elas são especiais para mim.


E todas as noites, antes de ir para cama,
completar as seguintes afirmações:
“Eu sou agradecida por…”
“Hoje eu realizei…”


Lembrar-me de que sou muito abençoada para me estressar.


Aproveitar o passeio.
Lembrar-me de que a vida não é Disney World e eu,
certamente, não quero uma passagem rápida.
Quero aproveitar ao máximo e desfrutar o percurso.


Roberta Carrilho
23/02/010