A perfeição não está na quantidade, mas na qualidade. Tudo que é muito bom sempre foi pouco e raro: usar muito o bom é abusar. Entre os homens, os de corpo gigante costumam ter cérebro anão. Alguns gostam dos livros por seu tamanho, como se fossem escritos para excercitar os braços mais que a inteligência. A quantidade sozinha nunca pôde ir além da mediocridade. É uma praga dos homens universais querer tudo entender, porque não se destacam em nada. O intenso produz excelência e, se o assunto for muito importante, fama.
Baltasar Gracián - A arte da prudência
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