segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

BALTASAR GRACIÁN

Um dos mais poderosos escritores do barroco espanhol - ao lado dos grandes do Siglo de Oro como Góngora, Quevedo, Lope de Vega, Calderón e Cervantes - Baltasar Gracián (1601-1658), ainda pouco conhecido no Brasil, impressiona pela originalidade da obra que produziu e pela alta densidade conceitual nela contida. O prestígio internacional desse singular pensador do século XVII, no entanto, teve início muito antes que a Espanha o reconhecesse como um dos seus maiores.

Na França foi lido por moralistas como La Rochefoucauld e citado elogiosamente na correspondência de Voltaire. Seu livro de estréia, El Héroe, ganhou tradução para o francês já em 1645. Na Alemanha, o filósofo Arthur Schopenhauer (1788-1860) (eu particularmente adoro suas obras), em parte por insitência de Goethe, traduziu parcialmente El Crtiticón, que considerava "um dos melhores livros do mundo" e pouco depois o Oráculo Manual y Arte de Prudencia. Entusiasmado, Shoupenhauer afirmou: "Meu escritor preferido é o filósofo Gracián. Li todas as suas obras."

Gracián é hoje uma unanimidade que se multiplica em debates e seminários pelo mundo afora. A bilbiografia sobre ele cresce em espantosa velocidade não só na Espanha, mas em países de forte tradição fislosófica, como a Alemanha. No século XX, entre seus admiradores pode-se citar o psicnalista Lacan e os filosófos Clément Rosset e Remo Bodei.

Há uma respiração necessária à leitura de Gracián, como há uma respiração ideal para se ler Proust. Uma antologia de sua produção, quando elaborada com esmero, só pode ajudar o leitor a melhor se mover no universo verbal e coneitual urdido por esse gênio espanhol.

Não é demais afirmar que ninguém passa impune pela leitura de Baltasar Gracián: sempre se ganha em inteligência, engenho e arte. (José Mario Pereira)


Transcreverei alguns pensamentos deste filosófo inteligente e de alma grande.
Espero que sirva de roteiro de melhor viver para todos
que tiverem interesse em ler e aprender com suas sabedorias.
É o meu desejo sincero e fraterno.

Roberta Carrilho

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