quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

SOLIDÃO A DOIS - Roberta Carrilho (minha autoria)


Passam os dias,
Passam as noites,
Noites que chegam como bálsamo.

Quando durmo, esqueço você.
Você está em tudo,
Tudo que vejo,
Tudo que planejo,
Sonhos que não sei ...
Realidades sem formas.

A única coisa que eu sei
É que tenho que esconder, esquecer,
Aprisionar e calar você.

Tão vivo e pleno em mim.
Perdi a capacidade de selenciar o meu íntimo.

Preciso de paz,
Palavra tão pequena e imensamente desejada 
Almejada na alma.

Encontros, desencontros e reencontros
Lados distintos, separados na dor,
Solidão a dois.

Ah!!! Como é dolorido gostar e não poder amar...

Roberta Carrilho (10/05/2004)

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