quarta-feira, 2 de outubro de 2019

CAPITALISMO E IDEOLOGIA, O NOVO LIVRO DE THOMAS PIKETTY


Em livro, autor espera contribuir para uma melhor compreensão das transformações em andamento, de uma perspectiva global e transnacional





“Toda sociedade humana deve justificar suas desigualdades.”




“A partir dessa análise histórica, emerge uma conclusão importante: é a luta pela igualdade e pela educação que permitiu o desenvolvimento econômico e o progresso humano, e não a sacralização da propriedade, estabilidade e desigualdade.”

“Retomando o fio da história, numa perspectiva multidisciplinar, é possível chegar a uma narrativa mais equilibrada e delinear os contornos de um novo socialismo participativo para o século XXI, isto é, imaginar um novo horizonte igualitário com um objetivo universal, uma nova ideologia de igualdade, de propriedade social, de educação e de compartilhamento de conhecimentos e poderes, mais otimista sobre da natureza humana, e também mais preciso e convincente do que as narrativas precedentes, porque melhor ancorado nas lições da história global.”

O novo livro do autor “O Capital no século XXI” está previsto para chegar às livrarias no dia 12 de setembro próximo. “Capitalismo e Ideologia” é dividido em quatro blocos: regimes inigualitários na história, escravidão e sociedades coloniais, a grande transformação do século XX e as dimensões do conflito político. A publicação é de Les Editions du Seuil, com 1232 páginas.

Segue um trecho da Introdução:

Toda sociedade humana deve justificar suas desigualdades: devemos encontrar razões para elas, caso contrário, é todo o edifício político e social que se arrisca a entrar em colapso. Cada época produz, assim, um conjunto de discursos e ideologias contraditórios, que visam legitimar a desigualdade, da forma como ela existe ou deveria existir, e descrever as regras econômicas, sociais e políticas para estruturar o conjunto todo.

Desse confronto, que é ao mesmo tempo intelectual, institucional e político, geralmente surgem uma ou mais narrativas dominantes, nas quais se baseiam os regimes inigualitários.

Nas sociedades contemporâneas, isso inclui a narrativa ‘proprietarista’, empreendedorista e meritocrática: a desigualdade moderna é justa, porque decorre de um processo de livre escolha, no qual todos têm as mesmas oportunidades de ter acesso ao mercado e à propriedade, e onde todos espontaneamente se beneficiam das acumulações dos mais ricos, que também são os mais empreendedores, os mais merecedores e os mais úteis.

Isso nos colocaria em situação oposta da desigualdade nas sociedades antigas, que se baseavam em disparidades estatutárias rígidas, arbitrárias e muitas vezes despóticas.

O problema é que essa grande narrativa ‘proprietarista’, e meritocrática, que teve seu primeiro momento de glória no século XIX, após o colapso das sociedades da ordem do Antigo Regime, e após uma reformulação radical e em escala mundial desde o final do século XX, em seguida à queda do comunismo soviético e o triunfo do hipercapitalismo, parece cada vez mais frágil.

Isso leva a contradições, cujas formas são certamente muito diferentes na Europa e nos Estados Unidos, Índia e Brasil, China e África do Sul, Venezuela e Oriente Médio.

No entanto, essas diferentes trajetórias, decorrentes de histórias específicas e parcialmente conectadas, estão no início do século XXI cada vez mais intimamente ligadas entre si.

Somente uma perspectiva transnacional pode ajudar a entender melhor essas fragilidades e a considerar a reconstrução de uma narrativa alternativa.

De fato, o aumento das desigualdades socioeconômicas é percebido em quase todas as regiões do mundo desde as décadas de 1980 e 1990. Em alguns casos, adquiriu proporções tão grandes que está se tornando cada vez mais difícil justificá-las em nome do interesse geral.

Há também por todo lado, além disso, um abismo escancarado entre as proclamações meritocráticas oficiais e as realidades enfrentadas pelos menos favorecidos em termos de acesso à educação e à riqueza.

O discurso meritocrático e empreendedorista, muitas vezes, aparece como uma maneira conveniente para os vencedores do sistema econômico atual justificarem qualquer nível de desigualdade, sem sequer ter que examiná-lo, e estigmatizarem os perdedores por sua falta de mérito, de virtude e de diligência.

Essa culpa dos mais pobres não existia, ou, pelo menos, não de forma tão ampla, nos regimes inigualitários anteriores, que insistiam mais na complementaridade funcional entre os diferentes grupos sociais.

A desigualdade moderna também é caracterizada por um conjunto de práticas discriminatórias e desigualdades estatutárias e etno religiosas cuja violência é mal descrita pelo conto de fadas meritocrático, e que nos aproxima das formas mais brutais das velhas desigualdades que reivindicamos para nos distinguir.

Podemos citar as discriminações enfrentadas por quem não tem casa ou vem de certos bairros e origens. Também pensamos nos migrantes que se afogam.

Diante dessas contradições, e por falta de um novo horizonte universalista e igualitário credível para enfrentar os desafios da desigualdade, da migração e do clima à frente, é de se temer que a regressão identitária e nacionalista se torne cada vez mais uma grande narrativa substitutiva, como foi visto na Europa durante a primeira metade do século XX, e como se manifesta novamente no início do século XXI em diferentes partes do mundo.

Foi a Primeira Guerra Mundial que lançou o movimento de destruição e, em seguida, de redefinição da globalização comercial e financeira muito desigual em curso na "Belle Epoque" (1880-1914), época que parecia "belle" somente em comparação com as explosões de violência que se seguiram, e que o era verdadeiramente para os proprietários e, particularmente, para o homem branco proprietário.

Se não transformarmos profundamente o sistema econômico atual para torná-lo menos desigual, mais equitativo e mais sustentável, tanto entre os países quanto dentro dos países, então o “populismo” xenófobo e seus possíveis sucessos eleitorais futuros poderão começar, muito rapidamente, o movimento de destruição da globalização hipercapitalista e digital dos anos 1990 a 2020. Para afastar esse risco, o conhecimento e a história continuam sendo nossos melhores trunfos.

Toda sociedade humana precisa justificar suas desigualdades, e essas justificativas sempre contêm sua parcela de verdade e exagero, imaginação e baixeza, idealismo e egoísmo. Um regime inigualitário, conforme definido nesta pesquisa, caracteriza-se por um conjunto de discursos e arranjos institucionais que visam justificar e estruturar as desigualdades econômicas, sociais e políticas de uma determinada sociedade.

Cada regime tem suas fraquezas e só pode sobreviver se redefinindo constantemente, geralmente de maneira violenta e conflituosa, mas também apoiando-se em experiências e conhecimentos compartilhados.

Este livro tem por objeto a história e o futuro de regimes desiguais. Ao reunir materiais históricos relativos a sociedades distantes umas das outras e que, na maioria das vezes, se ignoram ou recusam a se comparar umas às outras, espero contribuir para uma melhor compreensão das transformações em andamento, de uma perspectiva global e transnacional.

A partir dessa análise histórica, emerge uma conclusão importante: é a luta pela igualdade e pela educação que permitiu o desenvolvimento econômico e o progresso humano, e não a sacralização da propriedade, estabilidade e desigualdade.

A nova narrativa hiperinigualitária que surgiu desde as décadas de 1980 e 1990 é parcialmente o produto da história e do desastre comunistas. Mas, essa narrativa, também é fruto da ignorância e da divisão do conhecimento, e ela contribuiu amplamente para nutrir o fatalismo e as correntes identitárias atuais.

Retomando o fio da história, numa perspectiva multidisciplinar, é possível chegar a uma narrativa mais equilibrada e delinear os contornos de um novo socialismo participativo para o século XXI, isto é, imaginar um novo horizonte igualitário com um objetivo universal, uma nova ideologia de igualdade, de propriedade social, de educação e de compartilhamento de conhecimentos e poderes, mais otimista sobre da natureza humana, e também mais preciso e convincente do que as narrativas precedentes, porque melhor ancorado nas lições da história global.

Compete, é claro, a cada um julgar e se apoderar dessas poucas lições, frágeis e provisórias, para transformá-las e conduzi-las ainda mais longe.



*Publicado originalmente em seuil.com | Tradução de César Locatelli


NEOLIBERALISMO: GENOCÍDIO DE ALMAS Por Marcio Sotelo Felippe (Revista Cult, 23/09/2019)




Em 1947, uma aprazível localidade suíça, Mont Pelerin, abrigou uma reunião que afetou profundamente o rumo do nosso tempo. Somos todos hoje, de um ou de outro modo, prisioneiros de Mont Pelerin. Ali se iniciou a brutal trajetória do neoliberalismo.


O encontro foi organizado pelo economista austríaco Friedrich Hayek, que poucos anos antes publicara O caminho da servidão. Os conceitos da obra foram a tônica da reunião de Mont Pelerin. Nela, estavam presentes Ludwig von Mises, Milton Friedman, Karl Popper, entre outros campões do liberalismo. A partir dali, fundada a Mont Pelerin Society, uma extensa profusão de trabalhos se difundiu mundialmente. Demoraria algumas décadas para que a teoria fosse testada em um “laboratório”, o Chile de Pinochet. Mais alguns anos, Tatcher e Reagan a puseram no centro do poder mundial.

Ambos logo trataram de deixar claro que tipo de liberdade estava associada ao “liberal” da expressão neoliberalismo. O primeiro, com o enfrentamento da greve dos mineiros, que desarticulou e paralisou o movimento sindical inglês. O segundo, com a reação à greve dos controladores de voo, demitindo 11 mil grevistas e banindo-os do serviço público. Nesses dois episódios, o neoliberalismo mostrou seu cartão de visitas.

O neoliberalismo é um fenômeno multifacetado. Não se trata de mais uma entre outras doutrinas econômicas porque, para além da economia, atinge aspectos da existência. É uma ruptura profunda que precisa alcançar a consciência das pessoas para que vingue como doutrina econômica. Nesse aspecto, há uma semelhança com o fascismo, que se legitimar buscando e obtendo apoio de massa e, quiçá, podem andar juntos, como no Chile de Pinochet.

A doutrina estritamente econômica é bem conhecida. Desregulamentação, privatizações, diminuição do papel do Estado, revogação de direitos ou obstáculos a direitos.

Mas é uma ruptura profunda porque implica uma base filosófica moral para reconfigurar as relações sociais. Fazer de virtudes defeitos e de defeitos virtudes.

George Monbiot, acadêmico britânico e colunista do The Guardian, em texto lapidar, fez uma síntese disto. O neoliberalismo é “uma tentativa consciente de remodelar a vida humana e alterar o foco do poder”. 

Nele, prossegue Monbiot, a concorrência passa a ser a característica definidora das relações humanas. Organizações de trabalhadores são distorções do mercado, que impedem a formação de uma hierarquia natural de vencedores e perdedores. A desigualdade é uma virtude. O igualitarismo é moralmente corrosivo. Rico é quem merece ser rico, desconsideradas educação e origem social. Pobres são pobres porque, ineptos, fracassaram: “em um mundo governado pela competição, aqueles que ficam para trás são tidos e autodefinidos como perdedores”. 

Nesse mundo de indivíduos isolados e competidores, mundo da hierarquia natural de vencedores e perdedores, compreende-se a frase de Margaret Tatacher, uma síntese cabal do neoliberalismo: “mas o que é a sociedade? Não existe esta coisa. O que existe são homens e mulheres, indivíduos e famílias”.

Há aí uma tremenda ruptura filosófica: nas esferas moral e política desaparece a relação da parte com o todo. Do indivíduo com a sociedade. Se isso desaparece, não há mais juízos morais minimamente razoáveis e a política se transforma em exercício de poder sem limites quando convém.

Tudo se passa como no estado de natureza de Hobbes, uma luta desenfreada de todos contra todos, de indivíduos atomizados. Hobbes supôs esse estado de natureza para construir uma teoria da sociedade politicamente organizada, que seria exatamente a relação da parte com o todo, representado pelo soberano. O neoliberalismo resgata o estado de natureza de Hobbes e congela a existência humana nele. Usando uma expressão de Marx, indivíduos são mônadas dobradas sobre si mesmas. Competem, os mais fortes vencem e não pode haver solidariedade social. A solidariedade é moralmente corrosiva

São visíveis várias consequências do neoliberalismo. Na esfera econômica estão à nossa volta, comprometem nossas existências materiais, pauperizam a massa, tornam possível uma acumulação desenfreada, particularmente do capital financeiro. Mas há aspectos velados, consequências ocultas que somente agora podemos começar a vislumbrar. Nessa remodelação da existência humana em que a meritocracia substitui a solidariedade e fica internalizada a ideia de uma competição entre indivíduos, o desvalor da solidariedade, abre-se um buraco na alma. 

O filósofo italiano Franco Berardi afirma que “não pode ser acaso o fato de que nos últimos 40 anos o suicídio tenha crescido enormemente (em particular entre os jovens). Segundo a Organização Mundial de Saúde, trata-se de um aumento de 60%. É enorme. Trata-se de um dado impressionante, que precisa ser explicado em termos psicológicos e também em termos sociais”. 

Berardi, ao constatar esse quadro, perguntou-se: o que aconteceu nos últimos 40 anos? Por que as pessoas, justo nesses 40 anos, se suicidaram mais do que em outro tempo? O período coincide com a hegemonia do neoliberalismo. Ele encontrou duas explicações: uma delas expressa na frase de Tatcher negando o conceito de sociedade, reduzindo a existência a relações entre empresas em incessante competição, em guerra permanente; outra, a relação entre os sujeitos sociais ter perdido a corporeidade. A comunicação tornou-se funcional, econômica, competitiva. Conclui: “o neoliberalismo foi, em minha opinião, um incentivo maciço ao suicídio. O neoliberalismo – mais a mediatização das relações sociais – produziu um efeito de fragilização psíquica e de agressividade econômica claramente perigosa e no limite do suicídio”. 

A solução final dos nazistas, que desencadeou o holocausto, foi planejada em 1942 em uma reunião no subúrbio berlinense do Wansee. Em Mont Pelerin, em 1947, uma reunião planejou outra solução final: o genocídio de almas. Essa visão de mundo neoliberal é dominante nos grandes meios de comunicação no Brasil. A maioria esmagadora dos formadores de opinião, colunistas de jornais, editoriais, tem traços – nítidos por vezes, subjacentes outras vezes – de conceitos próprios do neoliberalismo. Isso, em boa parte, explica o fenômeno absurdo da “normalização” da loucura moral de Bolsonaro. 

Quem, afinal de contas, está a serviço ou usufrui dos interesses protegidos pelo neoliberalismo e tem sua consciência forjada por ele, não se sentia assim tão desconfortável com a ruptura das virtudes públicas expressa no discurso do candidato. De algum modo havia uma projeção do que o neoliberalismo internaliza naquilo que ele representava ou na rejeição do que ele rejeitava. 

O mundo adoeceu de neoliberalismo. O fator Bolsonaro faz o Brasil adoecer mais. Começam a surgir depoimentos de médicos, psiquiatras, cardiologistas e psicanalistas relatando um impressionante aumento de casos de ansiedade, transtornos psíquicos, depressão ou de certos sintomas físicos relacionados com a esfera mental. 

Artigo de Eliane Brum trouxe alguns desses depoimentos. Psicanalista de São Paulo acredita que o adoecimento do Brasil de 2019 expressa a radicalização da impotência.


Afirma que as pessoas não sabem como reagir à quebra do pacto civilizatório representada pela eleição de uma figura violenta como Bolsonaro, que prega a violência e violenta a população todos os dias. Alia-se a grupos criminosos, desmatadores e grileiros na Amazônia, mente compulsivamente. Sentem-se impotentes diante de uma força que atropela e esmaga sem vislumbrar algo que detenha isto tudo. 

Outro depoimento trazido por Brum é lapidar:


“não é que estamos vivendo o mal-estar na civilização. Isso sempre houve. A questão é que, para ter mal-estar é preciso civilização. E hoje, o que está em jogo, é a própria civilização. Isso não é da ordem do mal-estar, mas da ordem do horror. ” 

São rupturas morais que adoecem a alma. 

Internalizada a visão de mundo do neoliberalismo, por exemplo, o equilíbrio da consciência é rompido porque nossa constituição abriga valores próprios do gregário, da sociabilidade. Surge uma cisão na alma porque o que está na base do impulso civilizatório perde seu lugar na ordem das coisas. O aumento no número de suicídios é a prova empírica dessa patologia social. O capitalismo chega, enfim, ao momento em que, para bater nossa carteira material, bate também nossa carteira espiritual. 


MARCIO SOTELO FELIPPE, advogado, mestre em Filosofia e Teoria Geral do Direito pela USP, ex-procurador-geral do Estado de São Paulo


HOMENS QUE SE CASAM COM MULHERES INTELIGENTES VIVEM MAIS TEMPO E SÃO MAIS FELIZES


Pense em sua esposa ideal: a inteligência está no topo da lista quando você nomeia suas melhores qualidades? Talvez devesse estar.


Nova pesquisa sugere que ter uma parceira inteligente pode estender sua vida e afastar a demência.

Durante uma palestra chamada Dementia: How Can We Protect Ourselves? (Demência: Como podemos nos proteger?), Lawrence Whalley, professor de saúde mental na Faculdade de Ciências da Vida e Medicina da Universidade de Aberdeen, disse:

“Algo imprescindível que nunca dizem aos meninos para fazer, se quiserem viver uma vida mais longa e feliz é casar com uma mulher inteligente. Não há melhor prevenção para a demência do que a inteligência. ”

Esse estudo, realizado pela Universidade de Aberdeen, examinou a saúde de gêmeos idênticos e descobriu que ter uma esposa inteligente é um fator importante na proteção contra doenças degenerativas.

Determinou que os homens que escolhem casar com mulheres inteligentes vivem mais e mais felizes e têm menos probabilidade de ​​sofrer de doença de Alzheimer e demência.

Pesquisas anteriores descobriram que jogos intelectualmente desafiadores, como palavras cruzadas, podem ajudar a evitar a demência e a doença de Alzheimer, estimulando o cérebro.

Então, faz sentido que ter uma esposa que se envolva e desafie as faculdades mentais do marido possa beneficiá-lo da mesma maneira.

Surpreendentemente, alguns homens casados ​​com essas mulheres inteligentes até mostraram sinais físicos de demência em uma varredura cerebral, mas não sofriam de nenhum sintoma da doença. Na verdade, eles estavam determinados a ser “altamente inteligentes” e totalmente funcionais.

Incentivar homens e mulheres a valorizar o cérebro de uma mulher acima de sua beleza é algo muito importante! As meninas que crescem orgulhosas de sua inteligência são mais poderosas e independentes. Os meninos que compartilham essa mentalidade têm melhores relacionamentos com as mulheres e criam um mundo mais favorável para suas esposas e filhas.

Essa pesquisa também sugere que um homem que escolhe avaliar a inteligência ao escolher sua esposa, pode beneficiar tanto sua saúde física e mental, quanto a sociedade de uma forma geral.




Referências do texto:

HOMENS BONITOS TÊM MAIOR PROBABILIDADE DE TEREM FILHAS MULHERES, SEGUNDO PESQUISA




Em algum momento da vida, todos já aprendemos sobre genética e os fatores que determinam se uma criança será menino ou menina. No entanto, aparentemente existe mais um critério a ser considerado, a beleza do pai da criança. Curioso não?! É isso o que acredita um psicólogo japonês Satoshi Kanazawa.

Satoshi acredita que os homens bonitos têm maior probabilidade de terem filhas mulheres do que filhos homens.

A teoria do psicológico é baseada na seguinte ideia: a beleza do homem influencia em termos reprodutivos porque a prioridade deles, em qualquer relacionamento, é a beleza das parceiras. Já as mulheres preferem homens mais bonitos para relacionamentos de curto prazo, para ter bons genes para os filhos e outras prioridades, mas quando se trata de relacionamentos duradouros, não se importam tanto com a aparência, preferem estar com parceiros que transmitam confiança e estabilidade. A atratividade física, embora seja uma qualidade universalmente positiva, contribui ainda mais para o sucesso reprodutivo das mulheres do que para o dos homens.

Em um experimento organizado por Satoshi Kanazawa, algumas crianças de 7 anos tiveram sua beleza analisada por alguns peritos, que lhes deram notas. Depois de 45 anos, as crianças, agora adultas, foram novamente contatadas e constatou-se que as que tinham sido consideradas muito bonitas na época, tiveram um número muito maior de filhas mulheres do que homens.

É uma hipótese um tanto incomum, mas se pensarmos bem, faz sentido. Você já tinha considerado esse tipo de conexão?

De qualquer maneira, o mais importante é amarmos nossos filhos, sejam eles homens ou mulheres, e educá-los para que entrem em relacionamentos saudáveis, para que possam formam suas próprias famílias com os valores corretos.