sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

QUAL O VERDADEIRO SENTIDO QUE A PALAVRA 'AJUDA' TEM PARA VOCÊ? Ricardo Prado • HUMANA MENTE •




Já refleti sobre isto, mas diante de algumas situações que ainda continuo vendo, acho válido repetir a reflexão, para que se possa reafirmar esta mudança de padrão tão necessária ao crescimento do ser humano e o sucesso no objetivo de ajudar alguém, caso seja esta a sua intenção.

Para se chegar ao verdadeiro sentido da palavra, é necessário abrir a mente, sair um pouco fora de crenças sem sentido que você adquiriu no decorrer de sua vida e refletir um pouco sobre o assunto. Quando você se depara com uma pessoa limitada - sim, limitada, pois se assim não fosse perante uma situação específica, ela não estaria necessitando de ajuda - você deve se dar conta de que ela precisa de sua AJUDA, não do seu POTENCIAL em resolver o problema para ela, ao contrário do que ela mesma e muitas pessoas ainda pensam.

Ou seja, ajudar não é fazer algo no lugar da pessoa, mas sim fazer algo para que a ajude a fazer o que ela mesma necessita fazer. E é aí que está o verdadeiro sentido da palavra e da ação. Ao ajudar alguém, ou fazer caridade, como é chamado por algumas pessoas, é importante que você enxergue esta atitude como um desafio à você mesmo, que favorecerá positivamente a pessoa necessitada, ou seja, promover nesta pessoa, todo o possível potencial que se encontra dentro dela, com o objetivo de fazê-la perceber que as forças motrizes, as soluções e as ações na solução dos problemas de sua vida encontram-se em poder delas mesmas. Fazê-las enxergar que este poder não está em você e nunca esteve.

Como menciona o autor de um texto que publiquei em minha comunidade HUMANA MENTE: não existe nenhum salvador fora de nós mesmos, nós somos a própria salvação, ou seja, nós somos a própria solução. Conheço muitos casos de pessoas sem braços e sem pernas que conseguiram solucionar seus problemas e suas deficiências, e adquiriram sucesso e realização por elas mesmas, vencendo assim na vida, portanto, não existe limitação para o ser humano dentro do âmbito real da vida. A limitação está na mente de cada um de nós e na mente de pessoas que não ajudam, apenas amplificam ainda mais as limitações das pessoas ao seu redor.

Enquanto você continuar ajudando as pessoas com a atitude de resolver e promover as coisas no lugar delas, você não estará ajudando ninguém, apenas estará fomentando ainda mais as limitações que estas pessoas acreditam possuir. E entenda que você não pode jamais sentir-se culpado ou responsável por não ter tido a possibilidade de ajudar alguém. Primeiro analise se esta pessoa deseja a ajuda de alguém. É um tremendo erro sentir-se culpado por uma escolha que não é sua, e sim da pessoa, que escolheu permanecer onde está e do jeito que está. Não existe ajuda onde não existe o consentimento e a consciência pela ajuda oferecida !

Ajudar as pessoas não é uma ação solta ao vento e aos quatro cantos, de forma aleatória. Ajudar e fazer caridade também se torna essencial e necessário se utilizar de bom senso para não usar isto como forma de alimentar o próprio ego, inteligência para saber como fazer da forma correta, percepção para saber se a pessoa realmente deseja sua ajuda, e sabedoria e foco para poder identificar onde estão os potenciais de cada pessoa, do contrário, será somente mais uma ação de bondade ilusória e desperdiçada, mediante um nobre objetivo: o crescimento do ser humano.

Ajude as pessoas a aprenderem a nadar, evitando assim o próprio afogamento, ao invés de afundá-las ainda mais, achando que as está salvando !


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

A HISTÓRIA DO ÓDIO NO BRASIL por Fred Di Giacomo, do Gluck Project

Adorei este texto!
Retrata uma realidade fática do povo brasileiro sem maquiagem... 
Real! Forte!

Dedico ao meu amigo do face Bernardo Cardan um ser pensante!
Vale a pena ler e refletir
Abraços, 
Roberta Carrilho



Se tivesse nascido no Brasil, Gandhi não seria um homem sábio, mas um “bundão” ou um “otário”


As decapitações que chocam nos presídios eram moda há séculos e foram aplicadas em praça pública para servir de exemplo nos casos de Tiradentes e Zumbi (Reprodução/Gluck Project)

“Achamos que somos um bando de gente pacífica cercados por pessoas violentas”. A frase que bem define o brasileiro e o ódio no qual estamos imersos é do historiador Leandro Karnal. A ideia de que nós, nossas famílias ou nossa cidade são um poço de civilidade em meio a um país bárbaro é comum no Brasil. O “mito do homem cordial”, costumeiramente mal interpretado, acabou virando o mito do “cidadão de bem amável e simpático”. Pena que isso seja uma mentira. “O homem cordial não pressupõe bondade, mas somente o predomínio dos comportamentos de aparência afetiva”, explica o sociólogo Antônio Cândido. O brasileiro se obriga a ser simpático com os colegas de trabalho, a receber bem a visita indesejada e a oferecer o pedaço do chocolate para o estranho no ônibus. Depois fala mal de todos pelas costas, muito educadamente.

Olhemos o dicionário: cordial significa referente ou próprio do coração. Ou seja, significa ser mais sentimental e menos racional. Mas o ódio também é um sentimento, assim como o amor. (Aliás os neurocientistas têm descoberto que ambos sentimentos ativam as mesmas partes do cérebro.) Nós odiamos e amamos com a mesma facilidade. Dizemos que “gostaríamos de morar num país civilizado como a Alemanha ou os Estados Unidos, mas que aqui no Brasil não dá para ser sério.” Queremos resolver tudo num passe de mágica. Se o político é corrupto devemos tirar ele do poder à força, mas se vamos para rua e “fazemos balbúrdia” devemos ser espancados e se somos espancados indevidamente, o policial deve ser morto e assim seguimos nossa espiral de ódio e de comportamentos irracionais, pedindo que “cortem a cabeça dele, cortem a cabeça dele”, como a rainha louca de Alice no País das Maravilhas. Ninguém para 5 segundos para pensar no que fala ou no que comenta na internet. Grita-se muito alto e depois volta-se para a sala para comer o jantar. Pede-se para matar o menor infrator e depois gargalha-se com o humorístico da televisão. Não gostamos de refletir, não gostamos de lembrar em quem votamos na última eleição e não gostamos de procurar a saída que vai demorar mais tempo, mas será mais eficiente. Com escreveu Sérgio Buarque de Holanda, em “Raízes do Brasil“, o criador do termo “homem cordial” : “No Brasil, pode dizer-se que só excepcionalmente tivemos um sistema administrativo e um corpo de funcionários puramente dedica­dos a interesses objetivos e fundados nesses interesses. Ao contrário, é possível acompanhar, ao longo de nossa história, o predomínio constante das vontades particulares que encontram seu ambiente pró­prio em círculos fechados e pouco acessíveis a uma ordenação im­pessoal” Ou seja, desde o começo do Brasil todo mundo tem pensando apenas no próprio umbigo e leva as coisas públicas como coisa familiar. Somos uma grande família, onde todos se amam. Ou não?

O já citado Leandro Karnal diz que os livros de história brasileiros nunca usam o termo guerra civil em suas páginas. Preferimos dizer que guerras que duraram 10 anos (como a Farroupilha) foram revoltas. Foram “insurreições”. O termo “guerra civil” nos parece muito “exagerado”, muito “violento” para um povo tão “pacífico”. A verdade é que nunca fomos pacíficos. A história do Brasil é marcada sempre por violência, torturas e conflitos. As decapitações que chocam nos presídios eram moda há séculos e foram aplicadas em praça pública para servir de exemplo nos casos de Tiradentes e Zumbi. As cabeças dos bandidos de Lampião ficaram expostas em museu por anos. Por aqui, achamos que todos os problemas podem ser resolvidos com uma piada ou com uma pedrada. Se o papo informal não funciona devemos “matar” o outro. Duvida? Basta lembrar que por aqui a república foi proclamada por um golpe militar. E que golpes e revoluções “parecem ser a única solução possível para consertar esse país”. A força é a única opção para fazer o outro entender que sua ideia é melhor que a dele? O debate saudável e a democracia parecem ideias muito novas e frágeis para nosso país.

Em 30 anos, tivemos um crescimento de cerca de 502% na taxa de homicídios no Brasil. Só em 2012 os homicídios cresceram 8%. A maior parte dos comentários raivosos que se lê e se ouve prega que para resolver esse problema devemos empregar mais violência. Se você não concorda “deve adotar um bandido”. Não existe a possibilidade de ser contra o bandido e contra a violência ao mesmo tempo. Na minha opinião, primeiro devemos entender a violência e depois vomitar quais seriam suas soluções. Por exemplo, você sabia que ocorrem mais estupros do que homicídios no Brasil? E que existem mais mortes causadas pelo trânsito do Brasil do que por armas de fogo? Sim, nosso trânsito mata mais que um país em guerra. Isso não costuma gerar protestos revoltados na internet. Mas tampouco alivia as mortes por arma de fogo que também tem crescido ano a ano e se equiparam, entre 2004 e 2007, ao número de mortes em TODOS conflitos armados dos últimos anos. E quem está morrendo? 93% dos mortos por armas de fogo no Brasil são homens e 67% são jovens. Aliás, morte por arma defogo é a principal causa de mortalidade entre os jovens brasileiros. Quanto à questão racial, morrem 133% mais negros do que brancos no Brasil. E mais: o número de brancos mortos entre 2002 e 2010 diminuiu 25%, ao contrário do número de negros que cresceu 35%. É importante entender, no entanto, que essas mortes não são causadas apenas por bandidos em ações cotidianas. Um dado expressivo: no estado de São Paulo ocorreram 344 mortes por latrocínio (roubo seguido de morte) no ano de 2012. No mesmo ano, foram mortos 546 pessoas em confronto com a PM. Esses números são altos, mas temos índices ainda mais altos de mortes por motivos fúteis (brigas de trânsito, conflitos amorosos, desentendimentos entre vizinhos, violências domésticas, brigas de rua,etc). Entre 2011 e 2012, 80% dos homicídios do Estado de São Paulo teriam sido causados por esses motivos que não envolvem ação criminosa. Mortes que poderiam ter sido evitadas com menos ódio. É importante lembrar que vivemos numa sociedade em que “quem não reage, rasteja”, mas geralmente a reação deve ser violenta. Se “mexeram com sua mina” você deve encher o cara de porrada, se xingaram seu filho na escola “ele deve aprender a se defender”, se falaram alto com você na briga de trânsito, você deve colocar “o babaca no seu lugar”. Quem não age violentamente é fraco, frouxo, otário. Legal é ser ou Zé Pequeno ou Capitão Nascimento. Nossos heróis são viris e “esculacham”

Se tivesse nascido no Brasil, Gandhi não seria um homem sábio, mas um “bundão” ou um “otário”.

O discurso de ódio invade todos os lares e todos os segmentos. Agora que o gigante acordou e o Brasil resolveu deixar de ser “alienado” todo mundo odeia tudo. O colunista da Veja odeia o âncora da Record que odeia o policial que odeia o manifestante que odeia o político que odeia o pastor que odeia o “marxista” que odeia o senhor “de bem” que fica em casa odiando o mundo inteiro em seus comentários nos portais da internet. Para onde um debate rasteiro como esse vai nos levar? Gritamos e gritamos alto, mas gritamos por quê?

Política não é torcida de futebol, não adianta você torcer pela derrota do adversário para ficar feliz no domingo. A cada escândalo de corrupção, a cada pedreiro torturado, a cada cinegrafista assassinado, a cada dentista queimada, a cada homossexual espancado; todos perdemos. Perdemos a chance de conseguir dialogar com o outro e ganhamos mais um motivo para odiar quem defende o que não concordamos.

O discurso de ódio invade todos os lares e todos os segmentos (Reprodução/Gluck Project)

Eu também me arrependo muitas vezes de entrar no calor das discussões de ódio no Brasil; seja no Facebook, seja numa mesa de bar. Às vezes me pergunto se eu deveria mesmo me pronunciar publicamente sobre coisas que não conheço profundamente, me pergunto por que parece tão urgente exprimir minha opinião. Será essa a versão virtual do “quem não revida não é macho”? Se eu tivesse que escolher apenas um lado para tentar mudar o mundo, escolheria o lado da não-violência. Precisamos parar para respirar e pensar o que queremos e como queremos. Dialogar. Entender as vontades do outro. O Brasil vive um momento de efervescência, vamos usar essa energia para melhorar as coisas ou ficar nos matando com rojões, balas e bombas? Ou ficar prendendo trombadinhas no poste, torturando pedreiros e chacinando pessoas na periferia? Ou ficar pedindo bala na cabeça de políticos? Ficar desejando um novo câncer para o Reinaldo Azevedo ou para o Lula? Exigir a volta da ditadura? Ameaçar de morte quem faz uma piada que não gostamos?

Se a gente escutasse o que temos gritado, escrito e falado, perceberíamos como temos descido em direção às trevas interiores dos brasileiros às quais Nélson Rodrigues avisava que era melhor “não provocá-las. Ninguém sabe o que existe lá dentro.

Será que não precisamos de mais inteligência e informação e menos ódio? Quando vamos sair dessa infantilidade de “papai bate nele porque ele é mau” e vamos começar a agir como adultos? Quando vamos começar a assumir que, sim, somos um povo violento e que estamos cansados da violência? Que queremos sofrer menos violência e provocar menos violência? Somos um povo tão religioso e cristão, mas que ignora intencionalmente diversos ensinamentos de Jesus Cristo. Não amamos ao nosso inimigo, não damos a outra face, não deixamos de apedrejar os pecadores. Esquecemos que a ira é um dos sete pecados capitais. Gostamos de ficar presos na fantasia de que vivemos numa ilha de gente de bem cercada de violência e barbárie e que a única solução para nossos problemas é exterminar todos os outros que nos cercam e nos amedrontam.

Mas quando tudo for só pó e solidão, quem iremos culpar pelo ódio que ainda carregaremos dentro de nós.

Confira mais textos do Glück Project






FOTOS MINHAS ANTES DA CIRURGIA QUE FIZ NO DIA 10 DE FEVEREIRO DE 2014



Dia 09 de fevereiro de 2014 - 01 dia antes da minha cirurgia
no Hospital Manoel Correia Moreira em Itaúna/MG

Roberta Carrilho (eu) - super inchada, após tomar mais de 80 soros e 6 injeções de buscopan diariamente na veia... já emagreci uns 6 quilos em 15 dias... aguardem novas fotos. =D



O QUE É SER ESPÍRITA? por Wanderley Pereira


Ser espírita não é ser nenhum religioso; é ser cristão.

Não é ostentar uma crença; é vivenciar a fé sincera.

Não é ter uma religião especial; é deter uma grave responsabilidade.

Não é superar o próximo; é superar a si mesmo.

Não é construir templos de pedra; é transformar o coração em templo eterno.

Ser espírita não é apenas aceitar a reencarnação; é compreendê-la como manifestação da Justiça Divina e caminho natural para a perfeição.

Não é só comunicar-se com os Espíritos, porque todos indistintamente se comunicam, mesmo sem o saber; é comunicar-se com os bons Espíritos para se melhorar e ajudar os outros a se melhorarem também.

Ser espírita não é apenas consumir as obras espíritas para obter conhecimento e cultura; é transformar os livros, suas mensagens, em lições vivas para a própria mudança.

Ser sem vivenciar é o mesmo que dizer sem fazer.

Ser espírita não é internar-se no Centro Espírita, fugindo do mundo para não ser tentado; é conviver com todas as situações lá fora, sem alterar-se como espírita, como cristão.

O espírita consciente é espírita no templo, em casa, na rua, no trânsito, na fila, ao telefone, sozinho ou no meio da multidão, na alegria e na dor, na saúde e na doença.

Ser espírita não é ser diferente; é ser exatamente igual a todos, porque todos são iguais perante Deus.

Não é mostrar-se que é bom; é provar a si próprio que se esforça para ser bom, porque ser bom deve ser um estado normal do homem consciente.

Anormal é não ser bom.

Ser espírita não é curar ninguém; é contribuir para que alguém trabalhe a sua própria cura.

Não é tornar o doente um dependente dos supostos poderes dos outros; é ensinar-lhe a confiar nos poderes de Deus e nos seus próprios poderes que estão na sua vontade sincera e perseverante.

Ser espírita não é consolar-se em receber; é confortar-se em dar, porque pelas leis naturais da vida, "é mais bem aventurado dar do que receber".

Não é esperar que Deus desça até onde nós estamos; é subir ao encontro de Deus, elevando-se moralmente e esforçando-se para melhorar sempre.

Isto é ser espírita.

Com as bênçãos de Jesus, nosso Mestre.

Wanderley Pereira


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

PACO DE LUCIA - Tico Tico (Complete Video)


IMPERDÍVEL

VÍDEO COMPLETO DO TICO TICO







QUEBRE O PRECONCEITO E MATE A CURIOSIDADE SOBRE A GENITÁLIA ALHEIA E VEJAM TAMBÉM... FORMAÇÕES NO MÍNIMO INTERESSANTE, INTRIGANTE DA NATUREZA COM FORMATO EM VAGINA - MUITA INVAGINAÇÃO !!!


Reprodução
Mais de 500 fotos são expostas anonimamente 


Muitos ensaios fotográficos e campanhas têm sido feitos para desmistificar os padrões estéticos do corpo humano criados pela publicidade. O Banco Mundial da Genitália (BMG) vai além, e busca fazer o mesmo com o padrão criado pela pornografia. 

Criado por Caroline Barrueco, João Kowacs e Luiza Só, o site reúne imagens de membros sexuais de diversas formas, cores e aparências, para mostrar que tudo é normal. Os objetivos são “curar uma histeria obsoleta da sociedade, além, claro, de matar a curiosidade sobre a genitália alheia”, diz a descrição do projeto.

O BMG já está no ar desde maio de 2012, e tem cerca de 500 fotografias anônimas lado a lado. As imagens são coletadas em festas, como a Voodoo Hop, a Calefação Tropicaos e a Ateliê 397, em São Paulo, a Festa DaDa, em Porto Alegre, e até em eventos em Berlim, Paris e Barcelona. 

Também é possível colaborar fazendo um upload anônimo. Fique a vontade 




Fonte: http://catracalivre.com.br/geral/cidadania/indicacao/banco-mundial-da-genitalia-reune-fotografias-para-desmistificar-os-padroes-esteticos-relativos-aos-membros-sexuais/ 

Outra reportagem interessante sobre o tema:


A mãe natureza tem muita INVAGINAÇÃO 

by Marcelo Martins Correa


As vaginas da Pachamama: formações naturais em plantas, pedras e montanhas lembram o órgão genital feminino. A mãe natureza é a dona destas obras, curioso no mínimo!



















A PIOR DAS POBREZAS É A POBREZA MENTAL





O RACISMO NOSSO DE CADA DIA por Jornalismo Wando



Nossa democracia racial continua desfilando garbosamente pelas passarelas do país. Essa semana foi especialmente interessante pra quem gosta de apreciar bons exemplos do que esse povo miscigenado e sem preconceito é capaz. E, com a força das redes sociais, toda essa nossa sedutora capacidade de conviver com as diferenças ganha ainda mais eco.

Um perfil no Twitter chamado @NaoSouRacista, que divulga os momentos mais singelos da cordialidade do povo brasileiro, compartilhou alguns desses mimos:


O que vemos nessa seleção de tweets? Jovens sendo jovens com um humor bastante ácido, porém despido de preconceito. A incorreção política é a principal inspiração desses jovens humoristas brasileiros. Oferecer banana pra um negro, por exemplo, não é considerado preconceito, mas apenas ousadia de crianças rebeldes que se levantam contra a ditadura do "politicamente correto". É uma galerinha atrevida, que não se acanha ao seguir a trilha desbravada por grandes humoristas da sua geração.

"Eu tenho amigos pretos e amo eles", "não é preconceito, é questão pessoal" e "nada contra, mas" são frases que denotam o coração aberto desses meninos para as diferenças. Afinal de contas, o brasileiro é mundialmente conhecido por sua alegria e bom humor, não pelo racismo. Isso é coisa de países que viveram o apartheid como EUA e África do Sul. Sempre fomos generosos com as diversas etnias que habitam o país. Assim como nossa ditadura foi branda, nossa escravidão também foi bastante suave, e isso se reflete nos dias hoje. Do jeito que alguns humanistas falam, até parece que prendemos e agredimos nossos negros nas ruas.

Outra demonstração dessa harmonia étnica chamou a atenção essa semana. Um ator e psicólogo carioca voltava tranquilamente do trabalho quando foi preso e levado para a delegacia.



Confundido com um assaltante, Vinicius Romão foi reconhecido pela vítima e imediatamente encarcerado, sem direito a um telefonema. Segundo amigos e parentes, a polícia insistiu para que a vítima o reconhecesse como culpado. Como os pertences da senhora assaltada não foram encontrados com ele, um dos policiais afirmou que o ator teria passado o material para uma pessoa conhecida como "Braço". Passadas duas semanas, o delegado disse não ter ido atrás das imagens que registraram o assalto e que comprovariam a inocência de Vinícius. Só depois de muita pressão da família, dos amigos e da imprensa é que a polícia retomou o caso e esclareceu a questão. O ator da Globo foi solto após ficar 15 dias na cadeia injustamente, sem poder receber a visita de familiares. E o tal "Braço", usado pra justificar a prisão, parece que nunca existiu. Deve ter sido o braço invisível que regula a democracia racial brasileira.

E por falar em Rede Globo, emissora cujo diretor de jornalismo é autor do livro "Não Somos Racistas", lembrei do Big Brother Brasil, um programa que contribui anualmente para reforçar os pilares culturais dessa sociedade harmoniosamente mestiça. Foi na passarela do reality que nossa democracia racial voltou a desfilar essa semana.

Comandado por um profissional identificado com as causas populares, o Boninho, o programa nunca decepciona nessa seara. A edição desse ano não poderia ser diferente. O brother Cássio, por exemplo, não é racista, até tem amigos negros, porém foi tachado de preconceituoso por dizer que sente saudades da escravidão. Ontem, a sister Franciele também fez uma brincadeira que poucos entenderam:

“Tenho tudo de uma negona. Tenho o samba e até o cheiro. Me deixa sem desodorante para você ver!“

Confrontado pelo único brother negro na casa, Franciele se defendeu atrás da boa e velha imunidade humorística:

"Não. Nada disso. Eu falei de boa. Não vejo como racismo"

Além dos clássicos "não sou racista, mas", "não tenho preconceito, até tenho amigos negros"e "tô brincando!", agora também podemos acrescentar o novo hit: "falei de boa" ao acervo cultural da nossa bela e frondosa democracia racial.

E se alguém for racista aqui, a gente joga a culpa no "Braço".



PARABÉNS A MARCA TOULON QUE COLOCOU O ADVOGADO DA EMPRESA À DISPOSIÇÃO DA FAMÍLIA DO SEU EMPREGADO O ATOR E PSICÓLOGO VINÍCIUS ROMÃO. PALMAS PELA INICIATIVA DA TOULON EM SER UMA EMPRESA SOLIDÁRIA E CIDADÃ!!!


Após a mulher que acusava Vinícius Romão de Souza, de 26 anos, prestar depoimento e admitir ter se enganado no reconhecimento, a empresa Toulon, onde o ator trabalhava afirma que o emprego do ator sempre esteve garantido. Ele é funcionário da marca na loja do Norte Shopping, zona norte do Rio de Janeiro.

"A empresa enviou seu advogado Dr Francisco Jose para uma visita em nome da Toulon ao DESIPE, uma vez que apenas advogados podem ver Vinicius nesse momento. Ao contatar a família , na pessoa do pai do rapaz Sr Jair , o Dr Francisco ficou sabendo que já constituíram advogado ,Dr Rubens , para cuidar da soltura de Vinicius. A empresa então se colocou a disposição para fornecer documentos, testemunhas e o que mais for necessário para ajudar a elucidar o episódio. A Toulon afirma que Vinicius é sim empregado, vendedor e trabalha na loja da marca no Norte Shopping", afirmou a assessoria da marca.




terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

UM ARTIGO APÓCRIFO POR MIM MESMO por Arnaldo Jabor



Toda semana surge um novo artigo apócrifo, com meu nome... Toda hora um idiota me copia e joga na rede. Há vários; em geral sobre mulheres e amor. Um deles diz coisas como: "a mulher tem um cheirinho gostoso, elas sempre encontram um lugarzinho em nosso ombro." 

E outro: "adoro celulite... qual é essa de bundinhas duras? Bunda mole é bonito". No dia seguinte, na rua, fui abordado por uma senhora fina que me declarou arquejante de orgulho: "Eu tenho bunda mole!" E saiu andando, em doce euforia. 

Sou amado pelo que não escrevi. Há um site em que contei 23 artigos falsos, com meu nome. Não há como escapar; o ladrão tem vielas para fugir com a galinha, mas da internet você não se livra. 

Por isso, resolvi escrever um artigo apócrifo de mim mesmo. Se puserem na web, eu direi que não é meu. Vamos a isso. 

A mulher precisa do homem impalpável, impossível. Gosto do olhar de onça, parado, quando queremos seduzi-las, mesmo sinceramente, pois elas sabem que a sinceridade é volúvel. Um sorriso de descrédito baila nas lindas bocas quando lhes fazemos galanteios, mas acreditam assim mesmo, porque querem ser amadas, muito mais que 'desejadas'. O amor para elas é um lugar onde se sentem seguras. E todas querem casar. 

O termômetro das mulheres é: "estou sendo amada ou não? Será que ele me ama ainda?" A mulher não acredita em nosso amor. Quando tem certeza dele, para de nos amar. Nelson Rodrigues me contou: "Uma mulher me disse: quando um homem me diz 'eu te amo', perco o interesse na hora". 

Elas estão sempre um pouco fora da vida social, mesmo quando estão dentro. Podem ser executivas brilhantes , mas seu corpo lateja sob o terninho. 

As mulheres têm uma queda pelo canalha. O canalha é mais amado que o bonzinho. Ela sofre com o canalha, mas isso a justifica e engrandece, pois ela tem uma missão amorosa: convencer o canalha que ele a ama, mas não sabe... Mulher não tem critério; pode amar a vida toda um vagabundo que não merece ou deixar de amar instantaneamente um sujeito devoto. Se você for realmente mau, saiba que isso é bom e lhe faz respeitado de forma oblíqua: "Meu marido é um canalha!" - geme a mulher para as amigas, com um tênue sorriso de orgulho. E as amigas suspiram, invejando-a pelo adorável canalha que a maltrata. Como são amados os malandros... O fiel não tem graça. É tedioso, está ali para sempre, enjoado, sem drama. O canalha é aventureiro, malvado, encarna um sonho intangível para a mulher. 

Todo galã é impalpável. 

Por outro lado, é preciso muita atenção para saber se a mulher te ama mesmo. Outra vez, o Nelson, que fez um teste infalível: "Ou a mulher é fria ou morde. Sem dentada, não há amor possível." 

Nada mais terrível que a mulher que cessa de te amar. Você vira uma espécie de 'mulher abandonada'. O homem abandonado se efeminiza em lágrimas vãs. A mulher instila medo no coração do homem. Mesmo com as carinhosas, há perigo no ar. A carinhosa total entedia os machos, que ficam claustrofóbicos. O homem só ama profundamente no ciúme. Só o corno conhece o verdadeiro amor. Mas, curiosamente, a mulher nunca é corna, mesmo abandonada, humilhada. A mulher enganada ganha ares de heroína, quase uma santidade. É uma vingadora, até suicida. Mas nunca corna. O homem corno é um palhaço. Ninguém tem pena do corno. O homem só vira homem quando é corneado. A mulher não vira nada nunca. Como no homossexualismo: a lésbica não é veado. O homem é pornográfico; a mulher é amorosa. A pornografia é só para homens. 

O maior mistério do mundo é a diferença entre os sexos. Por mais que queiramos, nunca chegaremos lá: o mistério de ter ou não ter pau, o mistério gozoso de dar, o mistério de ver o mundo de dentro de um útero. Há alguns exploradores, os travestis, escafandros que tentam mergulhar fundo neste mar e que voltam de mãos vazias. Nunca saberemos quem é o outro, aquele ser com seios, vagina, aquele ser ali, maternal, bom, terrível quando contrariado; e elas nunca saberão o que é um falo pendurado, um bigodão, um jogo de porrinha, um puteiro visitado. 

Se o amor como resposta deixa a desejar, é porque ele aspira secretamente a matar o outro. O amor aspira a abolir a diferença. Se o amor se contentasse com pouco, ele não deixaria tanto a desejar. O amor é uma patética falta de recursos. 

Daí, o ódio que os primitivos cultivam contra as mulheres; daí, os boçais assassinos do Islã apedrejando-as até a morte. 

As mulheres são sempre várias. Isso não as faz traidoras; nós é que nos achamos "unos". Só os autoconfiantes são traídos. Esta é uma das razões do sucesso das putas. O que buscamos nelas? Os homens pagam para que elas não existam. O amor exige coragem. E o homem é mais covarde. 

Elas ventam, chovem, sangram, elas têm inverno, verão, "t.p.m."s, raiam com a manhã ou brilham à noite, elas derrubam homens com terremotos, elas nos fazem apaixonados porque nelas buscamos um sentido que não chega jamais. Elas querem ser decifradas por nós, mas nunca acertamos no alvo, pois não há alvo, nem mosca. 

A mulher quer ser possuída em sua abstração, em sua geografia mutante, a mulher quer ser descoberta pelo homem para se conhecer. Querem descobrir a beleza que cabe a nós revelar-lhes. As mulheres não sabem o que querem; o homem acha que sabe. O masculino é o certo; o feminino é insolúvel. A mulher é metafísica; homem é engenharia. A mulher é muito mais exilada das certezas da vida que o homem. Ela é mais profunda que nós. A mulher deseja o impossível - esta é sua grande beleza. Ela vive buscando atingir a plenitude, mesmo que essa "plenitude" seja um "living" bem decorado, um lindo abajur ou o perfeito funcionamento do lar. 

Vejam o resultado. Muitas mulheres adoram os artigos que 'não' escrevi. Mas, aposto que este será chamado de machismo politicamente incorreto. Cartas para a redação. 

Arnaldo Jabor 
Jornal O Estado de S. Paulo 



Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,um-artigo-apocrifo-por-mim-mesmo,919503,0.htm 





CHUVAS DE AMOR por Fernanda Pompeu | Mente Aberta



Fico lembrando que na juventude amar se parecia a devorar. Tinha a ver com seduzir a alma e degustar a carne. Uma mistura de intelecto e quadris. Dançar sob luzes estroboscópicas e sair para incendiar lençóis. A gente pode chamar esse negócio de amor-paixão. Ver-se refletido no outro. Respirar e existir para o outro.

Digo juventude, mas é claro que o amor-paixão pode sorrir para qualquer idade. Tem casal velhinho apaixonado, mesmo sem luz piscante e sexo da hora. Assim como existe mocinho com coração resistente como madeira de lei. A idade das pessoas pouco tem a ver com os sentimentos. Estes não dão bola para a cronologia das agendas.

Mas o que quero nesta tarde de verão paulistano é falar do amor microscópico - o que não se exibe, o que não escreve poemas e nem toca no iPhone. O amor da viúva oitentona beijando o retrato do seu morto mais querido. O amor da menina de cinco anos pelo ursinho cheio de fiapos e sem um olho.

Amor que não rende capa de revista e nem sai nos jornais. O amor do vizinho por sua Brasília bege. O amor do senhorzinho e de seus amigos pela bocha de domingo. O amor do jovem engenheiro pelos mapas das águas. O amor da empregada doméstica pelo sucesso da filha advogada.

O amor da minha mãe por todas as florezinhas que encontra pelo caminho. Amarelas, brancas, azuis, roxas. Faz três dias ela me apontou para uma flor diminuta, escondida na folhagem. Eu não enxerguei. Ela deu um puxão no meu braço. "Aqui, aqui!", disse. Como eu continuasse sem ver, ela se exaltou: "Você parece cega."

Minha mãe tem razão. Mantenho os olhos arregalados para o trânsito, para as contas, para os ponteiros do relógio. Nunca estou exatamente ou plenamente no momento presente. Se é de manhã, penso na tarde. Se de tarde, antevejo a noite. Então é evidente, fico cega para uma flor diminuta, efêmera, tímida atrás da folhagens.

Sou um poço fundo de preocupações, mas não amo nenhuma dessas metas que imagino ter que alcançar. Para aonde mesmo estou indo? Acho que preciso aprender a responder isso, pois senão qual o sentido? Qual o amor?

Tenho clareza de que somos muitos e bem diferentes nos quereres. Iguais em necessidades, distintos em prazeres. Mas seja qual for o caminho, seja qual for a característica do solo, devemos perguntar se é um caminho de amor. Caso contrário, para que mesmo?

Fernanda Pompéu


DIVÓRCIO por Arnaldo Jabor



Meus amigos separados não cansam de perguntar como consegui ficar casado 30 anos com a mesma mulher. As mulheres sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo. Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo. Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue:


Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade já estou em meu terceiro casamento – a única diferença é que casei três vezes com a mesma mulher.

Minha esposa, se não me engano está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes que eu. O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher.

O segredo no fundo é renovar o casamento e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal.

De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, seduzir e ser seduzido. Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial?

Há quanto tempo não fazem uma lua-de-mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção? Sem falar dos inúmeros quilos que se acrescentaram a você depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 kg em um único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo?

Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares novos e desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo, a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.

Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou o mesmo marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é a sua esposa que está ficando chata e mofada, é você, são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração.

Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo circuito de amigos.

Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento.

Mas se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior.

Não existe essa tal “estabilidade do casamento” nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos.

A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma “relação estável”, mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensado em fazer no inicio do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, porque não fazer na própria família?

É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo. Portanto descubra a nova mulher ou o novo homem que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo interessante par. Tenho certeza que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso de vez em quando é necessário se casar de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par.

Como vê, NÃO EXISTE MÁGICA – EXISTE COMPROMISSO, COMPROMETIMENTO E TRABALHO – é isso que salva casamentos e famílias.”

Arnaldo Jabor


BEBÊ RECÉM-NASCIDO NÃO QUER DEIXAR SUA MÃE. É LINDO DEMAIS E EMOCIONANTE!!!!!!!!


Incrível, um bebê recém nascido acaba de nascer e já não quer deixar a sua mãe, observe que ele mal chegou ao mundo e quer estar pertinho dela. Tá aí um vídeo que não se vê todos os dias. Tudo o que ele queria era ficar abraçadinho com a sua mãezinha, apesar de ela estar imobilizada na mesa de cirurgia, ficou um pouco difícil para ela retribuir esse amor, mas se nota que ela fala com ele. Espero que todos gostem do vídeo. 

É uma ligação sem explicação! 
Hoje estou muito sentimental ... como quase sempre! Risos

Filhinha procê meu amor ... Dudinha Carrilho
Roberta Carrilho





segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

CUERDAS OU CORDAS É MELHOR CURTA METRAGEM DE ANIMAÇÃO ESPANHOL GANHADOR DO PRÊMIO GOYA 2014



Este filminho mexeu profundamente comigo, 
eu me vi vivendo a "Maria" e chorei muito...
Viva a inclusão social! Viva o acolhimento!
Sou sentimentos ... intensos!
Roberta Carrilho

Cordas, ganhou o Prémio Goya 2014, na categoria de Melhor Curta Metragem de Animação espanhol.
O filme conta a história de uma menina doce que vive num orfanato, e que criou uma ligação muito especial com um novo colega de classe que sofre de paralisia cerebral. É também uma obra que fala de valores e sonhos, cativando o espectador desde o primeiro ao último minuto.





Assistam no youtube - direitos autorais 


Conforme noticiado pelo Nakaoka Ricardo da UniCEUB resolvi compartilhar o link do YOUTUBE deste filminho porque o autor pediu, pois, ele precisa da renda das visualizações no youtube justamente para ajudar nas despesas com seu filho, que serviu de inspiração para esse curta. 

Finalmente o vídeo foi lançado no youtube oficialmente. Se você ficou tocado com essa história, seja coerente e mostre consideração ao autor curta na mãozinha e compartilha com os amigos. 














SE EU TE AMAR, TOCAR, OLHAR, PERDER, PEDIR, BRIGAR, CHORAR, MAS SE EU SORRI É POR VOCÊ






PADRÃO DE BELEZA TAMBÉM AFETA OS HOMENS - HUMORISTA REJEITADO POR PÊNIS PEQUENO (documentário Unhung Hero) por Jaime González




Moote viajou o mundo em busca de técnicas que seriam capazes de aumentar o pênis. O que poderia ser pior do que ter um pedido de casamento rejeitado? Que isso ocorra publicamente, na frente de milhares de espectadores e milhões de internautas. Isso foi precisamente o que aconteceu com o ator e comediante Patrick Moote em dezembro de 2011, quando, a alguns dias do Natal, ele pediu a namorada em casamento na arquibancada de um jogo do time de basquete da Universidade da Califórnia.

Com imagem do casal na tela gigante do estádio, Moote tirou um anel e perguntou se a namorada queria casar com ele. Sabe qual a reação dela? Fugir.

O vídeo da proposta de casamento frustrada se espalhou como fogo na internet e em poucos dias teve milhões de visualizações no YouTube. Após o evento traumático, Moote sentou para a conversar com sua namorada para saber por que ela o havia rejeitado. Uma das muitas razões que ela deu é que achava pênis dele muito pequeno.

Um herói mal dotado

Com o ego seriamente danificado e em busca de respostas, Moote embarcou em uma jornada para tentar descobrir o quão importante é realmente o tamanho do pênis. O resultado dessa pesquisa é o documentário Unhung Hero (Herói Mal-Dotado), para o qual Moote viajou para vários países e entrevistou parentes, ex-namoradas, ativistas, especialistas e até mesmo atores de filme pornôs.

Em Unhung Hero, Moote examina esta questão em diferentes culturas, mostrando alguns dos tratamentos mais radicais a que homens de lugares como Coreia do Sul, Taiwan e Papua Nova Guiné se submetem em busca de um pênis maior. Assim, com muito humor, o documentário apresenta as supostas - e estranhas - soluções para o problema, que vão de pílulas e injeções a até mesmo uma técnica de levantamento de peso com os órgãos genitais.

O ator de 30 anos, residente em Los Angeles, quer mostrar como, assim como os padrões de beleza impostos às mulheres, os homens também tiveram que enfrentar expectativas irreais sobre seu físico nas últimas décadas, em parte por causa da pornografia.


Humorista diz que maioria dos homens em algum momento se sentiu inseguro sobre tamanho do pênis

"Não quero que as pessoas pensem que a única razão pela qual minha namorada me deixou foi o tamanho do meu pênis. Obviamente, havia outras coisas na relação que não funcionavam e essa era uma delas", disse Patrick Moote, em conversa com a BBC Mundo. "Além disso, o que ela me disse não foi uma surpresa. Nós sabíamos que nossa vida sexual tinha alguns problemas neste campo", disse.'Foi incrível'

Segundo Moote, desde a infância ele sabia que tinha um pênis pequeno. Na escola lhe colocaram o apelido de "picles". "Eu sempre me senti inseguro sobre o tamanho do meu pênis, mas estou convencido de que, a não ser para aqueles que têm um pênis enorme, a maioria dos homens em algum momento se sentiu inseguro nesse campo", explica ele. 

O comediante diz que a ideia do documentário surgiu do enorme sucesso na internet do vídeo em que sua namorada rejeitou sua proposta de casamento. "Foram muitas visitas (ao vídeo) e, embora tenha sido uma experiência triste, a humilhação pública já havia passado. Então eu comecei a pensar em maneiras de tirar algo de positivo da experiência."

"Eu disse a Brian Spitz, o diretor do filme, que é um amigo meu, que uma das razões por que a minha namorada me deixou foi o tamanho (do pênis) e começamos a conversar sobre se o tamanho importa ou não. Aí decidimos fazer o documentário". Apesar de se dizer "cansado de falar em público sobre seu pênis", para Moote, a experiência do documentário, que levou dois anos de produção e promoção, Moote "foi incrível", especialmente pela boa recepção do público.

"Houve momentos em que eu pensei que poderia acabar fazendo uma má comédia sobre o pênis, e não era o que queríamos fazer. Acho que, no final, conseguimos fazer um documentário do qual estou muito orgulhoso e que tem uma mensagem de autoaceitação que é muito positiva."


Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/02/140224_penis_documentario_rp.shtml


EDUCAÇÃO PARA AQUISIÇÃO DE CONSCIÊNCIA E A PRÁTICA DO AUTO CONHECIMENTO por Ricardo Prado • HUMANA MENTE •


Observarmos o seu alto nível de dificuldade em agradecer e o seu alto nível de facilidade em receber agradecimentos. Olhar somente para o próprio umbigo diminui as chances de se tropeçar, mas aumenta os riscos de se chocar com os obstáculos que estão mais acima. E é assim que agem as pessoas sustentadas pelo ego descontrolado. Vivem tentando se desviar do que está acima e focam suas atenções para o que está abaixo, pois é onde está a grande maioria de pessoas sem consciência, que são facilmente manipuladas, condicionadas e iludidas, e evitam assim olhar para cima, pois são incapazes de sustentar o peso da própria consciência.

Talvez este seja um dos principais motivos que levam as escolas a ensinarem apenas educação ao invés de incentivarem a aquisição de consciência e a prática do auto conhecimento. Estas sim deveriam ser matérias obrigatórias em todos os níveis de escolaridade.

Poucos se preocupam em "conscientizar" a educação, mas muitos se esforçam para "educar" a consciência em prol de seus próprios egos sedentos de controle e atenção.

Ricardo Prado • HUMANA MENTE •



sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

A CARÍCIA ESSENCIAL RESGATA NOSSA HUMANIDADE por Leonardo Boff (Traducción de Mª José Gavito Milano)





TRADUÇÃO:
O toque é uma das expressões supremos de sensibilidade sobre o que temos discutido no artigo anterior. Por que dizemos carícia essencial? Porque queremos distingui-lo do toque como movimento psicológico puro, com base em um amor fugaz e sem história. O toque de movimento não envolve a pessoa inteira. A carícia é essencial quando se torna uma atitude, um modo-de-que qualifica a pessoa inteira em sua psique, em seu pensamento, em seu testamento, no interior, nos relacionamentos.

O órgão do tato é, basicamente, a mão toca a mão, a mão que acaricia a mão que estabelece conexão, a mão que lhe dá calor, a mão que traz quietude. Tudo pessoa através de mão e mão revela um modo de ser carinhoso. A carícia toca ser humano profundo, onde o seu centro pessoal está localizado. Para a carícia verdadeiramente essencial profundo Eu preciso cultivar, que busca a mais íntima e real em nós, e não apenas a consciência do ego superficial, sempre cheio de preocupações.

A carícia emergente do Centro produz descanso, integração e confiança. Daí o seu significado. Para acariciar a criança, a mãe diz a experiência conselheira: a confiança fundamental na bondade da vida, confiante de que, no final, apesar de muitas distorções, tudo faz sentido, a confiança de que a paz não é um sonho, é a verdadeira realidade, a confiança do anfitrião no útero.

Como a ternura, a carícia exige altruísmo total, o respeito pelos outros e se exime de qualquer outra intenção do que quer e ama também. Não é um toque de pele, mas a entrega de carinho e amor através da mão e da pele, a pele que é auto-concreto.

Afeto não existe sem o carinho, ternura e carinho. Como a estrela deve ter uma aura de brilhar igualmente afeto carícia precisam para sobreviver. A carícia da pele, cabelo, mãos, rosto, ombros, intimidade sexual se torna carinho e amor concreto. A qualidade da carícia afeto impede que um mentiroso, falso ou inconclusivo . O toque chave é luz suave como uma porta entreaberta. Nunca há carícia bater portas e janelas de violência, ou seja, a invasão de privacidade do indivíduo.

Colombiano Luis Carlos Restrepo psiquiatra em seu belo livro sobre O direito à ternura ( editores Arango 2004) diz: "A mão por excelência órgão humano , serve tanto para tocar como agarrar. A mão segurando a mão e acariciar são duas facetas extremas das possibilidades de encontro inter- humano."

Em uma reflexão cultural mais amplo, agarramento mão modo de estar dos últimos quatro séculos, a chamada modernidade incorpora. O pivô do paradigma moderno é a vontade de pegar tudo de possuir e dominar. Todo o continente latino-americano foi apreendido e praticamente dizimado pela invasão militar e religiosa da Península Ibérica. Ele veio para a África, China, todo mundo que você pode pegar até a lua .

Modern aproveitou a dominar a natureza, explorando os seus produtos e serviços, sem qualquer respeito ou respeitar seus limites, sem dar-lhe tempo para descansar para que ele pudesse se reproduzir. Hoje nos reunimos os frutos envenenados desta prática sem qualquer cuidado e ausente de qualquer sentido do tato para o que é vivo e vulnerável.

Segurando é uma expressão de poder, manipulação, enquadramento ou outras coisas do meu jeito de ser. Se olharmos de perto, a globalização ocorreu respeitando as culturas em sua rica diversidade. O que aconteceu foi a ocidentalização do mundo. E em sua forma mais prosaica: a hamburguerización o modo de vida americano imposta a todos os cantos do planeta.

A mão acariciando representa a alternativa necessária: como-a-ser-cuidado, porque "a carícia é uma mão revestida de jogar, sem ferir a paciência e solta, para permitir a mobilidade de ser com quem entramos em contato" (Restrepo ).

Nos dias atuais é urgente resgate em humanos a dimensão essencial do toque. Ela está dentro de todos nós, embora disfarçado por uma espessa camada de cinzas materialismo, consumismo e trivialidade. O essencial acariciar-nos de volta a nossa humanidade perdida. 

Em seu melhor sentido também reforça o preceito ético universal: humanamente tratar cada ser humano, ou seja, com compreensão, com o anfitrião, com cuidado e com o toque essencial.

Leonardo Boff é autor de cuidados necessários, de 2012.



La caricia esencial rescata nuestra humanidad
20/02/2014

La caricia es una de las expresiones supremas de la ternura sobre la cual hemos tratado en el artículo anterior. ¿Por qué decimos caricia esencial? Porque queremos distinguirla de la caricia como pura moción psicológica, en función de un querer fugaz y sin historia. La caricia-moción no envuelve a toda la persona. La caricia es esencial cuando se transforma en una actitud, en un modo-de-ser que califica a la persona en su totalidad, en su psique, en su pensamiento, en su voluntad, en la interioridad, en las relaciones.

El órgano de la caricia es, fundamentalmente, la mano: la mano que toca, la mano que acaricia, la mano que establece relación, la mano que da calor, la mano que trae quietud. Toda la persona a través de la mano y por la mano revela un modo de ser cariñoso. La caricia toca lo profundo del ser humano, allí donde se sitúa su Centro personal. Para que la caricia sea verdaderamente esencial necesitamos cultivar el Yo profundo, que busca lo más íntimo y verdadero en nosotros, y no solo el ego superficial de la conciencia, siempre llena de preocupaciones.

La caricia que emerge del Centro produce reposo, integración y confianza. De ahí su sentido. Al acariciar al niño, la madre le comunica la experiencia más orientadora que existe: la confianza fundamental en la bondad de la vida; la confianza de que, en el fondo, a pesar de tantas distorsiones, todo tiene sentido; la confianza de que la paz no es un sueño, es la realidad más verdadera; la confianza de la acogida en el gran Útero.

Al igual que la ternura, la caricia exige total altruismo, respeto del otro y renuncia a cualquier otra intención que no sea la de querer bien y amar. No es un roce de pieles, sino una entrega de cariño y de amor a través de la mano y de la piel, piel que es nuestro yo concreto.

El afecto no existe sin la caricia, la ternura y el cuidado. Así como la estrella tiene que tener un aura para brillar, de igual manera el afecto necesita la caricia para sobrevivir. La caricia de la piel, del pelo, de las manos, de la cara, de los hombros, de la intimidad sexual hace concreto el afecto y el amor. La calidad de la caricia impide que el afecto sea mentiroso, falso o dudoso. La caricia esencial es leve como el entreabrir suave de una puerta. Jamás hay caricia en la violencia de azotar puertas y ventanas, es decir, en la invasión de la intimidad de la persona.

El psiquiatra colombiano Luis Carlos Restrepo en su bello libro sobre El derecho a la ternura (Arango editores 2004) dice: «La mano, órgano humano por excelencia, sirve tanto para acariciar como para agarrar. La mano que agarra y la mano que acaricia son dos facetas extremas de las posibilidades de encuentro inter-humano».

En una reflexión cultural más amplia, la mano que agarra corporifica el modo-de-ser de los últimos cuatro siglos, de la llamada modernidad. El eje articulador del paradigma moderno es la voluntad de agarrar todo para poseer y dominar. Todo el Continente latinoamericano fue agarrado y prácticamente diezmado por la invasión militar y religiosa de los ibéricos. Y vino a África, a China, a todo el mundo que se puede agarrar, hasta a la Luna.

Los modernos agarraron la naturaleza dominándola, explotando sus bienes y servicios sin ninguna consideración ni respeto a sus límites y sin darle tiempo de reposo para que pudiera reproducirse. Hoy recogemos los frutos envenenados de esta práctica sin ningún tipo de cuidado y ausente de todo sentimiento de caricia hacia lo que vive y es vulnerable.

Agarrar es expresión de poder sobre, de manipulación, de encuadramiento del otro o de las cosas a mi modo de ser. Si miramos bien, no ha ocurrido una mundialización respetando las culturas en su rica diversidad. Lo que ha ocurrido ha sido la occidentalización del mundo. Y en su forma más pedestre: una hamburguerización del estilo de vida norteamericano impuesto en todos los rincones del planeta.

La mano que acaricia representa la alternativa necesaria: el modo-de-ser-cuidado, pues «la caricia es una mano revestida de paciencia que toca sin herir y suelta, para permitir la movilidad del ser con el que entramos en contacto» (Restrepo).

En los días actuales es urgente rescatar en los seres humanos la dimensión de la caricia esencial. Ella está dentro de todos nosotros, aunque encubierta por una gruesa capa de ceniza de materialismo, de consumismo y de futilidades. La caricia esencial nos devuelve nuestra humanidad perdida. En su mejor sentido refuerza también el precepto ético más universal: tratar humanamente a cada ser humano, es decir, con comprensión, con acogida, con cuidado y con la caricia esencial.

Leonardo Boff es autor de El cuidado necesario, 2012.
Traducción de Mª José Gavito Milano