domingo, 25 de dezembro de 2016

CANTOR GEORGE MICHAEL MORRE AOS 53 ANOS


Cantor britânico é dono de hits como 
"Careless whisper" e "Freedom 90"


O cantor britânico George Michael, que ficou famoso nos anos 1980 como integrante do grupo Wham! e, mais tarde, manteve o sucesso na carreira solo, morreu aos 53 anos, informou um representante do artista citado pela imprensa internacional. 

Em um comunicado divulgado pela BBC, o representante do artista disse: "É com grande tristeza que podemos confirmar que o nosso astro, irmão e amigo George faleceu pacificamente em casa durante o período de Natal". 


Em 2011, Michael adiou uma série de shows após ser levado ao hospital para tratar uma pneumonia.


Após o tratamento em um hospital de Viena, ele fez uma aparição pública emocionada do lado de fora da sua casa em Londres. Os médicos chegaram a fazer uma traqueostomia para manter as vias aéreas do cantor abertas e possibilitar sua respiração.


Quando eu estava grávida da minha filha, Maria Eduarda Carrilho, no apartamento do Haroldo em BH  ela ficava mexendo muito dentro de mim... e colocava várias músicas para ver se ela acalmava mas não! Vários artistas... como por exemplo:  Adriana Calcanhotto, Billy Paul, Marisa Monte, A-ha, U2, Radiohead entre outros, mas um dia eu coloquei o CD do George Michael e na mesma hora parou de mexer na minha barriga.



Ai toda vez que ela ficava agitada eu sempre colocava o CD para ela ouvir e era como um calmante, eu sentia que ela adorava. E hoje, agora ele acaba de falecer... que fique para registro. Faz parte da nossa história de vida, antes dela nascer neste mundo. Quando eu e ela éramos uma só carne.


Filha era este o CD que você adorava ouvir quando estava dentro de mim na minha gravidez, ou nossa gravidez:

 “LADIES AND GENTLEMEN”   
[The Best Of George Michael, 1998]





DALLAGNOL, PARE DE FAZER TEATRO COM POWERPOINT by Eugênio Aragão


Eugênio Aragão é o cara!


De mais "Aragões" e menos "Dallagnois"

... É DE LAVAR A ALMA!! 

Obrigada por traduzir nesta carta tudo o que queríamos dizer a este arrogante e tosco procurador federal, este falso moralista, este justiceiro parcial, pífio que fala em Deus mas engaveta tudo que seja contra a Globo ou contra tucanos (PSDB), pmdebistas (PMDB) e demistas (DEM), e só tem uma obsessão, Lula, PT e suas ideologias entreguistas!!!! Aplausos!!! O melhor texto sobre este tema que já li até hoje!

Minha cartinha aberta ao Dallagnol




Meu caro colega Deltan Dallagnol,


"Denn nichts ist schwerer und nichts erfordert mehr Charakter, als sich in offenem Gegensatz zu seiner Zeit zu befinden und laut zu sagen: Nein."
(Porque nada é mais difícil e nada exige mais caráter que se encontrar em aberta oposição a seu tempo e dizer em alto e bom som: Não!) ___ Kurt Tucholsky


Acabo de ler por blogs de gente séria que você estaria a chamar atenção, no seu perfil de Facebook, de quem "veste a camisa do complexo de vira-lata", de que seria "possível um Brasil diferente" e de que a hora seria agora. Achei oportuno escrever-lhe está carta pública, para que nossa sociedade saiba que, no ministério público, há quem não bata palmas para suas exibições de falta de modéstia.

Vamos falar primeiro do complexo de vira-lata. Acredito que você e sua turma são talvez os que têm menos autoridade para falar disso, pois seus pronunciamentos têm sido a prova mais cabal de SEU complexo de vira-lata. Ainda me lembro daquela pitoresca comparação entre a colonização americana e a lusitana em nossas terras, atribuindo à última todos os males da baixa cultura de governação brasileira, enquanto o puritanismo lá no norte seria a razão de seu progresso. Talvez você devesse estudar um pouco mais de história, para depreciar menos este País. E olha que quem cresceu nas "Oropas" e lá foi educado desde menino fui eu, hein... talvez por isso não falo essa barbaridade, porque tenho consciência de que aquele pedaço de terra, assim como a de seu querido irmão do norte, foram os mais banhados por sangue humano ao longo da passagem de nossa espécie por este planeta. Não somos, os brasileiros, tão maus assim, na pior das hipóteses somos iguais, alguns somos descendentes dos algozes e a maioria somos descendentes das vítimas.

Mas essa sua teorização de baixo calão não diz tudo sobre SEU complexo. Você à frente de sua turma vão entrar na história como quem contribuiu decisivamente para o atraso econômico e político que fatalmente se abaterão sobre nós. E sabem por que? Porque são ignorantes e não conseguem enxergar que o princípio fiat iustitia et pereat mundus nunca foi aceita por sociedade sadia qualquer neste mundão de Deus. Summum jus, summa iniuria, já diziam os romanos: querer impor sua concepção pessoal de justiça a ferro e fogo leva fatalmente à destruição, à comoção e à própria injustiça.

E o que vocês conseguiram de útil neste País para acharem que podem inaugurar um "outro Brasil", que seja, quiçá, melhor do que o vivíamos? Vocês conseguiram agradar ao irmão do norte que faturará bilhões de nossa combalida economia e conseguiram tirar do mercado global altamente competitivo da construção civil de grandes obras de infraestrutura as empresas nacionais. Tio Sam agradece. E vocês, Narcisos, se acham lindinhos por causa disso, né? Vangloriam-se de terem trazido de volta míseros dois bilhões em recursos supostamente desviados por práticas empresariais e políticas corruptas. E qual o estrago que provocaram para lograr essa casquinha? Por baixo, um prejuízo de 100 bilhões e mais de um milhão de empregos riscados do mapa. Afundaram nosso esforço de propiciar conteúdo tecnológico nacional na extração petrolífera, derreteram a recém reconstruída indústria naval brasileira. Claro, não são seus empregos que correm riscos. Nós ganhamos muito bem no ministério público, temos auxílio-alimentação de quase mil reais, auxilio-creche com valor perto disso, um ilegal auxílio-moradia tolerado pela morosidade do judiciário que vocês tanto criticam. Temos um fantástico plano de saúde e nossos filhos podem frequentar a liga das melhores escolas do País. Não precisamos de SUS, não precisamos de Pronatec, não precisamos de cota nas universidades, não precisamos de bolsa-família e não precisamos de Minha Casa Minha Vida. Vivemos numa redoma de bem estar. Por isso, talvez, à falta de consciência histórica, a ideologia de classe devora sua autocrítica. E você e sua turma não acham nada de mais milhões de famílias não conseguirem mais pagar suas contas no fim do mês, porque suas mães e seus pais ficaram desempregados e perderam a perspectiva de se reinserirem no mercado num futuro próximo. Mas você achou fantástico o acordo com os governos dos EEUU e da Suíça, que permitiu-lhes, na contramão da prática diplomática brasileira, se beneficiarem indiretamente com um asset sharing sobre produto de corrupção de funcionários brasileiros e estrangeiros. Fecharam esse acordo sem qualquer participação da União, que é quem, em última análise, paga a conta de seu pretenso heroísmo global e repassaram recursos nacionais sem autorização do Senado. Bonito, hein? Mas, claro, na visão umbilical corporativista de vocês, o ministério público pode tudo e não precisa se preocupar com esses detalhes burocráticos que só atrasam nosso salamaleque para o irmão do norte! E depois fala de complexo de vira-lata dos outros!

O problema da soberba, colega, é que ela cega e torna o soberbo incapaz de empatia, mas, como neste mundo vale a lei do retorno, o soberbo também não recebe empatia, pois seu semblante fica opaco, incapaz de se conectar com o outro.

A operação de entrega de ativos nacionais ao estrangeiro, além de beirar alta traição, esculhambou o Brasil como nação de respeito entre seus pares. Ficamos a anos-luz de distância da admiração que tínhamos mundo afora. E vocês o fizeram atropelando a constituição, que prevê que compete à Presidenta da República manter relações com estados estrangeiros e não ao musculoso ministério público. Daqui a pouco vocês vão querer até ter representação diplomática nas capitais do circuito Elizabeth Arden, não é?

Ainda quanto a um Brasil diferente, devo-lhes lembrar que "diferente" nem sempre é melhor e que esse servicinho de vocês foi responsável por derrubar uma Presidenta constitucional honesta e colocar em seu lugar uma turba envolvida nas negociatas que vocês apregoam mídia afora. Esse é o Brasil diferente? De fato é: um Brasil que passou a desrespeitar as escolhas políticas de seus vizinhos e a cultivar uma diplomacia da nulidade, pois não goza de qualquer respeito no mundo. Vocês ajudaram a sujar o nome do País. Vocês ajudaram a deteriorar a qualidade da governação, a destruição das políticas inclusivas e o desenvolvimento sustentável pela expansão de nossa infraestrutura com tecnologia própria.

E isso tudo em nome de um "combate" obsessivo à corrupção. Assunto do qual vocês parecem não entender bulhufas! Criaram, isto sim, uma cortina de fumaça sobre o verdadeiro problema deste Pais, que é a profunda desigualdade social e econômica. Não é a corrupção. Esta é mero corolário da desigualdade, que produz gente que nem vocês, cheios de "selfrightousness", de pretensão de serem justos e infalíveis, donos da verdade e do bem estar. Gente que pode se dar ao luxo de atropelar as leis sem consequência nenhuma. Pelo contrário, ainda são aplaudidos como justiceiros.

Com essa agenda menor da corrupção vocês ajudaram a dividir o País, entre os homens de bem e os safados, porque vocês não se limitam a julgar condutas como lhes compete, mas a julgar pessoas, quando estão longe de serem melhores do que elas. Vocês não têm capacidade de ver o quanto seu corporativismo é parte dessa corrupção, porque funciona sob a mesma gramática do patrimonialismo: vocês querem um naco do estado só para chamar de seu. Ninguém os controla de verdade e vocês acham que não devem satisfação a ninguém. E tudo isso lhes propicia um ganho material incrível, a capacidade de estarem no topo da cadeia alimentar do serviço público. Vamos falar de nós, os procuradores da república, antes de querer olhar para a cauda alheia.

Por fim, só quero pontuar que a corrupção não se elimina. Ela é da natureza perversa de uma sociedade em que a competição se faz pelo fator custo-benefício, no sentindo mais xucro. A corrupção se controla. Controla-se para não tornar o estado e a economia disfuncionais. Mas esse controle não se faz com expiação de pecados. Não se faz com discursinho falso-moralista. Não se faz com o homilias em igrejas. Se faz com reforma administrativa e reforma política, para atacar a causa do fenômeno é não sua periferia aparente. Vocês estão fazendo populismo, ao disseminarem a ideia de que há o "nós o povo" de honestos brasileiros, dispostos a enfrentar o monstro da corrupção feito São Jorge que enfrentou o dragão. Você e eu sabemos que não existe isso e que não existe com sua artificial iniciativa popular das "10 medidas" solução viável para o problema. Esta passa pela revisão dos processos decisórios e de controle na cadeia de comando administrativa e pela reestruturação de nosso sistema político calcado em partidos que não merecem esse nome. Mas isso tudo talvez seja muito complicado para você e sua turma compreenderem.

Só um conselho, colega: baixe a bola. Pare de perseguir o Lula e fazer teatro com PowerPoint. Faça seu trabalho em silêncio, investigue quem tiver que investigar sem alarde, respeite a presunção de inocência, cumpra seu papel de fiscal da lei e não mexa nesse vespeiro da demagogia, pois você vai acabar ferroado. Aos poucos, como sempre, as máscaras caem e, ao final, se saberá que são os que gostam do Brasil e os que apenas dele se servem para ficarem bonitos na fita! Esses, sim, costumam padecer do complexo de vira-lata!

Um forte abraço de seu colega mais velho e com cabeça dura, que não se deixa levar por essa onda de "combate" à corrupção sem regras de engajamento e sem respeito aos costumes da guerra.


Fonte:


quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

É pau! É PEC !! É o fim do SUSinho! É tanto desgosto! E um povo sorrindo by Thi Borges!



É pau
É PEC
É o fim do SUSinho 
É tanto desgosto 
E um povo sorrindo 

É telhado de vidro, um governo do mal 
Meu direito esvaindo 
E o adeus pro pré-sal 
É a noite, é a morte, é o abraço fatal 
É peroba na cara, 
E um nó na garganta 
Caí na besteira de ser feito de anta 

É um tropeço, 
É uma ponte, 
Uma sangria estancada 
Mas isso tudo pro Bonner 
Vale um minuto e mais nada 

É a selfie com Cunha 
La no Galeão 
São as águas de Temer Fechando o acordão 
É a promessa de escapar lá na delação 

É a Globo fudendo
O Aécio cheirando 
A PM batendo
O STF gostando 
Pedalada valendo 
E o rombo aumentando 

Faculdade cortada, 
Pra que gasto com pobre? 
Mas os juros da dívida 
Que abarrota o cofre 
São as águas de Temer Afogando a Nação 
O banquete dos ratos Torrando um milhão 


Composição Thi Borges 



domingo, 18 de dezembro de 2016

DICAS DO BEM VIVER por Dalai Lama



· Dê mais às pessoas, mais do que elas esperam, e faça isso com alegria;

· Não acredite em tudo que você ouve, gaste tudo o que você tem e durma tanto quanto você queira;

· Quando disser "Eu te amo", olhe as pessoas nos olhos;

· Fique noivo pelo menos seis meses antes de se casar;

· Acredite em amor à primeira vista;

· Nunca ria dos sonhos de outras pessoas;

· Ame profundamente e com paixão;

· Você pode se machucar, mas é a única forma de viver a vida completamente;

· Em desentendimentos, discuta de forma justa, não use palavrões;

· Não julgue as pessoas pelo seus parentes;

· Fale devagar, mas pense com rapidez;

· Quando alguém perguntar algo que você não quer responder, sorria e pergunte: "Por que você quer saber?";

· Lembre-se que grandes amores e grandes conquistas envolvem riscos;

· Ligue para sua mãe;

· Diga "Saúde!" quando alguém espirrar;

· Quando você se der conta que cometeu um erro, tome as atitudes necessárias;

· Quando você perder, não perca a lição;

· Lembre-se dos três "Rs": respeito por si próprio, respeito ao próximo e responsabilidade pelas ações;

· Não deixe uma pequena disputa ferir uma grande amizade;

· Sorria ao atender o telefone, a pessoa que estiver chamando ouvirá isso em sua voz;

· Case com alguém que você goste de conversar; ao envelhecerem suas aptidões de conversação serão tão importantes quanto qualquer outra;

· Passe mais tempo sozinho;

· Decore seu poema favorito;

· Abra seus braços para as mudanças, mas não abra mão de seus valores;

· Lembre-se de que o silêncio, às vezes, é a melhor resposta;

· Leia mais livros e assista menos TV;

· Confie em Deus, mas tranque o carro;

· Uma atmosfera de amor em sua casa é muito importante, faça tudo que puder para criar um lar tranquilo e com harmonia;

· Em desentendimentos com entes queridos, enfoque a situação atual, não fale do passado;

· Leia o que está nas entrelinhas;

· Reparta o seu conhecimento, é uma forma de alcançar a imortalidade;

· Seja gentil com o planeta;

· Reze, há um poder incomensurável nisso;

· Nunca interrompa enquanto estiver sendo elogiado;

· Cuide da sua própria vida;

· Não confie em alguém que não fecha os olhos enquanto beija;

· Uma vez por ano, vá a algum lugar onde nunca esteve antes;

· Lembre-se que o melhor relacionamento é aquele em que o amor de um pelo outro é maior do que a necessidade de um pelo outro;

· Julgue seu sucesso pelas coisas que você teve que renunciar para conseguir;

· Lembre-se de que seu caráter é seu destino;

· Usufrua o amor e a culinária com abandono total;

· Se você ganhar muito dinheiro, coloque-o a serviço de ajudar os outros enquanto você for vivo; esta é a maior satisfação de riqueza.





quarta-feira, 30 de novembro de 2016

15 COISAS QUE MULHERES MADURAS NÃO FAZEM NUM RELACIONAMENTO por Sônia Penha

eu - junho 2016

Diferenças de personalidade existem, é o que nos torna únicas, mas, se não tomarmos cuidado, podem gerar desacordo e conflito no relacionamento. Para evitar isso confira algumas coisas que as mulheres maduras não fazem e que contribuem para um bom relacionamento.

1. Não sacrificam outros relacionamentos
Durante um relacionamento existem aqueles que se afastam dos amigos, porém, é importante lembrar que os amigos e familiares estão a mais tempo na sua vida. As mulheres maduras buscam o equilíbrio feliz entre aqueles que elas amam.

2. Não se esquecem de agradecer ao seu parceiro
Depois de algum tempo no relacionamento é fácil esquecer de apreciar as pequenas coisas que o parceiro faz. Para as mulheres maduras compartilhar sua vida com alguém é uma dádiva, por isso não se esquecem de dizer por favor e obrigada.

3. Valorizam a independência financeira
Mesmo que o companheiro tenha uma boa condição financeira, e ela não se envolve com homens que não procuram ter sua própria independência. As mulheres maduras gostam de ter sua independência financeira, mas se precisar sentem felizes em poder contribuir e aliviar o fardo do companheiro quando ele necessita sem cobrança.

4. Não se concentram nas características ruins do seu parceiro
As mulheres maduras buscam as características boas de seus parceiros, em vez daquilo que é ruim e negativo. Se concentram no que eles fazem e dizem de bom e tentam não os julgar por suas falhas, pois entendem que elas também as têm. Se precisar ela fala no ponto e ponto.

5. Não desistem dos seus sonhos
As mulheres maduras compreendem que o bom relacionamento traz o que há de melhor nelas e as incentiva a perseguir os seus sonhos, pois o contrário as faria infeliz.

6. Não pensam que a sua versão de felicidade seja a única
As mulheres maduras entendem que cada um tem seu modo de ser feliz. Se o parceiro precisa e gosta de espaço ou carinho, elas lhe dão em lugar de fazerem suposições sobre como fazê-lo feliz.

7. Não abrem mão do respeito próprio
É comum os cônjuges mudarem um pouco durante um relacionamento, mas o respeito próprio deve haver. As mulheres maduras não deixam que seus companheiros as tratem mal e falem de forma negativa, esperam que eles as tratem bem, aos filhos e a todos em sua vida.

8. Não subestimam as palavras "Eu te amo"
Não importa quanto tempo estejam juntos, as mulheres maduras compreendem o significado e a importância dessa expressão, demonstrando esse amor a cada dia nas atitudes e em palavras, nos momentos certos, para que seus companheiros saibam o quanto elas os apreciam.

9. Não abrem mão da felicidade
As mulheres maduras compreendem que devem ser felizes, que se elas não se sentem assim num relacionamento sabem que ambos precisam mudar e contribuir para conseguir essa felicidade e somente se isso não for possível devem buscar algo melhor. Ambos são parte dessa felicidade e devem ser alguém que pode trazer conforto e alegria nas horas de tristeza.

10. Sentem que não precisam estar em contato com seu parceiro sempre
As mulheres maduras não precisam estar em contato o tempo todo com seus companheiros, são seguras o suficiente para confiar neles e não desperdiçam seu tempo trocando e-mails e mensagens de texto a cada instante, mas usam seu tempo com sabedoria para realizar seus afazeres e edificar seu relacionamento.

11. Não deixam que seu parceiro tome todas as decisões
Num relacionamento maduro ambos respeitam as decisões de cada um. Desde grandes decisões, como se casar e ter filhos, até as mais simples, como que programa irão fazer à noite. Ambos devem considerar as decisões um do outro fazendo com que elas contribuam para o fortalecimento do amor e a felicidade de ambos.

* por exemplo: (o rompimento de um antigo relacionamento que tive há algum tempo atrás se deu quando o pai da minha filha caçula decidiu por conta própria aproveitar de uma ocasião que eu estava bêbada sem uso de anticoncepcional - aguardando colocação do DIU - e usou da prerrogativa da confiança que eu tinha nele para fazer sexo neste período mesmo ciente de uma possível gravidez tudo isso para realizar seu sonho e não o meu naquele momento. Ele rompeu nosso pacto, quebrou a confiança. Senti traída e desrespeitada na minha individualidade. Fiquei grávida 2 dias antes da colocação do DIU. Não aceitei. Separamos)

12. Não compartilham sua relação com o mundo
As mulheres maduras entendem a importância e o valor de manter a relação entre ela e o seu parceiro. Não gostam que o mundo saiba tudo sobre sua relação e suas coisas particulares, evitam apresentar sua vida e argumentos nas mídias sociais, família, parentes, amigos e se concentram em comunicar com o seu parceiro para resolver os problemas e expressar o seu amor e sentimentos.

13. Não abrem mão do seu espaço

As mulheres maduras, mesmo com um relacionamento maravilhoso, apreciam e precisam, às vezes, de um tempo sozinhas para ir à academia, ler um bom livro, viajar com filhos ou sozinha, realizar algo bom; valorizam esse tempo para crescerem, serem mais felizes e assim poder contribuir positivamente no relacionamento.

14. Não se ressentem com as conquistas do seu parceiro

Amar alguém significa querer que ele seja tão feliz quanto possível, e as mulheres maduras entendem isso e desejam isso para o seu parceiro. Elas abraçam a felicidade dele e celebram suas conquistas, em vez de freá-los por razões egoístas.

15. Não abrem mão de sua identidade

Num relacionamento é normal ficarmos atraídos pelos interesses e passatempos do parceiro por ser divertido compartilhar interesses comuns, mas as mulheres maduras não perdem seus próprios interesses, elas participam de ambos, valorizando e incentivando o que cada um gosta, proporcionando paz e bem-estar na sua relação.

A relação que temos com nosso parceiro precisa ser um dos motivos de maior recompensa na vida. A pessoa com a qual partilhamos momentos de alegria deve ter um lugar especial. As mulheres maduras compreendem isso e procuram, sem comprometer sua felicidade, tornar sua relação mais feliz, saudável e forte do que os problemas.


O QUE VOCÊ GOSTARIA DE TER OUVIDO QUANDO ERA UM ESTUDANTE DE DIREITO?


Dedico a minha filha, Maria Eduarda Carrilho, para que ela possa escolher seu futuro profissional de forma consciente; que esta escolha possa trazer além da realização a alegria de fazer o que gosta, ser feliz. Eu torço muito por ela. Sempre! Amo muito você, filha.

Mamãe

Minha filha, Maria Eduarda Carvalho Carrilho Clebicar Nogueira 


Foi pensando nessa pergunta que escrevi esses conselhos com coisas que ouvi (mas não segui) ou gostaria de ter ouvido durante a faculdade. São conselhos que valem para os vestibulandos, estudantes do início da faculdade, formandos, jovens advogados, servidores públicos… enfim, para todos que respiram.



1. Leia de tudo

Veja o que eu disse: “leia de tudo”.


“Evinilson (as pessoas erram meu nome…), quer dizer que devo ler todas as matérias jurídicas?”. Não. Leia de tudo!

“Quer dizer Filosofia, Sociologia e Política?”. Novamente, não. Leia TUDO!

Quando digo tudo, quero dizer não apenas Direito, mas também Filosofia, Sociologia, Português, Literatura, Política, Física, Química, Biologia, Economia, Administração, Marketing, notícias, Revista Donna, gibis da Turma da Mônica e tudo mais que aparecer na sua frente. Qualquer leitura, ainda que aparentemente inútil, vai agregar algum conhecimento que, cedo ou tarde, será utilizado. Você só ligará os pontos no futuro.

No início da faculdade, estava na biblioteca estudando para uma prova. Vi que alguém havia deixado em cima da mesa um livro de uma disciplina que eu estudaria apenas alguns semestres depois. O título chamou a minha atenção. Então li por uns 30 minutos as partes que considerava mais importantes. Alguns anos depois, estava sentado diante de uma seleta banca de examinadores na prova oral da Defensoria. Em uma das respostas, mencionei esse livro. O examinador me interrompeu perguntando se eu tive acesso a essa obra. Respondi que sim e, então, ele sorriu.

No futuro, você ouvirá – se ainda não ouviu – sobre interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e transdisciplinaridade. Em termos gerais, essas palavras significam a utilização de várias matérias diferentes para analisar algo. O profissional do presente já necessita dessas habilidades. O do futuro não sobreviverá no mercado sem elas.

Imagine conseguir relacionar a interpretação de um dispositivo legal com um texto literário, como Os miseráveis. Ou pensar na estrutura do Judiciário por meio de conceitos biológicos. Se isso não te interessa, veja por outro lado: quanto mais temas diferentes você ler, mais conteúdo terá para conversar com seus clientes, empregadores e colegas de profissão no futuro.


2. Vá aos livros, mas não tire os olhos da vida
Essa é uma frase autoexplicativa que ouvi do meu professor e amigo Hélio Coelho, mas, por algum tempo, não a apliquei na minha vida.

Busque o conhecimento, estude, atualize-se, mas não se permita ser um técnico desumano. Os livros apenas fornecem o conhecimento, mas é a vida que nos ensina o que fazer com ele.

Viver para os livros e não trazer os livros para a vida é um enorme perigo. Com o tempo, você verá apenas folhas de papel e letras em Arial 12, esquecendo-se de que, por trás de tudo isso, há pessoas concretas, de carne e osso, cujas vidas dependem do resultado desse processo.

Se você pretende advogar, precisará estudar muito, mas também deve estar inserido na sociedade, participar de eventos e de associações, conhecer pessoas etc. Há um ditado que diz: quem não é visto não é lembrado.


3. Saiba que seus únicos "patrimônios" são: nome, conhecimento e pessoas.
Quanto ao seu nome, refiro-me à forma como a sociedade te enxerga. Isso demora vários anos para ser construído e apenas alguns segundos para ser destruído. Seja e transmita a ideia de que você é responsável, honesto e ético. Isso vale para quem vai passar por uma investigação de vida pregressa em algum concurso ou para quem quer construir uma carreira sólida na iniciativa privada.

O conhecimento é seu instrumento de trabalho em qualquer carreira que você desejar seguir. Se você perder tudo, mas ainda tiver conhecimento, reconstruirá tudo que perdeu. Qualifique-se continuamente. De preferência, especialize-se e busque a excelência em determinada área, sem, contudo, deixar de ler outras disciplinas.

Há várias frases sobre a importância das pessoas na sua vida profissional e pessoal. Uma delas diz que “você é a média das 5 pessoas com quem mais convive”. Outra é que “se você quiser ir rápido, vá sozinho, mas se quiser ir longe, vá acompanhado.” Valorize as pessoas que estão ao seu lado desde o início, traga novas pessoas para a sua jornada e entenda que pessoas valem muito mais do que coisas.


4. Pense na vida que você quer ter antes de pensar no dinheiro que quer receber
Não estou dizendo que pensar no salário, honorários, subsídios ou qualquer coisa semelhante não seja relevante. Apenas entendo que você deva considerar a vida que quer ter antes de pensar especificamente nisso.

Quando fui Defensor Público, ouvi alguém me dizendo “por quanto você vendeu o seu maior sonho?”. Como diz o Clóvis de Barros Filho, “isso fere a alma”. Se você pensar em dinheiro antes de pensar no seu sonho ou na vida que deseja, essa pergunta sempre valerá para você. Você estará trocando seu sonho por um valor mensal. Isso é permitido, mas não é recomendável.

E não pense que você está trocando seu sonho pela única oportunidade que existe. Não há falta de oportunidades, mas sim falta de conhecimento sobre as oportunidades que existem. Costumo dizer que temos poucas opções: aquela que pensamos ser a única e todas as outras. Felizmente, você está no curso que oferece mais oportunidades.


5. Ouça os mais experientes.
Primeiro, não tenha medo de pedir conselhos e fazer perguntas a pessoas que estão em um nível profissional acima do seu. Essas pessoas estão sempre dispostas a abrir um espaço na agenda para conversar sobre os desafios que enfrentaram e dar suas valiosas opiniões.

Eu me lembro de que, no quarto semestre da faculdade, enviei um e-mail para um renomado autor de Direito Civil com uma pergunta. Estava muito preocupado com os termos que usaria, se chamaria de doutor, professor ou Excelência. No final, a resposta veio em menos de 24 horas em tom absolutamente informal.

Quando alguém me manda mensagem perguntando sobre tema do TCC ou algo parecido, normalmente minhas respostas têm 10 vezes o número de linhas da pergunta. Alguém pedir a sua opinião é uma das maiores formas de elogio que existe.

Dedique um tempo para conversar com essas pessoas mais experientes, pergunte qual é a melhor lição que poderiam te passar nesse momento e ouça atentamente. Se não conseguir encontrá-las, vá à Subseção da OAB de sua cidade ou à sede da Seccional do seu Estado. Tente fazer uma entrevista com o membro do Judiciário, do Ministério Público ou da Defensoria Pública da sua cidade.

Vamos fazer um desafio? Envie hoje uma mensagem ou um e-mail para alguém mais experiente que você. Pode ser seu ídolo em determinada disciplina, o seu autor favorito ou aquele professor que você pensa ser inacessível. E depois me diga se ele respondeu.


6. Ajude os menos experientes
Enquanto você está na faculdade, faça grupos de estudos, ofereça-se para ser monitor e ensine quem tem alguma dificuldade em determinada matéria. Depois de formado, dê aulas e palestras, ensine e seja voluntário em tudo que você puder.

Se os conselhos 5 e 6 forem aplicados conjuntamente, muitos procurarão os mais experientes e outros ajudarão os menos experientes, criando uma grande corrente do bem. A comunidade jurídica ficará muito mais qualificada e fortalecida.

Nem se cogite a ideia de que, ajudando os menos experientes, você terá mais concorrentes no futuro. Na verdade, é muito provável que o seu colega ajudado se transforme em um parceiro futuramente. Quando você ajuda alguém, o seu nome (conselho 3) passa a ter um novo defensor, alguém para dizer o quanto você é competente e altruísta. Sobre isso, recomendo a leitura do livro “Dar e receber”, de Adam Grant.

Na área criminal, esse tratamento fidalgo é percebido de forma mais fácil. Basta lembrar que o grande Criminalista Márcio Thomaz Bastos, no auge da sua carreira, dedicava-se a ensinar aos mais jovens e fazer parcerias com eles. Os bons Criminalistas gostam de ensinar e admiram os seus mentores do passado ou do presente.


7. Saia da zona de conforto todos os dias
Há praticamente 1 milhão de advogados no Brasil. O número de bacharéis em Direito é significativamente superior a isso. No meio dessa multidão, você pode ser apenas mais um ou pode buscar aquele desejável ponto acima da média.

A zona de conforto é onde o mediano/medíocre se encontra. Por outro lado, o desconforto é aquele ponto doloroso em que os verdadeiros resultados acontecem. A busca pela concretização de suas metas depende da constância desses projetos e desse desconforto. Se você quer conseguir um estágio, procure por uma vaga todos os dias. Se pretende passar em um concurso, dedique-se diariamente pelo tempo que for necessário.

Tudo que você fizer contribui ou não para alcançar o resultado que você deseja. Não existe meio-termo.

Se você não sente desconforto enquanto estuda, provavelmente não está dando o seu máximo. O desconforto é o melhor termômetro de nossa dedicação. Para um advogado, por exemplo, o conforto é ficar sentado no escritório vendo o tempo passar. Evidentemente, isso não é dedicação.

Busque superar os seus limites todos os dias. Estude um pouco mais do que você aguenta e não fique restrito às anotações da aula. Faça perguntas durante a aula, mesmo que seu coração fique acelerado e você comece a gaguejar. Seja hoje melhor do que foi ontem.


8. Não pense em cedo/tarde ou novo/velho
Alguns pensam que são novos demais ou que é muito cedo para fazer algo. Não existe “cedo”. A resposta é muito simples: não há treino para a vida. Tudo é vida. E fazer algo imperfeito é melhor do que não fazer aquilo que você imagina ser perfeito. Em outros termos, feito é melhor do que perfeito.

Portanto, faça aquela prova de estágio para a qual você imagina que não está preparado. Inscreva-se no concurso mesmo sem ter estudado por muito tempo. Faça a prova da OAB na primeira oportunidade em que isso for possível. Arrisque-se! Se você não tentar, terá 0% de chance de conseguir qualquer coisa.

Também não pense que é tarde ou que está velho demais para algo. A idade é apenas um número. O Direito é uma atividade intelectual e, enquanto você tiver ideias, ainda dá tempo de advogar, fazer concurso, publicar algo, dar aula e, principalmente, viver.

Em suma, afaste do seu vocabulário essas noções de tempo. Apenas faça o que precisa fazer neste exato momento.


9. Não seja tão dependente do impulso dos outros
Se você for sempre dependente do impulso de professores e orientadores, ficará desnorteado depois que o curso terminar. O seu curso durará 5 anos, mas seu período de aprendizagem terá inúmeras décadas.

Treine a habilidade de aprender sozinho e independentemente da cobrança de terceiros. Há um ditado que diz: “quem faz a faculdade é o aluno”. Assim, leia livros que seu professor não recomendou, revise as matérias que você já teve na faculdade, estude por conta própria aquelas matérias que você ainda não teve e leia os clássicos mesmo que seu professor indique livros esquematizados, mastigados ou resumidos.

Se deseja ser Advogado Criminalista no futuro, leia tudo sobre os autores garantistas, entenda os pensamentos punitivistas e não se limite a ler ementas ementas de decisões, pois os votos vencidos podem ser uma enorme vantagem para o Criminalista.

Você é o maior interessado no seu sucesso.



Advogado. Mestre em Direito. Pós-graduado em Direito Penal e Processual Penal. Professor de Direito.



SUPERANDO A DOR DE UMA DESILUÇÃO por Padre Fábio de Melo



Muito bacana!!

Concordo iteris literis com tudo dito. Eu vivi este erro do amor platônico e romântico. Esta construção ou projeção deste personagem. Este fardo estava me matando por mais de uma década. Eu estava me sabotando e ferindo por medo de assumir a verdade.
Finalmente aceitei. 
Acabou tudo! 
As ilusões acabaram!
Desconectei... me soltei!
Consegui me libertar desta prisão mortal e cruel!
Roberta Carrilho







VOCÊ PODE ME PERDOAR?



Durante a nossa vida causamos transtornos na vida de muitas pessoas, porque somos imperfeitos. Nas esquinas da vida, pronunciamos palavras inadequadas, falamos sem necessidade, incomodamos.

Nas relações mais próximas, agredimos sem intenção ou intencionalmente. Mas agredimos. Não respeitamos o tempo do outro, a história do outro. Parece que o mundo gira em torno dos nossos desejos e o outro é apenas um detalhe. E, assim, vamos causando transtornos. Esses tantos transtornos mostram que não estamos prontos, mas em construção. Tijolo a tijolo, o templo da nossa história vai ganhando forma. O outro também está em construção e também causa transtornos. E, às vezes, um tijolo cai e nos machuca. Outras vezes, é a cal ou o cimento que suja nosso rosto. E quando não é um, é outro. E o tempo todo nós temos que nos limpar e cuidar das feridas, assim como os outros que convivem conosco também têm de fazer. Os erros dos outros, os meus erros.

Os meus erros, os erros dos outros. Esta é uma conclusão essencial: *Todas as pessoas erram. *A partir dessa conclusão, chegamos a uma necessidade humana e cristã: o Perdão. Perdoar é cuidar das feridas e sujeiras. É compreender que os transtornos são muitas vezes involuntários. Que os erros dos outros são semelhantes aos meus erros e que, como caminhantes de uma jornada, é preciso olhar adiante. Se nos preocupamos com o que passou, com a poeira, com o tijolo caído, o horizonte deixará de ser contemplado.

E será um desperdício. O convite que faço é que você experimente a beleza do perdão. É um banho na alma! Deixa leve! 

Se eu errei, se eu o magoei, se eu o julguei mal, desculpe-me por todos esses transtornos, estou em construção!


Papa Francisco





terça-feira, 29 de novembro de 2016

CARTA ABERTA A FHC QUE MERECE IR PARA OS LIVROS DE HISTÓRIA por Theotonio dos Santos

Uma das manifestações públicas mais demolidoras da nossa história política recente
Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do Brasil


Segue uma Carta Aberta de Theotonio dos Santos, economista, cientista político e um dos formuladores da Teoria da Dependência. Hoje é um dos principais expoentes da Teoria do Sistema Mundo. Mestre em Ciência Política pela UnB e doutor “notório saber” pela UFMG e pela UFF. Coordenador da cátedra e rede UNU-UNESCO de Economia Global e Desenvolvimento sustentável – REGGEN.

Meu caro Fernando,

Vejo-me na obrigação de responder a carta aberta que você dirigiu ao Lula, em nome de uma velha polêmica que você e o José Serra iniciaram em 1978 contra o Rui Mauro Marini, eu, André Gunder Frank e Vânia Bambirra, rompendo com um esforço teórico comum que iniciamos no Chile na segunda metade dos nos 1960.

A discussão agora não é entre os cientistas sociais e sim a partir de uma experiência política que reflete contudo este debate teórico. Esta carta assinada por você como ex-presidente é uma defesa muito frágil teórica e politicamente de sua gestão. Quem a lê não pode compreender porque você saiu do governo com 23% de aprovação enquanto Lula deixa o seu governo com 96% de aprovação.Já discutimos em várias oportunidades os mitos que se criaram em torno dos chamados êxitos do seu governo. Já no seu governo vários estudiosos discutimos, o inevitável caminho de seu fracasso junto à maioria da população.

Pois as premissas teóricas em que baseava sua ação política eram profundamente equivocadas e contraditórias com os interesses da maioria da população. (Se os leitores têm interesse de conhecer o debate sobre estas bases teóricas lhe recomendo meu livro já esgotado: Teoria da Dependência: Balanço e Perspectivas, Editora Civilização Brasileira, Rio, 2000). Contudo nesta oportunidade me cabe concentrar-me nos mitos criados em torno do seu governo, os quais você repete exaustivamente nesta carta aberta. O primeiro mito é de que seu governo foi um êxito econômico a partir do fortalecimento do real e que o governo Lula estaria apoiado neste êxito alcançando assim resultados positivos que não quer compartilhar com vocêEm primeiro lugar vamos desmitificar a afirmação de que foi o plano real que acabou com a inflação.

Os dados mostram que até 1993 a economia mundial vivia uma hiperinflação na qual todas as economias apresentavam inflações superiores a 10%. A partir de 1994, TODAS AS ECONOMIAS DO MUNDO APRESENTARAM UMA QUEDA DA INFLAÇÃO PARA MENOS DE 10%. Claro que em cada país apareceram os “gênios” locais que se apresentaram como os autores desta queda. Mas isto é falso: tratava-se de um movimento planetário. No caso brasileiro, a nossa inflação girou, durante todo seu governo, próxima dos 10% mais altos.

TIVEMOS NO SEU GOVERNO UMA DAS MAIS ALTAS INFLAÇÕES DO MUNDO. E aqui chegamos no outro mito incrível. Segundo você e seus seguidores (e até setores de oposição ao seu governo que acreditam neste mito) sua política econômica assegurou a transformação do real numa moeda forte. Ora Fernando, sejamos cordatos: chamar uma moeda que começou em 1994 valendo 0,85 centavos por dólar e mantendo um valor falso até 1998, quando o próprio FMI exigia uma desvalorização de pelo menos uns 40% e o seu ministro da economia recusou-se a realizá-la “pelo menos até as eleições”, indicando assim a época em que esta desvalorização viria e quando os capitais estrangeiros deveriam sair do país antes de sua desvalorização, O fato é que quando você flexibilizou o cambio o real se desvalorizou chegando até a 4,00 reais por dólar. E não venha por a culpa da “ameaça petista” pois esta desvalorização ocorreu muito antes da “ameaça Lula”.

ORA, UMA MOEDA QUE SE DESVALORIZA 4 VEZES EM 8 ANOS PODE SER CONSIDERADA UMA MOEDA FORTE? Em que manual de economia? Que economista respeitável sustenta esta tese? Conclusões: O plano Real não derrubou a inflação e sim uma deflação mundial que fez cair as inflações no mundo inteiro. A inflação brasileira continuou sendo uma das maiores do mundo durante o seu governo. O real foi uma moeda drasticamente debilitada. Isto é evidente: quando nossa inflação esteve acima da inflação mundial por vários anos, nossa moeda tinha que ser altamente desvalorizada. De maneira suicida ela foi mantida artificialmente com um alto valor que levou à crise brutal de 1999.

Segundo mito – Segundo você, o seu governo foi um exemplo de rigor fiscal. Meu Deus: um governo que elevou a dívida pública do Brasil de uns 60 bilhões de reais em 1994 para mais de 850 bilhões de dólares quando entregou o governo ao Lula, oito anos depois, é um exemplo de rigor fiscal? Gostaria de saber que economista poderia sustentar esta tese. Isto é um dos casos mais sérios de irresponsabilidade fiscal em toda a história da humanidade.

E não adianta atribuir este endividamento colossal aos chamados “esqueletos” das dívidas dos estados, como o fez seu ministro de economia burlando a boa fé daqueles que preferiam não enfrentar a triste realidade de seu governo. Um governo que chegou a pagar 50% ao ano de juros por seus títulos para, em seguida, depositar os investimentos vindos do exterior em moeda forte a juros nominais de 3 a 4%, não pode fugir do fato de que criou uma dívida colossal só para atrair capitais do exterior para cobrir os déficits comerciais colossais gerados por uma moeda sobrevalorizada que impedia a exportação, agravada ainda mais pelos juros absurdos que pagava para cobrir o déficit que gerava.

Este nível de irresponsabilidade cambial se transforma em irresponsabilidade fiscal que o povo brasileiro pagou sob a forma de uma queda da renda de cada brasileiro pobre. Nem falar da brutal concentração de renda que esta política agravou drasticamente neste pais da maior concentração de renda no mundo. Vergonha, Fernando. Muita vergonha. Baixa a cabeça e entenda porque nem seus companheiros de partido querem se identificar com o seu governo…te obrigando a sair sozinho nesta tarefa insana.

Terceiro mito – Segundo você, o Brasil tinha dificuldade de pagar sua dívida externa por causa da ameaça de um caos econômico que se esperava do governo Lula. Fernando, não brinca com a compreensão das pessoas. Em 1999 o Brasil tinha chegado à drástica situação de ter perdido TODAS AS SUAS DIVISAS. Você teve que pedir ajuda ao seu amigo Clinton que colocou à sua disposição os 20 bilhões de dólares do tesouro dos Estados Unidos e mais uns 25 BILHÕES DE DÓLARES DO FMI, Banco Mundial e BID.

Tudo isto sem nenhuma garantia. Esperava-se aumentar as exportações do pais para gerar divisas para pagar esta dívida. O fracasso do setor exportador brasileiro mesmo com a espetacular desvalorização do real não permitiu juntar nenhum recurso em dólar para pagar a dívida. Não tem nada a ver com a ameaça de Lula. A ameaça de Lula existiu exatamente em consequência deste fracasso colossal de sua política macroeconômica. Sua política externa submissa aos interesses norte-americanos, apesar de algumas declarações críticas, ligava nossas exportações a uma economia decadente e um mercado já copado. A recusa dos seus neoliberais de promover uma política industrial na qual o Estado apoiava e orientava nossas exportações.

A loucura do endividamento interno colossal. A impossibilidade de realizar inversões públicas apesar dos enormes recursos obtidos com a venda de uns 100 bilhões de dólares de empresas brasileiras. Os juros mais altos do mundo que inviabilizava e ainda inviabiliza a competitividade de qualquer empresa. Enfim, UM FRACASSO ECONÔMICO ROTUNDO que se traduzia nos mais altos índices de risco do mundo, mesmo tratando-se de avaliadoras amigas. Uma dívida sem dinheiro para pagar… Fernando, o Lula não era ameaça de caos. Você era o caos. E o povo brasileiro correu tranquilamente o risco de eleger um torneiro mecânico e um partido de agitadores, segundo a avaliação de vocês, do que continuar a aventura econômica que você e seu partido criou para este país.

Gostaria de destacar a qualidade do seu governo em algum campo mas não posso fazê-lo nem no campo cultural para o qual foi chamado o nosso querido Francisco Weffort (neste então secretário geral do PT) e não criou um só museu, uma só campanha significativa. Que vergonha foi a comemoração dos 500 anos da “descoberta do Brasil”. E no plano educacional onde você não criou uma só universidade e entrou em choque com a maioria dos professores universitários sucateados em seus salários e em seu prestígio profissional.

Não Fernando, não posso reconhecer nada que não pudesse ser feito por um medíocre presidente. Lamento muito o destino do Serra. Se ele não ganhar esta eleição vai ficar sem mandato, mas esta é a política. Vocês vão ter que revisar profundamente esta tentativa de encerrar a Era Vargas com a qual se identifica tão fortemente nosso povo. E terão que pensar que o capitalismo dependente que São Paulo construiu não é o que o povo brasileiro quer. E por mais que vocês tenham alcançado o domínio da imprensa brasileira, devido suas alianças internacionais e nacionais, está claro que isto não poderia assegurar ao PSDB um governo querido pelo nosso povo. Vocês vão ficar na nossa história com um episódio de reação contra o verdadeiro progresso que Dilma nos promete aprofundar. Ela nos disse que a luta contra a desigualdade é o verdadeiro fundamento de uma política progressista.

E dessa política vocês estão fora. Apesar de tudo isto, me dá pena colocar em choque tão radical uma velha amizade. Apesar deste caminho tão equivocado, eu ainda gosto de vocês (e tenho a melhor recordação de Ruth) mas quero vocês longe do poder no Brasil. Como a grande maioria do povo brasileiro. Poderemos bater um papo inocente em algum congresso internacional se é que vocês algum dia voltarão a frequentar este mundo dos intelectuais afastados das lides do poder.

Com a melhor disposição possível, mas com amor à verdade, me despeço.


quinta-feira, 24 de novembro de 2016

SÓ UMA COISA PODE FAZER A OUTRA PESSOA MUDAR by Liliya Ahremchik




Sempre que eu acabava algum relacionamento conturbado, ficava um bom tempo presa ao passado e, mesmo quando percebia que aquilo não levaria à nada, achava que poderia mudar alguma coisa. Quando a euforia da última relação passou, comecei a notar todas as peculiaridades psicológicas da outra pessoa. No fundo, eu conhecia todas elas, mas, como a maioria das pessoas, achava que poderia mudar algumas delas. Procurava artigos sobre diferentes tipos de personalidades, natureza da imaturidade humana, formas de manipulação, etc. 

E, claro, compartilhava essas informações nas redes sociais para que ele também as lesse. Era como se eu estivesse dizendo «olha, está acontecendo isso, você é assim, e assim, e assim, e deve fazer isso, isso e isso».

Adivinha o que eu recebia em troca. Agressão e desprezo. Que outro tipo de reação você esperava? Quando você mostra a uma pessoa os seus defeitos, dói muito. Todos os comportamentos especiais são uma proteção psicológica em relação às feridas emocionais. São estratégias de comportamento desenvolvidas durante anos e que permitem que você viva de maneira cômoda sem ser uma pessoa completa.

Agora, posso dizer com total segurança que uma pessoa pode mudar. Isso mesmo, ela realmente pode mudar. Mas apenas em um caso (leia atentamente): QUANDO ELA MESMA QUISER.

Provavelmente você acha que pode motivar o seu amor a mudar de personalidade ou os costumes por você. Não se engane. Você não tem tanta influência, ninguém tem. Talvez a outra pessoa possa se adaptar um pouco às suas exigências, mas mudar a forma de pensar e de agir da outra pessoa, isso não. 

Apenas quando alguém se cansa de ser infeliz, de não ter ’sucesso’, de reclamar que a vida não é o que ela esperava, ou de qualquer outro problema. Ou talvez quando, em algum sonho, ela perceber alguma coisa nova que a faça entender que ela não gosta da própria vida. Neste caso sim, ela pode mudar.

Mas pode ser que você já esteja longe do epicentro da explosão. E é melhor assim, desta forma a explosão não te afetará. Porque aceitar que «eu mesmo causei tudo o que aconteceu» não é nada fácil. Em geral, culpamos quem temos ao lado pelos fracassos e pelos erros, ou alguém que estava próximo. Até que compreendemos — e isso leva tempo — que nós mesmos somos culpados pelos nossos erros. 

Donald Walsch escreveu: «a melhor coisa que podemos fazer pela pessoa amada é deixá-la ser, para que ela tenha uma mostra maior de si mesma». Isso não é uma vergonha, não é um «vamos ver se você sobrevive sem mim». No final, cada um tem o direito de ser o que é. Mesmo que você, temporariamente, esteja junto dela (sim, temporariamente, porque nada é eterno), isso não te dá o direito de mudá-la.

Somos apenas responsáveis por nós mesmos. Nascemos sozinhos e deixaremos este mundo individualmente, cada um numa hora. Cada pessoa vive a própria vida.

A sua vontade pode apenas mudar a sua vida. Não tente ser uma espécie de Deus achando que tem o direito de influenciar o destino de outra pessoa. Deixe que ela decida e cuide de sua vida.

Alguns psicólogos defendem a seguinte ideia: não resolva um problema de um cliente até que ele peça. Na realidade, se ele não pedir ajuda, ele não é um cliente e o ideal é seguir a regra básica: não se meta onde não é chamado. Vale ressaltar que uma pessoa adulta e em sã consciência (claro que quem decide isso também não somos nós) é capaz de resolver os problemas dela ou pedir ajuda se não conseguir resolvê-los sozinha.

Transforme-se no criador do seu destino, isso é o melhor que você pode fazer. Se a pessoa ao seu lado quiser mudar, ela vai mudar. Ao realizar um sonho, você pode motivar e inspirar a pessoa ao seu lado. Se o seu caminho não parecer atrativo, tudo bem, ela vai achar o caminho dela. E você encontrará outra pessoa cuja jornada se alinhará à sua.



completando com um conto...


O CONTO DAS QUATRO ALMAS

Era uma vez quatro almas que nasceram na matéria. A primeira delas era um pouco mais esclarecida, e por isso, Deus lhe deu a missão de conduzir as outras três almas pelos caminhos da luz.

Logo após o nascimento, durante sua existência corporal, a primeira alma, mais esclarecida, foi ao encontro da segunda alma. Assim que a encontrou, pegou em sua mão e, de mãos dadas, a foi conduzindo pela escuridão. Após um tempo, apontou para ela o caminho da luz e a deixou seguir sozinha. Logo depois, foi ao encontro da segunda alma e fez a mesma coisa: pegou em sua mão e, de mãos dadas, a primeira alma conduziu a terceira alma pela escuridão, mostrando depois o caminho a ser seguido para a luz.

Assim que deixou a terceira alma, a primeira alma foi ao encontro da quarta e última alma que ela deveria auxiliar na vida corpórea. Fez exatamente o mesmo das duas primeiras: pegou em sua mão e, de mãos dadas, ambas começaram a caminhar juntas. No entanto, a quarta alma deu dois passos e logo depois parou. A primeira alma disse: “Vamos. Eu te mostrarei o caminho”. Mas a quarta alma retrucou: “Não quero ir. Prefiro permanecer aqui mesmo”.

A primeira alma insistiu: “Procure entender que aqui só existe escuridão. Mas há um lugar melhor para todas nós, almas de Deus, que é um local todo iluminado”. A quarta alma permaneceu irredutível e reafirmou: “Não me importo. Quero ficar aqui.”

Nesse momento, de mãos dadas, enquanto a primeira alma fazia força para frente, a quarta alma fazia força para trás, e força de uma anulava a força da outra. Acreditando saber o que é melhor, a primeira alma, ainda de mãos dadas, tentou convence-la e fez ainda mais força para que ambas seguissem, mas a quarta alma insistiu que preferia ficar, e por isso, fez mais força ainda para ficar onde estava. A primeira alma, mais esclarecida, acabou ficando presa nessa situação, de mãos dadas com a outra, tentando carrega-la e forçando seu caminhar, mas a quarta alma não queria de jeito nenhum seguir para a luz.

A vida material de ambas foi se esgotando, até que chegou ao fim. A primeira alma acabou ficando presa ao mundo, sem conseguir ir para a luz. A quarta alma também permaneceu presa à matéria, como era seu desejo. Por isso, as duas almas acabaram se transformando em fantasmas que perambulavam perdidas e erráticas pelo mundo astral da Terra.

Essa é uma lição que serve para todos nós. Aquele que pega na mão de uma pessoa e tenta leva-la ao melhor caminho, deve entender que o outro pode não querer ser ajudado e pode optar em permanecer estagnado onde está. Assim, quando damos a mão a alguém e essa pessoa não quer seguir em frente, o melhor é soltar sua mão e caminhar sem ela. Caso contrário, os dois ficarão estacionados, presos e o resultado será a perda de suas vidas.

Não jogue fora a sua vida tentando carregar os outros. Se a pessoa que você ama não quer se melhorar, solte sua mão e siga em frente. Não tente forçar a melhora do outro; não intente modificar alguém que não quer mudar; não imponha o desenvolvimento a ninguém. Respeite sua livre vontade de ficar onde está e não se melhorar. Se a pessoa não quiser caminhar, solte sua mão e caminhe você… Cada alma que vem a Terra é responsável apenas e tão somente pelo seu próprio destino. Ninguém pode forçar a caminhada daqueles que preferem ficar inertes e estacionados em seu próprio nível.

Hugo Lapa