Eu admiro Simone de Bouvoir pela coragem de viver fora dos padrões daquela época. Sua coragem em ser o que acreditava ser melhor sem se preocupar com as convenções sociais. Sua obra é intensa!!! Mas, quero deixar claro a minha posição pessoal a respeito de sua luta em defender o feminismo a todo e qualquer preço. Eu, Roberta Carrilho não sou feminista, não gosto de feministas que insistem em igualar homens e mulheres em TODOS OS SENTIDOS. É antinatural. Eu sou MULHER e não gosto que me tratem igual aos HOMENS. Tenho sentimentos e características diferentes do gênero masculino; eu gosto de ser tratada e ser mulher e digo mais, detesto este estilo dessas feministas-chatas-radicais-pseudo-intelectuais-modernas-independentes. São na grande maioria sozinhas, solitárias e infelizes. Elas não me representam.
Roberta Carrilho
Simone de Beauvoir
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Nascimento: 9 de janeiro de 1908, Paris, França.
Falecimento: 14 de abril de 1986, Paris, França.
Filha: Sylvie Le Bon-de Beauvoir
Prêmios: Prêmio Goncourt, Prémio Jerusalém, Prêmio Sonning
Família
Simone de Beauvoir era a mais velha das únicas duas filhas de Georges Bertrand de Beauvoir, um advogado em tempo integral e ator amador, e Françoise Brasseur, uma jovem mulher de Verdun. Nasceu em Paris como Simone (então um nome pomposo que seu pai gostava)-Lucie (por sua avó materna) -Ernestine (por seu avô paterno, Ernest-Narcisse) -Marie (pela Virgem Maria) Bertrand de Beauvoir (ela foi orientada enquanto criança a dar seu nome como simplesmente "Simone de Beauvoir"). Era uma criança atraente, mas mimada, teimando em obter o que queria, tendo sido o centro das atenções da sua família. A mãe não foi uma grande costureira, e as roupas que costurou eram mal ajustadas. Ao crescer, Beauvoir não tinha amigos além da irmã Poupette, que era dois anos e meio mais nova e de quem ela era próxima.
Em 1909, o avô materno de Beauvoir, Gustave Brasseur, presidente do Banco Meuse, faliu, jogando toda a sua família em desonra e pobreza. Georges não recebeu o dote devido, por casar-se com Françoise e a família teve que se mudar para um apartamento menor. Georges de Beauvoir teve de voltar ao trabalho, embora o trabalho não lhe agradasse. A família lutou durante toda a infância das meninas para manter seu lugar na alta burguesia e Georges dizia frequentemente: "Vocês, meninas, nunca se vão casar, porque vocês não terão nenhum dote".
Beauvoir sempre esteve consciente de que seu pai esperava ter um filho, ao invés de duas filhas. Ele afirmava, "Simone pensa como um homem!" o que a agradava muito e desde pouca idade Beauvoir distinguiu-se nos estudos. Georges de Beauvoir passou seu amor pelo teatro e pela literatura para sua filha. Ele ficou convencido de que somente o sucesso acadêmico poderia tirar as filhas da pobreza.(Hélène tornou-se uma pintora).
Educação
Ela tornou-se uma adolescente desajeitada, dedicada completamente aos livros e à aprendizagem, e preferiu ignorar os desportos porque ela não era nada atlética.Ela e sua irmã foram educadas no Institut Adeline Désir ou Cour Désir uma escola católica para meninas, algo que era desprezado pelos intelectuais da época. As escolas católicas para meninas eram vistas como lugares onde as jovens aprendiam uma das duas alternativas abertas às mulheres: casamento ou um convento. Sua mãe, que Beauvoir considerava uma intrusa espiando cada movimento seu frequentou as aulas com elas, sentada atrás delas, como se esperava que a maioria das mães fizessem.Lá Beauvoir conheceu sua melhor amiga, Elisabeth Le Coin (ZaZa nas memórias de Beauvoir), que influenciou de forma definitiva a personalidade de Simone. Simone adorou a escola e se formou em 1924 com "distinção".
Aos 15 anos, Beauvoir já havia decidido que seria uma escritora. Jacques Champigneulle tornou-se seu mentor intelectual e amigo, aquele que sua mãe esperava que iria se casar com ela. Geraldine Paro (GéGé) e Estepha Awdykovicz (Stépha) tornaram-se suas amigas.
Depois de passar nos exames de bacharelado em matemática e filosofia, estudou matemática no Instituto Católico e literatura e línguas no Instituto Sainte-Marie, e em seguida, filosofia na Universidade de Paris (Sorbonne). Em 1929, quando na Sorbonne, Beauvoir fez uma apresentação sobre Leibniz. Lá, ela conheceu muitos outros jovens intelectuais, incluindo Maurice Merleau-Ponty, René Mahey e Jean-Paul Satre. Enquanto na Sorbonne, Maheu deu a Beauvoir o apelido que lhe acompanharia ao longo da vida, Castor, dado a ela por causa do forte trabalho ético do animal. Em 1929, na idade de 21, Beauvoir se tornou a pessoa mais jovem a obter o Agrégation na filosofia, e a nona mulher a obter este grau. No exame final, ficou em segundo lugar; Sartre, 24 anos, foi o primeiro (ele havia sido reprovado em seu primeiro exame). O júri do Agrégation discutiu sobre a possibilidade de dar Sartre ou Beauvoir primeiro lugar na competição. No final, concederam a Sartre.
Sua amizade com Elizabeth Mabille ("Zaza") foi abruptamente rompida com a morte precoce de Zaza. Simone narrou esse episódio de sua vida, posteriormente, em seu primeiro livro autobiográfico, Memórias de uma moça bem-comportada, em que critica os valores burgueses.
JEAN-PAUL SATRE
Túmulo de Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir.
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Logo uniu-se estreitamente ao filósofo e a seu círculo, criando entre eles uma relação polêmica e fecunda, que lhes permitiu compatibilizar suas liberdades individuais com sua vida em conjunto. Na verdade, é difícil caracterizá-los como casal, porque viveram longas relações amorosas cada um com outras pessoas; Beauvoir, por exemplo, teve uma forte relação com o escritor norte-americano Nelson Algren logo após a guerra, e na década de 1950 manteve outra relação duradoura com Claude Lanzmann. No verão, era comum Beauvoir e Lanzmann viajarem com Sartre e sua amante Michelle Vian, ex-esposa do escritor Boris Vian.
Foi professora de filosofia até 1943 em escolas de diferentes localidades francesas, como Ruão e Marselha.
Morreu de pneumonia em Paris, aos 78 anos. Encontra-se sepultada no mesmo túmulo de Jean-Paul Sartre no Cemitério de Montparnasse em Paris.
As suas obras oferecem uma visão sumamente reveladora de sua vida e de seu tempo. Em seu primeiro romance, A convidada (1943), explorou os dilemas existencialistas da liberdade, da ação e da responsabilidade individual, temas que abordou igualmente em romances posteriores como O sangue dos outros (1944) e Os mandarins (1954), obra pela qual recebeu o Prêmio Goncourt e que é considerada a sua obra-prima.
As teses existencialistas, segundo as quais cada pessoa é responsável por si própria, introduzem-se também em uma série de quatro obras autobiográficas, além de Memórias de uma moça bem-comportada (1958), destacam-se A força das coisas (1963) e Tudo dito e feito (1972).
Entre seus ensaios críticos cabe destacar O Segundo Sexo (1949), uma profunda análise sobre o papel das mulheres na sociedade; A velhice (1970), sobre o processo de envelhecimento, onde teceu críticas apaixonadas sobre a atitude da sociedade para com os anciãos; e A cerimônia do adeus (1981), onde evocou a figura de seu companheiro de tantos anos, Sartre.
Isto aconteceu depois deste feminismo radical onde as mulheres são tratadas sem o lirismo e delicadeza como deveria continuar sendo, ou seja, natural a diferença entre homens e mulheres. Aí veio o feminismo exacerbado e anti-natural deu nisto aí. E por causa deste comportamento depreciativo das mulheres houve e há uma crescente onda de depressão entre elas. E claro, sem o glamour e a valorização da MULHER houve também estatisticamente um crescente aumento de homossexuais assumindo sua opção por não ter mais sexo determinado. Virou uma bagunça só! Sou contra este feminismo que quer comparar homens e mulheres como um só gênero.
P.S.: Parabenizo as lutas e conquistas sociais que o movimento feminista conquistou no campo profissional e de direitos isonômicos. Foi uma Revolução necessária, mas exagerou nesta busca imperativa de igualar o que é diferente. É o que penso!
LAMENTÁVEL ESTES TEMPOS !!
Talvez você não saiba, mas as feministas não sentem vergonha de serem mulheres, na realidade tentam desconstruir todas as injustiças que sofremos num mundo dominado pelas diretrizes machistas. O feminismo não quer derrotar as pessoas, ele quer justiça e liberdade pras mulheres, a mesma liberdade que qualquer homem tem, quando pode se gabar por ficar com muitas mulheres e não ser chamado de 'vadio' por isso, ou pode simplesmente se vestir como desejar, sem ser julgado ou tachado como 'oferecido'. O feminismo defende a ideia de que você, enquanto pessoa, pode fazer o que desejar da sua vida (se não estiver prejudicando ninguém), sem ser massacrada pela sociedade.
ResponderExcluirBoa noite Camila como vai?
ExcluirSeja Bem-vinda!! Eu quero esclarecer que em momento algum afirmei que esta ideologia defendida pelas feministas de carteirinha sentem vergonhas em serem femininas. Eu disse que elas estão deixando de serem fêmeas para ser tornarem protótipos de homens-fêmeas e eu não gosto disto. É o meu sentimento!!
Eu respeito a sua visão como sei que respeitará a minha divergência ideológica. Pois, eu creio que cada ser, seja homem ou mulher têm seu lugar reservado na sociedade, no mundo. Não gosto desta inversão ou confusão de papéis. Penso que cada qual tem a sua função muito distinta.
Eu por exemplo nunca quis e nem quero ter esta tão sonhada liberdade ilimitada. Tão almejada e distorcida pelo movimento feminista que a muito ultrapassou todos os limites razoáveis da coerência ou dos ideais de igualdade entre os sexos. Se é que existe! Eu não creio que seja da forma proposta. Hoje eu vejo que algumas mulheres ultrapassaram a liberdade e cairiam na libertinagem e vulgaridade. Mulheres frutas, mulheres bundas. Lamentável que a liberdade sem propósito ou limites fizeram com esta geração pós Simone de Beauvoir. É antinatural querermos igualar aos homens, somos diferentes seja estrutura molecar seja em comportamento e sentimentos. Algumas dessas feministas reacionárias defendem que mulheres são iguais aos homens e ponto final. Iguais em quê? Em poderem trabalhar, concordo. De poderem exercer sua cidadania passiva (votar) e ativa (ser candidata a cargos representativos) concordo, e muitas outras conquistas... mas não concordo com esta generalização excessiva que o movimento feminista quis e quer impor para todas.
Ele (movimento) ou suas representantes não perguntaram de forma democrática se TODAS as mulheres queriam estes direitos a qualquer preço como foi na realidade, Foi um cultura empurrada guela a baixo,
sem debates e só protestos na rua. Um grupo não pode se intitular representantes de todas. É ditatorial.
A mulher perdeu o glamour, sua posição na família, de senhora, mãe, terceirizou estas prerrogativas,,, e os homens estão a cada dia mais assustados, Perderam o respeito, perderam a referência da mulher, de mãe, esposa. Eles agora têm companheiras ou competidoras exigentes. Hoje os casamentos não são sólidos, não há tolerância, a mulher não tem mais indulgência daqueles tempos, ou docilidade tão essencial a mulher, ela quer discutir relações a força, se não satisfazer seus caprichos se vingam, vão aos tribunais, etc, É assustador! E para quê? No fundo elas todas como eu querem serem tratadas e amadas como MULHERES.
É tudo uma grande bobagem estes conceitos de igualdade e liberdade.
Continuo com minha posição de que o feminismo não me representa e eu não gosto do comportamento de grande parte das ativistas, Me chamem ou rotulam do que quiser, já não tenho idade e nem paciência e saúde física e psicológica para desfilar egos inflados, mágoas sem sentidos e hipocrisia convenientes para uma sociedade doente como está hoje.
É o que penso, sinto e acredito.
Abraços Camila
Roberta Carrilho