"Como são diferentes as mãos ternas das mãos que desejam a posse! A ternura não deseja nada. O beijo terno apenas encosta os lábios... O olhar terno deseja que aquele momento seja eterno. Daí o seu cuidado, a voz que fala baixo, a mão que tateia, o mover-se vagaroso: para que o encanto da imagem não se quebre..."
Rubem Alves in Ostra feliz não faz pérola
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