quinta-feira, 15 de agosto de 2013

AS EXCLUÍDAS - Luis Fernando Veríssimo - SOBRE A ENQUETE QUAL É O MAIOR CLÁSSICO DE TODOS OS TEMPOS - O Estado de S.Paulo



O Estado de S.Paulo publicou uma lista de canções brasileiras pré-selecionadas pela Rádio Eldorado para seus ouvintes escolherem a melhor de todos os tempos, numa enquete cujo resultado final vai ao ar no próximo dia 7 de setembro. Não há muito o que discutir sobre as canções incluídas na lista pré-selecionada -, mas sobre as excluídas há. Compreende-se que na lista não haja mais músicas do Tom Jobim e do Chico Buarque. Afinal, seria difícil fazer uma relação das melhores canções brasileiras das últimas décadas que não fosse dominada pelo Tom e pelo Chico, o que só aumentaria o número das omitidas. Mas por que nada do Lupicínio? Por que não mais Noel Rosa, como Feitiço da Vila e aquele samba que começa: "Não te vejo nem te escuto/ o meu samba está de luto/eu peço o silêncio de um minuto"?. Por que, além de Primavera, não entrou a tão ou mais bonita Minha Namorada do Carlos Lyra? E, além de Ronda, Volta por Cima, do Paulo Vanzolini?



Como os impressionistas barrados do Salão de Arte de Paris que fizeram o seu próprio Salão dos Rejeitados, com mais sucesso do que o salão oficial, faço, aqui, a minha lista de rejeitados, mas, como a Vila, sem a pretensão de abafar ninguém. Sei que gosto é o que mais se discute e as escolhas de melhores isso ou aquilo são sempre supersubjetivas. Mas na minha opinião intrometida nenhuma dessas poderia ter ficado de fora. A ordem não é de preferência:


Pois É, do Ataulfo Alves.

Última Forma, do Baden Powell e Paulo Cesar Pinheiro ("E qualquer um pode se enganar/ você foi comum, pois é, você foi vulgar"), dizem que feita para a Elis Regina cantar para o Ronaldo Bôscoli, ou vice-versa.

Seu Corpo (acho que o título é este, ah meus neurônios), do Roberto e do Erasmo.

Coisas do Mundo, Minha Nega, Paulinho da Viola.

Pressentimento, Elton Medeiros.

Sobre Todas as Coisas, Chico Buarque e Edu Lobo.

Saudades da Guanabara, Moacyr Luz e Paulo César Pinheiro.

Senhorinha, Guinga e Paulo César Pinheiro (pra mim a coisa mais bonita feita no Brasil depois das Bachianas do Villa-Lobos e da Patrícia Pillar).

Antonico, Ismael Silva.

Passarim, Antonio Carlos Jobim.

Eu achei sensacional esta enquete. Super difícil a escolha. É uma seleção muito boa, porém nossa música brasileira é muito rica e como escreve Veríssimo além dessas existem outras excluídas que estão no mesmo pé de igualdade. Eu particularmente gosto muito das composições de Marisa Monte, Nando Reis, Ana Carolina, Adriana Calcanhoto, Samuel Rosa (skank), etc. A enquete funciona assim: você clica em cima da foto e abre uma pequena janela de áudio com um trechinho da música. É sensacional! É muito difícil ficar restrito apenas em uma música. Mas, porém, todavia, como a enquete permite somente uma então eu escolhi - 'Desafinado' de Tom Jobim.
Roberta Carrilho





Qual é o maior clássico de todos os tempos?


A Eldorado FM selecionou as 50 músicas brasileiras mais relevantes em importância histórica e qualidade. Ouça os áudios abaixo e vote. Será permitido apenas um voto por internauta. O resultado da enquete será divulgado no dia 7 de setembro



Tom Jobim
Águas de Março

A música foi lançada no “O Pasquim”, em 1972. Ganhou versão definitiva dois anos depois, no “Elis & Tom”. Talvez o som mais representativo da carreira de Tom


Ataulfo Alves / Mário Lago
Ai, Que Saudades da Amélia

Já foi tachada de machista, mas a música de Ataulfo Alves e Mario Lago mostra apenas um homem que se empenha para reconquistar sua amada


Caetano Veloso
Alegria, Alegria

Caetano Veloso marcou presença na história dos festivais e na fundação da Tropicália. “Alegria, Alegria” é, ao mesmo tempo, atemporal e característica de uma época


Ary Barroso
Aquarela do Brasil

“Aquarela do Brasil” é um samba-exaltação conhecido mundialmente – já foi trilha até de desenho da Disney. Uma das grandes contribuições de Ary Barroso para a MPB.


Roberto Carlos / Erasmo Carlos
As Curvas da Estrada de Santos

A dupla de compositores mais popular do Brasil brilha em “As Curvas da Estrada de Santos”, uma música sobre desilusão amorosa pré-Anchieta/Imigrantes.


Cartola
As Rosas Não Falam

Cartola, grande compositor e cantor de sambas tristes, nos deu “As Rosas Não Falam”, hino boêmio sobre um amor perdido. De 1976, já ganhou dezenas de regravações.


Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira
Asa Branca

“Asa Branca” representa o sentimento e o sofrimento dos que vivem com as dificuldades da seca nordestina. O maior baião de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira


Arnaldo Dias Baptista / Rita Lee
Balada do Louco

Ainda nos Mutantes, Arnaldo Baptista e Rita Lee compuseram a música que cairia como uma luva para a trajetória do trio que mudou a história do rock nacional.


Assis Valente
Brasil Pandeiro

Feita para Carmem Miranda, a música teve uma caminhada errante até 1972, quando foi regravada pelos Novos Baianos e caiu nas graças das rádios e do público.


Waldir Azevedo / Pereira da Costa
Brasileirinho

Um das maiores canções do choro, estilo genuinamente brasileiro, “Brasileirinho”, de Waldir Azevedo e Pereira da Costa, é parte importante da nossa música instrumental.


Vinicius de Moraes / Baden Powell
Canto de Ossanha

Em 1966, Baden Powell e Vinicius de Moraes lançaram o histórico “Os Afro-Sambas de Baden e Vinicius”. E a faixa que mais se destaca é a forte “Canto de Osanha”.


Pixinguinha / João de Barro
Carinhoso

Pixinguinha, nome maior do choro, compôs “Carinhoso” como o estilo pedia: instrumental. Anos depois, João de Barro (ou Braguinha), colocou letra, lembrada até hoje.


Tom Jobim / Vinicius de Moraes
Chega de Saudade

O ponta-pé inicial para a Bossa Nova foi “Chega de Saudade”, lançado num compacto por João Gilberto. A composição de Tom e Vinicius abriu caminho para o estilo.


Noel Rosa
Com Que Roupa?

Noel Rosa falou sobre política, favela e diversos outros assuntos. Mas “Com que Roupa?” é um marco no sentido de ser simples, popular e divertida.


Belchior
Como Nossos Pais

Elis resolveu abrir seu disco “Falso Brilhante”, de 1976, com duas composições de um cearense chamado Belchior. “Como Nossos Pais” é uma delas, vibrante e inesquecível.


Lulu Santos / Nelson Motta
Como Uma Onda

O pop brasileiro fervia nos anos 1980, com uma cena repleta de novos nomes. Um deles era Lulu Santos, que contou com a ajuda de Nelson Motta para compor “Como uma Onda”.


Chico Buarque
Construção

Um clássico em versos proparoxítonos lançado no disco de mesmo nome, em 1971. Nele, a vida vale menos do que o tráfego, o público e o sábado.


Tom Jobim/Newton Mendonça
Desafinado

Outra canção que fez parte das bases da Bossa Nova, ao ganhar vida na afinada e pequena voz de João Giberto. Lançada em 1979, a música se tornou um hino contra a ditadura brasileira e tem uma gravação antológica na voz de Elis Regina.


Roberto Carlos / Erasmo Carlos
Detalhes

Considerada a música da virada de Roberto Carlos: ele deixava o iê-iê-iê para trás para chamar a atenção de um público mais adulto. Outro golaço e Roberto e Erasmo.


Geraldo Vandré / Theo de Barros
Disparada

“Disparada” é de Geraldo Vandré e Theo de Barros. Foi defendida por Jair Rodrigues no II Festival da MPB, em 1966. Ganhou, empatando com “A Banda”, de Chico Buarque.


Zé Kéti / Hortênsio Rocha
Diz Que Fui Por Aí

A composição foi eternizada na voz de Nara Leão, mas teve outras dezenas de gravações.


Gilberto Gil
Domingo no Parque

A Tropicália teve diversos hinos. Um deles, grandioso, orquestral e impactante, foi “Domingo no Parque”, defendido por Gilberto Gil e Os Mutantes no III Festival da MPB.


Tom Jobim / Vinicius de Moraes
Eu Sei Que Vou Te Amar

A dupla Tom e Vinicius compôs uma das maiores canções de amor em português, “Eu Sei que vou te Amar”. Simples e, ao mesmo tempo, profunda, tem dezenas de regravações.


Chico Buarque / Tom Jobim
Eu Te amo

Tom Jobim e Chico Buarque mostram que uma canção sobre a perda pode ser tão ou mais bela do que sobre o amor conquistado. “Eu Te Amo” é obra de gênios.


Paulinho da Viola
Foi um Rio Que Passou Em Minha Vida

Composta em uma época em que os sambas-enredo eram feitos de canções, Paulinho da Viola deixou claro o seu amor pela Portela com "Foi um rio que passou em minha vida".


Nelson Cavaquinho / Guilherme de Brito
Folhas Secas

A maior parceria da dupla Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito, que, juntos, fizeram também “A Flor e o Espinho”, e “Pranto de Poeta”. Imortalizada na voz de Elis Regina.


Tom Jobim / Vinicius de Moraes
Garota de Ipanema

É considerada a segunda música mais tocada no mundo, atrás somente de “Yesterday”, dos Beatles. Tom e Vinicius a fizeram em 1962.


Roberto Frejat / Cazuza
Ideologia

Faixa título do álbum solo de Cazuza lançado em 1988. Foi considerada a música do ano, e traz uma poesia mais crítica e ácida, na medida em que a doença do cantor evoluía.


Luiz Bonfá / Antônio Maria
Manhã de Carnaval

Gravada na trilha do filem “Orfeu Negro” em 1959, a música foi responsável por tornar conhecido o trabalho de Bonfá no Brasil e no mundo.


Rita Lee / Roberto de Carvalho
Mania de Você

Música do primeiro disco da parceria Lee / Carvalho. O trabalho da dupla se consagrou como popular, inteligente e sofisticado ao mesmo tempo.


Dorival Caymmi
Marina

Lançada por Caymmi em 1947 e regravada por dezenas de intérpretes, marca a fase samba-canção do compositor baiano.


Jorge Ben
Mas que nada

Lançada em 1963, a música inaugurou uma nova batida, diferente do samba tradicional e da bossa-nova. Foi um grande sucesso no Brasil e no exterior.


João Bosco / Aldir Blanc
O Bêbado e a Equilibrista

Lançada em 1979, a música se tornou um hino contra a ditadura brasileira e tem uma gravação antológica na voz de Elis Regina.


Dorival Caymmi
O Que é que a Baiana Tem?

Feita em 1939 por Dorival Caymmi, a música ficou muito conhecida na voz de Carmem Miranda e ajudou a divulgar o Brasil no exterior.


Chico Buarque
O Que Será

Feita em 1976 para o filme “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, a música tem três versões distintas. Na gravação da versão “A Flor da Terra”, Chico faz dueto com Milton Nascimento.


Lô Borges / Ronaldo Bastos
O trem azul

Música que faz parte do “movimento musical” mineiro Clube da Esquina, liderado por Milton Nascimento, e com grande participação dos irmãos Borges.


Herbert Vianna
Óculos

Lançada em 1984 pelos Paralamas do Sucesso, no disco O Passo do Lui, trabalhou que definiu o rock original da banda muito influenciado pelo Dub e sons caribenhos.


Raul Seixas
Ouro de Tolo

Lançada em 1973, a música é uma crítica aos valores da Classe Média na época da Ditadura, e foi um sucesso imediato.


Jorge Ben
País Tropical

Música de Jorge Ben, lançada por Wilson Simonal em 1969, que se tornou o maior sucesso do cantor. Depois disso, foi regravada dezenas de vezes, inclusive pelo próprio autor.


Luiz Melodia
Pérola Negra

Lançada por Gal Costa no álbum Fa-Tal (A todo vapor), a música levou Luiz Melodia a gravar seu primeiro disco, em 1973.


Geraldo Vandré
Pra não dizer que não falei das flores

Geraldo lançou cantou a música em 1968, no III Festival Internacional da Canção. A música se tornou um hino de resistência à ditadura militar.


Silvio Rochael / Cassiano
Primavera

Música gravada no primeiro álbum de Tim Maia, e um dos maiores sucessos do cantor. Sucesso de público e crítica.


Paulo Vanzolini
Ronda

Música foi feita em 1951 e gravada pela originalmente em 1953, pelo cantor Bola Sete. Belas gravações de Inezita Barroso, Márcia, Jair Rodrigues, Ângela Maria e Maria Bethânia.


Marcos Valle / Paulo Sergio Valle
Samba de Verão

Composição da segunda geração da bossa nova, que se tornou um grande sucesso no Brasil e nos Estados Unidos.


Caetano Veloso
Sampa

A homenagem de Caetano à cidade de São Paulo e sua relação com ela. Lançada por ele em 1978.


João Ricardo / Paulinho Mendonça
Sangue Latino

Do primeiro álbum da banda Secos e Molhados, lançado em 1973. A banda se tornou uma sensação nacional por suas performances, figurino, maquiagem e repertório.


Vinicius de Moraes / Toquinho
Tarde em Itapoã

Toquinho diz que Vinicius daria o poema para Caymmi musicar, mas ele saiu na frente e acabou convencendo o poeta.


Zequinha de Abreu / Aloysio Oliveira
Tico-Tico no Fubá

Carmem Miranda tornou esse choro conhecido no mundo todo. Foi gravada também por Ademilde Fonseca, Ray Conniff e em 2009 por Daniela Mercury.


Milton Nascimento / Fernando Brant
Travessia

Faixa título do primeiro álbum de Milton Nascimento, no qual ele é acompanhado pelo Tamba Trio, lançado em 1967.


Adoniran Barbosa
Trem das Onze

A música já foi eleita a mais representativa de São Paulo. Gravada originalmente pelo autor em 1951, a canção se tornou conhecida na versão do grupo Demônios da Garoa.





http://www.estadao.com.br/especiais/qual-e-o-maior-classico-de-todos-os-tempos,208358.htm



Regis Salvarani - O Estado de S. Paulo
Tom Jobim com Elis Regina - Arquivo Estadão
Arquivo Estadão
Tom Jobim com Elis Regina
Toda “lista de melhores” é uma fonte de injustiças. O conceito de “melhor” é algo subjetivo. Não foi diferente neste caso. O próprio Luis Fernando Verissimo escreveu neste Estado: “Não há muito o que discutir sobre as canções incluídas na lista pré-selecionada – mas, sobre as excluídas, há”. Assim, também o resultado pode ser tema de debate. E é justamente este o objetivo: gerar discussão e fazer músicas que talvez andassem esquecidas aparecerem novamente nos bate-papos. Não que seja injusto dar o prêmio a Águas de Março, mas todas as indicadas fariam jus ao título de “maior clássico da música brasileira”.
Exatos 1.300 votos fizeram de Águas de Março, “o maior clássico do música brasileira” na enquete promovida pela Rádio Eldorado, em parceria com o estadao.com e o Estado. No total, foram 15.988 participações, e nenhuma candidata ficou sem indicação. Tom Jobim tinha seis músicas concorrendo nas 50 pré-selecionadas. Cinco parcerias e apenas uma feita somente por ele. Foi justamente esta que ficou no topo.
A gravação original de Águas de Março foi lançada pelo Pasquim, em 1972, no compactoDisco de Bolso, com interpretação do próprio Tom. A proposta era apresentar, de um lado, uma composição de um artista consagrado e, do outro, um novo artista. Assim, o lado B deÁguas de Março foi Agnus Sei, dos então “desconhecidos” João Bosco e Aldir Blanc. Entretanto, foi na gravação do disco Elis & Tom, de 1974, que a música encontrou sua vocação para dueto e se tornou o clássico que ainda é.
A canção foi feita no sítio do maestro, em Poço Fundo, onde a natureza e o silêncio da noite ajudavam Tom a compor. Segundo sua irmã, Helena Jobim, no livro Antonio Carlos Jobim – Um Homem Iluminado, Tom estava trabalhando obsessivamente em Matita Perê na época. Águas de Março surgiu como um respiro, deixando o maestro muito empolgado. Embora a melodia não seja triste, a letra da canção certamente tem um tom de melancolia. O compositor já declarou em entrevistas que a compôs num período de depressão. Ele achava que ninguém mais ouvia suas músicas, bebia demais e, assim, apareceram versos como  “é o fim do caminho / é um resto de toco, / é um pouco sozinho”.
A estrutura de Águas de Março utiliza um recurso parecido com o do Samba de Uma Nota Só, ou seja, a repetição de notas e variação de acordes, o que faz a música parecer simples, sendo ao mesmo tempo sofisticada. Essa “simplicidade” aliada às imagens da natureza talvez tenha sido o apelo para que se tornasse mais de uma vez trilha sonora de comerciais de TV.
Um dos critérios utilizados na seleção das músicas que fizeram parte da enquete foi a representatividade fora do País. A segunda colocada foi canção que apresentou o Brasil aos estrangeiros, em especial aos norte-americanos. Aquarela do Brasil, de Ary Barroso, foi feita em 1939 e gravada originalmente por Francisco Alves. Mas só caiu nas graças do público quando serviu de tema para Zé Carioca no filme  Alô, Amigos, da Disney. A 34.ª colocada na enquete também está no mesmo filme: Tico-Tico no Fubá, de Zequinha de Abreu e Aloysio Oliveira.
Curiosamente, na época em que Tom Jobim fez Águas de Março, ele estava muito entusiasmado com Construção, lançada no ano anterior por Chico Buarque. A suposta morte de um operário narrada em tom épico e dramático, com arranjo sinfônico do maestro Rogério Duprat e versos terminados em proparoxítonas, foi a terceira canção mais votada.
Fechando o pódio das cinco primeiras, Luiz Gonzaga emplacou Asa Branca no quarto lugar, que é seguida por Carinhoso.
A VOTAÇÃO
1 - Águas de Março (Tom Jobim) – 1.300 votos
2 - Aquarela do Brasil (Ari Barroso) – 1.159 votos
3 - Construção (Chico Buarque) – 1.102 votos
4 - Asa Branca (Luiz Gonzaga) – 972 votos
5 - Carinhoso (Pixinguinha /João de Barro) – 924 votos
6 - As Rosas Não Falam (Cartola) – 852 votos
7 - Garota de Ipanema (Tom Jobim / Vinicius de Moraes) – 779 votos
8 - Trem das Onze (Adoniran Barbosa) –750 votos
9 - Ouro de Tolo (Raul Seixas) – 640 votos
10 - Como Nossos Pais (Belchior) – 631 votos
11 - Chega de Saudade (Tom Jobim / Vinicius de Moraes) – 470 votos
12 - Alegria Alegria (Caetano Veloso) – 408 votos
13 - Pra Não Dizer que Não Falei das Flores (Geraldo Vandré) – 393 votos
14 - Brasileirinho (Waldir Azevedo / Pereira da Costa) – 379 votos
15 - Travessia (Milton Nascimento / Fernando Brant) – 335 votos
16 -Eu Sei que Vou te Amar (Jobim / Vinicius) – 308 votos
17 - Balada do Louco (Arnaldo Baptista / Rita Lee) – 301 votos
18 - O que Será (Chico Buarque) – 297 votos
19 - Ideologia (Roberto Frejat / Cazuza) – 278 votos
20 - Eu Te Amo (Chico Buarque / Tom Jobim) – 222 votos
21 - Detalhes (Roberto Carlos / Erasmo Carlos) – 213 votos
22 - O Bêbado e a Equilibrista (João Bosco / Aldir Blanc) – 207 votos
23 - Ai, Que Saudades da Amélia (Ataulfo Alves / Mário Lago) – 205 votos
24 - Sangue Latino (João Ricardo / Paulinho Mendonça) – 198 votos
25 - Disparada (Geraldo Vandré / Theo de Barros) – 183 votos
26 - Com Que Roupa (Noel Rosa) – 182 votos
27 - As Curvas da Estrada de Santos (Roberto Carlos / Erasmo Carlos) – 180 votos
28 - Desafinado (Tom Jobim / Newton Mendonça) – 159 votos
29 - Canto de Ossanha (Vinicius de Moraes / Baden Powell) – 153 votos
30 - O Trem Azul (Lô Borges / Ronaldo Bastos) – 132 votos
31 - País Tropical (Jorge Ben Jor) – 132 votos
32 - Sampa (Caetano Veloso) – 131 votos
33 - Mania de Você (Rita Lee / Roberto de Carvalho) – 125 votos
34 - Tico-Tico no Fubá (Zequinha de Abreu / Aloysio Oliveira) – 121 votos
35 - Foi um Rio que Passou em Minha Vida (Paulinho da Viola) – 120 votos
36 - Domingo no Parque (Gilberto Gil) – 111 votos
37 - Brasil Pandeiro (Assis Valente) – 103 votos
38 - Manhã de Carnaval (Luiz Bonfá / Antônio Maria) – 98 votos
39 - Tarde em Itapuã (Vinicius de Moraes / Toquinho) ­– 98 votos
40 - Mas Que Nada (Jorge Ben Jor) – 94 votos
41 - Ronda (Paulo Vanzolini) – 94 votos
42 - Como uma Onda (Lulu Santos / Nelson Motta) – 89 votos
43 - Folhas Secas (Nelson Cavaquinho / Guilherme de Brito) – 62 votos
44 - Pérola Negra (Luiz Melodia) – 51 votos
45 - Óculos (Herbert Vianna) – 47 votos
46 - Marina (Dorival Caymmi) – 44 votos
47 - O Que É que a Baiana Tem (Dorival Caymmi) – 39 votos
48 - Diz que Fui Por Aí (Zé Keti / Hortêncio Rocha) – 36 votos
49 - Samba de Verão (Marcos Valle / Paulo Sergio Valle) – 31 votos
50 - Primavera (Silvio Rochael / Cassiano) – 25 votos


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