Quando uma criança faz algo que nos provoca raiva, nossa resposta automática pode ser gritar uma acusação como: "Por que você está comportando como um pirralho?", "Que pessoa desleixada você é - jogando sua jaqueta no chão?", "Você é impossível". A mensagem comunica que a criança é inacreditável, não a ação.
Em meus seminários, os pais frequentemente se lembram das frases que seus pais usavam em momentos de raiva e decepção. Lembrando de como essas frases feriam, eles ficam horrorizados e envergonhados quando ouvem as mesmas palavras saindo de suas próprias bocas. A maioria de nós pode se mesmas palavras saindo de suas próprias bocas. A maioria de nós pode se identificar com pelo menos algumas destas frases com bandeiras vermelhas:
- Eu vou te dar motivos para chorar.
- Espere até seu pai chegar em casa.
- Bem-feito! Você teve o que mereceu.
- Que vergonha!
- Quem você pensa que é?
- Você me faz beber!
- Não se atreva!
- Você é igualzinho a seu pai (sua mãe).
- Tire esse sorriso do seu rosto.
- Você é tão... / você é um (uma)... (pirralho, criança mimada, egoísta, relaxado, ingrato).
- Você ainda me mata.
- Espere até ter filhos iguais a você. Então você sentirá muito!
Todas essas expressões comuns da raiva e frustação são declarações do tipo "você": ou começam com a palavra você ou a insinuam, denegrindo seu filho, e deixam claro como ele o decepcionou. por outro lado, você pode falar muito mais efetivamente, sem danificar a auto-estima de uma criança, usando pensa ou o que você observa. Quando você estiver bravo, é melhor dizer (ou até mesmo gritar): "Eu estou furioso!" em vez de "Você é terrível".
Por exemplo, em vez de dizer: "Você parece um porco, sempre estragando suas melhores roupas. Pensa que dinheiro cresce em árvores!", você pode dizer: "Eu estou muito brava por você ter rasgado seu vestido novo". Declare como você se sente em lugar de fazer uma declaração sobre o caráter da criança: "Eu preciso de silêncio agora mesmo!", "Eu estou furioso porque você desrespeitou a regra!" e "Eu não escutarei quando você me chamar por esses nomes". Todas essas são declarações do tipo "eu" eficazes.
As palavras e rótulos que usamos com nossas crianças às vezes podem ficar com elas para a vida toda e frequentemente são passadas de uma geração para a outra. Temos muitas coisas melhores para passar a nossas crianças do que frases prejudiciais.
Tento lembrar aos pais uma declaração que a Dra. Alice Ginott frequentemente usa: "O que está em nossos pulmões nem sempre deve estar em nossas línguas".
Nancy Samalin e Catherine Whitney
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