As crianças nos ignoram quando falamos sem parar. Então, em vez de dar sermões, mantenha a conversa curta e simples:
"Ande!"
"Botas, jaquetas e mala".
"Mãos". (quando elas precisam ser lavadas)
"Pratos". (quando está na hora de colocá-las na lavadora de louça)
A mãe de um pré-adolescente sempre reclamava de sua atitude confiada e desdenhosa quando pedia para ele ajudar ou obedecer. Depois de algumas sessões nas quais discutimos o tópico da audição seletiva, ela relatou uma grande mudança: "Ele tem sido muito mais cooperador ultimamente. Até agradeceu minha ajuda outro dia".
Eu fiquei impressionada. "Você está fazendo alguma coisa de maneira diferente que está ajudando nessa mudança?".
"Bem, Nancy", ela disse, "a única mudança que percebi é que estou falando apenas um décimo do que que costumava falar!".
PRATIQUE DIZER NADA
Finja que você tem um problema de laringite e não pode falar durante um dia. Quais seriam as consequências? Se você não conseguir das lembretes, instruções e ordens, seus filhos podem:
sair de casa sem o agasalho;
fazer uma bagunça;
esquecer de levar o cachorro para passear;
não escovar os dentes;
perder seus gorros e luvas;
comer um biscoito antes do jantar.
Agora, pergunte-se: "Isso seria tão terrível?"
Eu ainda me lembro, anos atrás, de quando era professora. Para minha surpresa, nessas ocasiões raras quando eu sofria de laringite, as crianças eram incrivelmente colaboradoras.
Dica: Conte suas palavras
Um pediatra que eu conheço aconselha aos pais:"Se você estiver tentando explicar alguma coisa para seus filhos pequenos ou em fase pré-escolar, use tantas palavras quantos forem seus anos. Que ótimo remédio para se falar menos!.
Nancy Samalin e Catherine Whitney
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