terça-feira, 14 de dezembro de 2010

PENSE EM SUA PRÓPRIA NATUREZA, COMECE DEIXANDO DE LADO O QUE OS OUTROS DIZEM... Flávia Camargos


Foto by LaraJade
Uma das coisas que fazem as pessoas resistirem às mudanças que precisam ser feitas na vida é o fato de escutar os outros e não a si próprios. Escuto isso toda semana “ah não consigo pensar em mim, no que eu tenho vontade mesmo de fazer, porque se eu faço vou ser criticada, vou ter que escutar o que eu não quero do fulano, do ciclano, e também se eu for eu mesma, ou eu mesmo vou causar atrito, brigas, então prefiro deixar como está.

E assim vão perdendo tempo e o mais importante, vão perdendo elas mesmas, porque quanto mais ouvimos as pessoas menos nos ouvimos e menos somos nós mesmos.

E as pessoas dizem assim “ah eu não! eu não ouço ninguém não, faço tudo o que eu quero fazer sem me preocupar com o que os outros vão pensar ou achar de mim”, mas aí escapa assim das pessoas que dizem isso ”ah eu não tava com vontade de ajudar tal amigo, mas se eu não o ajudasse naquele momento iriam dizer que eu fui ingrata, porque quando eu precisei ele me ajudou.

E aí eu digo, na vida tudo é uma troca, mas quando a troca é forçada, ou seja, quando fazemos pelo outro porque sentimos que estamos em débito e não porque vai nos dar prazer, sempre acontece alguma coisa que não nos faz bem.

Imaginem se o sol resolvesse ficar magoado porque a chuva tem se ausentado muitos dias seguidos e quando estava muito úmido em outros anos, ele resolveu aparecer prá equilibrar? Vocês podem até achar que essa analogia com a força da natureza não tem nada a ver, mas tem sim, somos regidos por uma única lei, a da natureza, a da natureza de nossas essências, e que infelizmente ao longo da história da sociedade fomos perdendo em razão do raciocínio lógico e por tanto acreditando que mesmo sendo natureza tanto quanto a própria natureza, achamos que estamos distante dessas leis universais que rege tudo.

O que é que eu to querendo dizer com isso, que talvez aquela primeira pessoa que ajudou o amigo, já ajudou porque se sentiu na obrigação, e não porque realmente era de sua natureza ajudar, e quando precisou automaticamente quis impor o que ele achava que DEVERIA SER feito quando um amigo precisa.

Ou até era de sua natureza ajudar quando uma amigo precisa, mas deve saber compreender que cada um é um, e para seu amigo que ele ajudou pode não ser, e não é assim que funciona, e aí ele vai até suas regras de cabeceira aprendidas pela sociedade do que é certo e errado e diz:

“Nossa! Quando precisei eu ajudei, eu sou assim, assim é o certo.

Ou então, esse amigo nem vai ficar chateado se não for ajudado, talvez ele seja mais evoluído e saiba que cada um é de um jeito e a o outro é quem está “caraminholando” que ele vai ressentir e acaba fazendo por achar que mesmo não sendo de sua natureza, o certo é ajudar senão vai ser taxada como ingrato.

Percebem como a loucura do ser humano vai longe?

Só com um exemplo bobo dei três exemplos de pensamentos de fuga da essência se não de um, dos dois envolvidos.

Somos tão natureza quanto o sol e a chuva e não nos damos conta disso, achamos que a grama e o passarinho que estão lá fora é que são natureza, nós não tamanha a distância que percorremos nesses séculos de sociedade.

Quero então que vocês revejam os pontos que estão fazendo resistirem em mudar, mudar no sentido de serem vocês mesmos, de voltarem a ser quem realmente são e deixar de ser quem acham que DEVEM SER prá evitar desgastes, problemas e falatórios.

نجاحFlávia Camargoنصرة

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