Neste último domingo (26/05/13) fui ao Parque Municipal de Belo Horizonte para um reencontro. Passeei por vários lugares conhecidos e outros não totalmente desconhecidos. Entre esses lugares parei de frente ao lago cheio de barquinhos, casais amantes e fiquei a observar o passado com os olhos do presente.
Tive uma sensação estranha. Como descrever ou escrever o que eu estava sentindo?
Não sei ainda!
Eu simplesmente deixei o passado sair de mim... lembradas lúdicas tão querida e ao mesmo tempo tão sofridas. Tanta insensatez daquela menina-mulher de outrora.
Onde será que andas?
Morta me diz a consciência mais lúcida.
Jazia 12 anos sepultada.
Pausa para as devidas condolências!
Vários sentimentos...
Levantei e caminhei sozinha comigo só. Sentido redundante. Dei uma olhadinha no passado e vi que aquela menina-mulher não existia mais. Respirei mais fundo e continuei andando, vendo, revendo e flertando o passado e presente num reencontro íntimo.
E naquele dia deixei entre as toalhas em cima da grama de frente aos barquinhos os restos mortais de uma agora mulher-menina.
Agradeci ao destino a tranquilidade de não reencontrar aquele que fora seu assassino. Seu algoz. Pedi aos céus que continuasse a não permitir um encontro com reencontro do desencontro. Jamais.
Profundo! Filosófico! Sentido isso!
Orei por ela!
Que Deus tenha piedade de sua alma.
Que assim seja!
Roberta Carrilho
.jpg)

Nenhum comentário:
Postar um comentário