Quando leio uma notícia como essa eu não julgo! Mesmo que os jornais com sua péssima mania de ganhar dinheiro vendendo matérias sensacionalistas nos faz ficar dentro da caixa do politicamente correto. Quando leio uma matéria com essa penso que existe muito mais por detrás do título. Sei que entre as linhas, fotos, entrevistas tem uma história, tem uma vida e seus inúmeros sentimentos ou sofrimentos.
Quem sou eu para julgar ou condenar este ou aquele? Ninguém! Tenho meus próprios demônios!
Percebo que têm alguns comportamentos que nós todos temos e que são considerados horríveis, repugnantes, sem perdão! A sociedade com seu velho e decadente discurso hipócrita continua determinando que isso é certo ou condenável. Julgando, sentenciando e condenando nos outros. É claro e nunca em si mesma! A sociedade não tem coragem e honra para encarar o espelho. É sofrível demais saber que também tem seus próprios demônios.
Tudo isso é uma falácia. É uma grande mentira! A sociedade contemporânea está corrompida e seus valores estão invertidos.
Eu digo por mim mesma existe algumas coisas que penso, sinto e faço instintivamente sem me associar a nenhuma regra social ou eticamente correta. Sou falível e tenho raiva, ressentimentos e sentimentos de revanche ou vingança. Estou fora da caixa! É feio! É desumano! Ou Humano demais para ser entendido por esta sociedade "pseuda-justa-perfeita".
Às vezes sou a caixa!
Tem hora que penso algumas coisas como o Sr. Smitch. Não quero comparar ou competir quem têm mais dores ou perdas. Cada um sabe o que sente e como dói. Simplesmente penso!
Espero que a estória deste pai sirva para tocar a consciência de todos! indistintamente! Aprendam a não julgar os outros. Sejam honestos intimamente. Apenas leem, sintam, entendem e se puderem ajudar de alguma forma, façam! Se não! Calem! Sejamos todos nós menos hipócritas, por favor.
Roberta Carrilho
Smith criou polêmica com objetivo de angariar fundos para pesquisas sobre doença do filho
"Eu preferiria que meu filho tivesse câncer". Com essa frase provocativa, o britânico Alex Smith criou um anúncio publicitário publicado em dois conhecidos jornais britânicos.
Seu objetivo era despertar a opinião pública para seu filho Harrison, de seis anos, portador da Distrofia de Duchenne, uma doença genética incurável que causa a degeneração progressiva dos músculos. Segundo Smith, a expectativa de vida de seu filho é de apenas 25 anos.
O anúncio causou polêmica: a frase original, em inglês - I wish my son had cancer -, pode ser lida simplesmente como "gostaria que" ou "quem me dera meu filho tivesse câncer"."Não há chances (de recuperação) ou medicamentos para ajudar, apenas a certeza de uma vida muito curta, marcada por uma doença debilitante que o deixará incapaz de se mover até que seu coração ou pulmões desistam de sua batalha", diz Alex, no site www.harrisonsfund.com.
"Como eu poderia desejar que meu filho tivesse uma doença tão terrível? Mas a verdade é que o diagnóstico de câncer, ainda que duro, é preferível ao diagnóstico do meu filho", declarou Smith à BBC.
"A maioria dos cânceres infantis são curáveis atualmente. Harrison não tem essa chance. E eu faria qualquer coisa para que meu filho vivesse mais do que eu."
Pesquisas
Com o anúncio, Smith pede doações para a causa. "Minha única esperança é levantar o máximo de dinheiro possível para pesquisas científicas" que curem ou ao menos amenizem a doença, diz a peça publicitária.
Mas, ciente de que a cura pode não chegar a tempo para salvar Harrison, Smith disse que deseja também "iniciar a conversa sobre a doença", da qual ouviu falar pela primeira vez em 2011, quando seu filho foi diagnosticado.
"É muito difícil conseguir financiamento (para pesquisas a respeito da doença). Não há histórias bonitas de sobrevivência. Então precisei aumentar o volume (para ser ouvido)", afirmou à BBC. "Harrison tem uma rara mutação (do mal de Duchenne), então a expectativa de cura é pequena. Mas esperamos poder ajudar outras pessoas como ele."
A Distrofia de Duchenne afeta, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), um a cada 3,5 mil crianças do sexo masculino. É um mal genético ligado ao cromossomo X, em que a ausência de uma proteína provoca a degeneração progressiva dos músculos.
Em muitos casos, as crianças perdem a capacidade de andar aos 12 anos de idade.
Smith - que é casado e tem outro filho, de quatro anos - conta que Harrison é hoje um menino extrovertido que gosta de correr, mas que está perdendo cada vez mais a habilidade de fazê-lo. "Ele luta para conseguir se levantar do chão e não corre mais com facilidade. É frustrante para ele e de cortar o coração para nós."
O pai ainda não contou ao filho a baixa expectativa de vida associada à doença. "Não é algo que uma criança de seis anos precise saber. Mas vai chegar um momento em que ele vai 'googlar' a respeito e teremos que ter essa conversa
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