A prudência é reconhecida na seriedade, que tem mais credibilidade do que a inteligência. O brincalhão não merece confiança. É comparado ao mentiroso, pois não se acredita nele. De um, tememos a mentira; do outro, o excesso de brincadeiras. Nunca se sabe quando fala com juízo, o que é a mesma coisa que não tê-lo. Não há maior falta de graça do que a graça permanente. Alguns ganham fama de engraçados e perdem a de prudentes. A jovialidade tem seu momento, mas o resto do tempo deve ser da seriedade.
Baltasar Garcián - A arte da prudência
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