quarta-feira, 24 de março de 2010

A ÁGUIA E A GALINHA (PARTE V) - Leonardo Boff (uma metáfora da condição humana)

PARTE V

A FORÇA REGENERADORA DO AMOR INCONDICIONAL
Graças a Deus, a jovem águia foi socorrida por um anônimo criador de cabras. Como bom samaritano, deve te-se em seu caminho. Esqueceu-se de seus afazeres. E deixou-se comover pelo ninho estraçalhado. Apiedou-se da águia que parecia morta, levando-a cuidadosamente para casa. Grande compaixão mostrou também o empalhador de aves. Ao perceber que a jovem águia ainda vivia, decidiu piedosamente não sacrificá-la e cuidar dela com carinho. Nesses gestos deparamos com a energia mais fundamental que move todo o universo: o amor incondicional.

O amor incondicional é aquele amor que, como a palavra expressa, não coloca nehuma condição para ser vivido. Nem condição de parentesco, de raça, de religião, de ideologia e de trabalho. Ama por amar. Entrega-se à energia universal que cria relações, gera laços, funda comunhão. Vai ao outro e repousa no outro assim como ele é. Sem intenção de retorno e de cobrança.

O amor incondicional possui características maternas, tem compaixão por quem fracassou. Recolhe o que se perdeu. E tem misericórdia por quem pecou. Nem o inimigo é deixado de fora. Tudo é inserido, abraçado e amado desinteressadamente.

Esse amor incondicional é profundamente terapêutico: fortalece quem é assim amado, pois o acompanha envolve em sua queda, impedindo que esta seja completa e irremissível. Não há quem resista à força do amor incondicional. Por causa dele tudo é resgatável. Ele rompe sepulturas e transforma a morte em ressureição.

O amor incondicional põe em movimento um imenso processo de libertação de: carências, de opressões e de limitações de toda ordem. Resgata o sistema da vida em suas inter-retro-relações. Por isso, a águia, na força do amor incondicional do empalhador de aves, recuperou os sentidos, os ouvidos, a voz, as asas, os movimentos, os olhos e, por fim, a capacidade de voar.

Esse amor libertador funda o dinamismo que pervade todo o universo e cada ser. No universo todos os seres existem e vivem uns pelos outros, com os outros, nos outros e para os outros. Ninguém está fora desta relação includente. Mais fundamental que o princípio de sobrevivência do mais forte. (Darwin) é o da solidariedade-amor de todos para com todos (Bohr*). É esse amor-solidariedade que constitui a grande comunidade cósmica, terrenal e humana. É ele que dá origem também ao princípio da reciprocidade-complementaridade. Um ajuda reciprocamente o outro a existir e a se desenvolver. Todos se complementam e crescem juntos: as espécies, os ecossistemas e o inteiro universo.
* Bohr, Niels = (1885-1962): físico dinamarquês que projetou o modelo do átomo, semelhante ao sistema solar. Um dos formuladores da física quântica que vê toda a realidade constituída de feixes (quantum, quanta em latim) de energia organizados em campos sempre relacionados com em forma de rede. Formulou o princípio da complementaridade, pelo qual os contrários devem ser vistos e assumidos como expressão da mesma realidade complexa, para termos um quadro completo da verdade e da realidade.

O amor incondicional crê nas virtualidades latentes em cada ser. Nunca desespera na confiança de que a própria natureza revele sua energia regenedora, de libertação de. Sabe por intuição que sempre sobra uma chama a ser alimentada, uma palavra a ser ouvida e um sinal de esperança a ser interpretado. Todos os sons, por mais destoantes, entram na imensa sinfonia universal.

Por outra parte, o entrelaçamento de todos com todos revela nossa profunda indigência e, ao mesmo tempo, nossa insuspeitável riqueza. Precisamos dos outros para ser e para nos libertar. Paulo Freire nos deixou este legado: "Ninguém se liberta sozinho; libertamo-nos sempre juntos". Temos uma indigência fundamental que nos faz esmoleres uns dos outros. De outro lado, somos portadores de uma riqueza inesgotável que nos faz doadores uns dos outros. Temos algo a dar e a contribuir que somente nós podemos oferecer ao crescimento do todo.

Se negarmos esta contribuição, restará um vazio que ninguém preencherá, frustando o inteiro universo. Dom Helder Câmara, o profeta dos pobres, não cansava de repetir em suas peregrinações pelo mundo: "ninguém é tão rico que não possa receber, como ninguém é tão pobre que não possa dar".

A IMPORTÂNCIA DAS FIGURAS EXEMPLARES: Embora completa em seu corpo, com os olhos recuperados e os sentidos resgatados, a águia não era ainda totalmente águia. Vivia entre as galinhas. À força de conviver com elas, fizera-se também galinha. A natureza singular da águia se encontrava sepultada dentro da galinha.

Onde estaria seu coração, a essência mais íntima de toda águia? Uma águia jamais será uma galinha, mesmo que seja a mais extraordinária do mundo. Há nela um fogo interior que cinza alguma pode apagar. E o seu ser de águia. Seu chamado às alturas. O Sol que habita seus olhos.

Não basta apenas libertar-se de. A águia precisa também libertar-se para: para a sua própria identidade e para a realização de suas potencialidades. Nesses momentos cruciais aparecem os mestres espirituais e as figuras exemplares. Ele têm o condão de evocar, provocar e convocar a natureza essencial adormecida.

A águia-galinha foi provocada, certa feita, por um par de águias brasileiras que sobrevoou o terreiro onde ciscavam os pintinhos. Ao vê-las voando, algo se ascendeu dentro dela. Deu-se contra de que podia, e também devia, voar. Sentiu-se chamada a voar em céu aberto, a romper a estreiteza do galinheiro. Sim, uma sutil corda interior foi tocada. Uma vez tocada, dela sairá uma nota musical que nunca mais deixará de ressoar, até se transformar numa belíssima melodia.

O empalhador logo se deu conta de que um novo estado de percepção irrompera na águia, confirmado também pelo amigo naturalista. Fez testes com ela para reforçar-lhe o herói/heroína interior. Falou-lhe ao ouvido. Lançou-a do alto da casa. Levou-a ao topo da montanha. Tentou ser parteiro de sua natureza de águia.

O casal de águias brasileiras suscitara a possibilidade de a águia-galinha resgatar sua identidade de águia. De libertar-se para o seu centro,  para a sua natureza essencial de águia. Seria a grande revolução alquímica*, necessária para a experiência de plenitude.
*alquímica = O que deriva da alquimia, a química pela qual medievais e renascentistas procuravam transformar todos os metais em ouro. A fórmula secreta se chamava pedra filosofal. Em termos psicanalíticos, significa as transformações profundas pelas quais passa uma pessoa até conquistar a sua liberdade interior e o desenvolvimento de sua identidade.

Nesta fase avultam em importância os mestres, os guias espirituais e as figuras exemplares. Sua função é ajudar a identificar a verdadeira natureza. Não só com palavras nem apenas com conceitos. Mas mediante sua própria vida e seu modo de ser-agir.

Os mestres viveram as várias figuras do herói/heroína interior e realizaram seu arquétipo fundamental com tal profundidade que eles mesmos se tornaram arquetípicos e simbólicos. Uma vez transformados em símbolos e em arquétipos mergulham no inconsciente coletivo. Fazem-se referências modelares para toda uma caminhada humana. Concretizam ideais sonhados e buscados por tantos.

Essas figuras pertencem ao cotidiano da vida familiar e social. São pais, mães, avós, avôs, marido, esposa, companheiro, companheira, filhos, filhas, irmãos e irmãs modelares, mestres-escola, profissionais das várias áreas; uma dona-de-casa e mãe no seu anonimato e permanente cuidado amoroso; um carpinteiro que domina a madeira como se fora massa; um pintor que capta genialmente as nuanças da luz; um advogado perspicaz e incorruptível; um artista notável por sua criatividade e ao mesmo tempo por sua sensatez; um catador de lixo que se mostra profeta da ecologia, possibilitando a reciclagem e preservando a casa comum do lixo humano excessivo. Todos eles nos ajudam a viver nosso próprio chamado e a ouvir atentamente nossa natureza essencial.

Mas há também as grandes figuras exemplares de cada região, de cada nação, da própria humanidade. Esses são legados preciosos da consciência coletiva que impregnam benfazejamente a atmosfera humana. Animado, curando e abrindo novas possibilidades ainda não ensaiadas.

Quem não se deixa fascinar pela figura de Jesus de Nazaré? Ele aliava, num só movimento, uma paixão amorosa e infinita por Deus e uma paixão ardente e libertadora pelos pobres. Sabia conjugar o universal com o particular.

Por isso, unia Reino - a revolução absoluta na criação - com o cuidado pela fome das multidões. Tinha integrada dentro de si a dimensão feminina que o tornava sensível à exclusão em que viviam as mulheres de seu tempo. Comprovam-no a presença delas em momentos fortes e seus milagres, especialmente os de cura, que libertavam da doença física e para a reintegração na sociedade. Duro contra a religião das aparências dos fariseus, era o mesmo tempo compassivo com a pecadora pública Maria Madalena ou com o cobrador de impostos Zaqueu. Humano assim, nos apraz repetir, só Deus mesmo, na sua face materna e paterna, encarnado em nossa humanidade. Ele se transformou num dos mais poderosos arquétipos do Ocidente e hoje da alma humana. Arquétipo do amor incondicional e da proximidade de Deus.

Quem não se encanta com a figura de S. Francisco de Assis, o "primeiro depois do Único", o último cristão radical? Nele se encontrou, numa síntese inspiradora, a ternura e o vigor. Ternura para com todos os seres, abraçados como irmãos e irmãs. Ternura para com Clara, sua companheira na cumplicidade em sua paixão pelos últimos e por Deus. Vigor no seu projeto pessoal de viver a loucura do Evangelho, a despeito da Igreja imperial e opulenta dos príncipes e dos papas. Ele surge como um dos mais poderosos arquétipos* da totalidade humana. Harmoniza em sua vida as dimensões do mundo físico, do mundo psíquico e do mundo espiritual. Celebra assim o esponsório Felix da mãe e irmã Terra com o Senhor e irmão Sol.
*arquétipo = padrões de comportamento que existem no inconsciente coletivo, desde a mais remota ancestralidade. Figuras e símbolos que reapresentam valores universais, presentes nas várias culturas.

Quem revela hoje mais características messiânicas* do que o Dalai Lama? Vivendo no exílio, fortalece a resistência de seu povo tibetano, submetido à dominação chinesa. Prega em todos os foros mundiais a paz mediante o diálogo e a colaboração de todos os povos. Mostrou com seu exemplo e palavra a importância da espiritualidade e da meditação para o desenvolvimento harmônico das pessoas. Favoreceu a compreensão de todas as tradições espirituais e religiosas como caminhos diferentes e verdadeiros para se chegar ao mesmo Mistério Divino, à Suprema Realidade.
* Messiânico = adjetivo de Messias, pessoa enviada por Deus para redimir a humanidade e resgatar a criação. Sua missão é sempre coletiva. Messiânica diz-se de uma pessoa que possui as características de sede de justiça, de solidariedade para com os oprimidos, de grande bondade e de amor incondicional, irradiando por isso grande força de convencimento.

Quem não se enternece com a figura do Mahatma Gandhi, frágil e forte? Soube fazer da verdade transparente uma força mobilizadora da política e da não-violência ativa, uma energia irresistível de transformação social. Ninguém melhor do que ele entendeu e viveu a política com gesto amoroso para com o povo. Ele se transfigurou num símbolo vivo da dimensão solar da vida humana, da liberdade interior, da espiritualidade como dimensão pública e revolucionária.

Não produz sentimentos de veneração a figura da Madre Teresa de Calcutá? É um testemunho vivo de compaixão pelos moribundos das ruas, proporcionando-lhes a dignidade de morrer como humanos no calor da comunidade solidária. Ela concretiza o arquétipo da misericórdia, da sacralidade da vida e da grande mãe protetora e consoladora.

E assim poderíamos elencar um rosário de nomes referenciais como Edith Stein, Martin Luther King, Che Guevara, Rigoberta Menchú, Mãe Menininha do Gantoius, Marçal, Cacique Guarani assassinado, Chico Mendes, entre outros e outras.

Os mestres referenciais despertam em nós virtualidades latentes. Ajudam-nos a evitar enganos e erros. Sustentam a esperança de que sempre vale a pena seguir lutando. Impedem que o desânimo tome conta de nossa vida. Alimentam permanentemente com o óleo da confiança, da solidariedade, do perdão e do enternecimento a lamparina sagrada que arde em nós. Assim sempre haverá luz em nosso caminho. A águia que somos não se mediocrizará e erguerá vôo sempre de novo.

Identifiquemos tais mestres em nossa vida e em nossa cultura! Aprendamos a venerá-los e a segui los! Com a luz que deles jorra, será menos oneroso o caminho rumo ao nosso próprio coração.

Mas a missão principal das figuras exemplares é ensinar-nos permanentemente a cuidar do Ser em todas as suas dimensões, corporal, mental e espiritual. Só então seremos plenamente humanos.

A cultura dominante separou corpo, mente e espírito. Dilacerou o ser humano em mil fragmentos. Sobre cada fragmento construiu um saber especializado.

Assim, com respeito ao corpo, há os que sabem de olhos e só de olhos, só de ouvidos, só de coração, só de cérebro.

Com referência à mente, outros sabem do psiquismo só de crianças, só de mulheres, só de casais, só de neuróticos, só de esquizofrênicos.

Concernente ao espírito sabem só de religião, só de cristianismo, só de franciscanismo, só de budismo, só de candomblé, só de oração.

Tais saberes são de grande proveito, pois nos ajudam a debelar anscentrais inimigos da humanidade, como as mais diferentes doenças, a superação das distâncias e o encurtamento do tempo. Revelam-nos a complexidade da alma humana. Desvelam-nos a diversidade dos caminhos espirituais.

Mas todos eles encerram certo reducionismo: onde está o ser humano em sua integralidade  Na diferença e reciprocidade de homem e de mulher? Nos paradoxos analisados por nós anteriormente? Perde-se a memória sagrada de sua unidade dinâmica, paradoxal e sempre aberta a novas sínteses.

Alguém fisicamente doente em sua cama de hospital sente-se, muitas vezes, mais aliviados com a visita da netinha querida do que com o remédio receitado. A escuta atenta e afetuosa das fabulações de um esquizoide ajuda mais que muitas sessões de terapia. O encontro com uma pessoa espiritual que realmente vivenciou o Sagrado, mesmo sendo de um caminho religioso diferente, nos ajuda mais na nossa própria busca do que muita piedade e muita meditação.

Os mestres exemplares nos recordam a atitude fundamental que devemos ter para com a integridade do ser humano: o cuidado é tão fundamental que foi visto pelos gregos como uma divindade. Divindade que acompanha o ser humano por todo o tempo de sua peregrinação terrestre. Onde há cuidado, aí desabrocha a vida humana, autenticamente humana. Onde está ausente, aparece a rudeza, o descaso e toda sorte de ameaças à vida. Importa cultivar o cuidado como precondição essencial para a vida sob qualquer uma de suas formas.

Cuidado para com o corpo: na alimentação, para que não seja apenas nutrição, mas comunhão com os elementos, com o ar que respiramos, com a água que bebemos, com as roupas que vestimos, com as energias que vitalizam nossa corporalidade.

Cuidado para com a nossa mente: especialmente para com os heróis e heroínas, deuses e deusas que nos habitam. Eles formam os valores que orientam nossa vida e aqueles arquétipos solares e sombrios que plasmam nosso caminho para o bem ou para o mal.

Cuidado especial para com aquela energia vulcânica que atormenta e realiza a mente: o desejo. Somos seres-de-desejo. O desejo possui uma dinâmica ilimitada e infinita. Não desejamos apenas isso e aqui. Desejamos tudo e o todo. Desejamos o absoluto. Importa orientar o desejo para que, ao concretizar-se em mil objetos, não perca o obscuro e permanente Objeto de sua busca, consciente ou inconsciente: o Ser, Deus, o acolhedor Útero divino. Há o risco de o desejo identificar o Ser com suas manifestações. Passa então a fetichizá-las, na ilusão de que são absolutas, quando são sempre relativas. Olvida o Ser que se dá e se retrai em cada manifestação.

Os mestres nos ensinam a cuidar das relações para com os outros. Cuidamos dos outros porque os descobrimos como valores em si mesmos, re-ligados à fonte do Ser, habitados por Deus que os está continuamente gerando como a seus filhos e filhas.

Por fim importa cuidar do espírito. O espírito é aquela dimensão da consciência pela qual a pessoa se sente ligada ao todo e religada à Fonte originante. O espírito continuamente projeta visões de tonaldiade e de unidade. Cultivar o espírito significa cuidar do Ser, manter viva a memória bem-aventurada de sua presença em todas as coisas.

Cuidar do espírito é estar sempre atento e ouvir as mensagens que vêm de todos os lados. As coisas não são apenas coisas. Ela representam valores que fascinam. As coisas são símbolos de outra Realidade. Por isso falam e anunciam esta Realidade suprema. Ela não é um abismo aterrador. Mas um foco irradiador de sentido. Um amor que em tudo penetra e resplende. Que move o céu e todas as estrelas, como dizia Dante Alighieri, o maior poeta da Itália, fundador da atual língua italiana.

Pertence ao espírito poder rezar e contemplar. Rezar e contemplar significa escutar a Palavra que ecoa em todas as palavras. Comporta identificar nas relações que entrelaçam todos os seres do universo aquele Elo unificante e esquecido que tudo unifica, tudo liga e religa e que faz o cosmos ser cosmos e não caos. Rezar e contemplar implica colocar-se, silenciosa e imediatamente, diante daquele que é o Princípio, o Meio e o Fim. Comungar reverentemente com Ele. Mergulhar amorosamente nele.

Este cultivo do espírito-espiritualidade-pertence à natureza humana. É parte natural do processo de humanização especialmente na fase adulta da vida. Importa enfatizar: a espiritualidade é um dado antropológico de base. Não é, como muitos pensam monopólio das religiões e dos caminhos espirituais. Não. É a dimensão profunda do ser humano. Só num segundo momento é assumido e expresso pelas religiões institucionais e pelas tradições espirituais, criam-lhe uma linguagem específica e zelam para que jamais se apague na memória pessoal e coletiva da humanidade.

Integrar a cura do corpo, a terapia da mente e o cuidado do espírito constitui a meta da construção do humano, rico, diverso, paradoxal e harmonioso. Pois é isso que os mestres viveram e nos testemunham permanentemente.

A águia tornou-se novamente águia e voou, quando resgatou (libertação de) e potencializou (libertação para) sua natureza. De onde tirou as energias que a levaram para as alturas?

Eis questão fundamental a ser respondida. Ela representa o ponto culminante de toda nossa meditação. Ela se concentra na realidade do Sol.

O Sol representa o arquétipo da síntese entre o humano e o divino, entre o ser corporal, mental e espiritual e entre a águia e a galinha. O Sol, numa palavra, é o Centro vivo irradiador da vida humana.


Leonardo Boff -
A águia e a Galinha
(uma metáfora da condição humana)











Leia também:


PARTE I - A águia e a Galinha (uma metáfora da condição humana)
http://robertacarrilho-div.blogspot.com.br/2010/03/aguia-e-galinha-uma-metafora-da.html 

PARTE II  - A águia e a Galinha (uma metáfora da condição humana)
http://robertacarrilho-div.blogspot.com.br/2010/03/aguia-e-galinha-parte-ii.html

PARTE III - A águia e a Galinha (uma metáfora da condição humana)
http://robertacarrilho-div.blogspot.com.br/2010/03/aguia-e-galinha-parte-iii.html 

PARTE IV - A águia e a Galinha (uma metáfora da condição humana)
http://robertacarrilho-div.blogspot.com.br/2010/03/aguia-e-galinha-parte-iv.html 


PARTE V - A águia e a Galinha (uma metáfora da condição humana)

PARTE VI - A águia e a Galinha (uma metáfora da condição humana)
http://robertacarrilho-div.blogspot.com.br/2010/03/aguia-e-galinha-parte-vi.html


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