sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

MORRE NELSON MANDELA AOS 95 ANOS ÍCONE DA LUTA PELA IGUALDADE RACIAL

O poema abaixo, diz do estímulo, da inspiração que o 
levou a Madiba quando este esteve na prisão.

Nelson Mandela

Nelson Rolihlahla Mandela (18 de julho de 1918). Líder político africano.
Foi presidente da África do Sul de 1994 a 1999, depois de atuar como principal
representante do movimento anti-apartheid.


"Nosso grande medo não é o de que sejamos incapazes. Nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida. É nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos amedronta. Nos perguntamos: "Quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso e incrível?" Na verdade, quem é você para não ser tudo isso?... Bancar o pequeno não ajuda o mundo. Não há nada de brilhante em encolher-se para que as outras pessoas não se sintam inseguras em torno de você. E à medida que deixamos nossa própria luz brilhar,Inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo".(Discurso de posse, em 1994)



"INVICTUS


Do fundo desta noite que persiste 
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.

Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.

Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa; 
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza. 

Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma."




O ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela morreu aos 95 anos em Pretória, nesta quinta-feira (5), anunciou o atual presidente do país, Jacob Zuma.






Mandela ficou internado de junho a setembro devido a uma infecção pulmonar. Ele deixou o hospital e estava em casa. Morreu às 20h50, no horário local de Pretória – 16h50 do horário brasileiro de verão.



"Ele partiu, se foi pacificamente na companhia de sua família”, afirmou o presidente Zuma. “Ele descansou, agora está em paz. Nossa nação perdeu seu maior filho. Nosso povo perdeu seu pai.” O funeral de Mandela deve durar 12 dias.



O corpo será enterrado, de acordo com seus desejos, na aldeia de Qunu, localizada na província pobre do Cabo Leste, onde Mandela cresceu. Os restos mortais de três de seus filhos foram sepultados no mesmo lugar, em julho, após ordem judicial.



Conhecido como "Madiba" na África do Sul, Mandela foi considerado um dos maiores heróis da luta dos negros pela igualdade de direitos no país e foi um dos principais responsáveis pelo fim do regime racista do apartheid, vigente entre 1948 e 1993.


Foram quatro internações desde dezembro. Em abril, as últimas imagens divulgadas do ex-presidente mostraram bastante fragilidade – ele foi visto sentado em uma cadeira, com um cobertor sobre as pernas.

Seu rosto não expressava emoção. Em março de 2012, o ex-presidente sul-africano havia sido hospitalizado por 24 horas, e o governo informou, na ocasião, que Mandela tinha sido internado para uma bateria de exames de rotina.

Sua saúde frágil o impedia de fazer aparições públicas na África do Sul – a última foi durante a Copa do Mundo de 2010, realizada no país. Mas ele continuou recebendo visitantes de grande visibilidade, incluindo o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton.Em dezembro, porém, ele permaneceu 18 dias hospitalizado, em decorrência de uma infecção pulmonar. No fim de março de 2013, passou 10 dias internado, também por uma infecção pulmonar, provavelmente vinculada às sequelas de uma tuberculose que contraiu durante sua prisão.

Ao todo, Mandela ficou preso durante 27 anos – passou mais 6 anos e 9 meses em uma prisão no subúrbio da Cidade do Cabo, até dezembro de 1988, e pouco mais de dois anos na prisão Victor Verster, entre as cidades de Paarl e Franschhoek. Em 1985, Mandela passou por uma cirurgia de próstata, quando ainda estava preso, e é internado com tuberculose em 1988. Em 2001, foi diagnosticado com câncer de próstata e hospitalizado por problemas respiratórios, sendo liberado dois dias depois.

No dia 11 de fevereiro de 1990, o líder sul-africano foi solto e, em um evento transmitido mundialmente, disse que continuaria lutando pela igualdade racial no país. Em 1993, ganhou o Prêmio Nobel da Paz. No ano seguinte, foi eleito o primeiro presidente negro da África do Sul, nas primeiras eleições multirraciais do país.

Mandela é alvo de um grande culto no país, em que sua imagem e citações são onipresentes. Várias avenidas têm seu nome, suas antigas moradias viraram museu e seu rosto aparece em todos os tipos de recordações para turistas.


























FRASES DE NELSON MANDELA



"O bravo não é quem não sente medo, mas quem vence esse medo". 


"...Não tem nada de iluminado no ato de se encolher, pois os outros se sentirão inseguros ao seu redor.Nascemos para manifestar a glória do Espírito que está dentro de nós. E a medida que deixamos nossa luz brilhar, damos permissão para os outros fazerem o mesmo. À medida que libertamos nosso medo, nossa presença libera outros"



"Bravo não é quem sente medo, é quem o vence".

"Uma boa cabeça e um bom coração formam sempre uma combinação formidável".

"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo".

"Sonho com o dia em que todos levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos".

"Nascemos para manifestar a glória do Universo que está dentro de nós. Não está apenas em um de nós: está em todos nós. E conforme deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo. E conforme nos libertamos do nosso medo, nossa presença, automaticamente, libera os outros".

"Ainda há gente que não sabe, quando se levanta, de onde virá a próxima refeição e há crianças com fome que choram."

"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar e o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto. A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta".

"Se você falar com um homem numa linguagem que ele compreende, isso entra na cabeça dele. Se você falar com ele em sua própria linguagem, você atinge seu coração."

"Não há nada como regressar a um lugar que está igual para descobrir o quanto a gente mudou".

"Você não é amado porque você é bom, você é bom porque é amado".

"Eu sou o capitão da minha alma".

"Fofocar sobre os outros é certamente um defeito, mas é uma virtude quando aplicado a si mesmo".

"Não se esqueça de que os santos são pecadores que continuam tentando".

"Não poderás encontrar nenhuma paixão se te conformas com uma vida que é inferior àquela que és capaz de viver".

"Há vitórias que são importantes apenas para aqueles que as conseguem".

"Aprendi que a coragem não é a ausência do medo, mas o triunfo sobre ele. O homem corajoso não é aquele que não sente medo, mas o que conquista esse medo".



Biografia

Nasceu em 18 de julho de 1918, no clã Madiba, no vilarejo de Mvezo, antigo território de Transkei, sudeste da África do Sul. Seu pai, Henry Gadla Mphakanyiswa, era chefe do vilarejo e teve quatro mulheres e 13 filhos – Mandela nasceu da terceira mulher, Nosekeni. Seu nome original era Rolihlahla Mandela.

Após seu pai morrer, em 1927, ele foi acolhido pelo rei da tribo, Jongintaba Dalindyebo. Mandela cursou a escola primária no povoado de Qunu e recebeu o nome Nelson de uma professora, seguindo uma tradição local de dar nomes cristãos às crianças. Conforme as tradições Xhosa, ele foi iniciado na sociedade aos 16 anos, seguindo para o Instituto Clarkebury, onde estudou a cultura ocidental. Na adolescência, praticou boxe e corrida. 

Mandela ingressou na Universidade de Fort Hare, na cidade de Alice, para cursar artes, mas foi expulso por participar de protestos estudantis. Ele completou os estudos na Universidade da África do Sul. Após terminar a faculdade, o rei Jongintaba anunciou que Mandela devia se casar, o que motivou o jovem a fugir e se mudar para Johanesburgo, em 1941. 

Na nova cidade, ele trabalhou como segurança de uma mina e começou a se interessar por política. Lá, também conheceu o corretor de imóveis Walter Sisulu, que se tornou seu grande amigo pessoal e mentor no ativismo antiapartheid. Por indicação de Sisulu, Mandela começou a trabalhar como aprendiz em uma firma de advocacia e se inscreveu na faculdade de direito de Witwatersrand. 

O jovem então começou a frequentar informalmente as reuniões do Congresso Nacional Africano (CNA), em 1942. Dois anos mais tarde, ele fundou a Liga Jovem do Congresso e se casou com a prima de Walter Sisulu, a enfermeira Evelyn Mase. O casal teve uatro filhos (dois meninos e duas meninas) – uma das garotas morreu ainda na infância. 

Em 1948, Mandela se tornou secretário nacional do CNA – no mesmo ano, o Partido Nacional ganhou as eleições do país e começou a implementar a política do apartheid (segregação racial). O estudante conheceu futuros colegas da política na faculdade de direito, mas abandonou o curso em 1948, admitindo ter tido notas baixas – ele chegou a retomar a graduação na Universidade de Londres, mas só se formou em 1989 pela Universidade da África do Sul, quando estava preso. 

Em 1951, Mandela se tornou presidente do CNA. Em 1952, abriu com o amigo Oliver Tambo o primeiro escritório de advocacia do país voltado para negros. No mesmo ano, ele foi escolhido líder da campanha de oposição encabeçada pelo CNA e viajou pelo país, em protesto contra seis leis consideradas injustas. Como reação do governo, Mandela e 19 colegas foram presos e sentenciados a 9 meses de trabalho forçado, acusados sob a Lei de Supressão do Comunismo. 

O jovem negou ser comunista, embora livros recentes do historiador britânico Stephen Ellis mostrem documentos que indicam que Mandela fez parte do Partido Comunista. Além disso, o CNA tem uma aliança histórica com o partido. 

Em 1955, ele ajudou a articular o Congresso do Povo e citava a política pacifista do indiano Mahatma Gandhi como influência. A reunião uniu a oposição e consolidou as ideias antiapartheid em um documento chamado "Carta da Liberdade". No fim do ano, Mandela foi preso juntamente com outros 155 ativistas, em uma série de detenções pelo país – todos foram absolvidos em 1961. 

Em 1958, Mandela se divorciou da enfermeira Evelyn Mase e se casou novamente, com a assistente social Nomzamo Winnie Madikizela. Os dois tiveram dois filhos. 

Em março de 1960, a polícia matou 69 manifestantes desarmados em um protesto contra o governo em Sharpeville. O Partido Nacional declarou estado de emergência no país e baniu o CNA. Em 1961, Mandela se tornou líder da guerrilha Umkhonto we Sizwe (Lança da Nação), após ser absolvido no processo da prisão de 1955. Logo após a absolvição, ele e colegas passaram a trabalhar de maneira escondida para planejar uma greve geral no país. 

Mandela deixou o país ilegalmente em 1962, usando o nome de David Motsamayi, para viajar pela África para receber treinamento militar. Ele ainda visitou a Inglaterra, o Marrocos e a Etiópia, e foi preso ao voltar, em agosto do mesmo ano. De acordo com o jornal inglês "Telegraph", a organização perdeu o ideal de protestos não letais com o tempo e matou pelo menos 63 pessoas em bombardeios nos 20 anos seguintes. 

Mandela foi acusado de deixar a África do Sul ilegalmente e incentivar greves, sendo condenado a cinco anos de prisão. A pena foi cumprida inicialmente na prisão de Pretória. Em março de 1963, ele foi transferido à Ilha Robben, voltando a Pretória em junho. Um mês depois, diversos companheiros de partido foram presos. 

Mandela e outras nove pessoas foram julgados por sabotagem, naquele que ficou conhecido como Julgamento Rivonia, ocorrido entre 1963 e 1964. Sob o risco de ser condenado à pena de morte, Mandela fez um discurso à corte que foi imortalizado. 

“Lutei contra a dominação branca, e lutei contra a dominação negra. Cultivei o ideal de uma sociedade democrática e livre, na qual todas as pessoas vivem juntas em harmonia e com oportunidades iguais. Esse é um ideal pelo qual eu espero viver e alcançar. Mas, se for necessário, é um ideal pelo qual estou preparado para morrer”, afirmou. 

Em 1964, Mandela e outros sete colegas foram condenados por sabotagem e sentenciados à prisão perpétua. Um deles, Denis Goldberg, foi preso em Pretória por ser branco. Os outros foram levados para a Ilha Robben, que após a libertação de Mandela acabou virando um ponto turístico

27 anos de prisão 

Mandela passou 18 anos detido na ilha Robben, na costa da Cidade do Cabo, e nove na Prisão Pollsmoor, no subúrbio da Cidade do Cabo – a transferência ocorreu em 1982. Enquanto esteve preso, Mandela perdeu sua mãe, que morreu em 1968, e seu filho mais velho, morto em 1969. Ele não foi autorizado a participar dos funerais. 

Durante o período em que ficou preso, sua reputação como líder negro cresceu e sedimentou a imagem de liderança do movimento antiapartheid. A partir de 1985, ele iniciou o diálogo sobre sua libertação com o Partido Nacional, que exigia que ele não voltasse à luta armada. Nesse ano, Mandela passou por uma cirurgia na próstata e, ao voltar para a prisão, passou a ser mantido em uma cela sozinho. 

Em 1988, Mandela passou por um tratamento contra tuberculose e foi transferido para uma casa na Prisão Victor Verster, entre as cidades de Paarl e Franschhoek. Em 2 de fevereiro de 1990, o presidente sul-africano Frederik Willem de Klerk restituiu o CNA. No dia 11 de fevereiro de 1990, Mandela foi solto e, em um evento transmitido mundialmente, disse que continuaria lutando pela igualdade racial no país. 

Prêmio Nobel e presidência 

Em 1991, Mandela foi eleito novamente presidente do CNA. Ele e Frederik de Klerk dividiram o Prêmio Nobel da Paz em 1993, por seus esforços para trazer a paz ao país. 

Mandela encabeçou uma série de articulações políticas que culminaram nas primeiras eleições democráticas e multirraciais da África do Sul, em 27 de abril de 1994. 

O CNA ganhou com 62% dos votos, enquanto o Partido Nacional teve 20%. Com o resultado, Mandela tornou-se o primeiro líder negro do país e também o mais velho, com 75 anos. Ele tomou posse em 10 de maio de 1994. A gestão do presidente foi marcada por políticas antiapartheid, reformas sociais e na área da saúde. 

Em 1996, Mandela se divorciou de Nomzamo Winnie Madikizela, por divergências políticas que se tornaram públicas. Em 1998, no dia de seu 80º aniversário, ele se casou com Graça Machel, viúva de Samora Machel, antigo presidente moçambicano. 

Em 1999, não se candidatou à reeleição e se aposentou da carreira política. Desde então, passou boa parte do tempo em sua casa no vilarejo de Qunu, onde cresceu. 

Em 2001, Mandela foi diagnosticado com câncer de próstata e hospitalizado por problemas respiratórios, sendo liberado dois dias depois. 

Causas sociais 

Após o fim da carreira política, o ex-presidente sul-africano se voltou para a causa de diversas organizações sociais e de direitos humanos. Participou de uma campanha de arrecadação de fundos para combater a Aids que tinha como símbolo o número 46664, que o identificava quando esteve preso. 

Em 2008, a comemoração de seu aniversário de 90 anos foi um ato público com shows em Londres, que contou com a presença de artistas e celebridades engajadas na campanha. Uma estátua de Mandela foi erguida na Praça do Parlamento, na capital inglesa. 

Em novembro de 2009, a Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou que o dia de seu aniversário seria celebrado em todo o mundo como Dia Internacional de Mandela, iniciativa para estimular todos os cidadãos a dedicar 67 minutos – 1 minuto por ano – a causas sociais. 


veja a árvore genealógica de Madiba 
Com três casamentos, muitos filhos, netos e bisnetos, Mandela deixa uma enorme família 

O primeiro casamento de Mandela foi com Evelyn Mase e aconteceu em 1944. A união dos dois durou até 1958 

De seu primeiro casamento Mandela tem quatro filhos. São eles Madiba Thembekile (foto), Makaziwe, Makgatho Lewanika e Pumla Makaziwe. O primeiro morreu em 1969, aos 24 anos; a segunda morreu em 1948, ano em que nasceu, com apenas nove meses; o terceiro morreu em 2005 aos 55 anos; já Pumla, nascida em 1954, é a única filha do primeiro casamento que segue viva

Fruto dos filhos de seu primeiro casamento, Mandela tem nove netos. A mais velha, Ndileka (foto), nasceu em 1965, enquanto o mais novo, Andile, nasceu em 1993. Os outros sete são: Nandi, Mandla, Ndaba, Mbuso, Tukwini, Dumani e Kweku

Ainda de seu primeiro casamento, Mandela tem cinco bisnetos. Thembela, nascido em 1984, é o mais velho e é filho de Ndileka, assim como Pumla, nascida em 1993. Hlangani, nascido em 1986 e filho de Nandi, Qheya II Zanethemba, de 2011 e filho de Mandla, e Lewanika Ngubencuka, de 2010 e filha de Ndaba, são os outros.

Logo após o final de seu primeiro casamento, em 1958, Mandela se casou pela segunda vez, ainda no mesmo ano. O segundo matrimônio aconteceu com Winifred Madikizela, com a qual ficou junto até 1996. Era com ela que ele estava casado durante o período no qual ficou na prisão.



Em seu segundo casamento Mandela teve duas filhas: Zenani Dlamini, nascida em 1959, e Zindziswa, que nasceu em 1960. Ambas seguem vivas até hoje



O segundo casamento de Madiba deu a ele, além das duas filhas, oito netos. A mais velha é Zaziwe Manaway, nascida em 1977; o mais novo dos netos é Zwelabo, de 1992. Os outros são Zamaswazi Dlamini, Zinhele Dlamini, Zozuko Dlamini, Zoleka, Zondwa (foto), Bambatha e Zwelabo.

Por fim, são nove bisnetos de Madiba frutos do segundo casamento do ex-presidente: Ziyanda, Zipokhazi, Zenokosi, Zamakhosi, Zenani, Zwelami, Zenawe, Zazi e Ziwelene.



Em 1998, dois anos após o fim de seu segundo casamento, Madiba se casou pela terceira e última vez. Dessa vez com Graça Machel, com a qual não teve filhos.



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