quinta-feira, 24 de outubro de 2013

INSTITUTO ROYAL: ENTENDA O CASO E ASSISTA O ESCLARECIMENTO DRA. SÍLVIA ORTIZ SOBRE AS ATIVIDADES DA ENTIDADE


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06/11/2013 - Após invasão, Instituto Royal decide encerrar as atividades em São Roque  


Após ter seu laboratório invadido no último dia 18 e ter 178 beagles resgatado por ativistas, o Instituto Royal enviou hoje (6) uma nota onde informa que decidiu encerrar as atividades de pesquisas em animais em São Roque (66 km de SP). De acordo com o instituto, a decisão foi tomada em assembleia geral realizada entre os seus associados. Ainda segundo a nota, a invasão provocou "elevadas e irreparáveis perdas". O instituto diz ainda que a retirada dos animais prejudicou uma década de pesquisas e que o grupo teme pela segurança de seus funcionários. A invasão e resgate dos beagles ocorreu após ativistas relatarem que os animais eram maltratados durante as experiências feitas com os animais no laboratório. O instituto sempre negou que maltratava os animais. 


Segundo a nota, "o prejuízo causado ao Instituto Royal não é mensurável. Mas é certo que o Brasil inteiro perde muito com este episódio, lamentavelmente". O Instituto Royal repudiou novamente a invasão e atribuiu "as ações violentas a dois fatores: as inverdades disseminadas de forma irresponsável - e por vezes oportunista - associadas à falta de informação pré-existente. As consequências dos atos advindos dessa equação resultaram não somente em prejuízo para a instituição, que fecha suas portas, mas também e mais gravemente para a sociedade brasileira, que assiste à inutilização de importantes pesquisas em benefício da vida humana". 


O instituto informa ainda que vai preservar a integridade dos animais que ainda estão sob os seus cuidados e que tomará as "providências necessárias junto aos órgãos regulatórios competentes, para assegurar que continuem sendo dados a eles tratamento e destinação adequados". Por conta do fechamento da unidade, o instituto informou que todos os funcionários serão demitidos e que eles já foram informados da decisão. Segundo o instituto, a decisão por enquanto não afetará a unidade Genotox, de Porto Alegre, onde não se faz experimentação animal. Os cães são usados em pesquisas de medicamentos que serão lançados. O objetivo é verificar a existência de possíveis reações adversas, como vômito, diarreia, perda de coordenação e até convulsões. 


Em muitas das pesquisas, os cães acabam sacrificados antes mesmo de completarem um ano, para que se possa avaliar os efeitos dos remédios nos órgãos dos bichos. Quando isso não é necessário, os cães são colocados para adoção, diz a empresa. O Instituto Royal, alvo da manifestação, passou a ser investigado pelo Ministério Público de São Paulo, que recebeu denúncias de maus-tratos aos animais. "Recebemos a denúncia de que esses animais são acondicionados em condições irregulares", afirma Wilson Velasco Jr., promotor do Meio Ambiente em São Roque.


QUESTÃO POLÊMICA 
O uso de cães em pesquisas é permitido e regulado por normas internacionais. Protetores de animais, no entanto, questionam as normas. "As indústrias sequestram a vida dos animais, que nunca mais terão um comportamento normal", diz Vanice Teixeira Orlandi, presidente da União Internacional Protetora dos Animais. Segundo o vice-diretor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, Francisco Javier Hernandez Blazquez, os cães da raça beagle são os mais utilizados para experimentos no exterior, pois são animais de médio porte e já criados para a pesquisa. No Brasil, ratos e camundongos são os bichos mais usados em pesquisas feitas em laboratórios. "Todo e qualquer experimento realizado por docentes e pesquisadores em animais deve passar por uma comissão de ética para analisar se o animal sofrerá e qual a finalidade do projeto", diz. O protesto, organizado pelo Facebook, já tem cerca de 300 pessoas confirmadas. Um comboio sairá de São Paulo às 9h, do Masp, na avenida Paulista, região central. 

OUTRO LADO 
Na época, o instituto Royal disse que segue todos os protocolos nacionais e internacionais voltados para pesquisas com animais em laboratórios. Eles afirmaram que são uma Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) e que recebem verba de instituições públicas de fomento à pesquisa. O protocolo dos testes é aprovado por essas instituições antes de os estudos começarem. O instituto disse também que os testes só são feitos nos cães depois de serem realizados em roedores. Por isso, os efeitos adversos apresentados nos beagles não são agudos. 

Eles afirmaram que sempre que a reação ao medicamento é constatada, um dos nove veterinários do local intervém. A etapa da pesquisa em cães é a última antes de o medicamento passar a ser testado em voluntários humanos, de acordo com o Royal, que afirmou que os testes realizados nos cães não podem ser substituídos por técnicas in vitro (sem o uso de animais). A empresa também negou que houvesse maus-tratos aos animais.









PARA OS ATIVISTAS IRRESPONSÁVEIS E DESINFORMADOS DESTA INVASÃO QUE SÓ TROUXE PREJUÍZO PARA O PAÍS COMO DESEMPREGO PARA MUITAS FAMÍLIAS, PERDA DE PESQUISAS CIENTÍFICAS E MUITO MAIS. LAMENTÁVEL !!!! FOI UMA TRUCULÊNCIA SEM LIMITES. SÃO UNS VÂNDALOS SELVAGENS. QUERO VER SE IRÃO ASSUMIR AS CONSEQUÊNCIAS DE SEUS ATOS. TAMBÉM SÃO UNS HIPÓCRITAS ESTES ATIVISTAS QUE QUEREM HOLOFOTES PARA GANHAR FAMA OU PASSAR RECIBO DE HERÓIS. ELES SÃO HERÓIS DE QUEM? DO BEAGLES? FAZ FAVOR! TEM DÓ! AGORA VAMOS VER SE ELES IRÃO RESGATAR OS HUMANOS DAS DIFICULDADES FINANCEIRAS. VAMOS VER? EU DUVIDO PORQUE NÃO DÁ IBOPE E NEM FAMA DE HERÓI SALVAR HUMANOS É UMA VERDADEIRA INVERSÃO DE VALORES DESTA SOCIEDADE. É HORRÍVEL ASSISTIR ISTO.

Roberta Carrilho











Sílvia Ortiz é gerente-geral do Instituto Royal, que foi covardemente invadido e depredado por brucutus disfarçados de humanistas amorosos. Sílvia gravou um vídeo, que está no YouTube, em que anuncia o óbvio: o instituto continuará a fazer as suas pesquisas, até porque obedece a protocolos e está submetido ao controle dos órgãos competentes.

Vejam o vídeo. Vale a pena. A doutora lembra o óbvio, mas o óbvio precisa ser lembrado: quem já tomou um remédio contra dor de cabeça, gripe ou pressão alta pode estar certo de que a droga foi testada antes em animais.

Cada vez mais, é preciso que fique claro: não estamos diante de uma matéria sobre a qual se possa pensar isso ou aquilo, a depender dos valores de cada um. Não! Assim como o Sol não gira em torno da Terra — dá-se o contrário —, é mentira que existam métodos para testar medicamentos tão seguros quanto a experimentação em animais. Mesmo assim, é certo, as pessoas podem estar convictas do contrário ou se opor ao mérito.


O que elas não podem é praticar crimes para impor sua vontade, suas convicções, suas crenças. Assistam ao vídeo.






Federação de Biologia Experimental repudia crimes contra o Royal. Ou: Que tal usar humanos para testar vacina de cachorro?


A Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE) emitiu uma nota de repúdio à invasão do Instituto Royal. Abaixo, segue um trecho. Leiam. Volto em seguida.

A Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE) vem a público expressar o seu repúdio à invasão, depredação e furto qualificado de animais de experimentação do Instituto Royal, em São Roque. Na segunda década do século XXI, não é mais possível que atitudes como essa, só explicáveis pelo obscurantismo que ainda domina grupos minoritários de nossa sociedade, sejam toleradas, em qualquer nível. O referido Instituto segue normas técnicas e éticas do Conselho Nacional de Controle da Experimentação Animal (CONCEA), além dos requisitos de outros organismos nacionais e internacionais, conduzindo pesquisas de elevada relevância no desenvolvimento de medicamentos e outros produtos, fundamentais tanto na saúde humana como animal! Assim, destruir um patrimônio desses ou impedir que a instituição continue a fazer essas pesquisas implica, inclusive, desrespeito aos próprios animais. A Lei 11794, ou Lei Arouca, rege as pesquisas com animais no Brasil e deve ser respeitada, como as outras leis que regem todas as nossas atitudes diárias como cidadãos.

Retomo
Eis aí. Uma federação profissional, com a responsabilidade que lhe cabe, atesta a seriedade do trabalho feito pelo Royal. Há, nessa nota, uma questão de uma obviedade escandalosa, que ainda não tinha ocorrido a ninguém. Sempre que isso acontece, fico furioso comigo mesmo: “Caramba! Por que não pensei nisso antes?”. A que me refiro?

Os testes com animais também protegem os… animais.

A vacina dada no seu cãozinho de estimação, leitor amigo, foi testada antes em outros exemplares da espécie. Os remédios ministrados por veterinários a animais de tração ou a rebanhos, também. Logo, o trabalho que o Royal e outros laboratórios fazem aquece o coração e forra o estômago; apela à alma dos sensíveis e fornece a necessária proteína aos pobres; atende às demandas do espírito, mas também às do corpo.

Fico aqui pensando naquela moça que tive muito prazer de conhecer virtualmente, a Luísa Mell… Ela tinha, parece, uma programa na TV para defender os bichos. Suponho que seja favorável à vacina antirrábica e à vacina V8 — a depender da região do país, a V10. Elas impedem que os cãezinhos fiquem estropiados por doenças as mais severas, que matam depressa.

Eu duvido que Luísa Mell seja contra a V8 e a V10.
Eu duvido que Bruno Gagliasso seja contra a V8 e a V10.
Eu duvido que Tatá Werneck e outros descolados sejam contra a V8 e a V10.

Sempre a há possibilidade de, depois de tudo, eles não mudarem de ideia.

Nesse caso, há duas alternativas: a) usar humanos para testar vacinas que serão dadas em cães, vacas e jumentos; b) defender que animais podem ser usados em experimentos que beneficiem apenas os animais. Nos dois casos, trata-se de reconhecer que, por mais que se esforce, um homem jamais alcançará a altitude de um cão.

Por Reinaldo Azevedo 



DEIXO A HIPOCRISIA E DEMAGOGIAS PARA AQUELES QUE PRECISAM DELAS!!! EU AMO ANIMAIS COMO QUALQUER SER VIVO - MAS SOU MUITO MAIS OS SERES HUMANOS DO QUE OS CACHORROS... SEM DÚVIDA! CADA SER TEM SUA IMPORTÂNCIA NO UNIVERSO. PARA MIM OS HOMENS (SER HUMANO EM GERAL) ESTÃO EM PRIMEIRO LUGAR. SEMPRE!!!! 
Roberta Carrilho




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21/10/2013 às 19:07


Vou escrever aqui o nome de gente de que, com raras exceções, nunca ouvi falar, mas que, consta, é famosa, existe. Uma tal Tatá Werneck escreveu no Facebook: “Instituto Royal esta matando cachorros para testar seus cremes de merda”. A empresa nem mata animais nem testa cosméticos, mas analgésicos e drogas contra o câncer — que, segundo entendo, a dita-cuja jamais usará ainda que precise. Uma certa Sthefany Brito recorreu a um juízo tão especioso quanto a grafia do seu nome: “Como pode, né? Isso não pode nem ser chamado de gente! Isso é monstro sem coração! Quanta covardia!! E pior de tudo… Vão sair impunes!!!”. Ela não se referia aos bandidos que invadiram o laboratório, mas aos donos da empresa e cientistas que lá trabalham com seriedade.

Na lista das celebridades que apoiaram o vandalismo obscurantista estão Mariana Rios (?), Rodrigo Simas (?), Gustavo Leão (?) e Jesus Luz (já ouvi falar; é aquele que Madonna pegou). Também se manifestaram a favor Bruno Gagliasso, Giovanna Ewbank (?), Alinne Rosa (?), Leilah Moreno (?), Preta Gil (participa do Medida Certa, do Fantástico; sei quem é) e Marcelo Médici, humorista. Achei esses nomes todos num texto da revista Caras. Fiz a seguinte procura no Google: “celebridades apoio Instituto Royal”. É possível que haja muito mais descolados.

Cada uma dessas pessoas, por coerência, deveria assinar um documento se comprometendo a jamais usar qualquer medicamento que tenha sido testado antes em animais — e isso quer dizer renunciar à alopatia. Talvez à homeopatia também. Funcionando ou não, nem entro no mérito, o fato é que se administram drogas homeopáticas também a bichos. Suponho que se tenha feito algum teste antes, não?

Quando a garganta do galãzinho garnisé Bruno Gagliasso inflamar, formando placas de pus, em vez de tomar uma das eritromicinas da vida, que foram testadas em beagles — a gente sabe que ele é contra e, corajoso que é, não vai aceitar um tratamento covarde —, ele vai procurar manter um diálogo amigável e respeitoso com os estreptococos, que, afinal de contas, também são vida. Bruno talvez tenha aderido a um dos pensamentos delinquentes hoje influentes no mundo, que combate o “especismo”. A diferença entre um estreptococo, um beagle e um Bruno Gagliasso, segundo esse ponto de vista, é mera questão valorativa — e, pois, relativa.

Falar com estreptococo é difícil. É um bicho coletivista, com formação de esquerda e só decide em conjunto — quem manda é a colônia, o coletivo, sabem… Acho difícil que possam ceder. A palavra de ordem dos estreptococos é “Não me representa”. Ou a colônia inteira fica, prospera e mata o hospedeiro, ou há a morte coletiva. Uma gente radical. O estreptococo deveria ser eleito o líder dos novos radicais. Assim, se a negociação falhar, Bruno pode tentar própolis, mel, reza braba, passe espiritual, orações, velas, sei lá… A única coisa que não pode fazer é tomar um antibiótico e endossar os testes em beagles.

O mesmo vale para os outros “artistas”. No país em que uma lei proíbe a publicação de biografias, celebridades usam as redes sociais para, em nome da liberdade de expressão, apoiar o crime. Essa gente toda deve desculpas aos donos e cientistas do Instituto Royal. Numa democracia que se respeita, como a americana, essa gente seria processada e perderia até as calças em razão da calúnia, da injúria, da difamação e do incitamento ao crime. Veriam como é viver num país sem impunidade, em que “estrelas” não têm licença especial para sair acusando as pessoas por aí.

Há algo mais a dizer a respeito. Fica para o post seguinte.Por Reinaldo Azevedo


23/10/2013 às 5:33

Que mal há em cobrar que as pessoas vivam de acordo com os princípios que dizem defender para os outros? Anda a fazer certo barulho por aí o post em que recomendei que os atores Bruno Gagliasso e Tatá Werneck, da TV Globo, entre outros, não mais usem antibióticos e tratem infecção de garganta com mel. Por que fiz isso? Porque eles apoiaram a invasão do Instituto Royal. Segundo Ygor Salles, editor-adjunto de Mídias Sociais da Folha, eu teria atacado os atores. Ataque é outra coisa. Escrevi isto:

Trecho em que cito Tatá
“Vou escrever aqui o nome de gente de que, com raras exceções, nunca ouvi falar, mas que, consta, é famosa, existe. Uma tal Tatá Werneck escreveu no Facebook: “Instituto Royal esta matando cachorros para testar seus cremes de merda”. A empresa nem mata animais nem testa cosméticos, mas analgésicos e drogas contra o câncer — que, segundo entendo, a dita-cuja jamais usará ainda que precise”.

Trecho em que cito Gagliasso:
“Quando a garganta do galãzinho garnisé Bruno Gagliasso inflamar, formando placas de pus, em vez de tomar uma das eritromicinas da vida, que foram testadas em beagles — a gente sabe que ele é contra e, corajoso que é, não vai aceitar um tratamento covarde —, ele vai procurar manter um diálogo amigável e respeitoso com os estreptococos, que, afinal de contas, também são vida. Bruno talvez tenha aderido a um dos pensamentos delinquentes hoje influentes no mundo, que combate o “especismo”. A diferença entre um estreptococo, um beagle e um Bruno Gagliasso, segundo esse ponto de vista, é mera questão valorativa — e, pois, relativa.”

Retomo

Cadê o ataque? Há só um tantinho de bom humor, nada além disso. Mas a questão é séria, e o argumento é para valer — a menos que Ygor me diga por que é furado. Quase todos os remédios que tomamos — eu, Ygor, Gagliasso, e Tatá — foram antes testados em bichos… Esses que se mobilizam não se opõem àquele instituto em particular. Sua questão é mais geral: querem banir a prática dos testes.

Uns bobinhos provocaram: “Por que você não se oferece em lugar dos cães?”. Ora, essa proposta não deve ser feita a mim. Eu, a exemplo de todas as pessoas com os meridianos ajustados, penso que, dentro de procedimentos éticos devidamente estabelecidos, os testes e pesquisas devam continuar. Os que advogam o contrário é que têm de se apresentar como campo de prova, ora… Em alguns casos, se saírem do laboratório latindo, já será um ganho para a humanidade. 


Sim, eu acho que esses bacanas que se agarram a qualquer causa que pareça popular — o pior é ver importantes setores do jornalismo nessa areia — devem dar o exemplo. Se Gagliasso, Tatá ou qualquer uma das celebridades ou subcelebridades quiserem, sei lá, lavrar em cartório a promessa de que jamais usarão qualquer substância alopática, incluindo maquiagem — sim, também se usam animais para testar certos produtos cosméticos; não era o caso do Royal —, publico aqui.


De resto, Ygor, é bom não perder de vista a questão inicial. Antes de me posicionar sobre as pesquisas, tratei de uma questão não menos importante: aquelas pessoas cometeram crimes: Invadiram e depredaram propriedade privada, destruíram material científico e roubaram animais.


Eu costumo, sim, atacar criminosos e pessoas que fazem a apologia do crime. No caso das celebridades e subcelebridades, até que peguei leve. Relevei a ignorância que costuma, na espécie, acompanhar a saliência. Mas estou aberto a ouvir um bom argumento em defesa da delinquência que redime. Havendo algum, será uma pequena revolução moral.


Por Reinaldo Azevedo

Famosos se engajam contra o Instituto Royal, acusado de maus-tratos aos animais

Tatá Werneck, Preta Gil, Mariana Rios, Jesus Luz, Marcelo Médici e outros artistas protestam contra o Instituto Royal, acusado de torturar e matar cachorros da raça Beagle. Entenda o caso!




Foto: Famosos se engajam contra o Instituto Royal / Crédito: Arquivo
Famosos se engajam contra o Instituto Royal, acusado de maus-tratos aos animais

Vários famosos acompanharam e incentivaram as ações de um grupo de ativistas de defesa dos animais que conseguiu invadir o Instituto Royal, em São Roque, no interior de São Paulo, para resgatar mais de 200 cachorros da raça beagle, na madrugada desta sexta-feira, 18. A empresa, que realiza pesquisas nos setores farmacêuticos e veterinário, é acusada de torturar e matar os animais (entenda o caso abaixo).

“Gente sem alma! O governo TEM que tomar uma providência. instituto Royal esta assassinando cachorros, na maior crueldade!!!!!”, publicou Rita Guedes. “Entendam o caso do instituto Royal e nos ajude a parar com essa crueldade sem fim...NOS AJUDE!!!!!!”, pediu a atriz Giovanna Ewbank.


Mariana Rios, Rodrigo Simas, Gustavo Leão e Jesus Luz também divulgaram a causa com fotos que mostram os cães feridos no Instagram. A atriz Nicole Puzzi foi até o Instituto participar do resgate. "Vou dormir satisfeita com os corajosos protetores que se arriscaram e abriram mão do descanso desta noite e madrugada para salvar os inocentes beagles", escreveu ela no Facebook. 


“Instituto Royal esta matando cachorros para testar seus cremes de merda. Estou com a tia de um deles aqui e vou fazer um rímel maravilhoso”, protestou Tatá Werneck. “Como pode, né? Isso não pode nem ser chamado de gente! Isso é monstro sem coração! Quanta covardia!! E pior de tudo... Vão sair impunes!!!”, disse Sthefany Brito.


Alinne Rosa, Leilah Moreno e Preta Gil também incentivaram os ativistas que estavam no Instituto. O ator Marcelo Médici publicou um vídeo com cenas do resgate.


O caso




Um grupo de ativistas estava acampado em frente ao Instituto desde sábado, 12. Na noite desta quinta-feira, 17, por volta das 20h, eles divulgaram que a empresa estaria matando os cachorros. A notícia repercutiu na internet e mobilizou mais pessoas a irem até a empresa para resgatar os animais. A ação foi transmitida em uma página do grupo na internet, que postaram fotos de todos dos animais resgatados – muitos apareceram com feridas e um dos animais teria sido supostamente congelado em nitrogênio líquido. 

A Polícia Militar estava presente no protesto e teria detido alguns dos ativistas. Viaturas também teriam abordado carros na Rodovia Raposo Tavares, onde fica o Instituto Royal, para impedir que os cães resgatados fossem levados embora. 


A gerente responsável pelo Instituto abriu um Boletim de Ocorrência contra os ativistas, os quais foram chamados de ‘terroristas’ por ela, segundo o jornal Bom Dia Brasil, da Globo. De acordo com a CBN, ela confirmou que cães, coelhos e ratos são usados em testes de medicamentos, mas negou que eles sofram maus-tratos, alegando que a empresa segue os padrões da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 


O Instituto Royal é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, financiada pelo dinheiro público e recebe apoio de agências de fomento à pesquisa científica.


Por: CARAS Online



Seria a maior piada desse País, diz Luisa Mell sobre ser presa por furto de beagles




Além de assumir ter participado do “resgate” de cerca de 200 cachorros da raça beagle na invasão do Instituto Royal, em São Roque, na madrugada sexta-feira (18/10), a apresentadora e defensora dos direitos dos animais Luisa Mell não teme ser acusada na Justiça. Isso porque, depois da ação feita com ajuda de outros ativistas, a polícia anunciou que investiga o caso como furto de animais. Ela dá risada sobre a possibilidade de ser acusada de um crime e rebate.



Sua justificativa para ter entrada na sede do Instituto Royal e levado cães da empresa é que havia denúncias “na internet” de maus-tratos contra a organização. “Muitas fotos circularam pela internet de um cachorro de lá com um olho costurado. Uma outra prova que nós tínhamos foi de uma pessoa da cidade que adotou um cachorro do Instituto Royal e ele não tinha uma membrana do olho porque a gente sabe que eles fazem teste de cosméticos que são feitos nos olhos dos animais. A gente já tinha um animal, que tinha saído de lá e, todas as análises, mostravam que foi submetido, durante anos, a maus tratos”, argumenta.



Fonte: Mundo animal


Segundo o art. 14, § 4º da Lei n. 11.794/2008, que regulamenta o uso de animais em pesquisa, o número de animais a serem utilizados para a execução de um projeto e o tempo de duração de cada experimento será o mínimo indispensável para produzir o resultado conclusivo, poupando-se, ao máximo, o animal de sofrimento. A pena para o descumprimento de qualquer artigo dessa lei pode chegar a R$20 mil de multa. As instituições podem também ser interditadas temporária ou definitivamente ou perder financiamentos públicos. Confira a lei na íntegra: http://bit.ly/bybHLC.














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