A fotografia é arte capaz de exteriorizar sentimentos e provocar reflexões profundas. É o caso dos ensaios feito pelo fotógrafo parisiense Olivier Valsecchi, onde não apenas contemplamos as belas imagens de corpos sendo banhados por cinzas, mas também nos abre para meditação sobre nascimento – vida – morte e renascimento, que em algumas tradições filosóficas indianas é conhecido como Samsara.
Olivier acredita na reencarnação, e afirma que a ideia de imortalizar imagens de pessoas nuas sendo banhadas por cinzas veio afirmar que ele estava indo para um caminho certo em sua vida, pois com o projeto ele conseguiu demonstrar suas crenças de forma extremamente criativa, o que lhe rendeu exposições e diversos prêmios ao redor do mundo.
O projeto chama-se I am Dust (algo como, eu sou poeira) e também é, segundo ele, um auto-retrato, mesmo não aparecendo seu rosto (ele disse que, se apenas aparecesse ele, ficaria chato), portanto, seus ensaios não são auto-retratos literais, mas representam um parentesco espiritual: “Eu conheço um monte de gente em quem eu posso me ver, e eu sinto instintivamente que temos algo em comum para compartilhar”. Separamos algumas fotos desse fantástico projeto:
Olivier acredita na reencarnação, e afirma que a ideia de imortalizar imagens de pessoas nuas sendo banhadas por cinzas veio afirmar que ele estava indo para um caminho certo em sua vida, pois com o projeto ele conseguiu demonstrar suas crenças de forma extremamente criativa, o que lhe rendeu exposições e diversos prêmios ao redor do mundo.
O projeto chama-se I am Dust (algo como, eu sou poeira) e também é, segundo ele, um auto-retrato, mesmo não aparecendo seu rosto (ele disse que, se apenas aparecesse ele, ficaria chato), portanto, seus ensaios não são auto-retratos literais, mas representam um parentesco espiritual: “Eu conheço um monte de gente em quem eu posso me ver, e eu sinto instintivamente que temos algo em comum para compartilhar”. Separamos algumas fotos desse fantástico projeto:
O segundo ensaio do projeto, chama-se Time of War (Tempo de Guerra), onde o fotógrafo buscou inspiração na definição de Caos do poema Metamorfoses de Ovídio (mitologia greco-romana), onde afirma que uma massa confusa de nevoeiro e líquido, luz e trevas, ordem e desordem explodiu e deu origem ao Planeta Terra. ”Esta turbulência interna e angústia é vividamente expressa na forma como as cinzas parecem mortalha nos modelos” afirma Olivier.
Veja as outras imagens:
Todas as fotos © Olivier Valsecchi
Adorei seu blog, em especial essa exposição fotográfica. parabéns pelos escritos e imagens.
ResponderExcluirObrigada Belarmino! Que bom que gostou... fique à vontade para pesquisar no meu blog (tem uma ferramenta do lado direito que auxilia nas buscas). São vários posts sobre fotografias. Acho fascinante as artes plásticas e visuais. Abraços,
ExcluirO nu é incrivelmente espetacular. Tem uma força inebriante sobre nossas emoções e relações, nos refletindo a uma forma de visualizar a beleza, a natureza morfológica das formas sob outros ângulos que não conseguimos captar. Não há nada de antinatural nesse aspecto, tudo é natural.
ResponderExcluirJohn eu também adoro esta sensação natural e inebriante que sinto quando vejo estas fotos... :)
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