sábado, 2 de março de 2013

PARA CURTIR BH AOS 20, 30, 40 E 50 ANOS COM ESTILO E GENTE BONITA


Uma seleção de lugares para aproveitar a noite na capital.

Era uma vez noites vazias de Belo Horizonte, quando raríssimos botequins ainda mantinham suas portas abertas para alguns poucos gatos pingados. A BH do século 21 deixou de ser apenas a capital mundial dos bares. Hoje, ela oferece baladas para adultos de várias faixas etárias. A maior – e melhor – parte delas se concentra na região centro-sul da cidade. São bares e casas noturnas abertas todos os dias, que ficam lotados para paqueras, conversa fiada e até para cair matando na pista.

No centro se concentra a velha zona boêmia, que ganhou nos últimos anos bares que atraem descolados, com suas performances e programação variada.

A Savassi mantém a tradição dos moderninhos e alternativos com seus bares, pubs e drinquerias, que servem de esquenta para casas noturnas como o dDuck e a Roxy!.

Lourdes se consolidou como o point chique da cidade, o preferido da elite. Aqui você vai encontrar alguns dos melhores lugares para curtir a noite de Belo Horizonte com sua turma. Divirta-se!

Aos 20
Savassi e Lourdes são os principais bairros que dividem a moçada dos 20 anos na hora do esquenta em Belo Horizonte. A Savassi, com suas casas noturnas, reúne os descolados e alternativos e os próprios savasseiros, que assim se denominam por não perderem o hábito e a fidelidade à região e à sua animada vida noturna. Anda meio confusa com as obras, mas nada que desanime a rapaziada. Muita paquera rola nas mesas da cervejaria Devassa e seu espírito zona sul do Rio de Janeiro, ou no ambiente retrô do Orizontino, que reúne gente que gosta de cerveja de garrafa e tira-gosto de boteco. 

Já o sofisticado Lourdes, com suas noites apinhadas, reúne de moderninhos ao pessoal chique, que desfila suas grifes por lugares como o Gaudí, onde tapas são disputadas entre sorrisos e muita paquera. O Tizé, com suas muitas mesas de madeira no calçadão na esquina das ruas Curitiba e Tomás Gonzaga, parece pequeno para a acirrada disputa por uma cadeira. A paquera é certeira entre a moçada de 20, mas tem espaço para muito papo também. Muita gente fica de pé. O negócio é curtir o clima.

Os descontraídos disputam as mesinhas de plástico do simpático Amarelim antes de cair na balada. O mesmo acontece com o público que lota o Krug Bier atrás de uma das mais tradicionais cervejas fabricadas em Minas.




Na pista aos 20
A turma de amigas não têm dúvida quanto à melhor opção de pista em Belo Horizonte: a boate naSala, no Ponteio Lar Shopping. A casa, aberta há 11 anos, ferve na faixa etária dos 20 às sextas, onde rola muito pique e, claro, azaração, em um ambiente sofisticado. 

Dos pubs e clubes descolados às baladas luxuosas da cidade, o público mais moderninho agita de um lado a outro da zona sul. Nas noites de sexta-feira, a Roxy, na Savassi, é um dos lugares mais concorridos na região, da turma dos 20 anos.

Os alternativos se bandeiam para o Deputamadre, no bairro Floresta, onde se divertem ao som do eletro e do pop. No circuito das casas alternativas da capital, a dDuck também é boa opção para quem gosta de música eletrônica e hits variados, sem preconceito. “A noite em BH é eclética, divertida e animada”,  e no Revista Viva a galera enche a enorme pista – cerca de 700 pessoas – para ver shows de MPB, samba e rock. 

Uma das novidades abertas este ano é a Marriah, na avenida Raja Gabaglia, com uma vista incrível da cidade. Na pista, a turma dos 20 é embalada pelo house e eletrônico, enquanto no domingo, o sertanejo domina. Quando o assunto é gosto, as pistas de Belo Horizonte são totalmente democráticas.





Aos 30
Para embalar as primeiras saídas do recente namoro, o casal escolheu o Kei, um dos restaurantes japoneses mais badalados da cidade, no Lourdes. “Não é tão cheio, tem música ambiente e é bom para conversar”. 

Para o pessoal de 30 anos que prefere um point mais descontraído ali perto, a pedida é o Armazém Medeiros, na rua Rio de Janeiro com Pedro Aleixo. Inspirado em um botequim antigo, a cerveja rola solta e a conversa, descontraída. 

A Savassi concentra vários locais destinados a essa faixa etária. Em uma mesma rua – aliás, em um mesmo quarteirão –, na Antônio de Albuquerque, dois locais são bastante disputados. O já conhecidíssimo Café com Letras enche seus vários ambientes e a calçada com mesinhas de madeira, com turmas de amigos que esquentam ali para cair na noite. Quase em frente fica a Mambo Drinkeria, inaugurada no início do ano. O acesso por um longo corredor leva a dois ambientes decorados com temas latinos, onde se pode beber dezenas de drinques e saborear vários pratos com as mãos, no conceito trazido pela casa do exterior, o finger food

Para quem curte um chope geladíssimo, não tem erro: subir a Grão Mogol e sentar em uma das mesas da Pinguim, com suas formas retrô e inspirada na matriz em Ribeirão Preto (SP), inaugurada na década de 1960.



Na pista aos 30
Sobram casas noturnas para quem está na faixa dos 30. “Depois dos 30, o que importa é se divertir. Nada de ficar fazendo carão na pista. O bom é dançar”.

A boate Cinco com sua música eletrônica e seus DJs, recebe um público mais elitizado; os descontraídos entopem o Celtic Irish, o charmoso pub do bairro Anchieta. As mesas e o grande balcão são o trampolim para a pista chacoalhada pelo pop e o rock. 

Nas telas de TV, muito esporte. Lugar animado, mas com espaço para conversar, como o Celtic. “Bar com clima de balada é a melhor pedida. Tem espaço pra dançar, pra ficar sentado, e sempre ao som de rock ou pop”. 

Para os alternativos, uma boa pedida é o Alfândega Bar, que tem shows ao vivo de terça até domingo. Uma noite cool é o que rola no Café de La Musique, que oferece esquenta; lá funciona um restaurante até meia-noite, e balada. A música do café é puxada para o eletrônico, com predomínio para o house. No Jack Rock Bar, é a chance de ver as bandas de rock da capital se apresentarem. Para quem quer dar um tempinho da pista, tem mesa de sinuca. Já o Gamboa é para os que gostam de um bom samba de raiz, que dura até o amanhecer do dia seguinte.




Aos 40
As quarentonas e os quarentões curtem o aconchegante ambiente do A Favorita, tradicional ponto de encontro no Lourdes. Ali, eles desfilam elegância e descontração, em papos animados que podem começar com bons vinhos e passar por pratos sofisticados e modernos. “Um ambiente mais selecionado, que serve para reunir os amigos e também apreciar a gastronomia de alta qualidade”. 

Já os despojados preferem o Albano's, onde tomam chope gelado e saboreiam petiscos mineiros. Os descolados curtem uma boa conversa no Balaio de Gato, com seus penduricalhos e peças de artistas locais. Já o New Zep é um misto de bar, pub e boate. 

Para os ecléticos, a pedida é o Vinnil Cultura Bar, com bons sambas e baladas. Desses locais para as pistas, como no tradicional Chalezinho nas noites de quarta-feira, ao som da festa Flashback. Numa dessas noites, a casa estava cheia e a pista fervilhava. Ao som de um set nostálgico e bem dançante, com os hits dos anos 1960 a 1990.




Na pista aos 40


Aos 50
Não faltam opções para os baladeiros acima dos 50. A começar pelo Tip Top, que reúne clientela animada e seleta em torno de chopes bem tirados e comida alemã. É um dos mais antigos da cidade, aberto em 1929. “Aqui é praticamente uma confraria; são amigos de décadas que se encontram. É todo mundo gente fina, pessoas da melhor qualidade e muitas que fazem parte da história da cidade”. 

O Via Cristina também é uma boa opção, com suas centenas de rótulos de cachaça e ambiente descontraído. Para quem prefere ficar em mesinhas ao ar livre, o Dalva é o endereço. No calçadão, a turma esquenta. Para dançar a dois, o Fantasy é o lugar, com ótimos dançarinos que lotam a casa, vindos de todos os cantos de BH e também de outras cidades da região. Tradicional entre os cinquentões, a casa tem pista sempre cheia, ao som de banda de baile e clipes dançantes. Outra boa opção é o Engenho de Minas, com seu clima mais rústico e música sertaneja em alguns dias. Para quem prefere uma atmosfera mais acolhedora, uma visita ao Primo Prima é aposta certeira.



Na pista aos 50




seleção por Guilherme Torres



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