Todos somos interdependentes, no entanto, cada qual tem o direito de efetuar as suas próprias escolhas.
Quem depende psiquicamente de uma outra pessoa para viver está doente, reclamando, por isto mesmo, inadiável tratamento.
Não escravizemos ninguém às nossas idéias e ao nosso modo de ser, tanto quanto não nos permitamos nos escravizar, a ponto de nos anularmos em nossa própria vontade.
Todo excesso no campo afetivo, a pretexto de amor, é simples posse, paixão disfarçada gerando desequilíbrio.
O pensamento fixo que nos ocupa a cabeça é sinal evidente de que algo não está bem conosco e carecemos de reconhecer isto, se não quisermos nos precipitar em abismos de maiores sofrimentos.
Ninguém deve entregar-se totalmente a alguém, a não ser a Deus!
Todos somos afetivamente carentes, mas não nos prevaleçamos disto para inspirar piedade a nosso respeito ou realizar chantagens emocionais.
Quem se doa aos outros, sem pensar em si, receberá de volta o que necessita na medida exata do que houver cedido.
Embora as nossas ligações cármicas, saibamos que não somos de todo insubstituíveis no carinho de quem quer que seja.
Sempre ser-nos-á possível encontrar alguém na estrada do destino que, não sendo necessariamente quem imaginamos, poderá nos surpreender como o agente da felicidade que esperamos.
Livro: Lições da Vida
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