segunda-feira, 1 de julho de 2013

SEBASTIÃO SALGADO - O OLHAR SENSÍVEL (presente para minha amada filha Maria Eduarda Carrilho)



Sebastião Salgado dispensa mais comentários sobre sua competência em congelar imagens reais com o lirismo que só os grandes fotógrafos conseguem captar; é de uma beleza sem igual! O poeta das imagens!

SEBASTIÃO SALGADO - THE BEST DO UAI!!! 

É para mim um dos maiores se não o melhor e mais completo de todos os fotógrafos brasileiros. É o nosso fotográfico genuinamente mineiro da Vila Conceição do Capim distrito do município Aimorés (500 Km de BH - capital de MG).

Eu amo fotografias e também amo as obras deste mineiro que é feita em branco e preto com nuances em cinzas para aprimorar sua delicadeza e sensibilidade de olhar e ver além do convencional.

Sou e serei sempre fã da sua genial e magnifica obra fotográfica.

Este mês é muito especial para mim. É o mês que nasceu o amor da minha existência. Minha filha amada, Maria Eduarda Carrilho, que completa 11 anos no próximo dia 27 de julho. Um dos meus presentes para ela.

Filha eu amo sempre você! Nunca se esqueça disto.
mamãe


Sebastião Salgado 
“Somos todos um povo. Provavelmente um só homem.”

Em suas fotos estão presentes o limite, o conflito, o mundo da humilhação, da opressão, mas também da esperança, da solidariedade e da capacidade humana de resistir. Seu foco intervém para provocar o debate e construir a solidariedade aos trabalhadores, porque encontrou na resistência destes uma forma de quebrar a lógica do mercado e de resistir ao que Salgado chama de "extinção da espécie".

Fotografando sempre em preto e branco, o seu trabalho é carregado de imagens fortes e muitas vezes muito tristes, mas carregam uma beleza e singularidade ímpar.

Biografia de Sebastião Salgado


O fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado é um dos repórteres fotográficos contemporâneos mais respeitados no mundo. Salgado, que foi nomeado Representante Especial da Unicef em 3 de Abril de 2001, dedicou-se a fotografar as vidas dos deserdados do mundo. Esse trabalho está documentado em 10 livros e muitas exposições que lhe valeram a maioria dos prêmios de fotografia em todo o mundo.

"Desejo que cada pessoa que entra numa das minhas exposições seja, ao sair, uma pessoa diferente."


Natural de Aimorés, Minas Gerais, onde nasceu em 1944, Sebastião Salgado é o sexto e o único filho homem de uma família com oito filhos. Estudou economia no Brasil entre 1964 e 67. Fez mestrado na mesma área na Universidade de São Paulo e na Vanderbilt University (EUA). Após completar os seus estudos para o doutoramento em economia pela Universidade de Paris, em 1971, trabalhou para a Organização Internacional do Café até 1973. Depois de pedir emprestada a câmera da sua mulher, Lélia, para uma viagem a África, Salgado decidiu, em 1973, trocar a economia pela fotografia. Trabalhou para as agências Sygma (1974-1975) e Gamma (1975-1979). Eleito membro da Magnum Photos, uma cooperativa internacional de fotógrafos, permaneceu na organização de 1979 a 1994.

De Paris, onde vive, Salgado viajou para cobrir acontecimentos como as guerras na Angola e no Saara espanhol, o seqüestro de israelitas em Entebbe e o atentado contra o presidente norte-americano Ronald Reagan. Paralelamente, passou a dedicar-se a projetos de documentários mais elaborados e pessoais. Viajando pela América Latina durante sete anos (1977-1984), Salgado foi a pé a povoados remotos. Neles capturou as imagens para o livro e a exposição Outras Américas (1986), um estudo das diferentes culturas da população rural e da resistência cultural dos índios e de seus descendentes no México e no Brasil. Nos anos 80, trabalhou 15 meses com o grupo francês Médicos Sem Fronteiras durante a seca na região do Sahel, na África. Na viagem produziu Sahel: O Homem em Pânico (1986), um documento sobre a dignidade e a perseverança de pessoas nas mais extremas condições. Entre 1986 e 1992, fez Trabalhadores (1993), um documentário fotográfico sobre o fim do trabalho manual em grande escala em 26 países. Em seguida, produziu Terra: Luta dos Sem-Terra (1997), sobre a luta pela terra no Brasil, e Êxodos e Crianças (2000), retratando a vida de retirantes, refugiados e migrantes de 41 países.

Sebastião Salgado, Betinho e José Saramago. 1997. 

"Na realidade, acho que sempre fiz a mesma coisa desde que saí do interior, que fui estudar economia, que trabalhei como economista. Como entrei na fotografia, foi mais ou menos a mesma coisa. Eu troquei um instrumento pelo outro, troquei a máquina de cálculo pela máquina fotográfica, mas o discurso continuou mais ou menos o mesmo."



Fotógrafo reconhecido internacionalmente e adepto da tradição da "fotografia engajada", Sebastião Salgado recebeu praticamente todos os principais prêmios de fotografia do mundo como reconhecimento por seu trabalho. Em 1994 fundou sua própria agência de notícias, a Imagens da Amazônia, que representa o fotógrafo e seu trabalho. Salgado mora atualmente em Paris com sua esposa e colaboradora, Lélia Wanick Salgado, autora do projeto gráfico da maioria de seus livros.

Em 2004, Sebastião começa um novo projeto, Gênesis, série de fotografias de paisagens, da fauna, da flora e de comunidades humanas vivendo exclusivamente dentro de suas tradições e culturas ancestrais. Este trabalho é concebido como uma pesquisa sobre a natureza ainda em seu estado original.


"Esse é um projeto que pretende nos reconectar ao que o mundo era antes da humanidade tê-lo alterado ao ponto de não ser mais reconhecido."

Sebastião e Lélia.

Juntos, Sebastião e Lélia trabalham desde os anos 90 na recuperação do meio-ambiente de uma pequena parte da Mata Atlântica. Eles devolveram à natureza uma parcela de terra que possuíam e em 1998 esta terra foi transformada numa Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN. Neste mesmo ano, criaram o Instituto Terra que tem como missão a restauração da floresta, pesquisa e monitoramento, educação ambiental e desenvolvimento sustentável.

“Quis provocar um debate sobre o estado do planeta. Esta globalização de que tanto se fala não são apenas cifras. Também são pessoas que estão sendo globalizadas. Deixaram-me fotografá-las, tenho a responsabilidade de mostrar estas imagens da maneira mais ampla possível. É uma exposição global.”

Outras Américas

“uma exploração meditativa das culturas camponesas e da resistência cultural.”

Equador, 1982.

Outras Américas, é um registro dos povos indígenas da América Latina, é o resultado de um trabalho que foi iniciado em 1977 e exigiu sete anos para ser concluído. Para realizá-lo, Sebastião Salgado percorreu desde o litoral do Nordeste brasileiro às montanhas do Chile e daí à Bolívia, ao Peru, ao Equador, à Guatemala, ao México.

México, 1980.

"Muito simplesmente, é o mundo dos destituídos, daqueles que os desertos e serras desoladas da América Latina observam enquanto seus países mudam, deixando-os de lado". ... "que se mantém unido pelo nascimento, pela família e pela morte, e ainda pelo mito, pela fé e pelo fatalismo." Alan Riding, jornalista.

Brasil
"Estas Américas Latinas tão misteriosas e sofridas, tão heroicas e nobres."

África

"A África sempre foi um enigma."



''A África não é um continente subdesenvolvido, tem o desenvolvimento que tem. Está buscando sua identidade. Os pobres não necessitam piedade ou caridade, mas compressão e assistência."

Terra


“A humanidade andou buscando, durante muito tempo, uma linguagem universal. Falou-se do latim, no início; depois, do inglês; houve um momento em que se tentou criar uma língua – o esperanto –, mas a linguagem universal foi criada. É a linguagem da imagem. E a fotografia é seu vetor principal. Quando se escreve nesta linguagem sobre os sem-terra, aqui no Brasil, ela pode ser lida sem tradução no Japão, na França, nos EUA. Todo mundo compreende.”

José Saramago, Chico Buarque e Sebastião Salgado no Jô (1/5).


Vejam as 5 partes dessa entrevista,1997. Vale!


José Saramago, Chico Buarque e Sebastião Salgado no Jô (2/5).




José Saramago, Chico Buarque e Sebastião Salgado no Jô (3/5).


José Saramago, Chico Buarque e Sebastião Salgado no Jô (4/5).



José Saramago, Chico Buarque e Sebastião Salgado no Jô (5/5).



“A minha grande esperança é que a gente vá em direção a um modelo de agricultura familiar. Milhões de pessoas participando do sistema produtivo, recebendo renda desse sistema, sendo integradas como cidadãos no sistema de mercado e que passem a consumir educação, saúde, cultura e bens de consumo.”

Música de Chico Buarque para o Livro Terra.


Levantados do Chão, de Chico Buarque e Milton Nascimento.


Assentamento, de Chico Buarque.


"Os retratos de Salgado oferecem um retrato múltiplo da dor humana. Ao mesmo tempo, convidam-nos a celebrar a dignidade humana. São de uma franqueza brutal essas imagens de fome e de pena, e, no entanto, têm respeito e pudor. Nada a ver com o turismo da miséria..." - Eduardo Galeano.

Menina em Escola de Acampamento do MST.


Êxodos

“Mais do que nunca, sinto que a raça humana é somente uma. Há diferenças de cores, línguas, culturas e oportunidades, mas os sentimentos e reações das pessoas são semelhantes. Pessoas fogem das guerras para escapar da morte, migram para melhorar sua sorte, constroem novas vidas em terras estrangeiras, adaptam-se a situações extremas…”

Ruínas da outrora prestigiosa avenida Jade Maiwan. Cabul, Afeganistão. 1996.

Êxodos, de Sebastião Salgado, documenta a história da humanidade em trânsito, nas estradas, nos campos de refugiados ou ainda nas favelas urbanas. Durante seis anos, em quarenta países, fotografias dos migrantes ou exilados, fugindo da pobreza, da repressão ou das guerras.

A estaçâo Church Gate. Bombaim, Índia. 1995.

"Algumas pessoas sabem para aonde estão indo, confiantes de que as espera uma vida melhor. Outras estão simplesmente em fuga, aliviadas por estarem vivas."

Os garotos do Sudão, para escapar ao recrutamento, fogem para o Quênia. Sudão. 1993.

Salgado conta que muitos dos refugiados estavam assustados, mal alojados e humilhados e mesmo assim, aceitavam ser fotografados porque, acredita, queriam que seu sofrimento fosse divulgado.

Comunidades indígenas. Polho. Chiapas, México. 1998.

"Sempre que possível, eu lhes explicava que minha intenção era essa. Muitos não faziam mais do que postar-se diante de minha câmera e dirigir-se a ela como se fosse um microfone."

O seu modo de ver:

"Desde sempre, os homens migraram - mas hoje se trata de um fenômeno diferente: A globalização nos é apresentada como uma realidade, não como uma solução."

Brighton Beach, conhecida como « Nova Odessa », Brooklyn, Nova York, EUA. 1994.

“Acredito que uma pessoa comum pode ajudar muito, não apenas doando bens materiais, mas participando, sendo parte das trocas de idéias, estando realmente preocupada sobre o que está acontecendo no mundo.”


Gênesis

Este projeto é sobre o tema do nosso planeta, a natureza e a imensa beleza que ainda existe, ao lado das inúmeras destruições causadas pelas atividades humanas. Trata-se de tentar fazer um retrato, da beleza e a grandeza dos lugares ainda prístinos, as paisagens, a vida animal e as comunidades humanas que ainda continuam a viver segundo as antigas culturas e tradições. Trata-se de ver, de se maravilhar e de compreender a necessidade de preservar, enfim, inspirar ações no caminho da preservação. Este trabalho começou em 2004 e será concluído em 2012.

Uma presença humana que não rompeu as relações “primordiais” com a natureza e que participa da sua grandiosidade sem a destruir, explicou Salgado na conferência da UNESCO em Paris. “Gênesis”, como explicou, é um resultado direto da sua experiência com o Instituto Terra, um projeto ambientalista que o fotógrafo fundou com a mulher, Lélia Wanick Salgado, no Vale do Rio Doce, no sudoeste do Brasil.

Galápagos - Equador. 2004.

"...Galápagos, hoje um patrimônio da humanidade, fica muito mais fácil compreender Darwin. Porque é possível conferir, visualmente, como uma determinada espécie se desenvolve de maneira diferente de uma ilha para outra. Em Galápagos você tem um microcosmos que retrata o universo. Acabei ficando por lá mais tempo do que o próprio Darwin. Ele passou 47 dias lá, eu passei 90. Tive autorização da Fundação Charles Darwin e do Parque Nacional de Galápagos para visitar todas as ilhas do arquipélago." - Sebastião Salgado, na Entrevista ao Estadão, em 12 set. 2009.

Bushmen - Botsuana . 2008.

"... os chamados bushmen, de Botswana e da Namíbia, que vivem como há 50 mil anos. São coletores-caçadores."

Butão. 2006.

Namíbia. 2005.

Os Dinkas - Sul do Sudão. 2006.

Os Mentawai-Indonésia. 2008.

"Os mentawai, que vivem na ilha de Sumatra, na Indonésia, ainda mantêm uma relação tão forte com a natureza a ponto de fazê-la "deus". É preciso pedir permissões à natureza o tempo todo." - Sebastião Salgado, na Entrevista ao Estadão, em 12 set. 2009.

Papua Nova Guiné. 2008.

Vale do Omo - Etiópia. 2007.

Patagônia Chile - Argentina. 2007.

“Por que continuamos a dizer que cem milhões de dólares é muito dinheiro para recuperar uma floresta primária quando ninguém acha que esse dinheiro é muito quando se gasta num único avião de guerra?” - Sebastião Salgado, em Conferência na UNESCO Paris, 2009.

O fotógrafo e a máquina fotográfica


“... Não faço ninguém posar, nunca fiz, não me interessa. Só tenho um modo de trabalhar - com a minha história, a minha ideologia. Quando alguém não quer te dar a imagem, você pede desculpas, faz as malas e vai embora. Não roubo imagens.”

Salgado é outro adepto da marca alemã, repetindo a predileção de Cartier-Bresson. Usa, normalmente, três câmeras Leica, cada uma com uma lente diferente: uma 28 mm, uma 35 mm e uma 60 mm. Além desse pequeno arsenal, costuma carregar uma lente zoom, raramente utilizada, com a qual se distancia do objeto para fazer 2% a 3% de suas fotos. Usa negativos P&B da Kodak, principalmente o Tri-X, com ISO 400.

Kamchata. 2006. (Gênesis)

''Muitas vezes perdi fotos únicas para ajudar alguém. Meu primeiro objetivo é manter o nível de dignidade que uma pessoa merece.''

“A fotografia não é feita pelo fotógrafo. A foto sai melhor ou pior de acordo com a relação entre o fotógrafo e a pessoa que fotografa.”

“Fotografo globalmente e quero expor globalmente. Todo o meu trabalho é sobre globalização e liberação econômica, uma amostra da atual condição humana neste planeta.”

“Minhas fotografias são um vetor entre o que acontece no mundo e as pessoas que não têm como presenciar o que acontece. Espero que a pessoa que entrar numa exposição minha não saia a mesma.”

A admiração por Lélia 
a esposa e companheira de vida

Sebastião Salgado e Lélia, foto: Ricardo Beliel.

"A admiração que eu tenho por ela é a mesma do primeiro dia em que a conheci. Ela é o amor da minha vida. Tive muita sorte. Ela tem um lado humano maravilhoso. O carinho com o qual ela cuida da nossa família, do seu entorno, a preocupação social, comunitária, ecológica... Ela tem o mesmo corpo do dia do nosso casamento. É linda. Tem muita energia. É elegante. É socialmente justa. É solidária. Tem uma preocupação ecológica muito séria. Me emociona falar da Lélia."

Lélia coordena a Amazonas Image, que criou em 1994 com o marido. Trata-se de uma agência fotográfica que cuida exclusivamente do trabalho de Sebastião. "Eu adoro a fotografia para contar histórias, pois a minha formação é mais artística. Já o Sebastião era economista", reflete.

É Lélia quem cuida, por exemplo, das exposições de fotos do marido em museus do mundo todo, além dos livros e cenografias. "Editei e desenhei muitas das publicações de fotografias de Salgado. E todos foram acompanhados de exposições organizadas por mim e apresentadas em museus do mundo inteiro", revela ela, que, no passado, já editou também centenas de pranchas de contato de Henri Cartier Bresson, sobre a Índia e a Grécia, para livros e exposições.


Henri Cartier Bresson e Sebastião Salgado


“Fotografar é colocar na mesma mira a cabeça, o olho e o coração.” - Henri Cartier Bresson.

“Acredito que uma pessoa comum pode ajudar muito, não apenas doando bens materiais, mas participando, sendo parte das trocas de idéias, estando realmente preocupada sobre o que está acontecendo no mundo.”



O Filho - uma lição de vida e amor!

“Acho que muita coisa que faço hoje, próxima do social, de tanta organização humanitária, necessariamente foi o Rodrigo quem me trouxe. Ele me deu uma outra compreensão da vida, outra maneira de eu ver a humanidade, de me situar, de ver outras anomalias. A gente teve o direito a frequentar um outro universo que se eu tivesse ficado no mundo dos “normais” eu não teria conhecido. Foi muito rico para mim.” - Sebastião Salgado, em "trecho da entrevista para a BBC Brasil".

Campanha de vacinação contra a pólio em Gof Gudod, região de Baidoa. Somália. 2001.

O Instituto Terra

Em abril de 1998, o casal fundou o Instituto Terra, que hoje está perto de concluir um projeto de recuperação de Mata Atlântica sem precedentes no Brasil em termos de área contínua. Os programas do Instituto tomaram tal magnitude que saltaram as cercas da Fazenda Bulcão, onde fica sua sede, e passaram a englobar, além de Minas, os estados de Espírito Santo, Bahia e Rio de Janeiro. Produtores rurais participam de cursos e programas para o desenvolvimento sustentável da região do Vale do Rio Doce. 

Sebastião Salgado é o olhar que capta a alma dos deserdados da terra. E nos entrega, a partir desse olhar, a grandeza das pessoas na desgraça; a altivez diante do sofrimento. 

Uma família saindo de uma mina de carvão. Dhanbad, Bihar, Índia. 1989.

"A verdade do fotógrafo é aquela fração de segundo. Se fizerem manipulação sobre isso, então não estaremos mais falando de fotografia." - Sebastião Salgado, na Entrevista ao Estadão, em 12 set. 2009.


Sebastião Salgado - Trabalhos e pesquisa

1978 
Sobre os problemas de habitação e condição de vida nas «4000 Habitações» em «La Courneuve», subúrbio de Paris. Trabalho feito à pedido do Conselho Local para efeito de uma grande exposição sobre o problema.

1979 
Sobre os vários níveis da integração dos imigrantes na sociedade Européia. Trabalho efetuado principalmente na França, Holanda, Alemanha, Portugal e Itália.

1977/84 
Pesquisa sobre as condições de vida dos camponeses e a resistência cultural dos índios e seus descendentes na América Latina. Trabalho realizado em nove países, do México ao Brasil.

1984/85 
Sobre o efeito devastador da sêca na região do Sahel na Africa, trabalhando em conjunto com a organização humanitária «Médecins sans Frontières» (Médicos sem Fronteiras).

1986/92 
Documentário sobre a modificação das relações de produção do trabalho manual nos principais setores econômicos, trabalho efetuado em 26 países de todos os continentes.

1994/99 
Projeto realizado durante 6 anos, em 36 reportagens, sobre o movimento de populações no mundo.

2001 
Sobre a erradicação global da poliomilite, campanha organizada pela UNICEF e OMS (Organização Mundial da Saúde).

2004 
Inicio do projeto Genesis, série de fotografias de paisagens, de fauna, de flora e de comunidades humanas. Este trabalho é concebido como uma busca da natureza no seu estado original.

Pescadores de mariscos. Ria de Vigo, Espanha. 1988.


Sebastião Salgado
Principais distinções e prêmios

1988 
Prêmio «Erich Salomon», Alemanha.
Prêmio «Rey de España», Espanha.
«Photographer of the Year», International Center of Photography, EUA.
Prêmio «Art Directors Club», EUA.

1989 
Prêmio «Erna e Victor Hasselblad», pela obra fotográfica, Göteborg, Suécia.
Medalha de Mérito ao Artista "Josef Sudek", Tchecoslováquia.

1990 
Prêmio «The Maine Photographic Workshop» para o melhor livro foto-documentário: «An Uncertain Grace». EUA.
«Visa d'Or», Festival International de Photo Reportage Perpignan, França.

1991 
Prêmio «Common Wealth» , comunicação de massa, Delaware, EUA.
«Grand Prix de la Ville de Paris», França.
«Gold Prize», Art Directors Club, EUA.

1992 
Eleito membro honorário da «American Academy of Arts and Sciences», EUA.
Prêmio «Oskar Barnak», Alemanha.
Prêmio «The Art Directors Club», Alemanha.

1993 
Prêmio do Livro «La Main de l'Homme» Festival International d'Arles, França.
Troféu «Match d'Or», pela obra fotográfica, França.
Prêmio «World Hunger Year’s Harry Chapin Media Award» de fotojornalismo pelo livro «Workers». Nova York, EUA.

1994 
Prêmio de Publicação pelo livro «Workers» International Center of Photography, EUA.
Prêmio «Centenary Medal» e «Honorary Fellowship», Royal Photography Society of Great Britain, Bath, Inglaterra.
«Professional Photographer of the year», PMDA Photographic Manufacturers and Distributors Association, EUA.
«Grand Prix National», Ministério da Cultura e da Francofonia, França.
Award of Excellence, Silver Award, Society of Newspaper Design, EUA.

1995 
Medalha de Prata, Art Directors Club, EUA.
Medalha de Prata, Art Directors Club, Alemanha.

1996 
Prêmio «Overseas Press Club of America», Citation for Excellence, EUA.
Auszeichnung, Art Directors Club, Alemanha.

1997 
Prêmio Nacional de Fotografia, Ministério da Cultura, Funarte, Brasil.
Prêmio A Luta Pela Terra, Personalidade da reforma agrária, Movimento dos Sem Terra, Brasil.

1998 
Medalha de Prata, Art Directors Club, Alemanha.
The 1998 Alfred Eisenstaedt «Life Legend» Award, Life Magazine, EUA.
Prêmio Jabuti, categoria Reportagem, pelo livro «Terra», Brasil.
Prêmio «Príncipe de Asturias de las Artes», Espanha.

1999 
The 1999 Alfred Eisenstaedt Award for Magazine Photography/ The Way we live. EUA.
Prêmio Unesco, categoria Cultura, Brasil.

2000 
Medalha da “Presidenza della Repubblica Italiana”, Centro de Pesquisa Pio Manzù, Itália.

2001 
Doutor Honoris Causa, Universidade de Évora, Portugal.
Honorary Doctor of Fine Arts, New School University, NovaYork, EUA.
Honorary Doctor of Fine Arts, The Art Institute of Boston, Lesley University, Boston, EUA.
Prêmio Muriqui 2000, Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, Brasil.
Representante Especial (embaixador) da UNICEF.
Prêmio "Ayuda en Accion", ONG Ayuda en Accion, Madrid, Espanha.

2002 
Honorary Doctor of Letters, Universidade de Nottingham, Nottingham, Inglaterra.
The Art Directors Club 81st Annual Awards 2002 Merit Award, pelo “The final fight against polio”, EUA.

2003 
International Award of The 2003 Photographic Society of Japan’s. Toquio, Japão.

2004 
Comendador da Ordem de Rio Branco, Brasil.

2005 
Gold Medal Award for Photography, National Arts Club, Nova York, EUA.

2007 
Prêmio « Michael Horbach Stiftung ». Alemanha.

2008 
Prêmio « Faz Diferença » do Globo, Rio de Janeiro, Brasil.

2010 
Prêmio « Excellence in the reporting of social issues », The American Sociological Association. EUA.
Prêmio « NANPA Lifetime Achievement », The North American Nature Photography Association. EUA.
Prêmio Internacional Save the Children, Madrid, Espanha. « Gold Medal of Honour », Prêmio Al-Thani de Fotografia, Doha, Qatar.

"Não gosto de cortes, prefiro as fotos in natura, como foram feitas."
- Sebastião Salgado, em entrevista a Photosynthesis, realizada por Flávio Rodrigues.

Numa plantação de chá. Ruanda. 1991.

"A obra de Salgado não necessita de discursos. Ela, antes de tudo, fala por si mesma, é auto-suficiente, coesa, objetiva, bem lapidada, esteticamente perfeita. Dispensa, aliás, tais adjetivos."  Enio Leite, professor da Focus Escola de Fotografia e Tecnologia Digital.

Dançando uma música tradicional chinesa. Xangai, china. 1998.
"Não sou um fotógrafo militante, embora me engaje profundamente naquilo que eu faço, quase como forma de vida. O que é muito diferente. Tenho minha ideologia, que pode ou não ser aceita, e fotografo tudo, da natureza ao carro da montadora, com a mesma doação pessoal." - Sebastião Salgado, na Entrevista ao Estadão, em 12 set. 2009.

Cena perto da aldeia Marubo de Maronal.Amazonas, Brasil. 1998.


Obra de Sebastião Salgado
Livros


Sahel: L'Homme en Détresse. Centre National de la Photographie. Para «Médecins Sans Frontières». França,1986.
Other Americas. Pantheon Books, EUA, 1986.
Autres Amériques. Editions Contrejour, França, 1986.
Otras Americas. Ediciones ELR, Espanha, 1986.
Outras Américas. Companhia das Letras, Brasil,1999.
Sahel, El Fin del Camino. Comunidad de Madrid, para Medicos Sin Fronteras, Espanha, 1988.
Sahel, The End of the Road. University of California Press, EUA, 2004.
Les Cheminots. Comité Central d'Entreprise de la SNCF, França, 1989.
An Uncertain Grace. Aperture, EUA, 1990.
An Uncertain Grace.Thames and Hudson, Inglaterra, 1990.
An Uncertain Grace. SGM, Sygma Union, Japão, 1990.
Une Certaine Grace. Nathan, França, 1990.Um Incerto Estado de Graça. Editorial Caminho, Portugal, 1995.
Un incerto stato di grazia. Contrasto, Itália, 2002.
The Best Photos/As Melhores Fotos - Sebastião Salgado. Boccato Editores, São Paulo, Brasil, 1992.


Photopoche, Centre National de la Photographie. Paris, França, 1993. 
FotoNote Sebastião Salgado. Contrasto, Itália, 2004. 
Photofile Sebastião Salgado. Thames e Hudson. Inglaterra e EUA, 2006. 
Photo Pocket Sebastião Salgado. Edition Braus, Alemanha, 2006 
Photopoche Sebastião Salgado. Lunwerg Editores, Espanha, 2006. 
Workers. Aperture, EUA, 1993. 
Workers. Phaidon, Inglaterra, 1993. 
La Main de l'Homme. Editions de la Martinière, França, 1993. 
Trabalho. Editorial Caminho, Portugal, 1993. 
Trabajadores. Lunwerg Editores, Espanha,1993. 
Arbeiter. Zweitausendeins, Frankfurt, Alemanha, 1993. 
Workers. Iwanami Shoten, Japão, 1993. 
La Mano dell’Uomo. Contrasto, Itália, 1994. 
Trabalhadores. Companhia das Letras, Brasil, 1996. 
Terra. Editions de La Martinière, França, 1997. Terra. Ed. Caminho, Portugal, 1997.Terra. Zweitausendeins, Alemanha, 1997. Terra. Contrasto, Italia, 1997. Terra.Phaidon, Inglaterra, 1997. Terra. Companhia das Letras, Brasil, 1997. Terra. Alfaguara, Espanha, 1997.


Um Fotógrafo em Abril. Ed. Caminho, Portugal, 1999. 
Serra Pelada. Photo Poche Societé, Editions Nathan, França, 1999. 
Exodes. Editions de La Martinière, França, 2000. 
Exodos. Ed. Caminho, Portugal, 2000. 
Migranten. Zweitausendeins, Alemanha, 2000. 
In Cammino. Contrasto / Leonardo Arte, Itália, 2000. 
Migrations. Aperture, EUA, 2000. 
Exodos. Companhia das Letras, Brasil, 2000. 
Exodos. Fundacion Retevision, Espanha, 2000. 
Les Enfants de l’Exode. Editions de La Martinière, França, 2000. 
Retratos de Crianças do Exodo. Ed. Caminho, Portugal, 2000. 
Kinder. Zweitausendeins, Alemanha, 2000. 
Ritratti. Contrasto/Leonardo Arte, Itália, 2000. 
The Children. Aperture, EUA, 2000. 
Retratos de Crianças do Exodo. Companhia das Letras, Brasil, 2000. 
Retratos. Fundación Retevision, Espanha, 2000. 
Malpensa, La città del volo. SEA Aeroporti di Milano, Itália, 2000. 
Salgado, Parma. Contrasto, Itália, 2002.
The End of Polio. Bulfinch, EUA, 2003. 
La Fine Della Polio. Contrasto, Italia, 2003. 
O Fim Da Pólio. Companhia das Letras, Brasil, 2003. 
O Fim Da Pólio. Caminho, Portugal, 2003. 
L'Eradication de la Polio. Le Seuil/ Turner e Turner, França, 2003. 
L’homme et l’eau. Editions Terre Bleue, França, 2005. 
O Berço da Desigualdade. UNESCO, Brasil, 2005. 
Africa. Taschen, internacional, 2007.
Africa. Taschen, (internacional), 2ª edição, 2010.
Les Voies du bonheur. Editions de La Martinière, França, 2010.

Catálogos das exposições individuais

Sebastião Salgado: Fotografias. Ministério de Educação e Cultura, Funarte, Rio de Janeiro, Brasil,1982.
Sebastião Salgado. Galerie Municipale du Chateau d'Eau, Toulouse, França, 1986.
Otras Américas. Universidade de Santiago de Compostela, Espanha, 1992.
Sebastião Salgado, La Revelación Rescatada. Museo Casa Diego Rivera, Festival Internacional Cervantino, Guanajuato, México, 1991.
In Human Effort. The National Museum of Modern Art, Tokyo, Japão, 1993.
Trabajadores. CAM, Fundación Cultural, Alicante, Espanha, 1994.
Workers. Asahi Shimbun, Bunkamura, Tokyo, Japão, 1994.
La mine d'or de Serra Pelada. Galerie Debret, Paris, França, 1994.
Arbetare. Kulturhuset, Estocolmo, Suécia, 1995.
Trabajadores. Fundacion Museo de bellas Artes, Caracas, Venezuela, 1995.
100 photos pour défendre la liberté de la presse. Reporters Sans Frontières, Paris, França, 1996.
Portfolio - Bibliothek der Fotografie. Stern, Hamburgo, Alemanha, 1996.
La mà de l’home. Commission Nationale Andorrane pour l’Unesco, Andorra, França 1998.
Otras Americas. Centro Insular de Cultura, Las Palmas, Canarias, Espanha, 1999.
Exodus. Asahi Shimbun, Tokyo, Japão, 2002.
Photographs by Sebastião Salgado. Gallery 32, Londres, Inglaterra, 2002.
Sebastião Salgado, Essays. Tokyo Metropolitan Museum of Photography, Asahi Shimbun, Tokyo, Japão 2003.
Exodos. Fotomuseo, Bogota, Colombia, 2004.
Sebastião Salgado, Workers. Ed. Kant, Praga, Republica Tcheca, 2005.
Sebastião Salgado, Territoires et vies. Bibliothèque nationale de France, Paris, França, 2005.
Sebastião Salgado, AFRICA. Tokyo Metropolitan Museum of Art, Asahi Shimbun, Toquio, Japão, 2009.

Ecuador. 1982.

Livros e catálogos coletivos

Portugal 1974/75: regards sur une tentative de pouvoir populaire. Hier et Demain, Paris, França, 1979.
«Les Hmongs», Médecins sans Frontieres. Chêne/Hachette, Paris, França, 1982.
Brésil des Brésiliens. BPI Centre Georges Pompidou; Paris, França, 1983.
Magnum Concert. 4e Triennale Internationale de la photographie. Musée d'Art et d'Histoire, Friburgo, Suiça, 1985.
Mois de la Photo à Paris. Paris Audio-Visuel. Paris, França, 1986.
The International Month of Photography. Atenas, Grécia, 1987.
Aperture, Witness to crisis. Aperture, New York, NY, EUA, 1987.
The Second Israeli Photography Biennale. Domino Press, Jerusalém.Israel, 1988.
Regards d'Acier. Sollac, Dunquerque. França, 1988.
Pinturas, esculturas e fotografias de Uruguay, Argentina, Brasil e Chile. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. Portugal, 1988.
Splendeurs et Misères du Corps. Triennale Internationale de la photographie, Paris. França, 1988.
Nine Masters of Photography. Hasselblad Center, Goteborg, Suécia, 1989.
In Our Time: The World as Seen by Magnum Photographers. W.W. Norton & Company Inc., Nova York e Londres. 1989.
Magnum - 50 Ans de Photographies. Nathan Images, Paris, França, 1989.
Ecoutez Voir, 1984-1989. Texte de Patrick Roegiers, Paris Audiovisuel, Paris, França, 1989.
Visages Secrets, Regards Discrets. DGA; Contrejour, Paris. França, 1990.
The Past and the Present of Photography. The National Museum of Modern Art,Tóquio, Japão, 1990.
A l'Est de Magnum. 1945-1990. Ed. Arthaud, Paris, França, 1991.
Brasilien - Kunsthaus. Zurique. Suiça, 1992.
Médecins sans Frontières. Médecins sans Frontières, França, 1992.
Canto a la Realidad, Fotografia Latinoamericana 1860-1993. Ed.Luwerg, Barcelona, Madrid, Espanha, 1993.
Truth Needs no Ally, Inside Photojournalism. Texte de Howard Chapnick Columbia, EUA, 1994.
L'Œil Naïf, Texte de Régis Debray. Ed. du Seuil, Paris, França, 1994.
Ten Nobels for the Future. Hypothesis, Italia, 1994.
In black and white, What had Independence meant for women. Point of View, Mumbai, India, 1996.
India: A Celebration of Independence, 1947-1997. Aperture, Nova York, EUA, 1997.
150 Photos «condition humaine» «images et conscience». A.R.C.Editions. le Port, La Réunion, França, 1998.
China: Fifty Years Inside People’s Republic. Aperture, Nova York, EUA, 1999.
India - México, Vientos Paralelos. Antiguo Colegio de San Ildefonso, Cidade do México, México, 2002.
Bienal de Valencia, La Ciudad Ideal. Generalitat Valenciana, Valencia, Espanha, 2003.
Italia, Portrait of a country throughout 60 years of photography. Contrasto, Roma, Italia, 2003.
Tara, un voilier pour la planète. Tara Expditions, Ed. Guérin Chamonix, Paris, França, 2005.
Entre deux lumières. Des artistes brésiliens en France. Embaixada do Brasil, Paris, França, 2007.
L’Oeil en Seyne. Villa Tamaris Centre d’Art, La-Seyne-sur-Mer, França, 2007.
L’Art des Trains et des Gares. 70 ans de la SNCF. Textuel, França, 2007.
The Lucid Evidence. The Photography Collection, MMK Museum für Moderne Kunst, Frankfurt am Main, Alemanha, 2010.

Construção do canal do Rajastão, Índia. 1989.

Exposições fotográficas de 
Sebastião Salgado pelo mundo

Sebastião Salgado. foto: Marcos de Paula/AE.

L'Afrique des Colères
Galerie Henri Plait, Paris, França, 1977. 
Conseil Œcuménique des Eglises, Genebra, Suiça, 1977.
Les 4 000 Logements de la Courneuve 
Centre Culturel «Jean-Houdremont», La Courneuve, França, 1978.
Vidas Sêcas
Magnum Galerie, Paris, França, 1984. 
Sahel L'Homme en Détresse
Canon Photo Gallery, Amsterdam, Holanda, 1986. 
Palais de Tokyo, Paris, França, 1986. 
Festival International d'Arles, França, 1986. 
Musée de l'Elysée, Lausanne, Suiça, 1987. 
Museu de Arte de São Paulo, Brasil, 1988. 
National Gallery of Art, Beijing, China, 1989. 
Bienal de Cétinié, Montenegro, Yugoslavia, 1997. 

Outras Américas 

Galeria de Fotografia da Funarte, Rio de Janeiro, Brasil, 1982. 
Fotogaleria Fotoptica, São Paulo, Brasil, 1983. 
Museo de Arte Contemporaneo de Madrid, Espanha, 1986.
Maison de l'Amerique Latine, Paris, França, 1986. 
Musée de l'Elysée, Lausanne, Suiça, 1987. 
Tornio Arts Museum, Oulou, Finlândia, 1988. 
Museum Mishkan Le'Omanut, Israel, 1988. 
Museum Voor Land in Volkenkunde, Rotterdan, Holanda, 1988. 
Fundação Nacional da Arte, Rio de Janeiro, Brasil, 1988. 
Palace of Youth, Shangai, China, 1989. 
Museum Für Fotografie, Baunschweig, Alemanha, 1991. 
Festival de Rouen, França, 1991. 
Rencontres Internationales d’Arles, França, 1991. 
Musée Municipal, Dudelange, Luxemburgo, 1992. 
Pazo Fonseca, Santiago de Compostela, Espanha, 1992. 
Galeria 2000. Cordoba, Espanha, 1992. 
Gran Teatro de Cordoba, Espanha, 1993. 
Montpellier Photo Visions, França, 1995. 
Hessenhuis, Anvers, Bélgica, 1996. 
Art Gallery, Banco Interamericano de Desenvolvimento, Washington, DC, EUA, 1998. 
Woodrow Wilson Center, Washington, DC, EUA, 1998. 
Centro Insular de Cultura, Las Palmas, Ilhas Canárias, Espanha, 1999. 
Bayrische Staatsoper, Munique, Alemanha, 1999. 
De Beyerd, Centre for Contemporary Art, Breda, Holanda, 2002. 
Festival de Pingyao, China, 2003. 
The Royal Library, Copenhague, Dinamarca, 2007. 
Espacio Cultural, Embaixada do Brasil, Buenos Aires, Argentina, 2008. 


Retrospectiva 

Hasselblad Center, Göteborg, Suécia, 1989. 
Bienal de Cuba, La Havana, Cuba, 1989. 
Künsthalle, Dusseldorf, Alemanha, 1990. 
Photographer's Gallery, Londres, Inglaterra, Reino Unido, 1990. 
Stills Gallery, Edimburgo, Escócia, Reino Unido, 1990. 
Royal Albert Memorial Museum, Exeter, Inglaterra, Reino Unido, 1991. 
Fotogallery, Cardiff, Inglaterra, Reino Unido, 1992. 
Glasgow Arts Centre , Escócia, Reino Unido, 1992. 
Museu Nacional de Arte Moderna, Toquio, Japão, 1993. 
McLellan Galleries, Glasgow, Escócia, Reino Unido, 1994. 
L’Espace Photographique de Paris, França, 1996. 
An Uncertain Grace
Modern Art Museum of São Francisco, CA, EUA, 1990. 
Wight Art Gallery, University of California, Los Angeles, CA, EUA, 1991. 
International Center of Photography, Nova York, NY, EUA, 1991. 
Museum of Photographic Arts, San Diego, CA, EUA, 1991. 
Corcoran Gallery, Washington, DC, EUA, 1992. 
Carpenter Center Harvard, MASS, EUA, 1992. 
Städtisches Museum, Schleswig, Alemanha, 1996. 
Victor Barsokevitsch Valokuvakeskus, Kuopio, Finlândia, 1997. 
Ayuntamiento de Valladolid, Espanha, 1998.
EFDI, Madri, Espanha, 1999. 
Casa de las Ciencias, La Coruña, Espanha, 1999. 
4º Festival Chroniques Nomades, Les Greniers à Sel, Honfleur, França, 2000. 
EFDI, Valencia, Espanha, 2000. 


Trabalhadores


Römisch-Germanisches Museum, Colônia, Alemanha, 1992. 
Philadelphia Museum of Art, Philadelphia, PA, EUA, 1993. 
Palais de Tokyo, Paris, França, 1993. 
Centro Cultural de Belém, Lisboa, Portugal, 1993. 
Biblioteca Nacional, Madrid, Espanha, 1993. 
The J.B.Speed Art Museum, Louisville, KT, EUA, 1993. 
Galeria Nacional Eslováquia, Bratislava, Eslováquia, 1993. 
Royal Festival Hall, Londres, Inglaterra, Reino Unido, 1993. 
Fundación Cultural, Caja de Ahorros del Mediterraneo, Alicante, Espanha, 1994. 
Pallazzo delle Esposicioni, Roma, Itália, 1994. 
The University of Iowa Museum of Art, IA, EUA, 1994. 
Musée de l'Elysée, Lausanne, Suiça, 1994. 
Museu de Arte Moderna, MAM, Rio de Janeiro, Brasil, 1994. 
Museu de Arte de São Paulo, MASP, São Paulo, Brasil, 1994. 
Museu Metropolitano de Arte de Curitiba, Brasil, 1994. 
Bunkamura, Tokyo, Japão, 1994. 
Arberjdermuseet, Copenhague, Dinamarca, 1994. 
Nederlands Foto Instituut, Rotterdam, Holanda, 1994.
Dallas Museum of Art, Dallas, TX, EUA, 1994. 
Bibliothèque Méjanes, Aix-en-Provence, França, 1994. 
High Museum of Art Folk, Art and Photography Galleries, Atlanta, GA, EUA, 1994. 
Palazzo Affari ai Giureconsulti, Milão, Itália, 1994. 
The National Musem of Photography, Film and Television, Bradford, Inglaterra, Reino Unido, 1994. 
Kulturhuset, Estocolmo, Suécia, 1995. 
International Center of Photography, Nova York, NY, EUA, 1995. 
The Royal Photographic Society, Bath, Inglaterra, Reino Unido, 1995. 
Onomichi Municipal Museum of Art, Hiroshima, Japão, 1995. 
The Art Gallery of New South Wales, Sidney, Austrália, 1995. 
Basilica Palladiana, Vicenza, Itália, 1995. 
Palais de Beitaddine, Le Chouf, Libano, 1995. 
The John & Marble Ringling Museum of Art, Sarasota, FL, EUA, 1995. 
Georges Eastman House, Rochester, NY, EUA, 1995. 
Palmer Museum of Art, University Park, PA, EUA, 1996. 
Museo dell’automobile, Movimento Sviluppo e Pace.Turin, Itália, 1996. 
Chiostri S.Domenico, Imola, Itália, 1996. 
Honolulu Academy of Arts, Hawai, EUA, 1996. 
Deichtorhallen, Hamburgo, Alemanha, 1996. 
«Hall Victor Hugo», Limpersberg, Luxemburgo, 1996. 
Joslyn Art Museum, Omaha, NA, EUA, 1996. 
Elvehjem Museum of Art, Madison, WI, EUA, 1997.
Museo de Belas Artes, Caracas, Venezuela, 1997. 
Museo de Arte Moderno Jésus Soto, Bolivar, Venezuela, 1997. 
Museum of Contemporary Art, San Diego, CA, EUA, 1997. 
Grand-Hornu Images, Hornu, Bélgica, 1997. 
Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, MG, Brasil, 1997. 
Instituto Cultural Brasileiro, Berlin, Alemanha, 1997. 
Commission Nationale Andorrane pour l’Unesco, Principado de Andorra, 1998. 
Museo de Arte Moderno, Cidade do México, México, 1998. 
The Old Kornhaus, Berne, Suiça, 1999. 
Stadtische Galerie, Iserlohn, Alemanha, 1999. 
Centro de Arte Contemporânea Zamek Ujazdowski, Varsóvia, Polônia, 2000. 
Norsk Industriarbeider Museum, Rjukan, Noruega, 2000. 
Festival Schichtwechsel 2000, Saarbrucke, Alemanha, 2000. 
Ghetto Degli Ebrei, Cagliari, Sardenha, Itália, 2001. 
Associação Cultural Música XXI, Faro, Portugal, 2001. 
Palazzo Cisterna, Biella, Itália, 2001. 
The De Mesnil Gallery, Croton School, Groton, MA, EUA 2005. 
Vagões de um trem percorrendo varios paises, Republica Tcheca, 2005. 
Galerie Zourab Tsereteli, Académie des Beaux-Arts, Moscou, Russia, 2006. 
Fundacion Caja Vital, Vitoria, Espanha, 2006. 
The Royal Library, Copenhague, Dinamarca, 2007. 
Théâtre Forum Meyrin, Meyrin, Suiça, 2008. 
Austin Museum of Art, Austin, TX, EUA, 2008/2009. 
Centre de Ressources Photographie, Lure, França, 2009.

Serra Pelada


Galeria Debret, Paris, França, 1994. 
Palais de Congrès, Saint Jean des Monts, França. 1995. 
Le Latina, Paris, França, 1995. 
Palm Beach Photographic Museum, FL, EUA. 1996. 
Musée de la Photographie, Charleroi, Bélgica, 1996. 
Cleveland Center for Contemporary Art, Cleveland, EUA, 1996. 
Groupe d’Animation Photographique, Cholet, França, 1997. 
Archivo Historico y Museo de Mineria, Pachuca, México, 1998. 

Terra


Festival Atlantida des Cultures Lusophones, Galerie de la Seita, Paris, França, 1997. 
Festival Son Latino, Tenerife, Espanha, 2000. 
The University of Nottingham, Nottingham, Reino Unido, 2001. 
Museum of Fine Arts, University of Utah, Salt Lake City, Utah, EUA 2003. 
The Pharos Trust, Fotodos Gallery, Nicosia, Chipre, 2004. 

Êxodos


Georges Eastman House, Rochester, NY, EUA, 2000. 
Maison Européenne de la Photographie, Paris, França, 2000. 
Sesc Pompéia, São Paulo, Brasil, 2000. 
Parque das Nações, Pavilhão de Portugal, Lisboa, Portugal, 2000. 
Planetário-Museu do Universo e Instituto Moreira Salles, Rio de Janeiro, Brasil, 2000.
Scuderie Papali al Quirinale, Roma, Itália, 2000. 
Usina do Gasômetro, Porto Alegre, Brasil, 2000. 
Circulo de Bellas Artes, Madri, Espanha, 2000. 
Hall das Nações Unidas, Nova York, NY, EUA, 2000. (Retratos) 
Hôtel de la Région, Marselha, França, 2000. 
Arengario e Istituto Martinitt, Milão, Itália, 2000. 
Fundación PROA, Buenos Aires, Argentina, 2000. 
Museu de Arte de Helsinki, Finlândia, 2001. 
Espaço Cultural Contemporâneo Venâncio - ECCO, Brasília, Brasil, 2001. 
The New Art Gallery, Walsall, Inglaterra, Reino Unido, 2001. 
La Pedrera, Barcelona, Espanha, 2001. 
Sa Nostra, Palma de Mallorca, Espanha, 2001. 
Le Botanique, Bruxelles, Bélgica, 2001. 
International Center of Photography, Nova York, NY, EUA, 2001. 
City Art Centre, Edimburgo, Escócia, Reino Unido, 2001. 
Ponte Alto, Modena, Itália, 2001. 
Galeria Manes, Praga, Républica Tchéca, 2001. 
The Marion Center for Photographic Arts / The Museum of Fine Arts / The Children's Museum, Santa Fé, NM, EUA, 2001. 
Deutsches Historisches Museum, Berlim, Alemanha, 2001. 
Kornhaus, Berne, Suiça, 2002. 
Berkeley Art Museum, Berkeley, CA, EUA, 2002. 
Alicante, Valencia, Murcia, Espanha, 2002.
Norsk Industriarbeider Museum, Rjukan, Noruega, 2002. 
Bunkamura, Tokyo, Japão, 2002. 
Portland Museum of Art / Maine College of Art, Portland, ME, EUA, 2003. 
Barbican Gallery, Londres, Inglaterra, Reino Unido, 2003. 
Fukuoka Asian Art Museum, Fukuoka, Japão, 2003. 
Chicago Cultural Center / Harold Washington Library Center, Chicago, IL. EUA, 2003. 
Aberystwyth Arts Centre, Aberystwyth, Pais de Gales, Reino Unido, 2003. (Retratos) 
Bundeskunsthalle, Bonn, Alemanha, 2003/2004. (Retratos) 
Ludwig Museum, Budapeste, Hungria, 2004. 
Ackland Art Museum, Carolina do Norte, NC, EUA, 2004. 
South Texas Institute for the Arts, TX, EUA, 2004. 
Fotomuseo, Bogota, Colombia, 2004. 
Triskel Arts Centre, Cork, Irlanda, 2005. 
Center for Documentary Arts, The Leonardo Art, Culture and Science Center, 
Salt Lake City, Utah, EUA, 2005. 
Westlicht, Showplace for Photography, Viena, Áustria, 2005/2006. (Retratos) 
San Leucio, Caserta, Itália, 2007. 
Festival Etonnants Voyageurs, Saint Malo, França, 2008. (Retratos) 
Médiathèque Théodore Monod, Betton, França, 2008. (Retratos) 

Genesis

Parque Pedra da Cebola, Vitoria, ES, Brasil, 2006. 
Museu de Artes e Oficios, Belo Horizonte, MG, Brasil, 2006.
Parque San Francisco, Oviedo, Espanha, 2006. 
Festival Photo Nature et Paysage, La Gacilly, França, 2007. 
L’Oeil en Seyne, Villa Tamaris Centre d’Art, La-Seyne-sur-Mer, França, 2007. 

Aqua Mater

Festival International de la Photographie de Mer, Vannes, França, 2008. 
Maison du Brésil, Cité Universitaire, Paris, França, 2009. 
Then and Now
The David Brower Center, Berkeley, CA, EUA, 2009. 

Africa

Sala del BBVA, PHotoEspana, Madri, Espanha, 2007. 
Caixa Galicia, Santiago de Compostela, Espanha, 2007. 
Caja Sur, Cordoba, Espanha, 2007. 
Caja Canarias, Canarias, Espanha, 2008. 
Tokyo Metropolitan Museum of Art, Toquio, Japão, 2009.
Aram Art Gallery, Goyang, Gyeonggi-do, Coréia do Sul, 2010.
Cultural Village (Katara), Doha, Qatar, 2010.


Filmografia Sebastião Salgado

Exterior

Série Contacts. Sebastião Salgado.13 minutos. CNP/La Sept/Riff Productions. realizador: Sylvain Roumette. França, 1989.
Série L’Aventure photographique. Sebastião Salgado. 26 minutos. Rosebud Productions. Realizador: Philippe Azoulay. França, 1998.
Série Les 100 photos du siècle. Sebastião Salgado. 6 minutos. Capa Production/Arte. Realizador: Marie-Monique Robin. França, 1998.
Série Visionen zum Millenium. Sebastião Salgado. 13 minutos. DoRoProduktion/ Arte/ ORF. Realizador: Thomas Bogensberger. Austria, 1999.
Sebastião Salgado: entretien avec Frank Horvat. Série “La Vidéothèque de Photographes”. Paris Audiovisuel. Realizador: Bruno Tompier. França, 1990.
Sebastião Salgado: Looking Back at You. Série Omnibus. BBC. 51 minutos. Realizador: Andrew Snell. Reino Unido, 1993.
Exodes. Série 30 filmetes, de 3 minutos cada. Riff Productions/Canal+/ Amazonas images/Sogecable. Realizador: Alain Taïeb. França, 2000.
The Spectre of Hope. Minerva Picture Company. Realizador: Paul Carlin. Inglaterra, 2001.

Brasil


Programa Roda Viva. Entrevista com Sebastião Salgado. realizado em 17.04.2000, TV Cultura, São Paulo.
Conexão Roberto D’Ávila. Entrevista com Sebastião Salgado. em 20.08.2005.
Caçadores da Alma. de Silvio Tendler.58m21s. [Documentário sobre a fotografia, em geral, e o fotojornalismo, em particular. Baseado em depoimentos de diversos fotógrafos, seus temas recorrentes, seus estilos, seus equipamentos e suas reflexões sobre o fazer fotográfico].

Cada charuto é enrolado à mão. Havana, Cuba. 1988.

Coleções públicas

- Musée de l’Elysée, Lausanne, Suiça. - The National Museum of Modern Art, Tóquio, Japão. 
- Tokyo Metropolitan Museum of Photography, Japão. - Ville du Port, Ilha da Reunião, DOM, França. - Glasgow Arts Centre, Escócia, Reino Unido. - Fundação Cultural de Curitiba, PA, Brasil. - Bibliothèque Nationale de France, Paris, França. - Maison Européenne de la Photographie, Paris, França. - Museum für Moderne Kunst, Frankfurt/Main, Alemanha. 
- Australian National Gallery, Canberra, Australia. - San Francisco Museum of Modern Art, CA, EUA. - New York Museum of Modern Art, NY, EUA. - Chicago Art Institute, MI, EUA.- Minneapolis Museum of Art, EUA. - Museum of Photographic Arts, San Diego, CA, EUA. -Smithsonian Institution, Washington, DC, EUA. - Los Angeles County Museum of Art, CA, EUA. - Deutsche Börse, Frankfurt/Main, Alemanha. - Museu Historico Abilio Barreto, Belo Horizonte, MG, Brasil - J. Paul Getty Museum, Los Angeles, CA, EUA.

La Mattanza, pesca tradicional do atum. Trapani, Sicília, Itália. 1991.

Bibliografia sobre Sebastião Salgado


ALBORNOZ, Carla Victoria. Sebastião Salgado: o problema da ética e da estética na Fotografia Humanista. [UBA – Buenos Aires/Argentina, 2005] Revista Contemporânea nº 04. 2005.
BOSA, Maria Dulce; SILVA, Diego Borges da; SOARES, Miralvo Mastella. Um olhar semiótico da obra de Sebastião Salgado. Revista Comunicação e Contemporaneidade, v. 7, p. 41-51, 2005.
CASSOLA, Elenira Aparecida. Aprendendo a Ler Imagens em Branco e Preto. Sebastião Salgado. (Dissertação Mestrado Comunicação e Póéticas Visuais). Universidade Estadual Paulista, Júlio de Mesquista Filho, UNESP/Bauru - SP, 1999.
CLÁUDIO, Ana Luiza de Abreu. Aspectos latino-americanos em “Outras Américas”: uma reflexão sobre alteridade e representação visual na obra de Sebastião Salgado. In: VIII Reunião de Antropologia do Mercosul, 2009, Buenos Aires. VIII Reunião de Antropologia do Mercosul, 2009.
CLÁUDIO, Ana Luiza de Abreu. Diásporas, transculturação e migrações contemporâneas: um foco nas fotografias de Sebastião Salgado. In: XIII Simpósio Brasileiro de Sociologia, 2009, Rio de Janeiro. XIII Simpósio Brasileiro de Sociologia, 2009.
CLÁUDIO, Ana Luiza de Abreu. Êxodos e as migrações contemporâneas: um estudo do discurso fotográfico de Sebastião Salgado. (Dissertação Mestrado). Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, UFRRJ, 2008.
CLÁUDIO, Ana Luiza de Abreu. Interseção de olhares: perspectivas transculturais nas fotografias de Sebastião Salgado. In: I REA e X ABANNE, 2007, Aracaju. Anais do I REA e da X ABANNE, 2007.
CLÁUDIO, Ana Luiza de Abreu. O percurso de um fotógrafo migrante: um ensaio sobre as experiências visuais de Sebastião Salgado sobre as migrações contemporâneas. In: 33º Encontro Anual da ANPOCS, 2009, Caxambu. 33o Encontro Anual da ANPOCS, 2009.
CLAUDIO, Ana Luiza de Abreu. Êxodos e as migrações contemporâneas: Um estudo sobre o discurso fotográfico de Sebastião Salgado. UFRRJ – Rio de Janeiro.
CUNHA, Mariana Arruda Carneiro da. Exodus, or an imagined political community: the Landless Workers Movement and internal migration in the work of Sebastião Salgado. InTexto, v. 11, p. 3, 2004.
CUNHA, Mariana Arruda Carneiro da. Nation and representation, documentary and photography: image and narration in the works of Eduardo Coutinho and Sebastião Salgado. (Dissertação Mestrado Cultural and Critical Studies). Birkbeck College, University of London, 2004.
FAGUNDES, Carmen Lucia. A estética-ética de Sebastião Salgado: um olhar peirceano da obra fotográfica. (Dissertação Mestrado Comunicação e Semiótica). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC/SP, 2001.
FORIN JUNIOR, Renato; BONI, Paulo César. Aspectos valorativos no fotodocumentarismo social de Sebastião Salgado. Conexão (Caxias do Sul), v. 6, p. 71-95, 2007.
FREITAS, Janio de. A condição de Salgado. In: SALGADO, Sebastião. As Melhores fotos.
GARRIJO, Gilson Goulart. Estética e Política em Êxodos, de Sebastião Salgado. História e Perspectivas, EDUFU - Uberlândia-MG, v. 1, n. 24, p. 97-119, 2001.
GASTALDONI, Dante. A imagem da dor no mundo e o sucesso midiático: o projeto político-pedagógico de Sebastião Salgado. (Dissertação Mestrado em Comunicação). Universidade Federal Fluminense, UFF, 2005.
GONÇALVES, Marcos Tadeu Fabris. Imagem e militância: algumas considerações sobre a obra de Sebastião Salgado. Crop (FFLCH/USP), v. 11, p. 129-145, 2006.
GOTTCHALK, Karl-Peter. Sebastião Salgado: The Road paved with good intentions?. The Zeugma Critical Review, 1997.
HOFFMANN, Maria Luisa. As mulheres sob o olhar de Sebastião Salgado: fotografia e produção de sentido. Travessias (UNIOESTE. Online), v. 6, p. 1-11, 2009.
HOFFMANN, Maria Luisa. As mulheres sob o olhar de Sebastião Salgado: Fotografia e produção de sentido. In: Anais II Encontro Nacional de Estudos da Imagem, 2009, Londrina. II ENE Imagem, 2009.
HOFFMANN, Maria Luisa. De Êxodos a Genesis: uma análise da mudança na intencionalidade do fotógrafo Sebastião Salgado. In: Anais do IV Seminário Intermestrandos em Comunicação. São Paulo: ESPM, 2009.
INHOTI, Aline Almeida. A pobreza nas imagens fotográficas de Sebastião Salgado. In: II CONALI - Congresso Nacional de Linguagem em Interação, 2008, Maringá. II CONALI - Congresso Nacional de Linguagem em Interação, 2008.
KONESKI, Anita Prado. A “outreldade” no êxodo: fotografias de Sebastião Salgado.UDESC, Revista Poiésis, n. 11, p.61-70, nov. 2008.
KULCSAR, João. Migrations: the photographs of Sebastião Salgado. In: Latino Talks, 2003, Cambridge, 2003.
MARTINEZ, Sanjuana. Sebastião Salgado:“Mi trabajo es denuncia y testimo­nio”. In: Babab, N° 5, Nov.2000.
MARTINS, Henrique Manuel de Oliveira. Êxodos de Sebastião Salgado.
MESQUITA, Simone de Sousa. A Arqueologia da Imagem. O cotidiano dos trabalhadores na fotografia de Sebastião Salgado. (Dissertação Mestrado Artes Visuais). Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, 2001.
MESQUITA, Simone de Sousa. Viagem Encantatória: os trabalhadores de Sebastião Salgado e o momento decisivo. Cadernos do CEOM (UNOESC), Chapecó – Santa Catarina, n. 20, p. 135-142, 2004.
MORAES, Ana Maria Lima de. A construção de um olhar dentro da Fotografia de Documentação: Análises de algumas séries de Sebastião Salgado. (Dissertação Mestrado Artes). Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, 1999.
MORAES, Ana Maria Lima de. Análise Semiótica da Obra do fotógrafo Sebastião Salgado e a Pesca do atum na Sicília. Cadernos de Pós-Graduação da UNICAMP, v. 1, p. 104-115, 1997.
MORENO, Camilla Cafuoco. Entre Castro Alves e Sebastião Salgado: o diálogo condoreiro. Revista Anagrama – Revista Interdisciplinar da Graduação, Ano 2, Edição 3, Março-Maio de 2009.
MRAZ, John. Sebastião Salgado - Maneiras de ver a América Latina. [Tradução de Geraldo A. Lobato Franco]. Acessado 14.01. 2012.
MULATI, Cesar Luis. Sebastião Salgado: Interpretação ou evidencia do real? (Dissertação Mestrado Comunicação). Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP,2003.
PAULO, Silvia Rosa Marques. A Poética do Olhar: A imagem do trabalhador rural na pintura de Cândido Portinari e na fotografia de Sebastião Salgado no Processo Ensino-Aprendizagem. (Dissertação Mestrado Educação). Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2008.
SARAMAGO, José. Introdução do Livro Terra, de Sebastião Salgado. São Paulo. 1997.
SILVA, Luciana Marinho Fernandes da. Graciliano Ramos e Sebastião Salgado: significação, intensidade e tensão numa poética do fragmentário. (Dissertação Mestrado Letras). Universidade Federal de Pernambuco, UFPE, 2002.
SILVA, Sérgio Luiz da. Outros olhares para outras Américas: cultura visual e fotografia na América Latina pós-tradicional. UNISINOS, Ciências Sociais – setembro/dezembro de 2009.
STALLABRASS, Julian. Sebastiao Salgado and fine art photojournalism. New Left Review, no. 223, 1997.
TASCA, Fabíola Silva. O Outro em Sebastião Salgado e Santiago Sierra: modos de usar.Lindonéia, Belo Horizonte, p. 24 – 28, 01 dez. 2010.
ZENDRON, Rute C.; SILVA, Carla Fernanda. Fotografias de Sebastião Salgado - Fontes para o Estudo da História Contemporânea. Dynamis, Blumenau, v. 9, p. 167-176, 2001.

Zo’e, do Pará, Brasil.

“Não trabalho com a miséria, mas com as pessoas mais pobres. Elas são muito ricas em dignidade e buscam, de forma criativa, uma vida melhor. Quero com isso provocar um debate. A nossa sociedade é muito mentirosa. Ela prega como sendo única a verdade de um pequeno grupo que detém o poder.”

Plantação de café. Etiópia. 2004.

Artigos e Entrevistas com Sebastião salgado
- Sebastião Salgado busca imagens de um planeta perdido. Revista Carta Maior, Arte e Cultura, 09.02.2009.
- Sebastião Salgado: "A África sempre foi um enigma", com Fernando Eichenberg.

Plantação de café. Região de São João do Manhuaçu, Minas Gerais, Brasil. 2002.

“Para realizar uma fotografia preciso de tempo, de conviver com as pessoas. Chega o momento em que você já não incomoda ninguém. A fotografia muda de sentido e passa a ser parte da vida. É essa a riqueza. A câmara é um instrumento de relações humanas.”

Vacinação contra a pólio no povoado de Irro-Jo Whandhio, distrito de Mithi. Paquistão. 2001.

Referência e Fontes de Pesquisa

Escola do campo de Natinga para sudaneses deslocados. Sul do Sudão. 1995.

“Eu acredito que o estilo de vida dos países mais ricos é o estilo de vida certo para todos. Todo mundo tem direito à saúde, educação, previdência social, além do direito e necessidade à cidadania. Acredito que todos os seres humanos neste planeta têm direito às mesmas coisas. E o mais interessante é que existem...”

Jovem Marubo - Aldeia Maronal, Amazonas, Brasil. 1998.

Fotografias extraídas
© Amazonas images



COLETÂNEA DE 90 FOTOS
SEBASTIÃO SALGADO














































































Esta é uma das minhas favoritas
















2 comentários:

  1. Postagem incrível! Deve ter dado um imenso trabalho separar tantas frases, links e claro, fotos dele... mto obrigado por compartilhar! :)

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    1. Bom dia Nicholas como vai?

      Este blog é o 'meu' pedacinho do universo. Nele expresso meus sentimentos, gostos e também desgostos ou desabafos... também escrevo vez ou outra alguma crônica ou poesia. Ele foi feito para que minha filha Maria Eduarda Carrilho para que ela pudesse acessar minhas lembranças quando eu envelhecer e saber por onde andei, li e senti. São meus registros pessoais... para ela!

      O interessante deste meu universo tão pessoal é que ele não ficou restrito ao seu objetivo inicial... um diário íntimo para a posteridade... sim ele tomou uma direção não planejada e que me surpreendeu por perceber que meus gostos e desgostos são afins a muitos... houve esta conexão com o mundo lá fora sem eu entender direito este processo. Eu nunca divulgo para ninguém, nem fiz dele um blog comercial (tive várias propostas da própria google - carta de proposta de suporte e divulgação vinda pelos correios - isso é mais inacreditável ainda). Enfim, o interesse desta empresa imensa e global deve ser devido ao número de acessos ultrapassando um milhão para uma anônima como eu).

      A intenção era registrar minha vida nos seus dias durante a minha existência física para ela... e, como dito sem querer algumas pessoas começaram a descobri-lo e a se identificar comigo. É isso!

      Que bom que você gostou deste post e muito obrigada pelo comentário e elogio também...
      Abraços,

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