quarta-feira, 26 de maio de 2010

ACABE COM AS CRIANÇAS SURDAS-PARA-PAIS - Livro: Amar sem Mimar



Seus filhos são crianças surdas-para-pais? Você se pega elevando o tom de voz para poder ser ouvido? Grita e berra para fazer uma observação? Implora para obter uma resposta? Precisa ficar se repetindo como um disco riscado? Alguma dessas táticas funcionam? Provavelmente, não. O resultado é que suas crianças continuam a não escutar e você acaba se transformando numa pilha de nervos.

O que você pode fazer quando precisa obter a atenção de uma criança e ela está no modo surda-para-pais? Aqui estão algumas sugestões para melhorar a probabilidade de que suas crianças realmente escutem seus pedidos:

  •  Quando você tiver algo a dizer para seu filho, faça a sua presença física ser sentida. Em vez de gritar de um outro quarto ou do corredor, vá até seu filho e olhe nos olhos dele quando falar. Com uma criança pequena,ajoelhe-se e toque-a enquando estiver falando.

  • Diga ao seu filho o que FAZER ao invés de o que NÃO FAZER:
Ineficaz:  "Não corra".
Eficaz: "Caminhe enquanto atravessa a rua.

Ineficaz: "Não pinte a mesa".
Eficaz: "Pinte o papel".

  •  Seja claro e específico.
 Ineficaz: "Não faça sujeira".
Eficaz: "Isso é lixo. Deve ir oara a lata de lixo".

Ineficaz: "Depressa! Vamos!"
Eficaz: "Estarei saindo em dez minutos".

  •  Dê as informações necessárias à criança. Descreva o problema. As informações ajudam-na a entender o que fazer.
Ineficaz: "Limpe aquela comida do chão!"
Eficaz: "Formigas entram na casa quando se deixa comida no chão".
 Se você quiser que suas crianças sigam suas ordens eficazmente, tem de explicar exatamente o que quer que elas façam. Eu frequentemente ouço pais usando frases ineficazes como "Preste atenção", "Seja agradável", "Seja um bom filho", "Cuidado!", "Cresça!" e "Aja de acordo com sua idade". O resultado é que as criançassó ouvirão se você tiver algo claro e concreto para dizer.

UMA HISTÓRIA DE PAIS: OLÁ
Kelly, a filha de oito anos de Jody, era decididamente surda-para-pais. Ela tornou rotina não responder ao primeiro chamado de Jody, e normalmente eram necessários três ou quatro chamados até que respondesse. Finalmente, um dia, Jody se sentiu tão frustada, que caminhou em direção à filha com uma pequena lanterna e apontou o feixe de luz na orelha dela.
"O que você está fazendo?", Kelly perguntou.
"Estou verificando suas orelhas", Jody respondeu calmamente. "Você tem tanta dificuldade para me ouvir quando peço para colocar a mesa ou limpar seu quarto, que achei que tivesse algo grudado nelas".
Kelly riu: "Tudo bem, mãe, entendi o que você quis dizer".


Nancy Samalin e Catherine Whitney

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