quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

VIRTUDES BÁSICAS: PRUDÊNCIA - JUSTIÇA - FORTALEZA - TEMPERANÇA



PRUDÊNCIA - e a reta noção daquilo que se deve fazer ou evitar, exigindo o conhecimento dos princípios gerais da moralidade e das contingências particulares da ação; assim, existe "tempo para plantar e tempo para arrancar; tempo para demolir e tempo para construir; tempo para chorar e tempo para rir; tempo para gemer e tempo para dançar; tempo para dar abraços e tempo para aparta-se; tempo para guardar e tempo para jogar fora; tempo para rasgar e tempo para costurar; tempo para calar e tempo para falar" (Eclesiastes, 3, 2-8).

JUSTIÇA - é a vontade firme e constante de respeitar todos os direitos e todos os deveres; é a disposição de dar a cada um o que é seu de acordo com a natureza, a igualdade ou a necessidade; ela é a base da vida em sociedade e da participação na existência comum; a justiça implica a combinação de diversas atividades, que, à primeira vista , podem parecer divergentes, mas que atingem sua harmonização na percepção existencial do "homem justo", como a imparcialidade, a piedade, a veracidade, a fidelidade, a gratidão, a liberdade e a equidade.

FORTALEZA - é uma firmeza interior contra tudo o que molesta a pessoa neste mundo, fazendo-a vencer as dificuldades e os perigos que excedem a medida comum e sofrer as penas mais pesadas. Ela resulta na magnanimidade que concita aos grandes empreendimentos em razão de sua excelência e a despeito de seus obstáculos; da magnificência que se compraz em realizar as grandes obras concebidas; da perseverança que vai sempre adiante e da paciência que nunca recua; sem obstinação e sem pusilanimidade.

TEMPERANÇA -  é a regra, a medida e a condição de toda virtude; é o meio justo entre o excesso e a falta; uma obra boa é a que não falta nada e a que nem se deve acrescentar nada; assim, o homem cumpre bem sua função. Ela exige sensatez baseada num pensamento flexível e firme; ela não provém só de princípios abstratos, mas de uma consciência viva, atraída pela harmonia ideal e a complexidade do real. Assim, os atos que manifestam temperança são a continência, a sobriedade, a humildade, a mansidão e a modéstia.

Eu adoro particularmente a virtude da "temperança" se todos nós agíssemos no dia-a-dia com esta virtude, 99% de todos os problemas pessoais, afetivos, profissionais e mundiais estariam resolvidos. É o verdadeiro: "É TUDO DE BOM".

Roberta Carrilho


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