IMAGINAÇÃO
Todas as oportunidades de que você precisa na vida, estão esperando em sua imaginação. Imaginação é a oficina da mente, capaz de transformar energia mental em realização e riqueza!
IMAGINAÇÃO É LITERALMENTE a oficina em que se moldam os planos criados pelo homem. Impulso e desejo recebem molde, forma e ação, através do auxílio da faculdade imaginativa da mente.
Diz-se que o homem pode criar tudo o que imagina.
Com o auxílio de sua faculdade imaginativa, o homem descobriu e dominou mais forças da natureza nos últimos cinqüenta anos do que durante toda a história da raça humana anterior a essa época. Conquistou o ar tão completamente que os pássaros são pobres competidores para ele. Analisou e pesou o sol a uma distância de milhões de quilômetros e determinou, com o auxílio da imaginação, os elementos em que consiste. Aumentou a velocidade da locomoção a ponto de poder viajar agora mais rápido que o som.
A única limitação do homem, dentro da razão, está no desenvolvimento e uso que faz da imaginação. Ainda não atingiu o ápice do desenvolvimento no uso da faculdade imaginativa. Apenas descobriu que possui imaginação e começou a usá-la de maneira muito elementar.
SINTÉTICA E CRIADORA
A faculdade imaginativa funciona de duas maneiras. Uma é conhecida como “imaginação sintética” e a outra como “imaginação criadora”.
Imaginação sintética: Através dessa faculdade, pode-se arrumar velhos conceitos, idéias ou planos em novas combinações. Essa faculdade nada cria. Apenas trabalha com o material da experiência, educação, e observação, com que é alimentada. É a faculdade mais usada pelo inventor, com exceção do “gênio”, que força a imaginação criadora, quando não pode resolver um problema pela imaginação sintética.
Imaginação criadora: Pela faculdade da imaginação criadora, a mente finita do homem tem comunicação direta com a Inteligência Infinita. É a faculdade pela qual se recebem “pressentimentos” e “inspirações”. É através dela que todas as idéias novas ou básicas são transmitidas ao homem. É através dela também que um indivíduo pode “sincronizar” ou comunicar-se com os subconscientes de outros.
A imaginação criadora trabalha automaticamente da maneira descrita nas páginas subsequentes Essa faculdade só funciona quando o consciente trabalha num ritmo excessivamente rápido, como por exemplo, quando o consciente é estimulado pela emoção de um forte desejo.
A faculdade criadora se torna mais alerta na proporção em que é desenvolvida pelo uso.
Grandes líderes de negócios, indústria, finanças, grandes artistas, músicos, poetas e escritores tornaram-se grandes porque desenvolveram a faculdade da imaginação criadora.
Tanto as faculdades da imaginação sintética como a criadora tornam-se mais alertas com o uso, do mesmo modo que qualquer músculo ou órgão do corpo se desenvolve através do uso.
O desejo é apenas um pensamento, um impulso. É nebuloso e efêmero. É abstrato e sem valor, enquanto não se transformar em seu equivalente físico. Enquanto a imaginação sintética é a usada com mais freqüência, no processo de transformar o impulso do desejo em dinheiro, não se esqueça do fato de que você poderá enfrentar circunstâncias e situações que exigem também o uso da imaginação criadora.
ESTIMULE A IMAGINAÇÃO
Sua faculdade imaginativa pode ter-se enfraquecido pela inação. Pode ser revivida e alertada pelo uso. Essa faculdade não morre, embora se torne entorpecida por falta de uso.
Centralize sua atenção, por enquanto, no desenvolvimento da imaginação sintética, porque esta é a faculdade que você usará com mais freqüência no processo de converter desejo em dinheiro.
A transformação do impulso intangível, do desejo, em realidade tangível de dinheiro, exige o uso de um plano, ou planos. Esses planos têm de ser formados com o auxílio da imaginação e, principalmente, com a faculdade sintética.
Leia o livro todo, depois volte a este capítulo e comece, imediatamente, a por sua imaginação a trabalhar na formação de um plano, ou planos, para a transformação do desejo em dinheiro. Instruções pormenorizadas para a elaboração de planos foram dadas em quase todos os capítulos. Siga as que mais se adaptam às suas necessidades e escreva o plano, se já não o fez. No momento de completar isso, você terá dado, definitivamente, forma concreta ao desejo intangível. Leia a sentença anterior mais uma vez. Leia-a em voz alta, bem devagar, e, ao fazê-lo, lembre-se de que, ao escrever a declaração do seu desejo e o plano para sua realização, você terá dado o primeiro de uma série de passos que lhe possibilitarão converter o pensamento em seu equivalente físico.
A NATUREZA CONTA-NOS O SEGREDO DA FORTUNA
A terra em que você vive, você e todas as coisas materiais, são o resultado de uma transformação evolutiva, através de qual pedacinhos microscópicos de matéria foram organizados e arranjados em ordem.
Além disso – e essa declaração é de importância tremenda – a terra, cada uma das bilhões de células individuais do seu corpo, cada átomo de matéria, começaram como forma intangível de energia.
Desejo é impulso de pensamento! Impulsos de pensamento são formas de energia. Quando você começa com o impulso de pensamento, o desejo de acumular dinheiro, está chamando a seu serviço o mesmo “material” que a natureza usou ao criar a terra e todas as formas materiais do universo, inclusive o corpo e cérebro em que funcionam os impulsos de pensamento.
Você pode acumular uma fortuna com o auxílio de leis imutáveis. Antes, porém, é preciso familiarizar-se com essas leis e aprender a usá-las. Pela repetição e pela abordagem desses princípios, sob todos os ângulos concebíveis, o autor espera poder revelar-lhe o segredo pelo qual se acumularam todas as grandes fortunas. Por estranho e paradoxal que pareça, o “segredo” não é segredo. A própria natureza o exibe na terra em que vivemos, nas estrelas, nos planetas, suspensos dentro do nosso círculo de visão, nos elementos acima e em volta de nós, em cada folha de grama e em cada forma de vida, dentro do nosso panorama.
Os princípios que se seguem abrir-lhe-ão o caminho para compreender a imaginação. Assimile o que compreende, ao ler esta filosofia pela primeira vez; depois, ao relê-la e estudá-la, descobrirá que algo aconteceu para esclarecê-la e dar-lhe uma compreensão maior do todo. Acima de tudo, não hesite no estudo desses princípios enquanto não tiver lido o livro pelo menos três vezes, pois aí não quererá parar.
IDEIAS SE TRANSFORMAM EM FORTUNAS
Ideias são o ponto de partida de todas as fortunas. Idéias são produtos da imaginação. Examinemos algumas idéias conhecidas, que produziram vastas fortunas, com a esperança de que esses exemplos tragam informações definidas, concernentes ao método pelo qual a imaginação pode ser usada na acumulação de riquezas.
FALTAVA UM INGREDIENTE
Há cinquenta anos, um velho médico do campo foi à cidade, amarrou o cavalo, entrou silenciosamente numa farmácia e começou a “regatear” com o jovem caixeiro.
Por mais de uma hora, por trás do balcão de remédios, o velho médico e o caixeiro conversaram em voz baixa. Depois, o médico foi embora. Foi até o carrinho e trouxe um tacho grande e fora de moda e uma grande pá de madeira (usada para mexer o conteúdo do tacho) e depositou-os no fundo da loja.
O caixeiro inspecionou o tacho, enfiou a mão no bolso, tirou um punhado de notas e entregou-as ao médico. O punhado de notas continha exatamente quinhentos dólares – toda a economia do caixeiro!
O médico estendeu-lhe um pedacinho de papel, em que se achava uma fórmula secreta. As palavras nesse pedacinho de papel valiam o resgate de um rei! Mas não para o médico!Aquelas palavras mágicas eram necessárias para fazer o tacho ferver, mas nem o médico, nem o jovem caixeiro sabiam que fortunas fabulosas estavam destinadas a sair do tacho.
O velho médico ficou contente de vender o conjunto por quinhentos dólares. O caixeiro estava se arriscando bastante ao colocar as economias de toda a vida num simples pedaço de papel e num tacho antigo! Nunca sonhou que esse investimento começaria a inundar o tacho de ouro, que um dia ultrapassaria a milagrosa façanha da lâmpada de Aladim.
O que o caixeiro comprou, na realidade, foi uma ideia!
O velho tacho, a velha pá de madeira e a mensagem secreta num pedaço de papel foram acidentais. O estranho caso do tacho começou a ter lugar depois que o novo dono misturou às instruções secretas, um ingrediente do qual o velho médico nada sabia.
Veja se descobre o que o jovem caixeiro acrescentou à mensagem secreta e que fez o velho tacho ficar inundado de ouro. Eis uma história de fatos mais estranhos que a ficção, fatos que começaram em forma de ideia.
Vejamos as vastas fortunas em ouro que a ideia produziu. Rendeu e ainda rende vastas fortunas a homens e mulheres do mundo inteiro, que distribuem o conteúdo do tacho a milhões de pessoas.
O velho tacho é agora um dos maiores consumidores de açúcar do mundo, dando, assim, emprego a milhares de homens e mulheres que trabalham no cultivo da cana e no refinamento e venda do açúcar.
O velho tacho consome, anualmente, milhões de garrafas de vidro, fornecendo emprego a grande número de operários.
O velho tacho emprega um exército de funcionários, taquígrafos, copiadores, peritos em propaganda, em toda a nação. Trouxe fama e fortuna e dezenas de artistas que criaram quadros magníficos, descrevendo o produto.
O velho tacho converteu uma pequena cidade sulina na capital comercial do sul, onde agora beneficia, direta ou indiretamente, todos os negócios e praticamente todos os residentes da cidade.
A influência desta ideia beneficia agora todas as cidades civilizadas do mundo, inundando de ouro a todos que o tocam.
O ouro do tacho construiu e mantém uma das universidades mais importantes do sul, onde milhares de jovens recebem a instrução essencial ao sucesso.
Se o produto daquele velho tacho pudesse falar, contaria histórias emocionantes de romances, em todas as línguas. Romances de amor, romances de negócios, romances de profissionais, homens e mulheres, a quem estimula diariamente.
O autor conhece, com certeza, pelo menos um desses romances, pois desempenhou um papel nele e tudo começou não longe do próprio lugar em que o caixeiro comprou o velho tacho. Foi nesse lugar que a autor conheceu sua esposa e foi ela a primeira a lhe contar sobre o tacho encantado. Foi o produto daquele tacho que bebiam, quando ele lhe pediu que o aceitasse “nos momentos felizes e nos infelizes”.
Seja você quem for, viva onde viver, seja qual for sua ocupação, lembre-se, apenas, no futuro, todas às vezes que vir às palavras Coca-Cola, que seu grande império de riquezas e influência nasceu de uma única ideia e que o misterioso ingrediente que o caixeiro, Asa Candler, misturou à fórmula secreta, era – imaginação!
Pare e pense nisso um momento.
Lembre-se também que os passos em direção à riqueza, descritos neste livro, foram os meios pelos quais a influência da Coca-Cola se estendeu a todas as cidades, aldeias e encruzilhadas do mundo e que qualquer ideia que você possa criar, tão sensata e meritória como a Coca-Cola, terá a possibilidade de duplicar o recorde desse matador de sede universal.
UMA SEMANA PARA GANHAR UM MILHÃO DE DÓLARES
Essa história prova a verdade do velho ditado: “Onde há vontade, há um caminho.” Foi-me contada pelo querido educador e clérigo, o falecido Frank W. Gunsaulus, que começou a carreira de pregador na região dos matadouros de Chicago.
Enquanto o Dr. Gunsaulus cursava o college, observou muitos defeitos em nosso sistema educacional, defeitos que acreditava poder corrigir se fosse diretor de um colégio.
Resolveu organizar um novo college, em que aplicaria suas ideias, sem ser tolhido por métodos ortodoxos de educação.
Precisava de um milhão de dólares para realizar o projeto! Onde poderia ele obter tão grande soma de dinheiro? Essa era a pergunta que absorvia os pensamentos do jovem e ambicioso pregador.
Contudo, parecia não fazer progresso nenhum.
Todas as noites levava esse pensamento para o leito. Acordava com ele, pela manhã. Levava-o consigo a toda parte. Revirava-o na cabeça, até que se tornou, para ele, obsessão consumidora.
Sendo filósofo, além de pregador, o Dr. Gunsaulus reconhecia, como todos os que vencem na vida, que a definição de propósitos era o ponto de partida, do qual se deve começar. Reconhecia, também, que propósitos definidos exigem animação, vida e poder, quando sustentados por um desejo ardente de traduzir esses propósitos em seus equivalentes materiais.
Sabia todas essas grandes verdades, mas não sabia onde ou como obter o milhão de dólares. O procedimento natural teria sido desistir e fugir, dizendo: “Bem, minha ideia é boa, mas nada posso fazer com ela, porque jamais terei o necessário milhão de dólares.” É exatamente isso o que faria a maior parte das pessoas, mas não foi o que ele fez. O que disse e fez é tão importante que eu vou apresentá-lo agora e deixar que fale por si:
“Uma tarde de sábado, estava eu sentado no meu quarto, pensando nos meios e modos de arranjar o dinheiro para realizar meus planos. Fazia já dois anos que pensava, mas nada fizera a não ser pensar!
“Decidi, então, naquele momento, que obteria o milhão de dólares numa semana. Como? Não me incomodava. A coisa mais importante fora a decisão de obter o dinheiro, num prazo específico, e quero dizer-lhe que, no momento em que cheguei a decisão definida de conseguir o dinheiro, num prazo determinado, estranha sensação de segurança se apossou de mim, como nunca experimentara antes. Algo dentro de mim parecia dizer: ‘Por que não chegou a essa decisão há muito tempo? O dinheiro estava à sua espera o tempo todo!’
“As coisas começaram a acontecer depressa. Telefonei aos jornais e anunciei que pregaria um sermão, na manhã seguinte, intitulado: ‘O que eu faria se tivesse um milhão de dólares.’
“Comecei a trabalhar no sermão, imediatamente, mas devo dizer-lhe, com franqueza, que a tarefa não era difícil, porque eu já estava preparando o sermão há quase dois anos.
“Muito antes da meia-noite terminei de escrever o sermão. Fui deitar e dormi com uma sensação de confiança, pois já me via de posse do milhão de dólares.
“Na manha seguinte, levantei-me cedo, li o sermão, depois me ajoelhei e pedi que meu sermão chegasse à atenção de alguém que pudesse fornecer o dinheiro necessário.
“Enquanto orava, senti novamente a sensação de segurança de que o dinheiro viria. Em minha excitação, saí sem o sermão e só descobri o esquecimento no momento de chegar ao púlpito, pronto para lê-lo.
“Era tarde demais para voltar e trazer as notas. E que benção não ter podido fazê-lo! Ao invés, meu próprio subconsciente forneceu o material necessário. Quando me levantei para começar o sermão, fechei os olhos e falei de todo o coração e com toda a alma, dos meus sonhos. Não só falei ao auditório, como imagino também ter falado a Deus. Disse o que faria com um milhão de dólares, se a soma me viesse ter às mãos. Descrevi o plano que tinha em mente, para a organização de uma grande instituição educacional, onde os jovens aprendessem a fazer coisas práticas e, ao mesmo tempo, desenvolvessem a mente.
“Quando terminei e me sentei, um homem se ergueu, devagar, do assento em que se achava: numa das três últimas fileiras e caminhou em direção ao púlpito. Fiquei curioso de saber o que faria. Chegou ao púlpito estendeu a mão e disse: ‘Reverando, gostei do seu sermão. Acredito que possa fazer tudo o que disse que faria, se tivesse um milhão de dólares. Para provar que creio no senhor e em seu sermão, se vier ao meu escritório amanhã, de manhã, eu lhe darei um milhão de dólares. Meu nome é Philip D. Armour:’ ”
O jovem Gunsaulus foi ao escritório de Armour, e recebeu o milhão de dólares. Com o dinheiro, fundou o “Instituto Tecnológico Armour”, conhecido agora como “Instituto Tecnológico de Illinois”.
O milhão de dólares necessário veio como resultado de uma idéia. No fundo da ideia estava o desejo que o jovem Gunsaulus cultivara durante quase dois anos. Observe este fato importante – ele recebeu o dinheiro trinta e seis horas após ter chegado a uma decisão final, em sua mente, no sentido de consegui-lo, e se resolvido por um plano definido para isso!
Nada havia de novo ou excepcional em Gunsaulus ter pensado vagamente no milhão de dólares e em sua esperança, semanal, de obtê-los. Outros antes dele e muitos desde então tiveram pensamentos similares. Mas havia algo de excepcional e diferente na decisão que alcançou naquele sábado memorável, quando pôs a incerteza para trás e disse, com determinação:“Obterei o dinheiro numa semana!”
Além disso, o princípio pelo qual o Dr. Gunsaulus conseguiu seu milhão de dólares ainda vive! Está ao seu alcance! Essa lei universal é tão exequível hoje como o era quando o jovem pregador fez usa dela, com tanto sucesso.
PROPÓSITO DEFINIDO MAIS PLANOS DEFINIDOS
Observe que Asa Candler e o Dr. Frank Gunsaulus tinham uma característica comum. Ambos conheciam a assombrosa verdade de que idéias podem ser transformadas em dinheiro pelo poder do propósito definido mais planos definidos.
Se você é dos que acreditam que trabalho árduo e honestidade bastam para trazer riquezas, despreze o pensamento! Não é verdade! Riquezas, quando vêm em grandes quantidades, nunca são o resultado apenas de trabalho árduo! A riqueza vem, se é que vem, em resposta a exigências definidas, baseadas na aplicação de princípios definidos e não por acaso ou sorte.
Falando de modo geral, idéia é um impulso de pensamento que impele a ação por um apelo à imaginação. Todos os bons vendedores sabem que idéias podem ser vendidas onde não sepode vender mercadorias. Balconistas comuns não o sabem – por isso é que são “comuns”.
Um editor de livros de baixo preço fez uma descoberta de bastante valor para editores. Descobriu que muita gente compra títulos e não o conteúdo dos livros. Pela simples mudança de título dos livros que não “vendiam”, as vendas desses livros subiam, num pulo, de mais de um milhão de exemplares. Não se mudava, de modo algum, o conteúdo do livro. Apenas se arrancava a capa, que trazia o titulo invendável, substituindo-a por uma nova, com titulo de valor para a “bilheteria”. Isso, por simples que pareça, era uma ideia! Era imaginação.
Não há preço padrão para idéias. O criador de idéias faz o próprio preço e, se for esperto, alcança-o.
A história de praticamente quase todas as grandes fortunas começa no dia em que um criador de idéias e um vendedor de idéias se reuniram e trabalharam em harmonia. Carnegie cercou-se de homens que sabiam fazer tudo o que ele sabia, homens que criavam idéias, homens que punham idéias em ação e fez-se, assim como a outros, fabulosamente rico.
Milhões de pessoas atravessam a vida esperando “oportunidades” favoráveis. Talvez uma oportunidade favorável possa trazer outra, mas o plano mais seguro é não depender da sorte. Foi uma “chance” favorável que me deu a maior oportunidade de minha vida – mas – vinte e cinco anos de esforço decidido tiveram de ser dedicados àquela oportunidade, antes que se tornasse uma realidade.
A chance consistiu em minha sorte de conhecer e ganhar a cooperação de Andrew Carnegie. Nessa ocasião, ele plantou-me na mente a ideia de organizar os princípios da realização numa filosofia do sucesso. Milhares de pessoas aproveitaram as descobertas feitas em vinte e cinco anos de pesquisa e inúmeras fortunas foram acumuladas com a aplicação da filosofia. O começo foi simples. Foi uma ideia que qualquer um podia ter desenvolvido.
A oportunidade favorável chegou através de Carnegie, mas o que dizer da determinação, do propósito definido, do desejo de alcançar o objetivo e do esforço persistente de vinte e cinco anos? Não era um desejo comum o que sobreviveu a desapontamentos, desânimos, derrotas temporárias, críticas e o constante lembrete de “perda de tempo”. Era um desejo ardente! Uma obsessão!
Quando a ideia foi plantada pela primeira vez em minha mente, por Carnegie, ela foi estimulada, cultivada e tentada a permanecer viva. Aos poucos, a ideia se tornou um gigante em termo de poder próprio e me estimulou, cultivou e dirigiu. Idéias são assim. Primeiro você dá vida, ação e orientação a idéias, depois elas tomam o poder nas mãos e varrem toda a oposição.
Ideias são forças intangíveis, mas têm mais poder que os cérebros físicos que as originam. Têm o poder de continuar vivendo, depois que o cérebro gerador voltou ao pó.
PONTOS A FIXAR:
“Decidi, então, naquele momento, que obteria o milhão de dólares numa semana. Como? Não me incomodava. A coisa mais importante fora a decisão de obter o dinheiro, num prazo específico, e quero dizer-lhe que, no momento em que cheguei a decisão definida de conseguir o dinheiro, num prazo determinado, estranha sensação de segurança se apossou de mim, como nunca experimentara antes. Algo dentro de mim parecia dizer: ‘Por que não chegou a essa decisão há muito tempo? O dinheiro estava à sua espera o tempo todo!’
“As coisas começaram a acontecer depressa. Telefonei aos jornais e anunciei que pregaria um sermão, na manhã seguinte, intitulado: ‘O que eu faria se tivesse um milhão de dólares.’
“Comecei a trabalhar no sermão, imediatamente, mas devo dizer-lhe, com franqueza, que a tarefa não era difícil, porque eu já estava preparando o sermão há quase dois anos.
“Muito antes da meia-noite terminei de escrever o sermão. Fui deitar e dormi com uma sensação de confiança, pois já me via de posse do milhão de dólares.
“Na manha seguinte, levantei-me cedo, li o sermão, depois me ajoelhei e pedi que meu sermão chegasse à atenção de alguém que pudesse fornecer o dinheiro necessário.
“Enquanto orava, senti novamente a sensação de segurança de que o dinheiro viria. Em minha excitação, saí sem o sermão e só descobri o esquecimento no momento de chegar ao púlpito, pronto para lê-lo.
“Era tarde demais para voltar e trazer as notas. E que benção não ter podido fazê-lo! Ao invés, meu próprio subconsciente forneceu o material necessário. Quando me levantei para começar o sermão, fechei os olhos e falei de todo o coração e com toda a alma, dos meus sonhos. Não só falei ao auditório, como imagino também ter falado a Deus. Disse o que faria com um milhão de dólares, se a soma me viesse ter às mãos. Descrevi o plano que tinha em mente, para a organização de uma grande instituição educacional, onde os jovens aprendessem a fazer coisas práticas e, ao mesmo tempo, desenvolvessem a mente.
“Quando terminei e me sentei, um homem se ergueu, devagar, do assento em que se achava: numa das três últimas fileiras e caminhou em direção ao púlpito. Fiquei curioso de saber o que faria. Chegou ao púlpito estendeu a mão e disse: ‘Reverando, gostei do seu sermão. Acredito que possa fazer tudo o que disse que faria, se tivesse um milhão de dólares. Para provar que creio no senhor e em seu sermão, se vier ao meu escritório amanhã, de manhã, eu lhe darei um milhão de dólares. Meu nome é Philip D. Armour:’ ”
O jovem Gunsaulus foi ao escritório de Armour, e recebeu o milhão de dólares. Com o dinheiro, fundou o “Instituto Tecnológico Armour”, conhecido agora como “Instituto Tecnológico de Illinois”.
O milhão de dólares necessário veio como resultado de uma idéia. No fundo da ideia estava o desejo que o jovem Gunsaulus cultivara durante quase dois anos. Observe este fato importante – ele recebeu o dinheiro trinta e seis horas após ter chegado a uma decisão final, em sua mente, no sentido de consegui-lo, e se resolvido por um plano definido para isso!
Nada havia de novo ou excepcional em Gunsaulus ter pensado vagamente no milhão de dólares e em sua esperança, semanal, de obtê-los. Outros antes dele e muitos desde então tiveram pensamentos similares. Mas havia algo de excepcional e diferente na decisão que alcançou naquele sábado memorável, quando pôs a incerteza para trás e disse, com determinação:“Obterei o dinheiro numa semana!”
Além disso, o princípio pelo qual o Dr. Gunsaulus conseguiu seu milhão de dólares ainda vive! Está ao seu alcance! Essa lei universal é tão exequível hoje como o era quando o jovem pregador fez usa dela, com tanto sucesso.
PROPÓSITO DEFINIDO MAIS PLANOS DEFINIDOS
Observe que Asa Candler e o Dr. Frank Gunsaulus tinham uma característica comum. Ambos conheciam a assombrosa verdade de que idéias podem ser transformadas em dinheiro pelo poder do propósito definido mais planos definidos.
Se você é dos que acreditam que trabalho árduo e honestidade bastam para trazer riquezas, despreze o pensamento! Não é verdade! Riquezas, quando vêm em grandes quantidades, nunca são o resultado apenas de trabalho árduo! A riqueza vem, se é que vem, em resposta a exigências definidas, baseadas na aplicação de princípios definidos e não por acaso ou sorte.
Falando de modo geral, idéia é um impulso de pensamento que impele a ação por um apelo à imaginação. Todos os bons vendedores sabem que idéias podem ser vendidas onde não sepode vender mercadorias. Balconistas comuns não o sabem – por isso é que são “comuns”.
Um editor de livros de baixo preço fez uma descoberta de bastante valor para editores. Descobriu que muita gente compra títulos e não o conteúdo dos livros. Pela simples mudança de título dos livros que não “vendiam”, as vendas desses livros subiam, num pulo, de mais de um milhão de exemplares. Não se mudava, de modo algum, o conteúdo do livro. Apenas se arrancava a capa, que trazia o titulo invendável, substituindo-a por uma nova, com titulo de valor para a “bilheteria”. Isso, por simples que pareça, era uma ideia! Era imaginação.
Não há preço padrão para idéias. O criador de idéias faz o próprio preço e, se for esperto, alcança-o.
A história de praticamente quase todas as grandes fortunas começa no dia em que um criador de idéias e um vendedor de idéias se reuniram e trabalharam em harmonia. Carnegie cercou-se de homens que sabiam fazer tudo o que ele sabia, homens que criavam idéias, homens que punham idéias em ação e fez-se, assim como a outros, fabulosamente rico.
Milhões de pessoas atravessam a vida esperando “oportunidades” favoráveis. Talvez uma oportunidade favorável possa trazer outra, mas o plano mais seguro é não depender da sorte. Foi uma “chance” favorável que me deu a maior oportunidade de minha vida – mas – vinte e cinco anos de esforço decidido tiveram de ser dedicados àquela oportunidade, antes que se tornasse uma realidade.
A chance consistiu em minha sorte de conhecer e ganhar a cooperação de Andrew Carnegie. Nessa ocasião, ele plantou-me na mente a ideia de organizar os princípios da realização numa filosofia do sucesso. Milhares de pessoas aproveitaram as descobertas feitas em vinte e cinco anos de pesquisa e inúmeras fortunas foram acumuladas com a aplicação da filosofia. O começo foi simples. Foi uma ideia que qualquer um podia ter desenvolvido.
A oportunidade favorável chegou através de Carnegie, mas o que dizer da determinação, do propósito definido, do desejo de alcançar o objetivo e do esforço persistente de vinte e cinco anos? Não era um desejo comum o que sobreviveu a desapontamentos, desânimos, derrotas temporárias, críticas e o constante lembrete de “perda de tempo”. Era um desejo ardente! Uma obsessão!
Quando a ideia foi plantada pela primeira vez em minha mente, por Carnegie, ela foi estimulada, cultivada e tentada a permanecer viva. Aos poucos, a ideia se tornou um gigante em termo de poder próprio e me estimulou, cultivou e dirigiu. Idéias são assim. Primeiro você dá vida, ação e orientação a idéias, depois elas tomam o poder nas mãos e varrem toda a oposição.
Ideias são forças intangíveis, mas têm mais poder que os cérebros físicos que as originam. Têm o poder de continuar vivendo, depois que o cérebro gerador voltou ao pó.
PONTOS A FIXAR:
Você pode usar a imaginação sintética e a imaginação criadora, e, com prática, fazê-las trabalhar irresistivelmente juntas.
Imaginação é o ingrediente que falta em muitos fracassos, o catalisador de muitos sucessos. Asa Candler não inventou a fórmula da Coca-Cola, forneceu a imaginação, que transformou a fórmula numa fortuna.
Dinheiro ilimitado o aguarda se você o deseja em quantias definidas, com um propósito definido, apoiado pela imaginação. Esse princípio garantiu um milhão de dólares a um clérigo que apenas o pediu.
Muitas fortunas esperam ser feitas com uma simples ideia. Veja como você pode ganhar milhares ou milhões, mesmo sem um plano original – encontrando uma nova combinação.
Até o instrumento mais fino necessita do homem que saiba usá-lo.
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