Achei muito interessante a analogia feita pelo 'Crítico-Spam' do Blog
'Tudo em Cima' e as críticas do site 'Entre Mentes'.
'Tudo em Cima' e as críticas do site 'Entre Mentes'.
Eu estou muito interessada em assisti-lo quando
começar a ser exibido aqui na minha cidade, Divinópolis/MG.
começar a ser exibido aqui na minha cidade, Divinópolis/MG.
Sou uma mulher que gosta de história bem contada
e claro bem dirigida com roteiros, figurinos, fotografia e interpretações impecáveis. Ufa! Que fôlego (risos!)
e claro bem dirigida com roteiros, figurinos, fotografia e interpretações impecáveis. Ufa! Que fôlego (risos!)
Adoro cinema!!!
Não sei se a história sobre este estadista americano
será bem recebida pela maioria dos brasileiros,
será bem recebida pela maioria dos brasileiros,
pois, é uma história culturalmente americana.
Mas, sem dúvida é uma grande oportunidade de aprendizagem.
Mas, sem dúvida é uma grande oportunidade de aprendizagem.
Conhecimento e cultura são essenciais pra minha essência-íntima.
Eu não posso e nem quero perder este grande espetáculo
feito pelo genial diretor Steven Spielberg.
feito pelo genial diretor Steven Spielberg.
Fica a sugestão para todos os políticos corruptos brasileiros!
Como disse o 'leo' :
"...Todo político brasileiro deveria ser obrigado a assistir a esse filme para entender que eles estão lá para tomarem decisões para o bem de toda a sociedade, não apenas que seja boa para si próprio. Foi assim que Lincoln viveu, e é assim que será lembrado".
Abraços,
Roberta Carrilho
“Lincoln” de Steven Spielberg é uma verdadeira aula de como se faz política no mundo real e é talvez o melhor filme do cineasta desde “A Lista de Schindler”. O roteiro é excepcional e foca-se no início do segundo mandato do presidente estadunidense, justamente quando, em meio a uma sangrenta guerra civil, dedicou-se de corpo e alma para aprovar a emenda constitucional que acabou com a escravidão nos EUA.
O filme vai com certeza chocar puritanos, ingênuos e hipócritas em geral ao descobrirem que a libertação dos negros nos Estados Unidos se deu através da compra de votos de parlamentares (isso mesmo: um “mensalão made in U.S.A.”!), da mentira descarada e da manipulação dos fatos feitas por Lincoln e seus assessores para que a guerra continuasse mesmo quando emissários do Sul estavam a caminho de Washington para propor a paz. Ao que voltamos à velha pergunta retórica que tira o sono de muita gente: afinal, os fins justificam os meios? Valeu a pena abolir a escravidão nos EUA fazendo uso da pura e simples corrupção, da mentira e da manipulação dos fatos? Bem, pergunte isso a alguém como, digamos, Barack Obama, e você talvez tenha a resposta para sua questão...
Esse é o filme mais maduro de Spielberg, que está extremamente contido e fazendo uso de movimentos de câmera discretos, porém precisos, empregando inclusive o termo “negro” abertamente tal qual era usado naquela época e que hoje é considerado ofensivo aos afro-americanos. Ou seja, não tem medo de ser polêmico e de provocar debates, deixando de lado a sua tendência a ser didático e infantilóide que detona a maioria de suas tentativas de fazer filmes para adultos pensantes.
O filme conta com uma extraordinária atuação do grande Daniel Day-Lewis, que não se deu bem em papéis de cunho histórico em filmes como “Gangues de Nova York” e “Sangue Negro” onde perdeu-se em caracterizações descontroladas e caricatas. Seu Abraham Lincoln é impressionante, muito por ser discreto e elegante sem nunca apelar para tiques ou trejeitos manjados, fazendo com que muitas vezes nos esqueçamos de estar diante de um ator e não da figura histórica propriamente dita (ajuda muito também a maquiagem perfeita).
O elenco de coadjuvantes é memorável, a começar por Sally Field, excelente como a primeira-dama, e Tommy Lee Jones como um congressista que é radicalmente a favor da libertação dos escravos e que precisa, em nome de um bem maior (o fim da escravidão), mudar de posicionamento em uma seção do Congresso ao ser confrontado pela oposição Democrata que deseja fazer uso de suas opiniões radicais em favor da causa dos escravagistas. A belíssima música do mestre John Williams dá o tom do filme, solene e majestosa, sem nunca ser intrusiva.
Vale destacar também que será uma surpresa para muita gente saber que foi o partido Republicano quem liderou a campanha pelo fim da escravidão, enquanto os Democratas lutavam pela manutenção do regime desumano. Isso mesmo, o partido de George W. Bush e afins é que libertou os escravos de seus grilhões! O que será que os dementes do Tea Party teriam a dizer sobre isso hoje, não? Realmente, uma pergunta que não quer calar...
Crítica | Resenha Do Filme Lincoln, De Steven Spielberg
Nota Entremente
Direção - 9
Atores - 9
Roteiro - 8
Fotografia - 7
Efeitos especiais - 7
Crítica | Resenha do filme Lincoln, de Steven Spielberg na direção e estrelada por Daniel Day-Lewis.- É muito difícil nós, estrangeiros, entendermos o respeito e a importância e a estima que alguns dos líderes estadunidenses tem na população dos Estados Unidos. Figuras públicas como George Washington, o herói da independência, Theodore Roosevelt, o primeiro imperialista americano, John Kennedy, a grande promessa assassinada e Abraham Lincoln, o homem responsável pela integração americana e a abolição da escravatura, o que acabou permitindo ao país despontar como uma potencia mundial. O filme é ótimo, tem atuações excelentes e uma direção primorosa, mas muitos detalhes, muitas idéias e sutilezas nos escapam, justamente por não termos acompanhado a história americana com tanto empenho quanto os norte americanos, que são famosos pelo seu patriotismo exacerbado, mas que não considero equivocado.
A narrativa do filme Lincoln é centrada na condução do Norte à vitória na Guerra da Secessão e nos embates políticos que envolveram a abolição da escravatura no país. O longa mostra os conflitos entre Lincoln e sua esposa, Mary Todd. As cenas do casal representados com muito talento por Daniel Day-Lewis e Sally Field são as melhores dos filme. Emocionantes, críveis e fortes. Day-Lewis está perfeito em sua representação do presidente Lincoln e consegue demonstrar todo o carisma e respeito que seus assessores, empregados, soldados do exército e até mesmo seus inimigos tinham para com ele. O ator é forte candidato ao Oscar de melhor ator em 2013. O que seria justíssimo.
A ambientação é muito bem executada, assim como a fotografia, que em alguns momentos consegue até mesmo emocionar, como no momento em que Robert Todd Lincoln, o filho mais velho do presidente vivido por Joseph Gordon-Levitt, fica chocado com a crueldade da guerra durante uma cena no hospital de feridos de batalha. A iluminação ajuda muito nos cenários e na caracterização dos personagens, principalmente com Lincoln, onde a sua expressão forte e seus olhos profundos são acentuados pela luz utilizada.
A direção de Steven Spielberg, famoso por criar cenas com exagero de emoções e sentimentalismo se mantém equilibrada, mesmo em momentos onde a dor dos personagens poderia ser ampliada. A mão do diretor desenvolve tomadas em um ritmo muito bom. Aqui ele se redime de todo exagero cometido em outro filme de 2012, Cavalo de Guerra.
Lincoln é um filme somente para americanos? Não. Ele é um filme com técnica apurada, interpretações memoráveis e uma direção exemplar, além de trazer a história de um homem que é exemplo para todos. Todo político brasileiro deveria ser obrigado a assistir a esse filme para entender que eles estão lá para tomarem decisões para o bem de toda a sociedade, não apenas que seja boa para si próprio. Foi assim que Lincoln viveu, e é assim que será lembrado.
Trailer do filme:
O elenco de Lincoln conta com Sally Field (Mary Todd, mulher do presidente), Tommy Lee Jones (Thaddeus Stevens, líder republicano e congressista da Pennsylvania, a favor da abolição), Joseph Gordon-Levitt (Robert Todd Lincoln, filho mais velho do presidente), David Strathairn (William H. Seward, Secretário de Estado) e Jared Harris (o general Ulysses S. Grant), além de Hal Holbrook, James Spader, John Hawkes, Tim Blake Nelson, Bruce McGill, Joseph Cross, David Costabile, Byron Jennings, Dakin Matthews, Boris McGiver, Gloria Reuben,Jeremy Strong e David Warshofsky.
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