sexta-feira, 7 de setembro de 2012

MÃE É COAGIDA A VENDER 3 FILHAS POR R$ 6,00 - CHOCA A ÍNDIA

Eu estou com meus olhos cheios de água, 
não sou forte nestes casos... meu coração está triste!

Sou mãe de 2 meninas e me bateu um dor aqui no 

peito de saudades de uma delas que está longe de mim.

A outra está aqui dormindo do lado do meu quarto, perto dos olhos e do coração; enquanto a menor de 10 anos me foi tirada aos 3 meses de vida quando fiquei doente - depressão durante e pós-parto pelo mau caráter e canalha do 'pai' dela. 
Ela mora 400 km de mim. 
Sinto desprezo a cada dia por este sujeito maldiçoado.


"Breve é a loucura, longo o arrependimento." 
F. Schiller
Preciso dizer mais alguma coisa?

Roberta Carrilho


O caso de uma mulher que vendeu as três filha pelo equivalente a R$ 6 por não conseguir cuidar delas chocou a Índia

Purnima Halder parece ter 30 e poucos anos, mas não sabe a idade ao certo nem onde nasceu. Para ela, a vida tem sido uma luta constante.

Sem nenhuma dose de emoção, ela conta que decidiu se desfazer das filhas Piya, de 10 anos, Supriya, de 8, e Roma, de 4, para evitar que elas seguissem pelo mesmo caminho.

A história somente se tornou conhecida porque elas foram resgatadas e agora estão, junto com a mãe, em um abrigo para vítimas de tráfico humano em Bijoygunge, a 60 quilômetros de Calcutá.

Os assistentes sociais temiam que elas fossem obrigadas a se prostituir ou serem vítimas de casamentos forçados.

Expulsas


Família está em casa que abriga 100 mulheres e meninas e 30 meninos vítimas de tráfico humano.

O drama das meninas começou ao serem expulsas de casa pelo próprio pai.

Purnima conta que o marido ficava bêbado com frequência e batia nela e nas filhas.

Até que um dia ele as mandou embora.

Elas acabaram indo morar numa estação de trem, onde Purnima foi convencida a vendê-las para que tivessem supostamente uma vida melhor.

Mas o destino delas era incerto, em uma região onde o tráfico humano é um problema sério.

Mais de 15 mil crianças desapareceram nas mãos de traficantes em Bengala Ocidental no último ano.

"Isso é o que a vida fez a ela (Purnima). Ela está desesperada. Ela enfrentou a pior escolha que uma mãe poderia ter que enfrentar – se desfazer de suas filhas", afirma Annapurna Ghosh, superintendente da casa que abriga mais de cem mulheres e meninas, além de 30 meninos.

No abrigo, as meninas estão seguras, mas sentem dificuldades de adaptação. Elas ainda estão traumatizadas. E ainda temem que a mãe se desfaça delas outra vez.

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