terça-feira, 2 de setembro de 2025

LUÍS FERNANDO VERISSIMO: O HOMEM QUE NOS ENSINOU A RIR COM INTELIGÊNCIA


Hoje escrevo com o coração apertado e a alma tocada pela partida de um dos maiores nomes da literatura brasileira — Luís Fernando Veríssimo, que nos deixou no último sábado, 30 de agosto, aos 88 anos, em Porto Alegre.

Veríssimo foi muito mais do que um escritor. Ele foi uma usina de inteligência, sensibilidade e humor refinado. Nacionalmente conhecido por personagens inesquecíveis como a Velhinha de Taubaté, o Analista de Bagé e o detetive Ed Mort, além das tiras das Cobras e da Família Brasil, ele também brilhou como roteirista para TV, cinema e teatro. Sua produção é tão vasta e multifacetada que qualquer rótulo — cronista, humorista, intelectual — parece pequeno diante da sua grandeza.

Como admiradora de sua obra e leitora apaixonada, sinto uma tristeza profunda. Veríssimo sempre teve o dom raro de transformar o cotidiano em crônica, o absurdo em riso, e o riso em reflexão. E fazia tudo isso sem jamais se levar a sério demais — nem aos outros. Sua escrita era leve, mas nunca superficial. Irônica, mas nunca cruel. Engraçada, mas sempre inteligente.

Mais do que o profissional brilhante, muitos que o conheceram de perto destacam sua grandeza humana. O publicitário e escritor Fraga, amigo de Veríssimo por mais de cinco décadas, disse uma frase que me tocou profundamente:

“Gosto mais do Luís Fernando como pessoa do que como escritor.” E isso diz muito.

Veríssimo também teve facetas menos conhecidas: era desenhista, músico, fanático por futebol e generoso com jovens artistas. Mesmo tendo passado parte da infância nos Estados Unidos, nunca perdeu o olhar brasileiro — crítico, afetuoso e bem-humorado.

Filho do também escritor Erico Verissimo, Luís Fernando cresceu cercado por livros e redações, mas só se lançou na literatura aos 31 anos, quando assumiu uma coluna no jornal Zero Hora. Desde então, construiu uma carreira sólida e encantadora, marcada por uma escrita que nos fazia rir e pensar ao mesmo tempo.

Hoje, ao lembrar de sua trajetória, sinto que perdemos não apenas um autor, mas uma referência de humanidade, inteligência e afeto. Sua obra permanece viva — e continuará nos ensinando a rir de nós mesmos, a olhar o mundo com mais leveza e a valorizar o poder da palavra bem escrita.

Obrigada, Veríssimo. Por tudo o que escreveu, por tudo o que foi. Você fez do Brasil um lugar mais inteligente, mais divertido e mais humano.

Roberta Carrilho Amaral


Velório de Luís Fernando Veríssimo - ALRG/ Rio Grande do Sul

Crédito, Marcos Oliveira/ ALRS/ divulgação Legenda da foto, Verissimo foi velado no Salão Júlio de Castilhos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul



Conheça essas e outras histórias a seguir.


O homem de imprensa

Nascido em 26 de setembro de 1936, em Porto Alegre, ele só passou a ser conhecido pelo sobrenome depois da morte do pai, Erico (1905-1975). Antes disso, era "o filho do Erico" ou "Luis Fernando" — qualquer outro tratamento implicaria risco de ser confundido com o maior nome da literatura gaúcha.

Apesar de ter nascido e crescido em uma casa cheia de livros e acostumado à companhia de escritores e artistas — ou talvez por isso mesmo —, Verissimo jamais se viu como predestinado à atividade literária. A primeira e mais marcante influência do pai, aquela na qual ele parece ter visto um espaço para si próprio, foi a atividade jornalística e editorial.

Natural de Cruz Alta, na região centro-norte do Rio Grande do Sul, que serviu de ambiente para boa parte de sua obra, Erico chegou a Porto Alegre em 1930 como tradutor da Livraria do Globo, uma das principais casas editoriais do país, e secretário de redação da Revista do Globo, principal publicação da casa. Era uma posição de prestígio, mas insuficiente para mantê-lo e à mulher, Mafalda (1913-2003), antes dos primeiros êxitos literários. Para complementar a renda, o escritor iniciante tornou-se colaborador do Diário de Notícias e do Correio do Povo, dois dos principais diários da época.

Sua militância jornalística foi tão marcante que, em 1935, Erico foi eleito primeiro presidente da recém-criada Associação Riograndense de Imprensa (ARI), que existe até hoje. A exemplo do pai e de praticamente todos os grandes nomes da literatura gaúcha, Luís Fernando produziu grande parte de sua obra na e para a imprensa, inclusive diária. Embora tenha crescido entre redações de jornais e a sede da Livraria do Globo, uma das principais editoras do país, acompanhando o pai, Verissimo estreou relativamente tarde no ofício, aos 31 anos. Quando assumiu pela primeira vez como interino uma coluna de notas no jornal Zero Hora, em 1969, já era casado com Lucia e pai de duas filhas (Fernanda, nascida em 1965, e Mariana, em 1967).

Passara por empresas de publicidade como redator até se tornar, no início dos anos 1970, sócio de uma delas, com o argentino radicado no Brasil Anibal Bendatti, chefe de diagramação de Zero Hora. Na era de ouro da publicidade impressa, o carro-chefe da parceria era a revista Carrinho, produzida para o Supermercado Real. Foi no coquetel de lançamento da publicação, no início dos anos 1970, que Fraga apertou pela primeira vez a mão do futuro escritor. Depois, fizeram dupla como redatores da agência MPM, além de colunistas do jornal Folha da Manhã, do grupo Caldas Júnior, que editava o Correio do Povo, principal veículo da imprensa gaúcha na época.
"Na MPM, ficávamos na mesma sala, cada um em uma mesa. O filho dele, Pedro (nascido em 1970), estudava no anexo do Instituto de Educação, e o meu filho também. Era um convívio muito próximo", diz Fraga.
Outro companheiro de Verissimo na Folha da Manhã, o artista gráfico Edgar Vasques, deve ao escritor a consagração de seu mais célebre personagem.
"Quando ele (Verissimo) tirou férias, não havia outro humorista no jornal. Aí os caras me escalaram para substituí-lo. Eu disse: quem sou eu?", recorda-se.
Para dar conta da tarefa, Vasques lançou mão do miserável latino-americano Rango, que criara em 1970, ainda como estudante na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Com o ambiente opressivo de censura sob a ditadura militar, a criatura amargara, no dizer do artista, "três aninhos na gaveta". Ao retornar à redação, Verissimo brincou com o substituto dizendo que "perdera o emprego", lembra Vasques, logo alçado a titular de uma coluna própria no jornal.

Crédito, Luiz Antônio Araújo Legenda da foto, O publicitário Fraga, 75 anos, foi amigo e colega de Verissimo por 53 anos


O desenhista

Quando Verissimo lançou a primeira coletânea de crônicas, O popular, em 1973, pela José Olympio Editora, a matéria-prima foram os textos e tiras publicados na Folha da Manhã. Ele dizia que havia aprendido os fundamentos da arte gráfica com o "velho Zeuner" no departamento gráfico da Editora Globo.

Formado na Academia de Artes de Leipzig, Alemanha, Ernst Zeuner (1895-1967) foi um dos responsáveis pela elevação do padrão gráfico das publicações da Globo, além de ter deixado pelo menos uma pintura icônica: o Quadro da Chegada, óleo sobre tela que retrata a chegada dos colonos alemães ao Rio Grande do Sul em 1824 e está no Museu Histórico Visconde de São Leopoldo.

O traço despojado e conciso de Verissimo mostrava outra influência: a produção de Jules Feiffer, Saul Steinberg e outros grandes nomes do desenho de imprensa dos Estados Unidos, que conhecera nas duas passagens da família pelos Estados Unidos (1943-1945 e 1953-1956).
Modesto, Verissimo costumava referir-se ao período até os anos 1970 como "a época em que eu desenhava mal".
"Ele dizia, ironicamente: 'Eu desenho quando tô com preguiça de escrever'", afirma Vasques. E completa, rindo: "Como se fosse mais fácil".
Em 1975, Verissimo retornou a Zero Hora como colunista diário e passou a colaborar também com o Caderno B do Jornal do Brasil. No jornal gaúcho, nasceram tipos como o Analista de Bagé e o detetive Ed Mort, enquanto a Velhinha de Taubaté, "a última brasileira a acreditar no governo", viria à luz em 1982 na revista Veja. Verissimo deixaria de escrever apenas em 2021, em razão de sequelas de um acidente vascular cerebral (AVC).


Crédito, Divulgação Legenda da foto, Luis Fernando Verissimo construiu um vasto legado, com mais de 70 livros publicados e 5,6 milhões de cópias vendidas


A relação difícil com o pai

A relação de Verissimo com o pai foi marcada pelo afeto, por um lado, e pela incomunicabilidade, por outro. Em seu livro de memórias, Solo de clarineta, cujo segundo tomo foi organizado por Flávio Loureiro Chaves e publicado postumamente, Erico registra o desejo frustrado de uma relação mais próxima e transparente com o filho.

Ao mesmo tempo, o escritor reconhecia no temperamento fechado de Luís Fernando traços de sua própria timidez. Às vezes, chegava a recorrer a terceiros em busca de pistas para se aproximar do filho.
"Por favor, me fala do Luís", disse certa vez ao jornalista Ruy Carlos Ostermann (1935-2025), amigo de ambos e responsável pela passagem de Verissimo filho pela Folha da Manhã.
Não se tratava de uma dificuldade típica de Erico. Indagado sobre se alguma vez notou Verissimo mais expansivo em 53 anos de amizade, Fraga sorri e responde de pronto: "Nunca". Relata, porém, um episódio que sintetiza a personalidade do amigo.
"Uma vez, vi um álbum de um cartunista alemão maravilhoso que só tinha para vender nos Estados Unidos. Pedi: 'Luís Fernando, vocês estão indo de férias para os EUA, me traz este álbum que eu te reembolso'", conta o publicitário.
Ao retornar, Verissimo entregou-lhe o volume e não aceitou ressarcimento. Fraga pediu-lhe, então, uma dedicatória e, quando o amigo estava com a caneta em punho, acrescentou: "Por favor, né? Escreve uma dedicatória bonitinha. Não vai escrever nada lacônico".

A mensagem que acabou rabiscada no livro dizia: "Para o Fraga, com a amizade lacônica porém sincera do Luís Fernando".


O incentivador de talentos

O retraimento não impedia Verissimo de atender religiosamente pedidos de entrevista e produção de prefácios, orelhas e declarações que lhe chegavam todos os dias às dúzias, normalmente mediados pela mulher, Lucia. O jornalista e escritor Roberto Jardim foi um entre as centenas de agraciados pela generosidade do ídolo, que entrevistou pela primeira vez ainda como estudante de Jornalismo. 
"Ele pediu que eu mandasse as perguntas por fax. Nem e-mail existia ainda. Mandei. Uma delas devia ser como ele se descrevia. Ele escreveu: 'Um rapaz alto, moreno, cabelos castanhos ondulados, enigmático e sensual'", diz Jardim.
À mão, Verissimo adicionou um comentário na folha de fax: "Espalha, espalha".
Em 2020, Jardim voltou a contatar o escritor, desta vez com um pedido de texto de apresentação para seu segundo livro, Democracia Fútbol Club. "Uma semana depois, acho, recebi um envelope com os originais, algumas linhas elogiosas e o texto que entrou na contracapa do livro", afirma.

Crédito, Luiz Antônio Araujo Legenda da foto, Flâmula do Sport Club Internacional ornou caixão de Verissimo, um dos mais famosos torcedores do clube


O músico

Aficionado por música de todos os gêneros, assim como o pai, mas com especial predileção pelo jazz, Verissimo frequentou desde a adolescência auditórios e estúdios de gravação. Saxofonista amador, participou de conjuntos e bandas, a mais famosa das quais foi a Jazz 6, que se apresentou no Rio Grande do Sul e em São Paulo e gravou cinco álbuns, o último deles, Nas nuvens, em 2011. 
"Costumávamos nos encontrar antes e depois de programas de TV que tinham apresentações musicais, antes do advento do videoteipe, quando a cultura local tinha espaço nas transmissões", diz Batista Filho, presidente de honra da ARI.
O amor pelo jazz foi apurado na segunda passagem dos Verissimo pelos Estados Unidos, nos anos 1950. Era o auge do bebop, estilo jazzístico caracterizado pelo virtuosismo no qual pontificaram Charlie "Bird" Parker e Dizzy Gillespie, entre outros.

Com Erico empregado na União Panamericana, com sede em Washington, onde a família vivia, o jovem Luís Fernando costumava pegar o trem para Nova York a fim de assistir apresentações de seus ídolos.

Chegou a ouvir "Bird" e outros ao vivo na noite nova-iorquina e decidiu-se a aprender trompete, mas, diante das dificuldades do instrumento, optou pela suavidade do sax.

Às vezes, as facetas de músico e desenhista mesclavam-se, como quando integrou o Conjunto Nacional com os irmãos Chico e Paulo Caruso, amigos de longa data, e outros. Em outras, eram os artistas que buscavam inspiração em sua obra, como fizeram os também gaúchos Kleiton e Kledir ao compor Analista de Bagé.


O torcedor fanático

Visto muitas vezes como excessivamente influenciado pela cultura norte-americana e europeia, Verissimo não disfarçava a brasilidade em um de seus aspectos característicos: a paixão futebolística. Dizia com orgulho que tinha visto jogar os maiores times (Santos, Botafogo, Real Madrid) e jogadores (Pelé, Garrincha, Di Stefano) de sua juventude.

Em Porto Alegre, tornou-se ainda criança um frequentador impenitente de estádios. Sua estreia como colunista coincidiu com a inauguração do Beira-Rio, estádio do Sport Club Internacional, time do coração, em 1969. Futebol não era apenas tema frequente de suas colunas diárias, mas acabou por se tornar parte do cotidiano da casa dos Verissimo no bairro Petrópolis, frequentada por jogadores e dirigentes. Foi durante um churrasco na residência que o zagueiro chileno Elías Figueroa, recém-contratado pelo Internacional, emocionou a todos ao declamar versos do poeta Pablo Neruda, seu compatriota morto meses antes, às vésperas do golpe militar de 1973 no país.

O apego de Verissimo ao Internacional refletiu-se em um detalhe quase imperceptível em seu velório. Sobre o caixão, a família depositou um flâmula desbotada com o nome do clube acompanhado da frase "Campeão brasileiro". Como a peça não ostenta data e o time ergueu a taça do Campeonato Brasileiro em três oportunidades (1975, 1978 e 1979), é presumível que a comemoração seja alusiva à primeira conquista.







quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

A SÍNDROME DE DOWN por John Langdon Down



A SÍNDROME DE DOWN deve seu nome a John Langdon Down, um médico britânico que foi o primeiro a classificar essa condição em 1866.

John Langdon Down começou sua carreira como médico-chefe de Earlswood, uma instituição para pessoas com deficiência intelectual e de desenvolvimento.

Antes de trabalhar em Earlswood, John Down não tinha experiência em cuidar de pessoas com esse tipo de deficiência, mas algo nelas despertava seu interesse.

Ele listou com clareza as características físicas similares que observou em alguns filhos de mães acima de 35 anos de idade, descrevendo as crianças como “amáveis e amistosas”.

Influenciado pela Teoria da Evolução de Charles Darwin, o médico explicou a síndrome estabelecendo uma teoria étnica, sugerindo ser a síndrome um “estado regressivo da evolução”.

Apesar dessa visão equivocada, ele via o valor e a humanidade dessas pessoas em uma época em que muitos não o faziam.

Ele genuinamente gostava de estar perto delas e ficava indignado com a forma como eram tratadas: punições corporais eram comuns, a higiene era precária, as taxas de mortalidade eram altas e não havia nada de agradável ou significativo na vida dos pacientes.

Dr. John Down insistiu em mudanças.

Ele contratou novos funcionários, exigiu cuidados e higiene adequados, proibiu castigos e ofereceu atividades como artesanato e passatempos para seus pacientes.

Além disso, ele tirou lindos retratos dos pacientes, vestindo-os com suas melhores roupas e posando-os de forma digna.

Ele usou essa coleção de mais de 200 fotos para apoiar sua descrição clínica da síndrome de Down, destacando as características físicas que observou, bem como outras informações clínicas.

Em 1868, ele comprou uma grande mansão para abrigar pessoas com síndrome de Down.

Em vez de transformá-la em uma "instituição", garantiu que a mansão atendesse aos mais altos padrões de conforto e higiene.

Todas as pessoas levadas para lá receberam educação particular.

Elas foram ensinadas a andar a cavalo, a praticar jardinagem e a fazer artesanato.

Também receberam espaços para atividades criativas.

O Dr. John Down mandou construir um pequeno teatro como anexo à mansão.

Essa mansão foi chamada de Normansfield e ainda hoje está de pé no Reino Unido.

Atualmente, é conhecida como The Langdon Down Center e Teatro Normansfield.

O nome “Down” não tem relação com atrasos, predisposições ou prognósticos associados à síndrome, mas simplesmente homenageia um médico com uma sensibilidade extraordinária.

Fonte:

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

CDK - Somebody That I Used To Know by Gotye





terça-feira, 19 de setembro de 2023

CONHECENDO A MINHA PRIMEIRA NETA - ZOE CARRILHO NAZAR (16/09/23)

 

Foi neste último sábado dia 16/09/2023 às 16h que eu e o Eduardo recebemos em nossa casa a Zoe após 2 meses que ela nasceu (02/07/2023).

Zoe será nossa netinha e é uma menina muito linda e desejamos que ela seja uma ser humano bom, agradável, empática com todos e que seja sobretudo nossa amiga e alegria. 

Que Deus a abençoe e que sua alma seja boa e amorosa.

Roberta Carrilho e Eduardo Amaral 












NOVA MARCAÇÃO DO CASAMENTO CIVIL SERÁ DIA 28 SETEMBRO 2023


Depois de quase 03 meses e praticamente recuperada (pós embolia pulmonar 23/04/23) resolvemos reiniciar ou na verdade começar novamente um novo processo de casamento.

A burocracia é uma parte essencial, pois é ali que os noivos assumem um compromisso perante a justiça, revelando o desejo do casal.

O primeiro assunto que deve ser conversado entre os noivos é sobre o regime de bens que vão escolher, no nosso caso escolhemos Regime universal de bens, ou seja, os bens adquiridos durante o casamento e anteriormente são de ambos, tornando-se responsáveis por sua administração e respondendo pelas dívidas contraídas através deles. Dessa forma, todos os bens presentes e futuros, adquiridos antes ou depois do casamento, são de ambos os cônjuges.

Essa parte foi fácil só pagamos para desarquivar nosso pacto antenupcial do outro processo de habilitação para casamento civil no mesmo cartório.

Chamaremos: Roberta Carrilho Amaral
            Eduardo Carrilho Amaral 

Data agendada: 28/09/2023 às 10horas no cartório de Registro Civil e Notas (Noara Mattar) na Avenida Divino Espírito Santo, 826, centro, Divinópolis/MG 







Testemunhas: Sheila Cristina
           Juliano Burão




quarta-feira, 9 de agosto de 2023

51 ANOS - ROBERTA CARRILHO (melhor fase da minha existência física)


ESTOU MUITO FELIZ E COMPLETAMENTE APAIXONADA COMO NUNCA ESTIVE NESTA EXISTÊNCIA.
FINALMENTE ENCONTREI MEU PAR!
OBRIGADA VIDA E ENERGIAS CÔSMICAS ...

51 ANOS MARCANTES.







Infelizmente não pude me casar com meu amor no dia 10/05/2023 porque tive uma embolia pulmonar no dia 23/04/2023 e fui parar no CTI do hospital São Judas Tadeu e ainda estava fraca, convalecente.

Resolvi deixar para casar ano que vem pós cirurgia bariátrica que tive também que remarcar era para ser dia 19/05/2023 com o Dr. Arilton Ferreira no Complexo de Saúde São João de Deus (antigo hospital São João de Deus)

Passaremos a nos chamar:
Roberta C. Carrilho Amaral e ele
Eduardo Carrilho S. Amaral 





terça-feira, 11 de abril de 2023

UM ENCONTRO QUASE PERFEITO 😂😂😂😂




Rindo até 2050
Passando mal de rir. PQP😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😱😲
😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂


"Comecei a sair com uma mina e nosso relacionamento era perfeito
Tipo Batman e Robin, Jay e Beyoncé, Velho barreiro e engov.

Eu sempre levava álcool e cigarro, ela, as comidas (sem trocadilho). Estava tudo indo perfeitamente lindo até a hora que decidimos transar. 

Depois de falar várias safadagens no whats, marcamos.

A noite era perfeita.
Naquele clima transante, jazz ao fundo, janela aberta, lua cheia, um vinho de canto e meio maço ao lado
E aquela beldade de um metro e meio (minha coluna até chora quando lembra dela, cada envergada pra beija-la era um bico de papagaio no espinhaço). 

A gente lá se beijando e foi esquentando, fomos nos despindo e vrau!!! Ela estilo mulher maravilha, de bota calcinha e sutiã. Eu tipo Sonic, só de meia e tênis. 

Por incrível que pareça sou um cara tímido pessoalmente, e também sou bem de boas no bate virilha. 

E ela era linda, rosto angelical, black imenso, piercing, tatuagem, cara de aluna cdf. 

Mas é aquele ditado né: Quem vê cara não vê tesão acumulado. E durante o beijo num lance de 3 segundos ela incorporou José Aldo e me jogou na cama numa pegada mais agressiva e eu não entendi o que tava acontecendo. 

Ali começou a baixaria...
Ela me deu um tapa na cara e eu estranhei. Deu outro!
Questionei: Que porra é essa, lazarenta!? 

Ela começou a gritar umas sacanagens em tons de ameaça. Eu já tava na duvida se iria transar ou ser interrogado, era uma mistura de Bruna surfistinha com Capitão Nascimento. Eu tão assustado que nem sabia onde tava o baiano. 

E mano, eu comecei a sair do clima e o Juca querendo arriar a bateria. Fiquei em choque se ereto já tava apanhado desse jeito imagina se amolecesse? 

Ela vai me asfixiar no travesseiro e reanimar com desfibrilador no meu brioco.
Tentei manter a calma mas era inevitável, já tava apanhando mais que talarico em cela de traficante. Sofrendo mais que corno ouvindo Amado Batista na jukebox do boteco tomando bavária. 

De repente num ato de tesão e desespero eu virei ela com as costas pra cama foi, meio Ippon. 

Ai vara vai, soco vem.
Parecia que eu tava atuando em Brasileirinhas, dirigido por Tarantino!
Pedia tapa na cara. Não curto muito essas brisas, mas se não batesse, era eu que apanhava. 

Comecei a tomar uns tapa mais violentos, e a mão da desalmada era leve feito um saco de cimento. Pra evitar os hematomas e eu não sair de lá mais roxo que o Barney, tive a brilhante ideia de abraça-la.

Doido, a bicha cravou as unhas nas minhas costas e foi descendo as costelas tirando uns meio kg de coro.

Parecia que eu fui atacado por uma harpia. Não bastando os vergão e retaliação, a abençoada mordeu meu peito numa voracidade que ficou a marca umas três semanas, parecia um terceiro mamilo.

Dei um berro tão grande, meio grave desafinando pro agudo, parecia o Tarzan gripado.

Eu não sabia o que fazer!!!
A mina tava possuída pelo Satanás do cama Sutra
Meu corpo falava: Reaja!
Minha cabeça gritava: METE O PÉ!
O Juca pedindo substituição.

A gente no segundo andar eu não sabia se escalava pro terceiro ou se pulava dali mesmo. Minha pressão subindo o Juca dando pane, suor pingando, a asma atacando, tava pior que jogador de várzea, já tinha atuado em todas as posições e nada de gol!

Não sou muito religioso, mas nessa hora foquei num pau nosso (perdoe me a blasfêmia), e depois de jogar os dois tempos mais a prorrogação quase indo pros pênaltis, cabeciei na área e teile...

Igual aquela série O.C, Um Estranho no Paraíso.
A sensação de segurança e dever cumprido.

Fui ao banheiro.
Tranquei a porta.
Lavei o rosto pra disfarçar a cara de choro.

Deu dois minutos...
Escuto de fundo...
Mozão volta pro segundo Round 😳 (Estou tentando escapar pela janela do Banheiro😟)"


 

Autor: sem rosto, sem, sem couro. Que Deus o tenha. 

😂😂😂😂😂😂😂😂😂
De um up quem leu até o final..



quarta-feira, 29 de março de 2023

PENSAR HISTÓRIA - EUA E SUA ARROGÂNCIA IMPERALISTA NA QUESTÃO HUMANITÁRIA NA BIOÉTICA


Escola Estadual de Willowbrook, em Nova York, Estados Unidos


Crianças internadas na Escola Estadual de Willowbrook, em Nova York, Estados Unidos, em uma fotografia de Bill Pier. Entre 1955 e 1970, a instituição sediou os chamados Experimentos de Willowbrook, um dos estudos científicos mais hediondos do pós-guerra. Milhares de crianças pobres e portadoras de transtornos mentais foram utilizadas como cobaias humanas e deliberadamente infectadas com hepatite, como parte de uma pesquisa secreta sobre a doença.

Localizada em Staten Island, na cidade de Nova York, a Escola Estadual de Willowbrook foi originalmente concebida como um internato para crianças com transtornos psiquiátricos. A construção teve início em 1938, mas foi interrompida após a eclosão da Segunda Guerra Mundial. Durante o conflito, o complexo, ainda inacabado, foi convertido em um hospital militar. A construção foi concluída em 1947. Contrariando a pretensão do governo estadunidense de repassar o edifício para uso do Departamento de Assuntos de Veteranos, o governador de Nova York, Thomas Dewey, insistiu em retomar o projeto original e utilizar o complexo para recolher "milhares de crianças mentalmente deficientes que nunca poderão fazer parte da sociedade".

Apesar da sua denominação, Willowbrook jamais funcionou como uma escola. A instituição não contava com projeto ou estrutura pedagógica e não havia professores em seus quadros. As aulas eram ministradas de forma irregular por estudantes voluntários e eram restritas, na melhor das hipóteses, a duas horas por dia. Willowbrook funcionava na prática como um depósito para crianças tidas como "indesejáveis", refletindo a política higienista do governo estadunidense que seguiu em curso no pós-guerra, mesmo após a revelação dos horrores praticados pelos nazistas em nome da eugenia.

Desde a inauguração, os internos de Willowbrook sofriam com o abandono e negligência estatal. As péssimas condições de higiene e conservação das instalações favoreciam a disseminação de doenças. As taxas de letalidade eram muito elevadas e, não raramente, os funcionários levavam dias para recolher os corpos em decomposição. As crianças eram amontadas em alojamentos imundos, acorrentadas e submetidas a abusos físicos. Denúncias de violência sexual contra os internos também eram frequentes. Apesar disso, Willowbrook era a única instituição que oferecia "tratamento" gratuito para crianças portadoras de transtornos mentais no estado de Nova York, sendo, portanto, muito procurada pela população — sobretudo por famílias carentes, que não tinham condições de pagar por tratamentos particulares.

Projetada pra abrigar até 4.000 crianças, Willowbrook já contabilizava 6.000 internos pouco após sua inauguração, convertendo-se em uma das maiores colônias psiquiátricas dos Estados Unidos. Na década de cinquenta, as péssimas condições sanitárias da instituição resultaram em um grave surto de hepatite entre os internos. O surto chamou a atenção do médico Saul Krugman, pesquisador da Universidade de Nova York, que então se dedicava a estudar a hepatite e os efeitos da gama globulina no tratamento da moléstia. Krugman solicitou ao Conselho Epidemiológico das Forças Armadas dos Estados Unidos uma permissão para estudar o desenvolvimento de uma vacina contra a hepatite em Willowbrook, utilizando as crianças como cobaias. O governo estadunidense autorizou a pesquisa.

O estudo teve início em 1955, conduzido por Krugman e outros renomados cientistas estadunidenses — incluindo o virologista Robert McCollum, da Universidade de Yale. Para obter o consentimento dos pais, os pesquisadores diziam que as crianças passariam por um procedimento preventivo, que impediria que elas desenvolvessem hepatite. Na década de sessenta, a instituição também vinculou a admissão de novos internos à autorização para que as crianças participassem do experimento. Sem informações sobre a verdadeira natureza do estudo, as famílias concordavam em entregar os filhos para uso como cobaias.

Os pesquisadores queriam observar as diferenças na evolução da hepatite sérica e da hepatite infecciosa, bem como testar as hipóteses sobre o uso de anticorpos no combate à doença. Para isso, dividiram as crianças em dois grupos — o grupo experimental, composto por crianças que receberam anticorpos, e o grupo de controle, formado por crianças desprotegidas. Os pesquisadores infectaram propositalmente milhares de crianças com o vírus da hepatite B. As cepas do vírus eram inoculadas através de injeções ou oferecidas no lanche das crianças, misturadas ao leite com chocolate. As crianças infectadas não recebiam qualquer tipo de terapia, pois os médicos pretendiam observar os efeitos da progressão da doença. Como resultado do experimento, centenas de crianças morreram ou ficaram com sequelas graves.

As complicações e mortes de internos despertaram a desconfiança das famílias, que começaram a procurar a imprensa e autoridades públicas para saber o que estava ocorrendo em Willowbrook. Em 1965, após uma visita à instituição, o senador Robert Kennedy relatou que as crianças estavam "vivendo em meio à imundície e à sujeira, vestindo trapos, dormindo em quartos menos confortáveis do que as gaiolas dos animais do zoológico". Donna Stone, uma militante dos direitos da infância, obteve acesso à escola passando-se por uma assistente social e registrou uma série de abusos. A imprensa começou então a publicar reportagens versando sobre as péssimas condições sanitárias de Willowbrook e os abusos contra os internos.

Temendo que as investigações avançassem sobre a contaminação deliberada dos internos, os pesquisadores encerraram o estudo em 1970. As informações sobre a pesquisa, entretanto, vazaram para a imprensa. Em 1972, o repórter investigativo Geraldo Rivera produziu o documentário "Willowbrook: The Last Great Disgrace", exibido em rede nacional pela WABC-TV. O documentário indignou o público, chocado pelos procedimentos antiéticos e condições deploráveis impostas às crianças. Em 1975, o estado de Nova York foi alvo de uma ação coletiva movida pelos pais dos internos. O governo anunciou que encerraria gradualmente as atividades da instituição, mas Willowbrook somente fecharia as portas em 1988.

A pressão popular e as batalhas legais levaram o congresso a aprovar da Lei dos Direitos Civis das Pessoas Institucionalizadas em 1980, estabelecendo parâmetros éticos para as pesquisas com crianças, pessoas com transtornos psiquiátricos e internos de instalações correcionais. Os pesquisadores e autoridades responsáveis pela condução da pesquisa, entretanto, nunca foram punidos. Ao ser questionado sobre o motivo pelo qual os cientistas não realizaram os testes em cobaias convencionais, preferindo usar crianças pobres e com transtornos mentais, Saul Krugman respondeu que animais de laboratório eram "caros demais".

O médico John Charles Cutler participou de um experimento chamado Tuskegee onde negros foram infectados com sífilis nos EUA. Este mesmo médico liderou um experimento similar na Guatemala, infectando desde soldados aliados até crianças guatemaltecas de um orfanato.


Isso aconteceu em 1988, 34 anos atrás apenas.


O caso Tuskegee, tb denunciado no NYT em 1972, tratava-se de um "estudo" sobre a sifilis com negros. Negaram tratamento às vitimas. Horrendo tb! Filme “Cobaias” e o Caso Tuskegee – onde estava a Bioética?

O filme “Cobaias”, 1997, Anasazi Productions, se baseia no “Estudo Tuskegee de Sífilis Não-Tratada em Homens Negros”, mais conhecido como Caso Tuskegee, que ocorreu no Condado de Macon, Alabama, Estados Unidos, de 1932 à 1972, ele foi uma das transformações que mais contribuiu para o avanço da Bioética, houveram outros estudos relacionados à sífilis antes dele, porém a penicilina ainda não havia sido descoberta (descoberta em 1928, por Alexander Fleming, e utilizada como fármaco a partir de 1941), como o “Oslo Study” e o “Rosahn Study”.

O Caso Tuskegee é comparado a outros estudos, os quais os participantes também não eram informados do experimento, como os estudos realizados na Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), por Hitler em prisioneiros de guerra, na sua maioria judeus, eles eram expostos a temperaturas muito baixas por períodos prolongados; infectados com tifo, malária, e outras doenças para testar drogas e vacinas; esterilização; administrar venenos para estudar seus efeitos letais; testes aplicando corantes químicos em olhos de presos na tentativa de mudar suas cores, experiências com gêmeos, entre outros. Em 1947 médicos do regime nazista são julgados pelos crimes cometidos, elabora-se o Código de Nuremberg, primeiro sistema normativo internacional regulador dos padrões de pesquisas clínicas, nele já se estabelecia que o consentimento voluntário era absolutamente essencial e que o participante tinha direito de ser informado para tomar a decisão. Em 1948 foi elaborado a Declaração Universal dos Direitos do Homem - “Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos”.

Além disso, a pesquisa passou por vários estágios, sendo os iniciais plausíveis, os objetivos iniciais eram levantar novos fundos para tratar os participantes, pois depois da Crise de 1929 o governo Rosenwald retirou os fundos que auxiliavam a descoberta de novos tratamentos para a sífilis, doença que mais afetava os moradores da cidade de Tuskegee, porém a proteção do indivíduo não era tão importante quanto o interesse da sociedade em mostrar que os negros eram inferiores tanto socialmente, culturalmente, quanto biologicamente. Nenhum deles foi informado sobre o verdadeiro propósito do estudo, eles foram induzidos a acreditar que estavam recebendo tratamento adequado, além de receberem incentivo por parte da enfermeira Eunice Rivers, como conversas, visitas, comida, remédios, seguro funerário, consultas com médicos e exames, quando alguns reclamavam que o tratamento não estava surtindo efeito, que eles tinham dores, a enfermeira dizia que o governo estava gastando com eles, que eles eram ingratos, em 1957 os sobreviventes até ganharam um diploma do Serviço de Saúde Pública Norte-Americano agradecendo a participação de 25 anos no estudo, como se isso fosse o suficiente pelo não tratamento lhes negado; por fim o estudo foi interrompido em 1972 por pressão da sociedade, após divulgação na imprensa leiga. Em 1947 o serviço de saúde pública norte-americana criou "Centros de Tratamento Rápido" para pacientes com sífilis, mesmo assim, todos os indivíduos incluídos no estudo continuavam sem receber tratamento por decisão formal do grupo de pesquisadores, o que no filme é mostrado quando o militar ex-participante do estudo leva seu amigo para tomar a vacina e ele não pode, pois seu nome está marcado para não tomar a vacina, além do fato da influência da enfermeira, Eunice Rivers, sobre os participantes do estudo, eles tinham menos instrução, mostrando que aquele que detém maior grau educacional, é mais confiável. Ela era tão confiável, na visão dos participantes, que até 1952, de 146 óbitos, ela conseguiu a autorização para 145 necropsias.

Foram escritos 13 artigos científicos sobre o estudo, os mais importantes foram os de 1936, 1952 e 1961, e em todos era explicito o não tratamento, por vezes os artigos geraram polêmica, mas esta logo foi superada, mostrando que a história ideológica era muito presente mesmo no mundo acadêmico. Muitas pessoas contraíram sífilis ao longo do estudo, bem como muitos recém-nascidos e o E.U.A. pagaram mais de dez milhões de dólares em indenizações para mais de 6.000 pessoas, mas somente em 16 de maio de 1997 o Presidente Bill Clinton pediu desculpas formais para os cinco sobreviventes que compareceram à solenidade na Casa Branca, isso mostra que ainda há muita hierarquia de valores, perdemos a noção dos direitos dos valores das pessoas. Em relação a este triste caso da história mundial, em 1981 James H. Jones, publicou o livro Bad Blood: The Tuskegee Syphlis Experiment e em 1997 saiu o filme Cobaias, uma forma de tornar mais público o episódio lamentável. O filme em si é bem fiel a história que aconteceu, porém mesmo sendo encarado como um documentário, ele tem um toque de romance que não aconteceu na realidade, talvez para minimizar um pouco a brutalidade da pesquisa.

Esse caso foi fundamental para a estruturação da Bioética, ética em ciência experimental, pois em 1978 houve a publicação do Relatório Belmont, seus princípios eram: respeito pelas pessoas (consentimento livre e esclarecido), ou seja, saber sobre o que se trata, estar ciente da pesquisa, sua finalidade e riscos; beneficência (avaliação da relação custo-benefício), ou seja, vale a pena fazer a pesquisa, os dados serão úteis; e justiça (igualdade de acesso à participação nos estudos e distribuição dos resultados), ou seja, todos têm que ter acesso aos resultados da pesquisa.

Onde estava a Bioética nessa época? Valeu a pena tantas mortes em relação aos resultados que o estudo obteve? Porque tantos tiveram que morrer, não somente nesse caso, mas também em outros como nos experimentos da 2° Guerra Mundial, estudo de células cancerosas vivas injetadas em 22 idosos para testar a imunidade ao câncer, ausência de tratamento de hepatite em crianças com deficiência mental, e outras infectadas deliberadamente com o vírus; infelizmente por causa dessas mortes e dessas pesquisas antiéticas que hoje a Bioética está tão estruturada, por causa deles que hoje para se fazer qualquer tipo de pesquisa, tanto com seres humanos, quanto com animais, existe um Comitê de Ética que avalia a proposta, avalia se vale a pena o estudo, se a metodologia é necessária, quantos indivíduos são necessários, então quem somos nós para julgar se os resultados dessas pesquisas foram válidos para que elas acontecessem, apenas podemos dizer que eles foram válidos para que esse tipo de pesquisa não aconteça mais, para assegurar que as próximas pesquisas não sejam feitas dessa maneira, que elas respeitem os objetos de pesquisa, para que os indivíduos não sejam somente um número, uma estatística, um resultado e sim um ser humano ou animal que acima de tudo merece respeito e tem direito a vida.



terça-feira, 7 de março de 2023

CASAMENTO CIVIL MARCADO - 10 DE MAIO DE 2023

 

Roberta Carrilho Amaral e Eduardo Carrilho Amaral

Meu amor, você é o homem da minha vida. Obrigada por me fazer sentir desejada e amada. Que sorte a minha pela nossa vida ter se cruzado. Te amo demais!

Dia 10/05/2023 começará mais uma nova etapa em nossas vidas. Será nosso casamento civil e depois faremos o religioso para sacramentar nossa união diante dos homens e Deus.

Estou muito feliz que tenhamos nos encontrado nos corredores da Prefeitura Municipal de Divinópolis, um beijo de despedida na bochecha, um jantar japonês (KENZUYY SUSHI - INAUGURAÇÃO

... bingo!!! Algo aconteceu naquele momento. O sentimento que você é o homem que eu esperava e vice-versa para sermos ainda mais felizes se concretizou. Nós nos complentamos!

Hoje quero fazer uma declaração de amor para você: "Eduardo Amaral você é aquele que faz de tudo pra colocar um sorriso no meu rosto, que sempre me dá apoio, cuida de mim, me dá atenção e que me ama acima de tudo. Nossos corpos se misturam e se tornam um só num prazeroso encaixe perfeito. Você é o homem da minha vida, é tudo que eu sempre quis. Ah! Adoro nossos banhos juntos. Ah! Claro, cafés pela manhã.

Obrigada por querer viver tudo isso comigo!"
Roberta Carrilho Amaral 



segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

DOMIGANDO COM MEU AMOR (Eduardo Amaral) 15-01-2023

Estou numa fase fantástica da minha existência. Nunca fui tão amada, feliz e plena. Estou reaprendendo a amar da minha forma natural, sem medos, neuras, sem receitos. Hoje vivo com meu futuro marido, que em breve (maio/23) formalizaremos nossa união casando tanto no civil como no religioso. É um relacionamento que há  muita cumplicidade, reciprocidade, amizade, risos, alegria, paz, temos gostos muito parecidos, ou seja, nos amamos de forma madura, gostosa e bem alegre.

Eduardo é uma bênção que a vida me deu aos 50 anos. Esperei longos anos para voltar a ser feliz. Todos os dias vivemos momentos incríveis que sinceramente já tinha desistido de vivê-los nesta atual existência. Mas a vida tem suas surpresas e me pregou uma linda peça, graças a Deus. E pensar que ele estava tão perto de mim e tão acessível! Bastou eu me dar essa oportunidade quando ele me procurou. Foi lindo nosso começo. Um beijo de despedida na sala do meu trabalho na bochecha (risos). Sim, um simples beijo na bochecha e um olhar alegre (sorrindo) despedindo de mim, como se dissesse até amanhã Roberta, porque voltarei. 

Ele é meu amor e não quero me separar dele até a morte. E para completar a minha felicidade ano passado tudo ao mesmo tempo, veio morar comigo a minha filha por iniciativa dela. A filha que lutei por 20 anos para tê-la ao meu lado. E quando já tinha desistido a vida me presentou com os dois 'Eduard@s....'

Estou tão agradecida a vida, a Deus, aos Espíritos Superiores, uma felicidade sem palavras... só sentimentos (nome deste blog). É uma sensação de lar, aconchego, uma paz gostosa, etc. Viver e conviver, acordar todos os dias com um beijo carinhoso e doce dele é uma sensação que me preenche a alma de uma plenitude... Senhor Deus muito obrigada!!! 

+FELIZ!! Preparando nosso casamento para MAIO 2023 agora sim com o homem certo para minha vida. 

Roberta Carrilho - 16/01/2023