segunda-feira, 21 de setembro de 2015

A DIFERENÇA ENTRE GOSTAR, SE APAIXONAR E AMAR por Jéssica Pellegrini


Leia o texto abaixo ao som de Jason Mraz – Love Someone.




Gostar é muito relativo


Gostar de alguém é sentir um frio na barriga, mas manter os pés no chão. Gostar é querer estar junto, mas sem descartar outras oportunidades. Gostar é beijar, mas de vez em quando, abrir os olhos discretamente para conferir o ambiente. Gostar é abraçar forte, mas não por muito tempo. Gostar é se dedicar, mas com limites impostos. Gostar é querer ter, mas não ser seu. Gostar é querer dormir junto, mas acordar cedo no dia seguinte para outros compromissos.

Gostar é sair, mas voltar para o trabalho pontualmente. Gostar é admirar as qualidades, mas ainda reparar nos poucos ou pequenos defeitos. Gostar é andar de mãos dadas, mas não sentir segurança. Gostar é dividir o chocolate preferido, mas ainda assim, ficar com a maior parte.

Gostar é passar o domingo juntos, mas fazer planos mirabolantes na segunda-feira. Gostar é tirar do sério, mas com finalidade de testar o ponto fraco do outro. Gostar é frequentar a sua casa, mas com o status de estarem se conhecendo. Gostar é fazer planos, mas não ultrapassar mais de três dias. Gostar é viajar, mas sentir saudade do que ainda não acabou.

Gostar de alguém é como ter o jogo ganho, mas faltar uma carta. O verbo gostar traz consigo muitas incertezas e, ao mesmo tempo, muitas descobertas. Gostar de alguém é um risco do desconhecido.

Ao se apaixonar, você enlouquece


Depois de conhecer um pouco esse alguém, as atitudes e as vontades acabam ficando completamente incontroláveis. A paixão é um sentimento que descontrola qualquer racionalidade. As emoções explícitas são a principal marca dessa sensação.

Se apaixonar por alguém é sinônimo de entrega absoluta. Os erros se tornam acertos, o longe se torna perto, o tarde se torna cedo, a noite se torna dia, a pobreza se torna riqueza, o frio se torna calor, o ruim se torna bom, a fome se torna saudade, o sono se torna pensamentos.

Se apaixonar por alguém é se perder, ou se encontrar por alguém.

Se apaixonar é sentir o sangue correr nas veias e sentir arrepios com simples toques. Se apaixonar é descobrir qualquer tipo de alegria na dor, é expressar através do olhar o que as palavras não são capazes de traduzir. Se apaixonar é perder prazos, horários e tarefas importantes. Se apaixonar é se doar, é correr contra o tempo, é se permitir e sem restrições, deixar transparecer o melhor que você possa ser.

Se apaixonar é tirar a roupa sem pensar duas vezes. Se apaixonar é curtir todos os momentos, e em cada brecha, encontrar uma chance para satisfazer os desejos. Se apaixonar é agir por impulso e depois arcar com as consequências, boas ou ruins. Se apaixonar é sentir um tesão incontrolável, é deixar a vontade carnal sobressair ao seu juízo. Se apaixonar é suar, tremer, gritar, gemer, arranhar, morder.

Se apaixonar é ficar cego. E só depois de incendiar todas as labaredas, tentar se acalmar e fazer de tudo para manter todas as chamas acesas.

Amar alguém é ter todas as certezas de uma só vez


Amar alguém é viver o presente, absorver o melhor do passado e planejar o futuro. Amar alguém é transformar os sonhos em realidade. Amar alguém é cuidar, zelar e proteger. Amar alguém é não ter dúvidas. Amar alguém é transformar uma briga em um ensinamento. Amar alguém é criar laços, ter filhos, envelhecer lado a lado. Amar alguém é resistir a todas as tentações, desavenças, crises, ciúmes, egoísmo. Amar alguém é surpreender, é presentear. Amar alguém é deixar claro o quanto essa pessoa é essencial, é dizer o quanto tudo mudou desde que ela se fez notável, é não ter vergonha de demonstrar qualquer afeto.

Amar alguém é se libertar, compartilhar e somar. Amar alguém é oferecermos toda a nossa bagagem de experiências, para conhecer e compreender o outro. Amar alguém é fazer essa pessoa feliz, proporcionar noites de sono tranquilas, é suprir todas as necessidades. Amar alguém é estender as mãos, apoiar, contrariar, mas nunca abandonar.

Amar alguém é trabalhar a paciência. É ressaltar a persistência e provar toda a sua determinação. Amar alguém não é um sacrifício, é sentir-se leve. Amar alguém não é se prender, é ter muitas opções e ainda assim, escolher ficar.

Amar alguém é abrir mão do seu amor. Amar alguém, às vezes, pode ser a sua pior dor. Amar alguém é uma ferida que nunca vai cicatrizar ou deixar de existir. Amar alguém é carregar consigo a pessoa, por onde quer que você esteja. Amar alguém é, em alguns casos, uma renúncia. Amar alguém é querer esquecer, e não conseguir. Amar alguém é decisão do seu coração, e não uma opção indicada pelo seu dedo. Amar alguém não é responsabilidade do cupido, é a sentença que precisa ser cumprida. Amar alguém é confiar, transmitir segurança e não medir esforços.

Amar alguém é deixar a pessoa partir, e ainda assim, fazer de tudo para ela voltar. Amar alguém é sofrer calado ao ver que esse amor, não é mais seu. Amar alguém é ser repetitivo, tanto nas lágrimas que insistem em escorrer, quanto nos assuntos recorrentes. Amar alguém é perdoar e ceder.

Amar é precisar desistir, é perder todas as forças, mas continuar insistindo.

Em todos os casos mencionados acima, eu não prometo um final feliz. Afinal, os sentimentos são como o mar: seduzem e depois podem afogar. De qualquer forma, a regra é clara: o que me oferecerem, eu ofereço três vezes mais.

Por garantia de qualidade, a satisfação comprovada vai te fazer voltar mais vezes.

E você vai casar comigo, sem mais.





RACISMO DE CLASSE- O ÓDIO AOS MAIS POBRES ALIMENTA A DIREITA NO BRASIL pelo cientista político da UFPR Adriano Codato



Afirmação é do professor de Ciência Política na Universidade Federal do Paraná Adriano Codato, que vê nos grupos organizados da nova direita um “racismo de classe”: "Enquanto no racismo tradicional o sentimento de superioridade é dirigido a uma etnia considerada inferior, seja por razões biológicas, seja por razões históricas, o racismo de classe se dirige a um grupo por suas características socioeconômicas e constrói, sobre ele, toda sorte de preconceitos". Codato defende que a ojeriza da direita ao Bolsa família e às cotas raciais deve ser analisada dentro deste contexto

Ódio aos mais pobres alimenta a direita no Brasil

“Lula da Silva ainda é eleitoralmente muito forte. A memória do seu governo nas classes populares parece que continua presente (mas não sabemos por quanto tempo)”. Assim o professor e pesquisador Adriano Codato, que coordena o Observatório de Elites Politicas Sociais do Brasil, avalia a conjuntura política do país, em um momento grave da presidência de Dilma Rousseff.

Adriano Codato é professor de Ciência Política na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e pesquisador do CNPq. Atualmente está aqui, na capital francesa, como pesquisador-associado no Centre européen de sociologie et de science politique de la Sorbonne (CESSP-Paris) e coordena o Observatório de elites políticas e sociais do Brasil.

Daria para você explicar o que representa hoje a direita no Brasil? Qual é o seu perfil?

A direita no Brasil está em franca expansão. Essa expansão se dá em três esferas relacionadas entre si e, principalmente, que se reforçam mutuamente. A esfera social, a política e a ideológica. Há um movimento social de direita no Brasil, conservador, autoritário e violento, liderado pelas altas camadas médias das grandes cidades, que protesta contra as políticas do Partido dos Trabalhadores (PT) e contra o seu problema mais visível: a corrupção governamental.

Há, na esfera política, como na Europa, uma ascensão eleitoral dos partidos de direita. Mas não dos partidos da velha direita que apoiaram os governos militares do último ciclo ditatorial (1960-1980). Esses velhos partidos, hoje com outras siglas (DEM, PP), têm perdido força e votos para micropartidos oportunistas e para um novo partido de direita (PSD) que sobrevive, paradoxalmente, graças à sua associação com o governo do PT. Em troca de um apoio parlamentar, cada vez mais formal, o PSD ganhou dois ministérios com recursos orçamentários importantes. Apesar de suas diferenças, tanto os velhos partidos da direita brasileira, como os novos, têm sustentado uma agenda profundamente conservadora em termos de costumes e direitos.

Liderada pela figura do pastor-evangélico-deputado, essa direita vem tentando revogar no Brasil todos os direitos conquistados por uma parte da civilização ocidental no século XX: os direitos das minorias de gênero, os direitos humanos, os direitos trabalhistas, o direito penal, a liberdade de escolha, etc. O preocupante, para as forças progressistas, não digo nem as de esquerda, é que essa agenda política tem sido cada vez mais assumida por quase todos os partidos do Congresso Nacional, até porque é preciso lutar em várias frentes e de várias maneiras para impor esse código reacionário. O grande partido, o PMDB, que é um conjunto de todas as tendências politicas, que vai do centro até a direita mais conservadora, lidera a Câmara dos Deputados com um presidente (Cunha) que é a encarnação perfeita desse movimento.

A última variante da direita brasileira é a ideológica. Sua ideologia econômica é neoliberal e ela está presente na cena política brasileira desde os anos 1990. Em termos partidários, o PSDB é quem sustenta essas posições no “debate público”. Debate público merece as aspas porque não há, no Brasil,um debate de posições alternativas sobre o receituário econômico e nem espaço público para isso. Os grandes oligopólios privados de comunicação (Folha, Estadão, Globo, UOL, etc.) se encarregam de elaborar e difundir esse discurso hegemônico em defesa da economia mainstream nos jornais, no rádio, nas TVs, na Internet.

O que incomoda a estes setores/organizações de direita ou o que lhes motiva em ocupar os espaços nas ruas, nas redes sociais que anteriormente eram ocupados por organizações sociais, por uma militância e pessoas de sensibilidade de esquerda?

Há duas fontes de descontentamento. Uma é mais explícita e consciente, outra implícita e talvez, frise-se o talvez, inconsciente. O motivo principal é a corrupção dos governantes e dos políticos do PT. Digo “do PT” porque embora o PT esteja implicado em tudo, tenha sido fiador e beneficiário desses esquemas de financiamento político, essa indignação é bastante seletiva. Nem os movimentos sociais de direita que marcharam contra o governo federal já três vezes esse ano (em março, abril e agosto), nem a grande imprensa brasileira ou o Judiciário se interessam muito em enfatizar que outros partidos políticos estão implicados nos mesmíssimos esquemas de corrupção política coordenados pelo PT(com destaque para o direitista PPe o heteróclito PMDB). Denúncias sobre o partido rival, o PSDB, têm sido minimizadas, ignoradas ou deliberadamente escondidas das manchetes.

Agora, note-se: a corrupção, contudo, é o grande tema de preocupação das classes médias brasileiras (profissionais liberais, pequenos e médios empresários, altos funcionários públicos, etc.), a base social desses novos movimentos de direita, desde sempre. Tanto é que essa mesma camada social já foi, durante os anos 1980-1990, o território de caça eleitoral privilegiado pelo PT – isso quando o Partido dos Trabalhadores fazia da bandeirada “moralização da política” sua principal arma de crítica aos adversários.

O outro motivo, menos aparente e menos consciente que pode conduzir uma parte das pessoas às ruas, decorre do fato de essa classe média tradicional ter de conviver com dois direitos básicos da cidadania moderna – o direito de votar e o direito de consumir – garantidos agora às baixas camadas médias, aos trabalhadores manuais e aos indivíduos que viviam até então à margem do capitalismo brasileiro. E isso parece ser insuportável. Todavia, isso precisa ser bem pesquisado.

Qual a agenda política dos grupos organizados dessa nova direita? O que leva uma parte dos jovens aderirem a esta direita reacionária, muito próxima do fascismo?

Há em alguns slogans públicos desses grupos, mas também nos comentários privados, principalmente nos comentários privados, o que eu chamaria de um “racismo de classe”. Esta é a minha hipótese. O racismo de classe funciona conforme a mecânica perversa de todo o preconceito. Enquanto no racismo tradicional o sentimento de superioridade é dirigido a uma etnia (“raça”) considerada inferior, seja por razões biológicas, seja por razões históricas, o racismo de classe se dirige a um grupo por suas características socioeconômicas e constrói, sobre ele, toda sorte de preconceitos.

Os “pobres” (isto é, aqueles que ascenderam socialmente ao nível de consumidores) são, em primeiro lugar, ignorantes porque desconhecem as informações que só aquela classe média tradicional alega possuir sobre quem são os bons e os maus políticos. Os pobres são vistos, em segundo lugar, como irracionais, porque as razões que dirigem seu voto são ilegítimas para as prioridades estabelecidas por essa classe média autoritária. E são incompetentes, porque, afinal, são pobres.

É nesse contexto que a ojeriza da direita ao Bolsa Família (seu “assistencialismo”), o ódio às Cotas Raciais (para essa direita brasileira, a sabotagem da “meritocracia”), o espanto diante da abertura dos bens de consumo privativos das classes médias aos remediados (o “capitalismo”, enfim…) poderia ser interpretado. Assim, não é uma agenda conservadora da direita nacional, mas reacionária (uma reação contra a transformação da sociedade brasileira) e fundamentalmente retrógrada (a favor de, se possível, restabelecer a ordem pré-PT).

As agressões recentes sofridas pela família de Walquíria Leão Rego - http://robertacarrilho-div.blogspot.com.br/2013/10/preconceito-contra-bolsa-familia-e.html, professora de teoria política da Unicamp que ousou publicar um estudo sobre o Bolsa Família, são um exemplo muito instrutivo de onde o racismo de classe, que se mistura de maneira complexa com a crítica à corrupção “do PT”, pode chegar.

O PT e a esquerda como reagem a esta reorganização da direita e ao ódio propagado?

O PT, até onde pode acompanhar quem não vive a vida interna do partido, mas vê de fora, parece pasmado com todas as acusações, denúncias e condenações e procura sobreviver de alguma maneira, até mesmo se afastando do governo Dilma Rousseff (um governo de coalizão em princípio liderado pelo próprio PT). A prisão dos dirigentes do Partido dos Trabalhadores, a condenação de seu ex-presidente (Genoíno), do seu principal operador político (Dirceu), dos seus dois tesoureiros (Vaccari, Delúbio), etc. surpreendeu e indignou parte dos militantes e, principalmente, a grande maioria dos simpatizantes em 2014 e agora em 2015.

Mal comparando, acredito que poderíamos usar aqui uma analogia baseada no Modelo de Kübler-Ross das cinco etapas do luto. Primeiro, a “negação”, quando se imaginou que toda e qualquer acusação contra o partido fosse uma invenção dos inimigos; depois a“raiva”, dirigida à imprensa, ao sistema judiciário, à polícia federal; em seguida a “negociação com a realidade”, afinal todos os partidos políticos no Brasil se financiam através de esquemas legais e ilegais; seguida da “depressão”, ou seja, aquele sentimento típico de impotência diante da situação criada pelos próprios dirigentes do partido. Não sei, entretanto, se já chegamos à fase da “aceitação”, isto é, muitos erros e erros muito graves foram cometidos e é necessário fazer a crítica disso. A catástrofe política e econômica do segundo governo de Dilma Rousseff talvez apresse isso.

O PT enquanto partido ainda tem militantes ou se tornou um partido de filiados sem militantes? Os números de filiados do PT não cessou de aumentar. Saltou de 1.054.671 para 1.587.882 em todo o país, o equivalente a uma variação positiva de 50,3% entre 2005 e 2015. Como explicar?

Lula da Silva ainda é eleitoralmente muito forte. A memória do seu governo nas classes populares parece que continua presente (mas não sabemos por quanto tempo). Isto faz com que ele hoje, longe ainda das eleições presidenciais de 2018, já parta de 30% das intenções de voto. Sabemos que brasileiros não se identificam subjetivamente ou ideologicamente com partidos políticos. Pesquisas de opinião, agora em 2015, mostraram que 66% da população não têm simpatia por nenhuma sigla, percentual mais alto desde 1988, conforme o IBOPE. A mesma sondagem mostrou que, daqueles que têm alguma identidade partidária, 14% são simpáticos ao PT e 6% ao PSDB. Todavia, em abril de 2013, antes das jornadas de junho, nada menos que 36% preferiam o PT. Lula é eleitoralmente bem maior que o Partido que, por sua vez, precisará se reconstruir. E há condições para isso. Estudo do cientista político Osvaldo Amaral mostrou que o PT, mesmo com a inevitável parlamentarização do partido, continua permeável à participação de setores da sociedade civil e aumentou significativamente o número de filiados. Em 2010, último ano em que Lula governou o Brasil, 10 em cada 1.000 eleitores estava filiado ao PT. O aumento do número de filiados do Partido dos Trabalhadores é resultado de duas coisas: primeiro, é o partido que controla o Executivo federal e que pode distribuir mais prebendas políticas; depois porque o PT não é mais um partido de um nicho ideológico (como nos anos 1980), mas um partido que investiu na filiação em massa como forma de ampliar sua presença no território.

Possivelmente, um dado ainda mais impressionante que número de filiados é o número de escritórios políticos (“diretórios”) que o PT consegue manter. Há, segundo estudo de Bruno Bolognesi, da UFPR, representações do PT em 97% dos 5,5 mil municípios brasileiros.

Todavia, a face pública do partido, seus representantes no governo e no parlamento, está profundamente desgastada em função dos escândalos de corrupção e, ao que tudo indica, o PT sofrerá a sua maior derrota eleitoral nas eleições municipais em 2016.


*Marilza de Melo Foucher é doutora em Economia, analista politica, jornalista e correspondente do Correio do Brasil, na França.

Nota da correspondente: Esta entrevista foi realizada em Paris para o jornal Mediapart e sofreu pequenas modificações feitas pelo entrevistado para os leitores no Brasil.

domingo, 20 de setembro de 2015

O MINISTÉRIO DO AMOR ADVERTE por Gabito Nunes




O Amor se tivesse um ministério próprio, advertiria: – Atenção!
Gostar de uma pessoa como ela é, e ser gostado de volta, sem desfiguração de DNA em função de febres delirantes, pode levá-lo a contrair confluência mental devido ao tombo dos mecanismos de defesa. Ao persistirem os sintomas, o coração deverá ser consultado. Este os declara infectados  pela Paixão Tipo B. Mais, os declara lúcidos, maduros e sortudos.

CARTA DE FREUD PARA A MÃE DE UM HOMOSSEXUAL



Certa vez, a mãe de um jovem homossexual escreveu uma carta a Freud com a intenção de que seu filho fosse “curado” pelo psicanalista. Eis a resposta que – apesar de ter mais de 80 anos – parece ainda igualmente válida para os nossos dias:

“Minha querida Senhora,
Lendo a sua carta, deduzo que seu filho é homossexual. Chamou fortemente a minha atenção o fato de a senhora não mencionar este termo na informação que acerca dele me enviou. Poderia lhe perguntar por que razão? Não tenho dúvidas que a homossexualidade não representa uma vantagem, no entanto, também não existem motivos para se envergonhar dela, já que isso não supõe vício nem degradação alguma.

Não pode ser qualificada como uma doença e nós a consideramos como uma variante da função sexual, produto de certa interrupção no desenvolvimento sexual. Muitos homens de grande respeito da Antiguidade e Atualidade foram homossexuais, e dentre eles, alguns dos personagens de maior destaque na história como Platão, Miguel Ângelo, Leonardo da Vinci, etc. É uma grande injustiça e também uma crueldade, perseguir a homossexualidade como se esta fosse um delito. Caso não acredite na minha palavra, sugiro-lhe a leitura dos livros de Havelock Ellis.

Ao me perguntar se eu posso lhe oferecer a minha ajuda, imagino que isso seja uma tentativa de indagar acerca da minha posição em relação à abolição da homossexualidade, visando substituí-la por uma heterossexualidade normal. A minha resposta é que, em termos gerais, nada parecido podemos prometer. Em certos casos conseguimos desenvolver rudimentos das tendências heterossexuais presentes em todo homossexual, embora na maioria dos casos não seja possível. A questão fundamenta-se principalmente, na qualidade e idade do sujeito, sem possibilidade de determinar o resultado do tratamento.

A análise pode fazer outra coisa pelo seu filho. Se ele estiver experimentando descontentamento por causa de milhares de conflitos e inibição em relação à sua vida social a análise poderá lhe proporcionar tranqüilidade, paz psíquica e plena eficiência, independentemente de continuar sendo homossexual ou de mudar sua condição.”

____Sigmund Freud



BRAD PITT um homem que o tempo só melhora - beleza na maturidade


Neste domingo, testosterona clássica, quanto mais o tempo passa mais lindo fica, aos 51 anos Brad Pitt






quinta-feira, 17 de setembro de 2015

INFINITO PARTICULAR por Marisa Monte


Eu amo demais esta cantora! Minha musa! 
Roberta Carrilho



Infinito Particular
  
Eis o melhor e o pior de mim
O meu termômetro, o meu quilate
Vem, cara, me retrate
Não é impossível
Eu não sou difícil de ler

Faça sua parte
Eu sou daqui, eu não sou de Marte
Vem, cara, me repara
Não vê, tá na cara, sou porta-bandeira de mim
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular

Em alguns instantes
Sou pequenina e também gigante
Vem, cara, se declara
O mundo é portátil
Pra quem não tem nada a esconder
Olha a minha cara
É só mistério, não tem segredo

Vem cá, não tenha medo
A água é potável
Daqui você pode beber
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular



ROCK IN RIO 2015 - PROGRAMAÇÃO COMPLETA COM ATRAÇÕES DOS SETE DIAS





A edição brasileira será nos dias 18, 19, 20, 24, 25, 26 e 27 de setembro de 2015, na Cidade do Rock, no Rio (Parque dos Atletas, Av. Salvador Allende), em área com mais de 150 mil metros quadrados. 

Veja acima vídeo com principais atrações e leia abaixo a programação completa do festival em 2015. Entre as principais atrações estão Rihanna, A-ha, Katy, Queen com Adam Lambert, System of a Down, Slipknot, Metallica, Rod Stewart, Faith no More, John Legend, Korn, Deftones, Steve Vai, Seal, Elton John, Mötley Crüe, Royal Blood e Queens of the Stone Age. 


Veja a programação:

Shows que eu queria ir!

18 de setembro
Palco Mundo
0h Queen + Adam Lambert
22h30 OneRepublic
21h The Script
19h Rock in Rio 30 Anos

Palco Sunset
20h Homenagem a Cássia Eller
18h Lenine + Nação Zumbi + Martin Fondse
16h30 Ira! + Rappin Hood e Toni Tornado
15h Dônica e Arthur Verocai

19 de setembro
Palco Mundo
21h Royal Blood
19h Gojira

Palco Sunset
20h Korn
18h Ministry com Burton C. Bell (Fear Factory)
16h Angra com Dee Snider (Twisted Sister) e Doro Pesch
15h Noturnall com Michael Kiske

20 de setembro
Palco Mundo
0h Rod Stewart
22h30 Elton John
21h Seal
19h Paralamas do Sucesso

Palco Sunset
18h Magic!
16h30 Baby do Brasil e convidado
15h Alice Caymmi com Eumir Deodato

24 de setembro
Palco Mundo
21h Hollywood Vampires
19h CPM 22

Palco Sunset
20h Deftones
18h Lamb of God
16h30 Halestorm com convidado
15h Project 46 com John Wayne

25 de setembro
Palco Mundo
0h Slipknot
22h30 Faith no More
21h Mastodon
19h De La Tierra

Palco Sunset
20h Steve Vai com Camerata Florianópolis
18h Nightwish com Kukka Nevalainen
16h30 Moonspell com Derrick Green (Sepultura)
15h Clássicos do Terror

26 de setembro
Palco Mundo
22h30 Sam Smith
21h Sheppard
19h Lulu Santos

Palco Sunset
20h Sérgio Mendes com Carlinhos Brown
18h Angelique Kidjo com convidado
16h30 Erasmo Carlos com Ultraje a Rigor
15h Brothers of Brazil com convidado

27 de setembro
Palco Mundo
22h30 A-Ha 
21h AlunaGeorge
19h Cidade Negra

Palco Sunset
20h Homenagem ao Rio
18h Al Jarreau com convidado
16h30 Aurea com Boss AC
15h Suricato com Raul Midon



terça-feira, 15 de setembro de 2015

SE VOCÊ PARECE MAIS VELHO, A CULPA É SUA por Xico Sá (El País)



Estilo de vida é o causador de grande parte da deterioração física. O objetivo do ‘proaging’ é envelhecer com vitalidade, sem doenças





“Cada vez que me dizem que sou muito velho para fazer alguma coisa, faço imediatamente”, disse Picasso, que morreu com mais de 90 anos em plena capacidade criativa. Talvez, sem sabê-lo, tenha colocado em prática uma das maneiras mais eficazes de lutar contra a deterioração da idade: manter-se ativo. Hoje, ser nonagenário já não é excepcional; e dentro de 30 anos será normal. Impulsionada pela necessidade psicológica e física de se chegar à velhice sem decrepitude e escorada por novas modalidades científicas, a medicina antiaging é sem dúvida a rainha das terapias do novo século. Mas funciona? Conseguiremos ser jovens com 80 anos, parar o envelhecimento?

Durante os séculos, a busca da eterna juventude tem sido uma constante em todas as civilizações, mas todos as tentativas foram em vão. A imortalidade não é humana. Hoje, o realismo científico tomou o lugar da magia de antigamente, mas a busca continua. Pesquisadores de todas as vertentes tentam encontrar o gene ou genes da longevidade, descobrir o porquê da deterioração física e mental, decifrar a bioquímica hormonal e explicar as razões que irremediavelmente nos levam à morte. Envelhecer, por enquanto, não tem cura; entretanto, como disse o ator Martin Held, “todo mundo quer chegar à velhice, mas ninguém quer ser velho”. E diante da encantadora perspectiva de passar dos 80 trazida pela expectativa de vida ocidental, todas as áreas científicas envolvidas abriram um novo caminho de pesquisa no qual o estudo do envelhecimento é rei.

Para que os anos sejam menos notados
1. Controlar o consumo de álcool. Desidrata e aumenta a produção de radicais livres.
2. Não fumar. Segundo a Sociedade Espanhola de Medicina Estética, os fumantes envelhecem 2,5 anos a mais para cada 10.
3. Ter relacionamento estável. O sexo libera hormônios de crescimento que ajudam a manter a elasticidade da pele, segundo o doutor David Weeks.
4. Fazer exercícios com moderação. Comprovado pelos pesquisadores da Universidade McMaster (Ontario).
5. Rir com os amigos. Ser social ativamente. Reduz o estresse, que acelera o encurtamento dos telômeros.
6. Se proteger do sol. É o principal agente externo de envelhecimento.
O segredo está em uma pequena questão de interpretação. Julián Bayón, responsável pela unidade de controle de envelhecimento da Clínica Iván Mañero e Manuel Sánchez da Clínica Planas, em seu livro "Antiaging, Viva Mais Sentindo-se Mais Jovem" (Bresca), afirmam: “Não é um remédio contra o envelhecimento, mas do envelhecimento pensado para pessoas que desejam se cuidar e envelhecer com saúde”. Ou, o que dá no mesmo, não serve para retirar rugas e ir contra a passagem do tempo. A ideia das terapias antiaging é estudar todos os fatores que agem no processo de envelhecimento e que afetam a saúde e a qualidade de vida para controlar possíveis males, minimizá-los e evitar que apareçam. “É uma disciplina preventiva, preditiva e regenerativa”, acrescenta. “Não estuda o envelhecimento por si só, mas em cada pessoa”.

Idade cronológica e biológica

Nós não envelhecemos igualmente. As marcas do tempo mudam de acordo com o indivíduo, sua herança genética, hábitos e condições ambientais. De modo que todos nós temos duas idades: a que está no documento de identidade ou idade cronológica, e a de nosso organismo ou idade biológica. Há quem supere os 50 anos sem precisar usar óculos e quem tenha de colocá-los aos 20. Quem tem problemas motores com 60 e quem realiza o sonho de pular de paraquedas com 70 porque seu corpo permite. A velhice é uma companheira inexorável dos anos, mas não ataca a todos da mesma forma: ter uma presbiopia precoce não significa que os demais órgãos vitais envelheceram do mesmo modo. Não existe uma fórmula infalível para calcular a idade biológica, mas a medicina antiaging, através de diferentes medições e análises, é capaz de averiguar o estado real da mente e do corpo.
“Com o aumento da quantidade dos parâmetros calculáveis”, afirmam Mañero e Sánchez, “poderemos fazer uma ideia mais exata se uma pessoa está melhor ou pior em comparação com a população da mesma idade cronológica e aplicar o tratamento antiaging ideal”
Segundo a OMS, os problemas biológicos e a genética são responsáveis por 27% de tudo o que influi em nosso envelhecimento e condiciona nossa saúde, o estilo de vida 43%, o sistema de saúde 10% e os fatores culturais e psicossociais, 20%. Assim, nossa forma de envelhecer está submetida quase em 70% à tirania de acontecimentos aleatórios, ao azar. Aleatório ou programado, o processo de envelhecer é imparável, mas suas consequências podem ser prevenidas e minimizadas, ou pelo menos é o que prega a medicina antiaging ou medicina do envelhecimento, cujos argumentos de atuação são baseados nos critérios e nas teorias que a sustentam.

Nunca é tarde para se cuidar

Em que idade é conveniente realizar esse tipo de tratamento para que chegar à velhice não seja um problema pessoal e alheio? É a pergunta de um milhão de reais. “Entre 40 e 50 anos é perfeito, mas bons resultados também podem ser obtidos em idades mais avançadas”, afirma Jesús Benito, do Antiaging Group Barcelona. Realizar uma terapia antiaging não é comprar uma pílula da juventude. Ainda que cada clínica tenha um procedimento diferente, todos os centros de renome deixam claro desde o princípio: realizar um tratamento desse tipo não significa retirar 15 anos das costas ou receber as coordenadas para voltar aos tempos da juventude. Essa terapia nada mais é do que um estudo profundo do estado físico e mental e do funcionamento do organismo, que servirá para prevenir males no futuro, corrigir os presentes e ter boa saúde para toda a vida. 

Para conhecer o estado dos órgãos vitais são estudados o sangue, a saliva e a urina. São os chamados biomarcadores objetivos. Por outro lado, são medidos os subjetivos como os sintomas externos – digestivos, cardíacos, psicológicos, motores e sociais. Toda essa informação, junto com um exaustivo histórico familiar e pessoal realizado por médicos de diferentes áreas, formam o conjunto de dados para estabelecer um plano de ação absolutamente personalizado que inclui: dieta, programa de exercícios mentais e físicos, e a receita das vitaminas e minerais adequados. Além disso, todas as clínicas propõem um plano de acompanhamento que irá mudando de acordo com as necessidades que por ventura aparecerem.

Até quando é possível viver?

Há quem tenha chegado aos 122 anos. Um caso raro, claro, mas que graças ao aumento da qualidade de vida, os avanços científicos e os recursos de saúde muitas pessoas poderão alcançar nas próximas décadas. Como? Além da herança genética da longevidade – sim, chegar aos 90 anos também é herdado –, o futuro nos reserva surpresas prodigiosas em genética, nutrição farmacopeia..., que nos ajudarão a ser jovens com 80 anos sem poções milagrosas, mas por conquistas científicas. Os chips genéticos, por exemplo, já permitem conhecer a suscetibilidade individual a problemas tão comuns como as doenças cardiovasculares, neurovegetativas, diabetes e câncer, e detectar os riscos e evitá-los antes que a doença apareça, ou seja, mediante o diagnóstico precoce; e por outro lado, graças à ação farmacológica.

"Hoje, reagimos diante do aparecimento de uma doença, mas no futuro poderemos agir antes que ela surja e isso causará a ampliação do tempo que uma pessoa pode viver sem doenças relacionadas à velhice". María Blasco, Diretora do CNIO

Para entender: entramos na era das ciências genômicas (baseadas no estudo e compreensão da genética) que darão lugar, por exemplo, à genômica nutricional, capaz de avaliar com uma gota de sangue que alimentos são mais benéficos ou prejudiciais de acordo com nossos genes; as dietas serão pessoais e intransferíveis e além do sobrepeso, evitarão muitas doenças associadas a comer em excesso e por defeitos. A fármacogenômica, por sua vez, será capaz de intervir na ativação dos genes que nos protegem contra determinadas doenças e silenciar os que as potencializam.

Eternamente não, mas viver por muitos anos e em boas condições é uma promessa que será cumprida. As belezas septuagenárias – Jane Fonda, Lauren Bacall – não serão só exclusividade de Hollywood, do bisturi e dos retoques; mas chegar aos 55 como Sharon Stone será tão frequente como ter o primeiro filho a partir dos 35, algo impensável 20 anos atrás.

Medicina personalizada

Em abril de 2003, dois anos antes do previsto, a ciência anunciou ao mundo que o mapa genético humano, o genoma, também chamado de mapa da vida, foi completado com sucesso. Um feito que se transformou no protagonista da nova medicina, que estuda cada indivíduo em particular, previne antes de curar e busca a regeneração dos órgãos afetados através da células-mãe, em vez de substituí-los e extraí-los. “Hoje, reagimos diante do aparecimento de uma doença, mas no futuro poderemos agir antes que ela surja e isso levará à ampliação do tempo que a pessoa poderá viver sem doenças associadas à velhice”, afirma María Blasco, diretora do Centro Nacional de Pesquisas Oncológicas (CNIO, na sigla em espanhol) e chefe do grupo de Telômeros e Telomerase. Essa equipe é responsável pela criação de um teste, o Life Lenght –mede a longitude dos telômeros (extremos dos cromossomos) das células-mãe; quanto mais curtos, mais velhos somos–, que junto com os testes genéticos esperam conseguir mudar nossa vida.

Como afirma José Ignacio Lao, médico geneticista coautor do biochip de DNA, e diretor do Centro Genomic Genetic International, “os avanços em medicina genômica, que chegam com maior rapidez do que o previsto, nos demonstram que o conceito que temos de doença é obsoleto e que no futuro será equiparável ao que hoje chamamos síndromes”. Significa que somos imortais? Não. Através de uma análise específica podemos evitar problemas futuros, driblar as doenças sofridas por nossos antepassados encurralados por seus genes e saber como nosso estilo de vida é influenciando por nossa idade biológica, que no final das contas é a que manda. Enzimas e genes são os pilares de um futuro que já chegou.

David Sinclair, geneticista e codiretor dos Laboratórios Paul F. Glenn dedicados à pesquisa biológica do envelhecimento, e conhecido como o alquimista do Resveratrol (macro antioxidante da moda para prevenir os problemas da idade) afirma que no futuro será possível reverter e abrandar as marcas da passagem do tempo no organismo graças a uma pílula capaz de estimular permanentemente uma substância conhecida como NAD (Dinucleótido de nicotinamida e adenina). “É uma substância”, afirma, “essencial para a vida de todos os organismos; recentemente, descobriu-se que o corpo humano também a utiliza para reverter os danos provocados pelo envelhecimento e aumentar as defesas orgânicas contra o mesmo. Quando fazemos exercício e temos uma dieta saudável, os níveis de NAD aumentam. Mas com o passar dos anos, o corpo deixa de sintetizá-lo. O futuro está em encontrar um caminho que nos ajude a repô-lo”. É possível que em uma década a pílula de NAD seja tão comum para manter a juventude como é hoje o tratamento cosmético.

Teste: Quanto tempo você irá viver?
Esse teste (publicado na revista Nature em 2004 e modificado por Francisco Mora em seu livro O Cientista Curioso) permite, sem ser exato, estimar quantos anos você irá viver. É preciso começar com 76 e somar ou subtrair de acordo com as respostas a essas 20 premissas.

1. Tem entre 30 e 50 anos (+2); entre 51-70 (+4).

2. É homem (-3) ou mulher (+4).

3. Vivem em uma área urbana com mais de um milhão de habitantes (-2) ou em uma cidade ou vila pequenas (+2).

4. Um de seus avós viveu até os 85 anos (+2) ou os dois viveram até os 80 anos (+6).

5. Um de seus pais morreu de doença cardíaca ou derrame cerebral antes dos 50 anos (-4).

6. Algum de seus pais ou irmãos têm câncer, uma doença cardíaca ou sofre de diabetes desde criança (-3).

7. Ganha aproximadamente o salário mínimo (-2).

8. Tem estudos primários (+1); ou estudos médios e superiores (+2).

9. Tem 65 anos ou mais e continua ativo (+3).

10. Vive com seu (sua) companheiro (a) ou um amigo (+5).

11. Vive sozinho (-3) ou o fez durante longos períodos de tempo desde seus 25 anos (-3).

12. Trabalha em um escritório (-3) ou em uma profissão que exija um grande esforço (+3).

13. Faz exercícios durante 30 minutos 5 vezes por semana (+4) ou de 2 a 3 vezes por semana (+2).

14. Dorme mais de 10 horas diárias (-4).

15. É uma pessoa relaxada (-3); feliz (+1) ou infeliz (-2).

16. Foi multado por excesso de velocidade nos últimos anos (-1).

17. Bebe diariamente uma ou mais doses de álcool (-1).

18. Fuma mais de dois maços de cigarros por dia (-8), um ou dois (-6); meio ou menos (-3).

19. Seu sobrepeso é de 50 quilos ou mais (-8); de 49-14 quilos (-4), de 13-5 (-2).

20. Tem por volta de 40 anos e fez todos os exames médicos (+2).




COMPLEMENTANDO O POST (indicação da Paula) vejam o vídeo do programa Marília Gabriela que entrevista o Dr. Ítalo Rachid.










ABRA A JANELA E DEIXE NOVOS VENTOS ENTRAREM por Osho



Dê a volta por cima das rotinas da mente...

Sentindo-se triste? Dance ou vá tomar uma ducha e veja a tristeza desaparecer de seu corpo. Sinta como a água que bate em você leva junto a tristeza, da mesma forma que leva embora o suor e a poeira de seu corpo.

Coloque sua mente em uma situação tal que ela não seja capaz de funcionar de maneira habitual. Qualquer coisa serve. Afinal, todas as técnicas que foram desenvolvidas ao longo dos séculos não passam de tentativas para distrair a mente e demovê-la dos velhos padrões. 

Por exemplo, se você estiver se sentindo irritado, inspire e expire profundamente durante apenas dois minutos e veja o que acontece com a sua raiva.

Ao respirar profundamente, você terá confundido sua mente, pois ela não é capaz de correlacionar as duas coisas. "Desde quando", a mente começa a se perguntar, "alguém respira profundamente quando está com raiva? O que está acontecendo?" 

A dica é nunca se repetir. Caso contrário, se toda vez que se sentir triste você for para o chuveiro, a mente transformará isso num hábito. Após a terceira ou quarta vez, ela aprenderá: "Isso é algo permitido. Você está triste, então é por isso que está tomando uma ducha." Nesse caso, a ducha irá apenas transformar-se em parte de sua tristeza. Seja inovador, seja criativo. Continue confundindo a mente.

Seu companheiro diz algo e você se sente irritado. Em vez de brigar com ele ou jogar alguma coisa em sua direção, mude o padrão do pensamento: dê-lhe um abraço e um beijo. Confunda-o também! De repente, você perceberá que a mente é um mecanismo e que ela se sente perdida com o que é novo.

Abra a janela e deixe novos ventos entrarem.



A LUZ QUE NOS EMBALA - lindo!!!!!!!!!


Nossa! Eu adorei isto. Que lindeza!!
Roberta Carrilho

Esculturas luminosas 
por Sophie Mouton-Perrat e Frédéric Guibrunet








sábado, 12 de setembro de 2015

REAL LOVE - Clean Bandit & Jess Glynne



Música chiclete II... muito boa! 
Dançante! Gostei!



Real Love (feat. Clean Bandit)

Oh, you've got the feeling that I wanna feel
Oh, you've got the feeling that I know is real, real, real
It's in the way you look, it's in the way you love
And I can see that this is real
It's in the way you talk, it's in the way you touch
And I can see

This is real, real, real, real love
This is real, real, real, real love
You give me that feeling, you give me that feeling
You give me that, you give me real love
You give me that feeling, you give me that feeling
You give me that, you give me real love

Oh, before you
I was searching for a rarity
Oh, you showed me things
I never thought that I would see
It's in the way you look, it's in the way you love
And I can see that this is real
It's in the way you talk, it's in the way you touch
And I can see

This is real, real, real, real love
This is real, real, real, real love
You give me that feeling, you give me that feeling
You give me that, you give me real love
You give me that feeling, you give me that feeling
You give me that, you give me real love

Time won't waste, and we just learn
To take it slow and wait our turn
Held my breath, cause I believe
That you'll find me

Real, real, real, real love
This is real, real, real, real love
You give me that love, real love
You give me that love, real love
You give me that love, real love

This is real, real, real, real love
This is real, real, real, real love
You give me that feeling, you give me that feeling
You give me that, you give me real love
You give me that feeling, you give me that feeling
You give me that, you give me real love

You give me that love, real love
You give me that love, real love
You give me that love
You give me that love, real love
You give me that love, real love
You give me that love, real love
You give me that love
Real love



Amor Verdadeiro (feat. Clean Bandit)

Oh, você tem o sentimento que eu quero sentir
Oh, você tem o sentimento de que eu sei que é real, real, real,
É da maneira que você olha, é da maneira que você ama
E eu posso ver que isso é real
É da maneira que você fala, é da maneira que você toca
E eu posso ver

Isso é verdadeiro, verdadeiro, verdadeiro amor
Isso é verdadeiro, verdadeiro, verdadeiro amor
Você me dá essa sensação, você me dá essa sensação
Você me dá isso, você me dá amor verdadeiro
Você me dá essa sensação, você me dá essa sensação
Você me dá isso, você me dá amor verdadeiro

Oh, antes de você
Eu estava procurando uma raridade
Oh, você me mostrou coisas
Eu nunca pensei que veria
É da maneira que você olha, é da maneira que você ama
E eu posso ver que isso é verdadeiro
Está no jeito de falar, é da maneira que você toca
E eu posso ver

Isso é verdadeiro, verdadeiro, verdadeiro amor
Isso é verdadeiro, verdadeiro, verdadeiro amor
Você me dá essa sensação, você me dá essa sensação
Você me dá isso, você me dá amor verdadeiro
Você me dá essa sensação, você me dá essa sensação
Você me dá isso, você me dá amor verdadeiro

O tempo não vai ser desperdiçado, e apenas aprendemos
A ir mais devagar e esperar a nossa vez
Prendi a minha respiração, pois acredito
Que você vai me encontrar

Verdadeiro, verdadeiro, verdadeiro, verdadeiro amor
Isso é verdadeiro, verdadeiro, verdadeiro amor
Você me dá esse amor, verdadeiro amor
Você me dá esse amor, verdadeiro amor
Você me dá esse amor, verdadeiro amor

Isso é verdadeiro, verdadeiro, verdadeiro amor
Isso é verdadeiro, verdadeiro, verdadeiro amor
Você me dá essa sensação, você me dá essa sensação
Você me dá isso, você me dá amor verdadeiro
Você me dá essa sensação, você me dá essa sensação
Você me dá isso, você me dá amor verdadeiro

Você me dá esse amor, verdadeiro amor
Você me dá esse amor, verdadeiro amor
Você me dá esse amor
Você me dá esse amor, verdadeiro amor
Você me dá esse amor, verdadeiro amor
Você me dá esse amor, verdadeiro amor
Você me dá esse amor
O amor verdadeiro




SAPIOSSEXUALIDADE: QUANDO A LIBIDO É ESTIMULADA PELA ADMIRAÇÃO INTELECTUAL por Fabio Flores


A sexualidade cada vez mais é percebida pela sua multiplicidade e não linearidade. Conheça os sapiossexuais. Indivíduos que se sentem mais atraídos por um bom papo do que um suposto corpo perfeito (euzinha). Sapiossexualidade talvez você a viva sem saber. 

O prefixo da palavra tem origem do latim sapien, que significa inteligência. Inclusive temos uma palavra em nosso vocabulário que já podia dar noção do que se tratava, mas infelizmente nem é tão utilizada assim: sapiência.

A sapiossexualidade é a atração sexual que uma pessoa sente pela inteligência , visão de mundo e toda a bagagem cultural de outra pessoa. É importante dizer que uma pessoa sapiossexual não se importa, portanto, com o gênero da pessoa pela qual ela está atraída. Ela sente atração pela inteligência e conhecimento que a pessoa tem, independente do sexo da pessoa.

Isso não significa que todos os sapiossexuais repudiem beleza ou não achem seus parceiros bonitos. A atração vem da inteligência, o que não elimina outros aspectos da pessoa.

A terminologia foi supostamente criada por Darren Stalder, que afirma ter inventado a expressão em 1998. O termo só pegou mesmo, no entanto, a partir de 2008, graças, em parte, à escritora erótica Kayar Silkenvoice, que criou o domínio Sapiosexual.com em 2005.

Silkenvoice afirma nunca ter feito sexo ruim. Porque ela é atraída a pessoas inteligentes, crê que essas pessoas são mais inteligentes até mesmo na cama. Elas não partem do princípio que sabem do que o outro gosta, e adoram ganhar conhecimento. Sendo assim, querem aprender o que faz o seu parceiro feliz, descobrir como tornar o sexo o melhor possível.


Fonte: http://enfu.com.br/sabiossexualidade-quando-libido-e-estimulada-pela-admiracao-intelectual/#

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

STEVEN TYLER DA BANDA AEROSMITH - MOSCOU 04.09.2015



Steven Tyler, surpreende e canta com músico de rua em Moscou. (ADOREI O NOVO ESTILÃO DO STEVEN - O CHAPÉU, CABELO, BARBA E CLARO A VOZ IMPECÁVEL DE SEMPRE!!! - TENHO UMA ATRAÇÃO POR ESTA APARÊNCIA DE ROQUEIRO, JONNHY DEEP, ETC). O vocalista da banda Aerosmith não resistiu ao ver o russo interpretando I Don't Want to Miss a Thing e o acompanhou. Quando um artista ou celebridade faz alguma coisa errada, logo ganha visibilidade mundial, ainda mais com a instantaneidade da internet. Mas, quando fazem coisas boas, também merecem ser divulgadas. É este o caso!!! 
Confira, abaixo, o vídeo da performance inusitada do músico nova-iorquino:







Fonte: http://sites.uai.com.br/app/noticia/encontrobh/encontro-indica/2015/09/09/noticia_encontro_indica,154979/steven-tyler-surpreende-e-canta-com-musico-de-rua-em-moscou.shtml


quarta-feira, 9 de setembro de 2015

O VERDADEIRO AMOR SÓ É POSSÍVEL QUANDO NOS LIBERTAMOS DO PASSADO E PARA ISSO SOMENTE QUANDO NOS HARMONIZAMOS COM ELE por Roberta Carrilho


“O verdadeiro amor só é possível quando nos libertamos do passado. E nos libertamos do passado somente quando nos harmonizamos com ele. Não é fugindo ou fingindo que ele não existe - é olhando de frente e permitindo-se compreender porque as coisas aconteceram como aconteceram. É enfrentar as consequências do que fizemos ao outro e da nossa negligência em feri-lo com o nosso medo ou egoísmo. É arriscar, expor, dialogar explicando nossas ações e omissões. É pedindo desculpas, perdão para sermos perdoados e desculpados. Isto é libertação! Nós só conseguimos esta liberdade para sermos felizes quando nos harmonizamos conosco e com o outro.  A vida flui sem amarras e ódios que nos prendem inconscientemente ao passado. Se não entendermos e aceitarmos isso não teremos nenhuma chance de sermos felizes. Nenhuma! Perda de tempo e de vida! Só poderemos ser feliz quando estivermos com a consciência em paz. E uma das formas em fazer isso é observar e estudar os efeitos no presente do passado. Ninguém se torna livre de verdade preso ao passado mal resolvido. Ao final você pode tentar fugir, correr que só restará desilusão e angústia de tentar, tentar e continuar sozinho repetindo o início do passado.”