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segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

DOMIGANDO COM MEU AMOR (Eduardo Amaral) 15-01-2023

Estou numa fase fantástica da minha existência. Nunca fui tão amada, feliz e plena. Estou reaprendendo a amar da minha forma natural, sem medos, neuras, sem receitos. Hoje vivo com meu futuro marido, que em breve (maio/23) formalizaremos nossa união casando tanto no civil como no religioso. É um relacionamento que há  muita cumplicidade, reciprocidade, amizade, risos, alegria, paz, temos gostos muito parecidos, ou seja, nos amamos de forma madura, gostosa e bem alegre.

Eduardo é uma bênção que a vida me deu aos 50 anos. Esperei longos anos para voltar a ser feliz. Todos os dias vivemos momentos incríveis que sinceramente já tinha desistido de vivê-los nesta atual existência. Mas a vida tem suas surpresas e me pregou uma linda peça, graças a Deus. E pensar que ele estava tão perto de mim e tão acessível! Bastou eu me dar essa oportunidade quando ele me procurou. Foi lindo nosso começo. Um beijo de despedida na sala do meu trabalho na bochecha (risos). Sim, um simples beijo na bochecha e um olhar alegre (sorrindo) despedindo de mim, como se dissesse até amanhã Roberta, porque voltarei. 

Ele é meu amor e não quero me separar dele até a morte. E para completar a minha felicidade ano passado tudo ao mesmo tempo, veio morar comigo a minha filha por iniciativa dela. A filha que lutei por 20 anos para tê-la ao meu lado. E quando já tinha desistido a vida me presentou com os dois 'Eduard@s....'

Estou tão agradecida a vida, a Deus, aos Espíritos Superiores, uma felicidade sem palavras... só sentimentos (nome deste blog). É uma sensação de lar, aconchego, uma paz gostosa, etc. Viver e conviver, acordar todos os dias com um beijo carinhoso e doce dele é uma sensação que me preenche a alma de uma plenitude... Senhor Deus muito obrigada!!! 

+FELIZ!! Preparando nosso casamento para MAIO 2023 agora sim com o homem certo para minha vida. 

Roberta Carrilho - 16/01/2023 












segunda-feira, 17 de outubro de 2022

AMOR VERDADEIRO NÃO TEM FORMA



... porém, TEM SENTIDO e RECIPROCIDADE!
QUANDO AMAMOS DE VERDADE, VALORIZAMOS O QUE É IMPORTANTE.

Roberta Carrilho


A SEGUNDA FOTO DELES HOJE.... 



segunda-feira, 15 de agosto de 2022

SÓ QUEM VIVE BEM SÓ É CAPAZ DE VIVER A DOIS por Flávio Gikovate


“Quanto mais bem constituído e amadurecido for o individuo, mais competente ele estará para viver relações de boa qualidade. A relação afetiva de boa qualidade é um subproduto do próprio crescimento individual.”

“Quanto mais bem constituído e amadurecido emocionalmente for o indivíduo, mais competente ele estará para viver um relacionamento afetivo de boa qualidade. Podemos dizer que relação afetiva de boa qualidade é um subproduto do próprio crescimento individual, sendo este, curiosamente, também o ingrediente necessário para que possamos viver bem sozinhos, o que não tem nada de contraditório, porque, como já dito, quem pode viver bem sozinho estará em condições para viver relações amorosas de boa qualidade (quem pode viver bem sozinho nem sequer irá querer relações amorosas de má qualidade).

Existem três estados civis: mal casado, solteiro e bem casado. O solteiro é hierarquicamente superior ao mal casado – este último tolera qualquer coisa por não aguentar ficar sozinho. Já a pessoa que tem sua individualidade bem constituída, que fica melhor consigo mesma e que encontrou razoável harmonia em si tem menos medo de que o amor venha a ofender e/ou ameaçar a sua individualidade, já que esta não está mais em questão, ou seja, não há risco de perda da individualidade porque ela já se estabelecera.

Além disso, nos encontros amorosos de grande intensidade as afinidades predominam, de modo que o risco de ofensa à individualidade é menor, porque a individualidade é muito mais prejudicada nos casos em que temos que nos adequar a uma pessoa muito diferente da gente. Portanto, as afinidades garantem uma menor ofensa à individualidade. A constituição de uma boa identidade, um crescimento e amadurecimento emocionais definem uma boa identidade pessoal que garante uma relação afetiva sem grandes ameaças”.

Cientista afirma: casar é melhor do que só morar junto!

"Casar é melhor do que morar junto"! E não foi uma noiva romântica que ama festas de casamento que chegou à esta bela conclusão! A pesquisa que confirma que dizer o "sim, aceito" é melhor do que simplesmente "juntar as escovas de dente" foi feita pela equipe do diretor do Laboratório de Neurociência Afetiva da Universidade de Virgínia, professor James A. Coan, que leva mais de 20 anos estudando os relacionamentos humanos.

Seu interesse se centralizou no chamado “efeito de coabitação”. Segundo a pesquisa, os casais que apenas vão morar “sob o mesmo teto” quando comparados com os “casados de papel passado”, não são tão estáveis emocionalmente. Ainda afirma que os mesmos, se algum dia chegam a oficializar a união, estão mais propensos ao divórcio.

O estudo contou com 54 casais, 27 casados no papel e 27 apenas convivendo sob o mesmo teto e funcionou da seguinte maneira:

Um membro do casal deitava dentro de um aparelho de ressonância magnética e já dentro, era informado da probabilidade de receber um choque no tornozelo – o objetivo era gerar medo e/ou tensão nos voluntários. Aviso feito, eles podiam escolher entre dar a mão ao parceiro, a um desconhecido ou a ninguém.

Resultados

Os casados, quando entrelaçavam as mãos com os seus maridos/esposas, sofriam a desaceleração imediata do hipotálamo (parte do cérebro que exerce uma função fundamental na identificação das emoções e das nossas reações às ameaças externas), gerando muito mais confiança e tranquilidade, do que entre os que só moravam juntos.

Segundo Coan, existe um efeito regulador fortíssimo e previsível entre os casados e nenhum efeito nos casais que só coabitam. Os “juntados“, salvo raras exceções, não tiveram a mesma reação no hipotálamo, a possibilidade do choque gerou neles tanto nervosismo e ansiedade, como se estivessem sozinhos. A resposta à esta reação, segundo o cientista, é que os casais que moram juntos confiam menos um no outro.

“Não casar significa manter um pouco de distância emocional. Imagino que funcione como um sinal para o cérebro dizendo que você não pode passar o seu stress ao companheiro”, explica o pesquisador.

Portanto, casar no papel pode ser a resposta para sentir essa segurança tão gostosa que só sente quem sabe que tem com quem contar. Além disso, casar com festa, nem que seja um mini wedding com as pessoas mais especiais é sempre uma alegria!

Escolher um lugar especial, uma decoração, o traje, tudo isso é parte de um ritual muito gostoso e emocionante! Por que não? E com tantas opções de lugares para casamento, com certeza você vai encontrar um local ideal para sua celebração! E se você ainda não mora junto com seu amor confira 28 realidades que os casais só descobrem quando vão morar juntos e divirta-se!




Flávio Gikovate nasceu em 1943 e publicou 34 livros. Psiquiatra, dedicou-se à psicoterapia e tornou-se um dos mais conceituados e reconhecidos psicoterapeutas brasileiros. Para conhecer diversos livros do autor, clique AQUI.

sábado, 16 de abril de 2022

QUE SEJA RECÍPROCO ENQUANTO FOR RECÍPROCO by Paloma Rocha



Uma vez me perguntaram qual era o segredo para um relacionamento feliz. Não acho que exista uma fórmula perfeita, mas se existisse, uma constante dessa possível fórmula seria a reciprocidade.

Reciprocidade é a base de todo relacionamento. Você nunca pode gostar, querer, sentir mais que o outro…. Nem menos. Faça o bem a quem te faz bem, dê amor a quem te da amor. A estrada dessa união tem que ser uma via de mão dupla e se a pessoa for indiferente a você, faça o mesmo.

Para conseguir entender isso, você precisa primeiro aprender a se amar e segundo aprender que você não merece menos do que você pode proporcionar.

Quando decidimos nos amar, conhecermos o tal do amor próprio, descobrimos que carinho, amor, querer e consideração são moedas de troca. Portanto, você não pode dar mais do que recebe e, por respeito a quem está ao seu lado, não deve oferecer menos do que ganha também.

E isso serve para tudo em um relacionamento, como por exemplo: ciúmes, desejo, afeição, afago, tesão, amor, paixão… Nunca entregue o que não ganha, se não causa frustração e você ficará sempre com aquela sensação de que está faltando algo. A falta não nos deixa ser inteiros e ninguém pode se entregar pela metade, nem receber alguém pela metade. Tudo não passa de uma conta de mais, quando as pessoas aprenderem a entrar num relacionamento para somar e só somar com partes iguais, muito sofrimento e perda de tempo serão evitados.

Mas é importante lembrar que reciprocidade não acontece por obrigação e sim por sintonia. Não adianta também você forçar uma pessoa a te amar só para estar no mesmo “grau” de amor que você, muito menos fingir que gosta de alguém porque ela gosta muito de ti. E essa “regra” também é válida quando você não quer nada sério com alguém. Ela precisa não querer também. O que você não pode é ficar tentando algo sério com alguém que só quer curtir ou brincar com alguém que está querendo namorar. A reciprocidade é útil para identificar isso.

Aquele carinha é um gato, mas só quer ficar esporadicamente com você? Você curte ele? Quer ficar também? Então aceite essa condição e se entenda com ele assim. Se o que você quer é namorar, parte para outro porque ele não está nessa sintonia ainda! Quando as pessoas entenderem que cada um tem um timing próprio e conseguirem trabalhar em prol dele, boa parte da tal fórmula para entender o outro já estaria solucionada.

Por isso, se você está há tempos em um relacionamento e não consegue ver essa troca, essa harmonia, é a hora de praticar uma constante que dá muito certo para quem quer ser feliz sozinha: o desapego. Mas sobre isso falaremos em outro texto! Porém, se você conheceu alguém que se ame a ponto de ser inteiro, sincero, suscetível a um relacionamento serio ou a apenas uma aventura (vai do que você também deseja), que mergulhe sem medo do raso porque sabe que você também pode trazer mergulhos profundos, saiba se doar na mesma proporção, se entregue e que seja eterno enquanto for recíproco.


Por: Paloma Rocha – Via: Superela (Superela é uma plataforma capaz de fazer as mulheres mais felizes, tudo de especial sobre Amor, Sexo, Vida, Beleza e Estilo! Mais textos incríveis em: Superela.com)


A RIQUEZA DE UM CASAMENTO ROMÂNTICO by Flávio Gikovate



Do ponto de vista teórico, os casamentos com altos e duradouros lances de romantismo deveriam ser muito mais frequentes que aqueles baseados em uma sexualidade rica e exuberante. Mas, na prática, isso não ocorre.

Não quero dizer que sejam tão comuns as uniões sexualmente satisfatórias, mas que são raríssimos os casais que conseguem viver, ao longo de várias décadas, uma experiência sentimental bonita, daquelas de encher o coração de alegria e os olhos de lágrimas, de tanta emoção.

As pessoas que querem uniões estáveis e duradouras não deveriam casar por amor (se existir é ótimo). Deveriam casar para amar. Existe uma grande diferença!!!

As coisas costumam ser mal colocadas desde o começo. A grande maioria dos casamentos ocorre entre uma pessoa apaixonada e outra que prefere ser objeto da paixão. Enquanto a primeira – mais generosa – oferece, a segunda – mais egoísta – recebe. A mais generosa tem coragem de amar. A egoísta tem medo de sofrer e se protege da dor do amor ao não se abrir demais para a relação.

As uniões desse tipo apresentam momentos bonitos, é claro. Possibilitam até mesmo uma vida sexual de permanente conquista. Sim, porque o egoísta nunca se entrega totalmente ao outro, de modo que o generoso estará sempre tentando conquistá-lo. Esse fenômeno costuma gerar alguns instantes de profundo encontro, mas são momentos vãos, que logo se desfazem. E o corre-corre das brigas e da luta pela conquista volta. No entanto, esse é apenas um dos aspectos da questão.

Outro fator de peso está nas diferenças de temperamento (generosos e egoístas são bastante diferentes), de gosto e interesses. Na vida prática, no dia-a-dia, as divergências de opinião e a falta de um projeto comum provocam irritação permanente. E isso não vale só para as grandes diferenças.

O cotidiano se faz realmente nas pequenas coisas: Onde vamos jantar? Que amigos vamos convidar? Onde vamos passar as férias? A que filme vamos assistir? Como agiremos com as crianças? O que faremos com os parentes? E assim por diante. São justamente estas pequenas contradições que provocam a irritação, a raiva e, portanto, a maioria das brigas. As afinidades aproximam as pessoas, enquanto as diferenças as afastam.

Além do mais, a oposição é a raiz da inveja: o baixo inveja o alto; o gordo, o magro; o preguiçoso, o determinado; o introvertido, o sociável. E a inveja é inimiga do diálogo. Nesse tipo de união, as brigas serão o normal no relacionamento e os momentos de encontro e harmonia serão exceções cada vez mais raras.

Eu disse que, do ponto de vista teórico, a felicidade romântica no casamento poderia ser bastante comum porque o amor não padece do desejo de novidade que tanto agrada ao sexo.

Ao contrário, o amor é apego, é vontade de aconchego, de tranquila intimidade. Trata-se de um sentimento que floresce e frutifica melhor quando tudo é exatamente igual e antigo. Gostamos da nossa casa, daquela velha roupa que nos agasalha tão bem. Gostamos de voltar aos mesmos lugares do passado, da nossa cidade, do nosso país.

Queremos também sentir essa solidez e estabilidade com o nosso parceiro amoroso. Amor é paz e descanso e deriva justamente do fato de uma pessoa conhecer e entender bem a outra. Por isso, é importante que as afinidades, as semelhanças, predominem sobre as diferenças de temperamento, caráter e projetos de vida.

Seres humanos parecidos poderão viver uma história de amor rica e de duração ilimitada. Não terão motivos para divergências. Não sentirão inveja.

Um último alerta – além da lição que se pode tirar da experiência, acima descrita, dos raros casais que vivem harmoniosamente – é que cada um deve procurar se unir a seu igual. Só assim o amor não será um momento fugaz.

Para que a intimidade não se transforme em tédio e continue a ser rica e estimulante, é necessário que o casal faça planos em comum e que depois se empenhe em executá-los.

De nada adianta fugir para uma ilha deserta para curtir a paixão maior. Quem fizer isso provavelmente voltará, depois de dois meses, decepcionado com a vida e com o amor.

A vida é um veículo de duas rodas: só se equilibra em movimento.

Para que duas pessoas se tornem uma unidade é preciso criar um objetivo: ter filhos, construir uma casa, um patrimônio, uma carreira profissional, um ideal… o conteúdo em si não interessa. Seja qual for, é a cumplicidade que transforma o amor em algo fundamental. Fazer planos é sempre uma aventura excitante. É sobre eles que mais adoramos sonhar juntos.





Flávio Gikovate (São Paulo, 11 de janeiro de 1943 – São Paulo, 13 de outubro de 2016) foi médico-psiquiatra, psicoterapeuta, conferencista e escritor. Apresentava o programa “No Divã do Gikovate”, na rádio CBN. O texto acima foi extraído de seu site oficial. O qual convidamos todos a conhecerem. Conheçam também sua página oficial no Facebook.




sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

OS OPOSTOS NÃO SE ATRAEM, FIQUE COM ALGUÉM PARECIDO COM VOCÊ

para você!
obrigada por existir e chegar na minha vida ...
RC



PERCEBI COM O PASSAR DO MEU TEMPO... quando nos relacionamos com trocas contínua temos a percepção que existe aí uma boa "receita" da relação afetiva entre homem e mulher ser uma fonte inesgotável de satisfações, pois a relação é construída de forma efetiva com base na reciprocidade e afinidades do casal (gostos, desgostos, ideologias políticas, projetos, entre outras), além da química sexual, óbvio. Sem química sexual não há história como dizem os mais modernos.

A reciprocidade não significa ter um sistema de medição em que cada pessoa da relação faz um julgamento próprio. Reciprocidade é justamente se doar sem esperar algo em troca, mas, ao mesmo tempo, tendo a certeza de que o parceiro entende seus sentimentos e está disposto a entregar algo de mesmo valor ou até superior.

Cada casal deve descobrir em conjunto a sua “receita”, algo particular que pode funcionar muito bem para alguns e fracassar para muitos outros. Alguns casais alegam que o segredo do casamento duradouro e feliz é viver em casas separadas. Outros se contentam em dormir em quartos separados ou simplesmente ter um banheiro privativo.

Sou uma das adeptas que afirmam completamente o contrário: o casal deve fazer tudo junto, como morar na mesma casa, dormir na mesma cama, compartilhar tudo o que existe de bom e de mau em uma relação. Alguns casais viajam ou fazem passeios sozinhos ou com amigos para preservar a individualidade e desta forma se sentir mais inteiro no relacionamento. Outros já optam por se divertir juntos, assumindo os mesmos hobbies como eu. Sou intensa!

Eu por exemplo tenho a necessidade de confiar, admirar meu parceiro, pois gosto de conversar sobre tudo, dialogando sempre, para evitar acúmulo de mágoas que no futuro podem se reverter em uma avalanche grotesca de insultos ou um câncer na tireóide (sic).

Outros preferem colocar os problemas debaixo do tapete fazendo de egípia. Os indiferentes, os mortos-vivos, sem alma... assim eu os chamo. Evito-os. Mas, algo me parece muito semelhante em todas as uniões afetivas: as três afinidades essenciais:

Afinidade emocional - Afinidade intelectual - Afinidade afetiva


A afinidade emocional consiste basicamente no jeito de viver o lado mais romântico da relação: o nosso senso de belo e de prazer; como reagimos aos apelos sensuais; como desfrutamos do sexo; como apreciamos passar o nosso tempo livre; o que consideramos divertido e elegante. Enfim, é o nosso amante interior. Normalmente, pessoas com afinidade emocional tendem a se entender melhor na cama e apresentam conceitos semelhantes de romantismo.

A afinidade intelectual é como raciocinamos, como processamos as informações e traduzimos as experiências em ensinamentos e aprendizados. Diz respeito ao nosso jeito de aprender, de ensinar, de se comunicar, de analisar e entender o mundo que nos cerca. Algumas pessoas veem nas experiências negativas uma oportunidade de crescimento pessoal. Outras se tornam rancorosas quando algo sai errado. Algumas pessoas são mais assertivas. Outras nem tanto. Algumas pessoas aprendem melhor por tentativa e erro e métodos mais lúdicos. Outras preferem métodos mais tradicionais.

A afinidade afetiva diz respeito às nossas necessidades psicológicas mais essenciais e profundas. Diz respeito a tudo aquilo que precisamos para nos sentirmos equilibrados, seguros e confortáveis. Por exemplo: uma mulher com extremo senso de liberdade terá dificuldade para se relacionar eroticamente com um homem ciumento e que gosta de ter o controle da situação. O inverso também ocorrerá. Quando duas pessoas possessivas se relacionam, elas entendem que despertar o ciúme do outro é algo perigoso pois provoca muito sofrimento. Apenas o ciumento pode entender o quanto é doloroso sentir-se inseguro. Por outro lado, o faminto por liberdade entenderá o parceiro que também anseia por espaço na relação. Ele ou ela entenderá que a parceira/parceiro precisa fazer passeios sozinha/sozinho e que isso não desmerece em nada o amor de ambos. Algumas pessoas precisam de segurança material para se sentirem bem e equilibradas. Outros gostam de aventuras, de correr riscos, tentar coisas novas a cada instante.

Por mais que haja boa afinidade emocional e intelectual entre o casal, pode ser muito complicado lidar com expectativas e objetivos de vida tão díspares. Em resumo: enquanto um economiza dinheiro para comprar uma casa e se sentir seguro, o outro quer utilizar boa parte do orçamento do casal para fazer viagens e ganhar experiências de vida.

A afinidade emocional é muito importante na fase inicial da relação. Na maioria das vezes nos aproximamos das pessoas que apresentam afinidade emocional pois no começo da relação não nos preocupamos muito com questões mais profundas e práticas. Muitas vezes, deixamos de conhecer melhor uma pessoa com extrema afinidade afetiva pois emocionalmente ela não nos parece tão similar ou atraente.

Acredito que a maioria das paixões avassaladoras que viram nada passado o fogo inicial se deve à existência única da afinidade emocional. Sem um mínimo de afinidade intelectual e uma boa dose de afinidade afetiva fica muito complicado uma relação durar de forma harmônica. No namoro, muitas vezes, se dar bem emocionalmente é o bastante. Mas num casamento a coisa muda de figura. Por isso, vemos todos os dias casais que pareciam lindos e afinados se desmancharem. Apesar de todo o romantismo que circundava o casal, de todos os gestos de carinho trocados, no dia a dia as pessoas apresentavam necessidades psicológicas diferentes. Uma pessoa passional pode se apaixonar por alguém de temperamento tranquilo, que anseia por segurança acima de tudo. Mas dificilmente com o passar do tempo a relação vai se manter estável. Os opostos se atraem, mas são os semelhantes que dão certo.

Sabemos que encontrar alguém completamente afinado com a gente não é impossível. Diferenças sempre existirão e uma boa dose de paciência, respeito, decisão de dar certo apesar de... e flexibilidade são essenciais para a consolidação de um relacionamento. Por outro lado, conviver bastante com o parceiro antes de oficializar a relação me parece uma atitude prudente.

Conviver com sinceridade, com assertividade. Como assim? Sem usar máscaras e encobrir opiniões e defeitos para não desagradar ao outro. Muita gente aparenta um "lado A" no namoro e depois do casamento mostra que é " lado B" pois, lá no fundo, acreditamos ingenuamente que o parceiro aguentará todas as nossas manias depois do casamento e que todas as incompatibilidades se resolverão num passe de mágica. Ninguém muda ninguém. O casamento não transforma ninguém. O máximo que podemos fazer é nos adaptar ao outro e o outro se adaptar a nós por meio de muito diálogo, carinho, respeito, esforço para dar certo, compreensão mútua e flexibilidade para fazer dar certo.

O amor une as pessoas e o egoísmo e a indiferença separam as pessoas, mas o que garante a continuidade das relações são suas afinidades. Uma relação amorosa de qualidade não depende tão somente da parte afetiva, mas também de todas as afinidades do casal no convívio do dia a dia.

Gostos musicais, comidas, meio social e até horários de dormir e acordar… Quanto mais parecidos forem os hábitos, gostos e afinidades, mais a chance desse casal ter uma relação duradoura e de qualidade.

O ideal para uma relação não é viver fazendo concessões, pois o indivíduo que ceder tem que agir de forma diferente do que ele pensa. A concessão deve ser mínima para não aprisionar um ou o outro dentro de uma dinâmica que o impeça de ser quem ele é. Quanto você abre mão de você mesmo para que sua relação exista? Aí está a vantagem de ter um parceiro parecido, pois, não havendo desentendimentos, o número de vezes que será necessário fazer concessões será pequeno e ambos terão conforto na relação.

A imagem do amor pintada pelo ideal romântico é de um amor imaturo e que se torna cada vez mais difícil e insustentável. Quem busca realmente um amor de qualidade com o outro deve aprender, primeiro, sobre si mesmo.


Então... fique com alguém parecido com você!

... ou que lhe admire por você ser quem é e que queira muito que esse relacionamento dê certo. Dificuldades muito provavél que terá, ... eu quem o diga rsrs, várias barreiras, traumas do passado, mas quem não luta pelo que quer, não merece o que deseja.

Roberta Carrilho


Sugestão: Uma sugestão de pesquisa e leitura para quem gosta do tema é o psiquiatra Flávio Gikovate e seu livo O Mal, o Bem e Mais Além, ele já faleceu mas deixou uma rica obra no estudo sobre as relações entre homens e mulheres.







segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

MULHERES SÃO MOVIDAS A CARINHO, POR QUE É TÃO DIFÍCIL PRA HOMENS ENTENDER?



Às vezes tenho a impressão que precisamos desenhar. Fazer um roteiro, com legendas e afins. Espalhar lembretes por aí. Nós, mulheres, somos movidas a carinho! Não adianta homens, se vocês querem se relacionar bem conosco, tem que entender isso. E, mais do que entender, colocar em prática. Já. E sempre.

No mundo machista, patriarcal e conservador (treva) e “prático” dos homens em que vivemos, não raro as nossas peculiaridades femininas vão passando batidas, a coisa vai “empurrada com a barriga” e negligenciada, num “faz de conta que tá bom assim”… mas não está.

De repente, boom, a coisa estoura e nos vem com aquelas perguntas: “mas como assim?”, “por que não falou nada?”, “estava tudo tão bem!”…

Podemos ser independentes nos mais variados aspectos, emocionalmente estáveis, bem resolvidas e evoluídas, mas isso definitivamente não significa que podemos ser tratadas com desdém, indiferença, desatenção, sem tato, sem olho no olho, palavras e escuta.

Sempre, leiam bem, S E M P R E, independente de qualquer de qualquer coisa, nós, mulheres, precisamos – e merecemos! – ser tratadas com jeitinho, com afeição e com doçura. Somos mulheres, fêmeas, diferentes biologicamente de vocês homens. Necessitamos como ar de afeto e demonstração de amor e reciprocidade.

Temos uma sensibilidade mais aflorada e necessitamos ter as nossas peculiaridades consideradas. Mas isso não significa que vamos ficar o tempo todos os relembrando das nossas particularidades. Não nos cabe – nem nos cai bem – ficar mendigando um tratamento compatível, digno, atencioso.

Portanto, se liguem! Nós lhes damos até algumas chances de acertar, emitimos alguns sinais, oferecemos umas dicas veladas, mas, se percebermos que a coisa não vai funcionar, só lamentamos: quando vocês se derem conta, já não haverá mais tempo. Somos eficientes, além de tudo, não se esqueçam disso! Quando decidimos que o momento do casal passou, passou mesmo que ainda tenha resquícios de sentimentos. Analisamos friamente todas as situações vivenciadas a dois. Temos super memórias.

E não venham com chamegos e afins apenas quando quiserem “algo mais”. “Eu te amo”, “minha linda” e tal só quando se está com segundas intenções não adianta de nada. Pelo contrário, percebemos que sabem o caminho, mas têm preguiça de se dedicar constantemente, só o buscando quando lhes convém. Não é por aí! Vai perder!

No que se refere às relações íntimas, salvo algumas vezes em que resolvermos curtir uma troca mais “concentrada”, precisamos de caprichadas “prévias”, de “durantes” prolongados e muito bem trabalhados e de “posteriores” igualmente consideráveis.

A coisa, para nós, não é tão extintiva – e nem tão automática – quanto pode ser para vocês, homens. A excitação, para nós, começa no emocional antes de ir para o físico. Nos preparativos, na sedução, nos olhares, gestos, palavras, no envolvimento. Por isso, é bom sermos cortejadas, estimuladas e seduzidas, e isso deve começar muito antes de irmos para a cama, bem como continuar depois. Na verdade, deve ser constante.

A intensidade, para nós, tem muito mais a ver com dedicação, profundidade emocional e extensão temporal do que com uma “pegada mais forte”. É verdade que damos valor numa pegada boa naquele homem bom de cama, papo e beijo. Aquele borogodó é diferenciado. Raro! Top! Enlouquecedor. Mas gostamos também de amor quentinho, romântico e singelo. Depende dos hormônios hahahahah preste atenção nos detalhes sempre emitimos, deixamos rastros pra vocês. Quem têm olhos ou inteligência que vejam.

Vocês nos envolverão verdadeiramente e enlaçarão o nosso coração se entenderem essa nossa dinâmica e se dedicarem, efetivamente, a atendê-la. Constantemente.

Ter uma mulher na sua vida, cama requer esforço, trabalho, investimento e precisa querer ser casal. Sem isso nem tente vai fracassar. Melhor é ser um solteirão esquisito, solitário idiota mesmo. Só os idiotas escolhem ser sozinhos nesta vida. Putz é um desperdício de tempo e vida. O homem (mulher também) não foi criado pra viver só é uma declaração que fracassou no objetivo essencial que é ser feliz e se conectar a outra pessoa, evoluir, aprender amar e ser amado. Bingo! Mistério da vida revelado.

O contrário disso é esquisitíssimo, chega ser quase uma aberração escolher conscientemente a opção em ser sozinho a não ser que seja padre ou assexual num é mesmo? Não deixa de ser desperdício kkkk pois a finalidade existencial é a conexão com outra pessoa e evoluir juntos. É uma delícia!

Se não está acontecendo meu amigo e amiga algo está errado. Investigue e tente reverter este problema existencial. Eu só lamento suas péssimas escolhas pois as consequências serão igualmente péssimas. Não tenha dúvidas. Credo! Que escolhas b...tas, socorro! Procure ajuda especializada. Urgente!!!!

Mas se souber escolher e optar em ser um ser pleno e feliz só existe uma via que todos sairemos ganhando – e muito!-, não tenham dúvidas. Advinha?

Roberta Carrilho


segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

AMAR É PARA QUEM TEM CORAGEM E CONVICÇÃO. NÃO EXISTEM CASAIS PERFEITOS! By Jorge Scritori




Não haverá dias só de luz e tranquilidade. Dentro de cada um de nós habita um vale sombrio com diversas formas. Algumas criadas no tempo e outras na dor. Elas estão lá e se movimentam de acordo com o seu ciclo.

Quando você está sozinho(a), ou seja, fora de um relacionamento, tais criaturas parecem sossegar ou adormecer. Coisas que poderiam incomodar ou perturbar, entram em um estado de repouso como: ciúmes, medos e inseguranças. 

Ao tomar a decisão de se relacionar, uma espécie de alarme toca no vale e criatura por criatura irá despertar. Aos poucos, gradativamente, a cada situação ou gatilho de memória, os bichos irão despertar. O mais perigoso de todos também pode acordar. Se trata do poderoso NCC (neurótico- controlador-compulsivo). Este trará sofrimentos e percepções terríveis. Agita as águas profundas e coloca a flor da pele sensações de angústia e sufocamento.

O que fazer?
O primeiro passo é ter consciência e aceitação. As feras podem e devem ser trabalhadas. O apoio e a compreensão do novo parceiro(a) serão fundamentais. Afinal, os bichos deles também irão se levantar. Vale lembrar que receita velha não cura mal fortalecido. É preciso um novo formato na relação e na interação. 

Coisas usadas no passado devem ser abolidas e trabalhadas até a franca eliminação: desconfiança excessiva, punição por silêncio, quebra brusca de diálogo, achismo sem fundamento, elevar o tom de voz e abrir mão do outro. Quer resultados novos e uma nova qualidade na relação? Faça coisas novas.

O diálogo deve ser constante mas sem peso. Dialogar saudavelmente não significa chafurdar o lixo do outro ou transformar a relação em terapia constante. Trata-se de posicionamento, transparência, alinhamento, paciência e bom humor sem excessos.

Um criança quando não sabe explicar a dor, possui a pureza do movimento de apontar com o dedo e dizer: “dói aqui”…

Encarar as feras em parceria, aumenta o respeito, o companheirismo e cria um vínculo de humanidade entre os dois: não existe o mais forte ou o mais fraco. Existem duas pessoas que estão em fase de crescimento, autoconhecimento e cumplicidade.

Relacionamento é trabalhoso. Amar é para quem tem coragem e convicção. Não existem casais perfeitos. Existem trabalhadores dedicados a sua história de amor!

Jorge Scritori – Life Coach


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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

A PRIMEIRA OBRIGAÇÃO DE UM BOM PAI É RESPEITAR A MÃE DOS SEUS FILHOS por André J. Gomes



Um bom pai educa. E o faz pelo exemplo. Logo, não há pior modelo para uma criança do que ter um pai que desrespeita a sua mãe. Um sujeito põe fogo no apartamento em que moram sua ex-mulher e seus dois filhos pequenos. Por um milagre, a mulher com o corpo em chamas, atirada do terceiro andar, escapa viva. Mas as duas crianças, uma menina de dois anos e um menino de três meses, morrem no incêndio. No julgamento do caso, seis anos depois, o assassino quase é absolvido da morte dos bebês. Argumento da defesa: “ele era um bom pai.”

Um amigo advogado me conta o quanto é delicada a situação de uma mulher que tenta, na Justiça, uma medida protetiva contra o marido ou ex-marido que a agride ou ameaça. Quando o casal, ou ex-casal, tem filhos, a dificuldade se torna maior e mais profunda. Sobretudo porque alguém sempre se levanta e diz: “mas você não pode impedir o sujeito de se relacionar com os filhos, afinal, ele é um bom pai!”

Aí é que está. Será mesmo que um “bom pai”, mas um “bom pai”, de verdade, um pai que ama e educa, é capaz de agredir e subjugar a mãe de seus filhos? Alguém acredita mesmo que pagar as contas de uma criança ou tão somente ter ajudado a concebê-la dá a um homem alguma espécie de salvo-conduto para ser dominador e covarde com a mãe dessa criança?

Sem nenhum rodeio, não basta ser correto com os filhos, é preciso ser decente com a mãe deles também. É o mínimo!

Um bom pai educa. E o faz pelo exemplo. Logo, não há pior modelo para uma criança do que ter um pai que desrespeita a sua mãe.

Ainda que esse pai seja um poço de carinhos, afagos e presentes para com os filhos, se, em relação à mãe deles, a sua figura mudar de médico para monstro, se a postura carinhosa com as crianças se tornar a de dominador e violento com a esposa, então esse sujeito não passa de um mentiroso e malfeitor. Simples assim.

É triste, mas, como sociedade, ainda somos coniventes e permissivos com esse comportamento tacanho e criminoso de muitos de nós, homens, em relação a suas mulheres, ainda que “tratem bem” os filhos, o que é apenas uma de suas obrigações. Aliás, a primeira delas é respeitar a mãe dessas crianças.

Um bom pai de verdade é aquele que honra esse dever.


fonte: A primeira obrigação de um bom pai é respeitar a mãe dos seus filhos


terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

COMO SATISFAZER UMA MULHER NA CAMA II por Marcelo Vitorino




Amigo Urso, leio seu blog desde quando começou, estou na faixa dos 30 anos, vivo enrolando e sendo enrolado por mulheres, e mesmo com minha experiência confesso que até hoje não entendi direito como satisfazê-las. Caso seja possível, espero contar com sua sabedoria para melhorar minha performance. Pode ser? Anônimo

Resolvi publicar essa resposta com diversas dicas como forma de contribuição para um mundo feminino mais sorridente. Só quem já tentou sabe que é praticamente impossível satisfazer uma mulher, muitos foram os bravos que morreram tentando sem obter êxito, poucos conseguiram e esses fazem questão de não contar para ninguém evitando ser motivo de chacota entre os amigos.

É a mais pura realidade, se o cara chega feliz na turma do futebol e fala que teve apenas um orgasmo enquanto a companheira teve mais que dois ele já está mentindo igual quando ator de televisão é pego com maconha e diz que estava só experimentando.

Hoje, caras leitoras, será o dia. Chega de paumolescência, seus dias de manobristas sexual acabaram, vocês não terão que dizer aos meliantes “mais rápido, mais devagar, para o lado agora, tá quase lá, continua só mais um pouquinho”.

O trabalho apenas será o de encaminhar sorrateiramente essa resposta, supondo que você não esteja saindo com o Tiririca ou algum genérico dele, caso contrário acho que vai ter que esperar eu fazer o conteúdo em vídeo. Se não tiver peito para fazer enviar diretamente, abra outra conta de e-mail ou faça como qualquer homem frouxo que é pego vendo uma Playboy, fale que gostou de outra coisas, mas acabou lendo isso e achou engraçado. Outra coisa que pode fazer é compartilhar o texto em suas redes sociais, Facebook, Twitter e outros.

Mulheres podem incentivar o desempenho

Satisfazer uma mulher também depende dela. A leitura pentelha pensou “tudo eu, tudo eu, é sempre assim, o cara não se esforça e a culpa é minha”. De certa forma, pode até que seja. Ganha um doce quem acertar porque.

Sempre detestei aquelas revistas com desafios, sabem? Quando não fazia a menor ideia da resposta, tinha que virar ao contrário para entender. Não farei isso com vocês até porque isso é um blog, facilitarei e com isso pouparei muita leitora lenta de ficar girando o monitor. Hoje eu estou bonzinho…

As mulheres precisam parar com essa atitude de fracassadas! Pronto, falei! É isso mesmo que vocês leram, chegam de dizer que o ex não lhe fazia gozar, que o atual não sabe para que os peitos servem e tentam comê-los ao invés de chupá-los. Isso atrapalha mais do que ajuda. Basta entender o que está por trás do descrédito da turma do futebol.“Urso, você cheirou cola? Desde quando a turma do futebol tem algo a dizer que se preste?” é o que você pode estar se perguntando.

Bem, a dizer, não muito, mas a ensinar, bastante. Pense comigo, os caras acham que quem satisfaz a mulher é um baita dum mentiroso, certo? Então isso reflete um consenso geral de que uma mulher nunca fica satisfeita. Se os homens pensarem isso, para que se esforçarão? Seria mais inteligente dizer que para chegar a Oz é só saber percorrer o caminho certo e que cada vez mais os idiotas estão entendo como. Isso provocaria calafrios até mesmo nos mais seguros, afinal, se está todo mundo chegando, ele não poderá ficar de fora!

Vamos ao caso do leitor anônimo, como o tema é delicado, caprichei nas preliminares, espero que os demais leitores entendam a dica…

Tudo o que um homem precisa saber para satisfazer uma mulher na cama

BOM DE CAMA TEM QUE TER CONFIANÇA
Homem sem confiança não vale as calças que veste, se você não acredita no seu taco é melhor deixá-lo guardado. Antes de ir encontrá-la pense positivo, sem nervosismo, lembre que tudo já deu certo outras vezes e que não seria nessa que dará errado. Se não gosta muito da garota, pode ser que não tenha uma boa performance, mas, e daí? A opinião dela não deveria lhe interessar…

PRELIMINARES ANTES DE TUDO, DAÍ O NOME
O sonho de quase todos os homens é chegar e fazer como nos filmes pornos, calma, não estou falando das bizarrices, só querem chegar vestidos como o entregador de pizza e 5 minutos depois estarem comendo a gostosa. Parece até que quem criou a mulher não foi Deus, deve ter sido obra da concorrência. Raramente ela está pronta para o consumo… Sendo assim, a vida, caro anônimo, só é dura para quem é mole! Já que você tem segundas intenções, que na verdade são as primeiras, vá deixando isso claro ao longo do dia, fazendo-a imaginar coisas, mande SMS, e-mail ou ligue mesmo na cara de pau e diga o quanto a deseja. Faça-a pensar em sexo com você (ou não) antes mesmo de encontrá-la.

SEXO ORAL: A PRESSA É INIMIGA DO ORGASMO
Estudos mostram que Quando um homem pensa em preliminares seu cérebro projeta duas situaçõs: peitos e sexo oral. Já dei dicas sobre sexo oral em outro post, sendo assim, acho que vale ressaltar que, ao contrário do que parece, para acertar o alvo é melhor ir rodeando ao invés de ir direto no centro. Beijo grego também pode.. Pode faltar luz, beijo não. Outro dia escrevo sobre zonas erógenas, senão essa resposta não terminará tão cedo. O preconceito masculino faz com que achemos que zona erógena para as mulheres é a Zona Franca de Manaus, quando na verdade tem muito mais.

ATENÇÃO NAS POSIÇÕES SEXUAIS
Existe uma diferença entre proporcionar prazer e fazer malabarismo sexual, se você não sabe qual é acho melhor permanecer só, assim não chateia ninguém. Alternar posições é bacana, achar que está produzindo um filme porno é chato demais, até porque, em boa parte dos casos, falta “substância” aos mocinhos… A ordem das posições pode levar a resultados diferentes dependendo do clima do dia. Por exemplo, se ela está romântica, começar de quatro não é algo inteligente. Leia os sinais e experimente!

SURPREENDA NO AMBIENTE
Fazer sempre no mesmo ambiente é algo que incomoda algumas mulheres, se não tiver como mudar de lugar, mude as coisas de lugar. Passar da cama para o sofá ou para a mesa da cozinha pode produzir bons resultados. Mesmo assim, tire o escorpião do bolso e pague um motel de vez em quando!

ESCOLHA A TRILHA SONORA COM CUIDADO
Transar ao som de britadeiras não é muito estimulante para mim, mas pode ser para alguém. Imagino isso baseado no número de vendas de bandas como Restart e Calypso… Com isso em mente, cabe fazer uma pesquisa sobre os gostos musicais da moça, faça isso de forma despretensiosa, nada de chegar nela e perguntar sobre o tipo de música que ela gosta de ouvir enquanto é comida. Os gostos dela mostrarão seu estilo. A garota parece uma árvore de natal com tantos piercings pendurados? Obviamente ela não adora transar ouvindo Roberto Carlos ou é mais louca do que você imaginava…

NOÇÃO ESPACIAL. TAMANHO PODE SER UM PROBLEMA
Muitos homens se gabam de ter senso de direção e noção espacial, já que é assim, seria bom começar a ver que nem tudo encaixa em qualquer lugar sem um trabalho de base. Outra coisa, dois corpos não conseguem estar no mesmo lugar ao mesmo tempo, aprendi isso na aula de física, sendo assim, procure não esmagar a parceira tentando quebrar essa regra!

VELOCIDADE NÃO É SINÔNIMO DE QUALIDADE
Lembra daquele negócio que revolucionou idiotizou a música brasileira, o Créu? Então, esqueça aquele negócio de velocidade cinco, sexo não é apenas um movimento de entra e sai. É um momento para diversão e aproximação, não o confunda com uma prova de atletismo. Não ganha quem corre mais rápido.

APETRECHOS E ACESSÓRIOS
Pelas barbas do profeta, Batman! Não é necessário ter um cinto de utilidades, mas brinquedos sexuais (sextoys) são uma forma interessante de proporcionar sensações: vibradores, algemas, vendas, cordas e óleos podem fazer parte da momento a dois ou, dadas as novas tendências, a três, quatro

PARA QUE SERVEM OS SEIOS
Seios pequenos, médios e grandes só tem um objetivo na vida, fazer com que os homens enlouqueçam, contudo devem ser respeitados. Como recebo muitas reclamações das leitoras por e-mail irei traduzir aquelas ranhuras ao redor dos mamilos para os leitores. Elas querem dizer, em uma espécie de código braile, “cuidado com os dentes, melhor usado se sugado, não inflar e, principalmente, existem coisas bacanas aqui do lado que merecem atenção”.

IDENTIFIQUE QUAIS CARINHOS ELA GOSTA
O conceito de carinho é muito subjetivo, alguns homens, por exemplo, ao pedirem um carinho estão querendo um boquete, outros querem fio terra e ainda há aqueles que querem que as mulheres não estourem seus cartões de crédito. Com as moças acontece igual. Carinho pode ser beijos, cafuné, massagem ou até mesmo umas bofetadas, se você prestar bem atenção poderá discernir sobre o que é melhor usar.

CUIDADOS BÁSICOS COM A HIGIENE SÃO PRIMORDIAIS
Homens são sinceros quando afirmam não olhar estrias, principalmente se não forem muitas, bem como, calcinhas da vovó! Mulheres são mais detalhistas portanto banho é essencial, lembrando que cabelo também faz parte do corpo, o pinto então nem se fala. Mulheres odeiam mau cheiro no menino, agora pior mesmo é se ficar com sujeiras brancas… Unhas bem cortadas são bem vindas, se não souber cortar direito não esqueça de lixá-las. Regra básica: usar relógio não lhe fará demorar mais para gozar… Entenda como quiser!

É isso aí, anônimo! Agora não há mais desculpa para ser um mal fodedor! Boa sorte e cabeça erguida, companheiro! Mulheres que leram o post até aqui, deixei comentários com mais dicas se tiverem, os homens agradecem!

Até mais!

Marcelo Vitorino


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