sexta-feira, 15 de junho de 2018

FAZER AMOR É DIFERENTE DE FAZER SEXO.... PRINCIPALMENTE PARA NÓS MULHERES!




Não é só colocar dentro, é estar dentro! Das inseguranças, das incertezas, do medo de não dar certo. Não é só abrir as pernas, é abrir a alma, abrir o coração. Não é suar o corpo, puxar o cabelo, é puxar um sorriso, é dar um abraço, tocar o rosto, olhar nos olhos. Pois o prazer dura minutos, mas o carinho, o cuidado e o amor, esses duram uma vida inteira



terça-feira, 12 de junho de 2018

FELIZidade DIA DOS NAMORADOS



Amor não é se envolver com a pessoa perfeita, aquela dos nossos sonhos. Não existem príncipes nem princesas. Encare a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos. O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.







segunda-feira, 11 de junho de 2018

AINDA RESTA UMA ESPERANÇA (Livro do meu autor favorito J.M.Simmel)



J.M. SIMMEL é um dos meus autores da grande literatura mundial que eu mais gosto. Sou colecionadora de suas obras. Amo suas narrativas cheias de sentimento intensos, reais, etc. Enfim.. suas obras sempre me fascinaram e tem uma "Q" nelas porque me faz sentir uma espécie de "Deja vu" ou regressão... muitas vezes eu consigo sentir o cheiro das comidas, a sensação do tempo, clima na pele uma espécie de hipnose voluntária que eu vou lendo e me vendo ao mesmo tempo na Áustria, Alemanha ou Rússia (leste europeu) antes e pós segunda grande guerra... é muito intenso!! J.M.Simmel tem este poder em mim que fascina e ao mesmo tempo me assusta.


“Este livro conta a história de um mundo em profunda crise econômica: a Alemanha do pós-guerra, derrotada e destruída. Seus personagens são pessoas de vida sem horizontes: um desempregado que só vê solução no alcoolismo e no suicídio; um milionário que perdeu tudo; uma mulher que se prostitui. Mas ao mesmo tempo esta é uma história de esperança, cheia de observações irônicas sobre a fraqueza das pessoas que não percebem que a solução para os males do mundo e para seus próprios males está em cada uma delas: são os sentimentos de solidariedade e os valores morais.”

As coisas em Viena no pós guerra (segunda guerra mundial) não são nada fáceis para ninguém, todos vivem uma vida de miséria, sem esperança, e Jakob Steiner é só mais um nesse grande número que é os sem esperanças, mas Jakob chega a conclusão de que há um jeito de tudo ficar 'bem', se matar! 

Quando Jakob vai tentar se matar, ele conhece o adorável e otimista Mamoulian, e após não conseguir se matar eles se tornam grandes amigos.

No outro dia Jakob se reencontra com um rosto conhecido, ele se encontra com Magdalena, a senhora que o acolheu antes dele tentar se matar.

Ela foi despejada da casa que estava morando (pois os antigos donos a deixaram morar lá por um tempo, mas o trato era até eles precisarem voltar a morar lá) e a convida para morar no porão de Mamoulian, pois eles precisavam de uma mulher para fazerem os serviços domésticos que 'só elas sabem fazer', mas eles não podiam pagar ela com nada, a não ser a moradia.

Após uns dias, Jakob tem a ideia deles se juntarem e reconstruir a casa de Mamoulian (que havia sido bombardeada na guerra, por isso estavam morando no porão), e mesmo sem dinheiro, eles resolvem fazer isso. 
É claro que infortúnios acontecem e a trama não fica só nisso.

Mas se os 3 amigos irão conseguir reconstruir a casa? O que são esses infortúnios? A situação financeira deles vai melhorar? Leiam Ainda Resta Uma Esperança e descubram por si mesmos.

Bem, os personagens do livros são MUITO bons, eles são MUITO diferentes na personalidade principal que tem, um é pessimista, outro realista, e outro um grande otimista, mas é isso que fazem com que se tornem tão grande amigos durante a história, um completa o outro! 

Jakob, o pessimista, é de longe o melhor personagem do livro, um dos que mais me identifiquei (o que é estranho, pois também me identifiquei demais com Mamoulian, o otimista, sou muito bipolar mesmo).

Mas então, ele é um bêbado, que não vê motivo nenhum para viver (o que resulta em vários quotes maravilhosos), e por não ver motivo para viver, tenta se matar, como já falei, ele não consegue, mas como? Leiam o livro e descubram.
Após tentar se matar, não conseguir, conhecer Mamoulian, morar com ele e Dona Magdalena, ele muda de pensamento e vê a beleza no mundo, até mesmo nesse mundo horroroso e cheio de miséria do pós guerra.

O otimista Mamoulian, e a segunda pessoa que mais me identifiquei, é um personagem difícil de descrever, mas porque isso? Bem ele me irritou em muitas partes no livro, mas mesmo assim consegui gostar dele, (mais uma coisa estranha sobre mim, gostar de personagem que me irritam).
Ele é um amor de pessoa, era rico e cheio de 'amigos', mas após perder o dinheiro, perdeu os 'bons amigos' também, porém isso não o desanimou de viver, ser otimista, e tentar conquistar o coração de outros seres humaninhos, e é isso o que ele faz com Jakob, Dona Magdalena, ao formar uma família com eles.

Dona Magdalena, é a segunda personagem que mais me cativou, mas também, como uma dona dessas, como não se cativar não é mesmo?! A personagem me fez chorar horrores, tudo por causa de seu passado, ela perdeu o marido, e o filho foi para guerra e nunca mais voltou.

Ela é uma mulher forte, e que luta por tudo o que quer e ajuda MUITO seus dois amigos. 

O livro é legal, mas ele tem uma narrativa lenta, o que deixa algumas partes cansativas e monótonas.

QUOTES

"Sexta-Feira Santa sempre foi um dia triste, mas naquele ano foi especialmente triste. Árvores e arbustos estavam em flor; o gramado cobria-se de relva nova e verde, o sol brilhava num céu sem nuvens, iluminando todas as casas e ruas da grande cidade. Mesmo assim, uma tristeza imensa se apoderou dos homens. Eles não viam as flores, nem os pardais nos galhos ainda negros e escuros das árvores do parque, os vestidos alegres das mulheres, as muitas lojas que expunham seus objetos preciosos. Os operários nas fábricas sentiam as mãos pesadas como chumbo; os funcionários dos escritórios das grandes repartições, no intervalo do almoço, deitavam o rosto pálido, desanimado, em cima dos braços cruzados e dormiam de cansaço; os camponeses, em suas terras, atravessavam com imensa amargura os campos arados."

"Ninguém naquele ano conseguiu ser alegre de verdade. Até as crianças tinham a testa enrugada de preocupações e os cachorros, que sempre corriam felizes, se esgueiravam acabrunhados, mal ousando latir. Tudo estava tão triste! Quem fosse pensar no motivo chegava à conclusão de que os homens não ousavam mais ser alegres por medo. Medo do futuro e de tudo que ele lhes poderia trazer de violência, novas destruições, injustiças, dor e morte. Temiam não só os moradores da grande cidade de Viena, onde se passa a história que a seguir relataremos, mas também os de outras cidades do continente, de todos os continentes, de todo o mundo. Não havia ninguém que não estivesse com medo."

"Todos os dias, a toda hora, uma avalancha de notícias inundava a cidade, provocando novos receios, despertando pavor no coração dos homens. Na Europa, cuja face ainda trazia as feridas recentes de uma guerra cruenta, soldados de muitas nações, que preferiam estar em casa, montavam guarda de fuzil na mão. Suspeitavam e desconfiavam uns dos outros, e seus comandantes, que tinham vindo para apaziguar um povo derrotado, falavam em guerra. Na Palestina, os árabes matavam diariamente um grande número de judeus e diariamente judeus assaltavam bairros árabes. Ambos invocavam o mundo como testemunhas de uma luta justa. Na Itália, os operários atiravam uns contra os outros, na Eslováquia e nos Bálcãs também. Na França, centenas de milhares estavam em greve. Na China, há anos, homens do mesmo sangue viviam se matando, e milhões passavam fome, implorando um punhado de arroz. Pelo mundo inteiro ressoava o trovejar de aviões de guerra e os passos de marcha de colunas fanatizadas.

Nos Estados Unidos, foi instituído o serviço militar obrigatório; nos laboratórios ocidentais, cientistas trabalhavam noite e dia nos piores de todos os meios de destruição, para alcançar os americanos que, neste setor, ocupavam a dianteira. No mundo inteiro partidos políticos se combatiam, prometendo a seus adeptos mundos e fundos, coisas em que eles mesmos não ousavam acreditar. Os homens estavam desnorteados e alguns começavam a compreender que havia chegado uma era em que tudo teria de se modificar; que se encontravam diante de uma imensa transformação que viria com o fim do segundo milênio da era cristã. Não havia mais para onde fugir; não havia como se proteger. A cada minuto, a cada respiração da humanidade, os acontecimentos se precipitavam. Sabia-se que muitas coisas iam acabar, previa-se e esperava-se que outras fossem surgir."

"Podia-se ignorar tudo o que abalava os ânimos, por algum tempo, mas seria impossível manter-se alheio para sempre. A todos, justos e injustos, forças inconcebíveis, que os homens chamavam de "circunstâncias", acabavam obrigando a tomar partido, o que era uma desgraça enorme, pois a maioria dos homens havia muito tinha perdido essa capacidade quase por completo. Resistiam, se negavam, hesitavam e procuravam ganhar tempo para pensar, mas de nada adiantava. De vez em quando, um dos que por escolha ou decisão chefiavam seu povo se suicidava com um tiro na cabeça, se atirava da janela ou se refugiava no exílio, para ali escrever grossos livros que ninguém lia, fazer longos discursos que de nada adiantavam. Não havia a menor dúvida, os poderosos não encontravam mais saída, os que não detinham o poder acreditavam estar perdidos. Os fortes sentiam que estavam perdendo suas forças, os fracos perdiam a vida a cada dia."

"Após anos de descontrolado uso de explosivos no mundo, a própria natureza começara a se rebelar; em pleno inverno fazia um calor estivai, as flores começavam a desabrochar; no fim da primavera, de repente, começava a nevar, e já era fim de maio quando violentos furacões passavam rugindo pelas ruínas consumidas pelo fogo de uma Europa destruída..."

"Muitas empresas se viram obrigadas a dispensar os funcionários; e em meio a um mundo de destroços, cuja reconstrução poderia ter proporcionado trabalho a todos, surgiu uma nova multidão de desempregados. Como todos os outros, também eles tinham a impressão de que aquele estado de coisas não podia durar, que não adiantava começar nada de novo, criar família, pôr filhos no mundo, nem mesmo plantar uma hortinha. Como todos, muitas vezes eles se perguntavam qual o sentido desse estranho carnaval que se chamava de vida. Existia realmente uma força do bem capaz de dominar todo o caos? Não havia ninguém que encontrasse uma resposta consoladora para essas perguntas. Muitos procuravam manter a alegria em meio à tristeza geral; conseguiam-no à custa de mulheres, bebidas e um sem-número de superstições. No entanto, por maior que fosse a orgia, mais profunda a embriaguez, mais misteriosas as fórmulas mágicas; em todos e em tudo sentia-se o reflexo lívido e breve do ocaso, que se espalhava como macabra aurora boreal. Banhadas em sua luz, todas as coisas se tornavam irreais e ilusórias. Não havia mais sentimentos autênticos, nem sensações profundas; tudo era superficialidade, desespero, tédio e repugnância. Uma repugnância terrível! "

"As grandes cidades morriam, e quando um carro atravessava veloz, buzinando pelas ruas destruídas, as criancinhas começavam a chorar. Em Nuremberg, uma cidade da Alemanha, um punhado de garotos brincava de "julgamento por crime de guerra", e um deles foi enforcado por descuido..."


"A Sexta-Feira Santa daquele ano foi um dia especialmente triste. O sol brilhava, o vento soprava leve, os bichinhos se aqueciam sobre as pedras quentes. O rosto das pessoas, no entanto, continuava fechado, taciturno. À tarde, no grande parque a oeste da cidade, crianças brincavam nos gramados e nos caminhos cobertos de cascalho. Seus gritos penetrantes soavam pelo límpido ar primaveril, chegando aos ouvidos de um homem que, sentado na grama no alto de uma colina e com o vale a seus pés, via três menininhas de mãos dadas, brincando de roda. Por muito tempo ficou atento à cantiga. O céu acima de sua cabeça estava claro, prateado. Nuvens pequeninas seguiam para oeste. O sol começara a se pôr. O rosto do homem estava calmo, ele espirava fundo; pensava na melhor maneira de morrer."


"O homem se chamava Jakob Steiner, seu terno era velho e amarrotado, a sola de suas pesadas botinas estava furada, o colarinho da camisa, puído. Jakob Steiner dava a impressão de decadência às pessoas de posse que moravam nas bonitas mansões do bairro e que, passando, viam-no deitado na grama. Um deles, acompanhado por uma jovem, disse que o homem lhe lembrava um espantalho caído. Falou bem alto, e Jakob Steiner ouviu. A mulher atravessou o gramado e veio perguntar se ele estava sentindo alguma coisa. Olhando para suas calças esgarçadas, colocou, muda, uma nota de cinco xelins em sua mão e saiu andando na ponta dos pés, enquanto ele continuou deitado, imóvel. Parecia que ela não queria fazer barulho, mas era apenas vergonha."

Pegou a folha de papel, dividiu-a em três colunas, escrevendo no alto da primeira: "Perdidos". Logo abaixo anotou:Minha mulherMinha filhaMinha casaMeu trabalhoHesitou, bebeu mais um gole e acrescentou:Minha esperançaTinha começado a esfriar. As menininhas voltaram para casa de braços dados; as flores ao redor tinham-se fechado. Steiner passou para a segunda coluna, no alto da qual havia escrito "Ganhos". Embaixo escreveu:Uma convicçãoHesitou mais uma vez, cobriu as letras cuidadosamente a lápis e pensou:Qual era afinal a convicção que ele ganhara? Que a única maneira de suportar a vida era deixá-la? Continuou a pensar. Pareceu-lhe que essa quintessência não era o resultado entre o ativo e o passivo de seu balancete. Por isso, riscou a palavra, substituindo-a pela frase:A impressão de que o mundo se tornou horrívelNa terceira coluna escreveu como título "Previsões para o futuro", e abaixo:SolidãoFome FrioGuerra ..."

"... Depois de algum tempo, balançou a cabeça e disse bem alto para si mesmo:— Sim, você tem razão...A cada palavra balançava a cabeça. Ele tinha razão... o mais acertado que podia fazer era acabar com a vida. Havia apenas algumas dificuldades técnicas a resolver para poder pôr em prática a sua resolução. Como é que se punha fim à vida? Podia meter uma bala na cabeça... se tivesse revólver. Ou tomar veneno, mas não tinha. Ou sentar na cozinha e abrir a torneira de gás, se ainda houvesse cozinha onde sentar... Claro que também era possível jogar-se na frente das rodas de um bonde ou de uma locomotiva, atirar-se da janela de um edifício, cortar os pulsos, mas todas essas técnicas de suicídio eram arriscadas. Se tivesse azar, ia escapar com a vida à qual estava querendo pôr fim, ficando então sujeito à implacável misericórdia alheia, pois as pessoas não conseguem deixar de ser caridosas e prestativas. A melhor coisa para um pobre-diabo como ele, pensou Steiner, era se enforcar. Em qualquer lugar, num canto por onde ninguém passasse, onde pudesse liquidar o assunto em paz, sem ser incomodado por ninguém..."

"A única coisa necessária para uma pessoa se enforcar era uma corda relativamente resistente. Steiner não tinha corda, mas tinha a certeza de que antes do anoitecer conseguiria encontrar uma. Talvez até pudesse arranjar emprestado... afinal, depois ainda seria perfeitamente usável. Talvez até lhe dessem um pedaço; uma corda de roupa, por exemplo. Podia também encontrar uma num jardim qualquer por onde passasse, com camisas penduradas para secar... Já ,meio tonto, Steiner não conseguiu mais se livrar dessa idéia: uma corda... uma árvore... em qualquer lugar; bem afastado da cidade... um pulo... um rápido e horrível arranco, e depois... a Paz!"

" — Entre — disse ela devagar, puxando-o para dentro. Ela era muito forte. Steiner quase perdeu o equilíbrio e foi cambaleando atrás dela. Ela abriu o portão com o pé e atravessou o jardim com ele.— A senhora tem um bocado de força para sua idade — disse ele.— Sou pedreira de profissão — disse ela orgulhosa. — Trabalho numa obra. Isso faz a gente ficar forte. Você também devia trabalhar. Se trabalhasse não teria chegado a este ponto.— Trabalhei — disse ele enquanto ela destrancava a porta. — Era marceneiro, trabalhava o dia inteiro.— Quando?— Antes da guerra — respondeu ele. — Ainda me lembro muito bem.— E depois?— Depois não fiz mais nada. Ao menos nada que prestasse. Antes da guerra fiz cadeiras e mesas, até algumas camas. Fiz muita esquadria de janela, muita mesmo. Na guerra só matei gente; mais nada. Nem conhecia as pessoas que matava. Talvez até houvesse carpinteiros entre eles. E bem provável, pois existem muitos no mundo. Matei carpinteiros que nem conhecia. Não foi nada divertido. Divertido era fazer camas e mesas; matar gente não era, não. Poderia ter trabalhado esses anos todos, mas a únicacoisa que fiz foi matar, e com isso desaprendi a trabalhar. Acho que nem entendo mais de carpintaria."

"O sr. Mamoulian ficou pensando e depois disse:— Ouça uma coisa: o senhor não pode me ajudar financeiramente, mas poderia fazê-lo de outra maneira. Enforque-se meia hora mais tarde e dê um pulo lá comigo para segurar o arame, para eu não rasgar minhas calças.— Não me interesso por suas calças!— Muito bem. Pense então nos olhos tristes da garotinha que no domingo procurará ovos em vão.— A garota também não me interessa!— Ora, mas isto não é gentil de sua parte. Não existe nada mais triste no mundo do que uma criança infeliz. Vê-la me parte o coração! A aflição da humanidade inteira parece estar estampada em seus olhos. — O sr. Mamoulian meteu a mão no bolso, tirou um lenço e assoou o nariz sentimentalmente. — Vivemos num mundo muito triste. Se nãoconseguirmos proporcionar um ao outro alguma alegria, não sei o que seráde nós!"

"— Se eu não o tivesse incomodado, o galho em cima do qual está sentado certamente já teria quebrado. Ou então o senhor teria refletido um pouco mais, e teria descido daí. Morto é que o senhor não estaria nunca!— Não? — disse Steiner, sarcástico. — E por que não?— Porque a morte não o teria levado. O senhor não vai morrer ainda. É cedo demais.— Ora, deixe de bobagem — riu Steiner. — Morro quando me der nacabeça.— Aí é que o senhor se engana — disse o pequenino -, armênio. — Cada um de nós tem sua hora exata. Cada um tem seu dia, nisso não existe arbitrariedade. Meu Deus, o que seria de nós, se cada um pudesse morrer na hora que resolvesse?— E como o senhor pode saber que ainda não chegou a minha hora?— Pelo cheiro — respondeu Mamoulian com delicadeza.— Hein?— Pelo cheiro — repetiu ele. — O senhor não tem o cheiro de morte, peculiar a todos os que estão para morrer. Vamos, desça logo para podermos conversar direito."

"— E eu, não tenho cheiro de morte?— Não — respondeu Mamoulian, escorregando inquieto de um lado para outro no galho. — Cheiro de falta de banho o senhor tem, de aguardente e de sopa de feijão. Não tomou sopa de feijão? Está vendo? Por isso tem esse cheiro; mas de morte, nunca."

"— Acho o senhor bem-humorado demais para ter tido grandes desgostos— volveu Steiner baixinho, meio assustado.— Meu jovem amigo com cheiro de feijão — disse Mamoulian, que já não estava muito sóbrio —, meu jovem amigo a quem a morte não quis, ouça uma coisa: O senhor perdeu sua casa; eu também. O senhor perdeu a profissão; eu também. Sua filhinha morreu; eu nunca tive filha. O senhor não tem dinheiro; eu também não. Sua esposa morreu; eu nunca tive esposa, mas a pessoa a quem amava não morreu; eu é que morri para ela, meu jovem amigo com cheiro de sopa de feijão, e isso também não é lá coisa das mais agradáveis.— Mas a esperança — disse Steiner, rodando seu copo —, a esperança osenhor não perdeu.— Nem o senhor tampouco.— Eu, sim.— O senhor não perdeu a esperança — retrucou Mamoulian —, mas a coragem, o que é uma grande diferença. Ninguém perde a esperança enquanto está vivo. O senhor também não. Ora, logo o senhor! Afinal, por que quis se suicidar?— Porque acho que no além a vida deve ser melhor.— Porque tinha a esperança de que fosse melhor; assim como agora, lá no fundo do coração, o senhor já está esperando que nos próximos tempos muita coisa venha a melhorar. E vai mesmo!— Poderia saber como? — indagou Steiner. — Com toda a crise de desemprego, falta de dinheiro, com a situação política, com tudo, enfim!


30 IMAGENS QUE MOSTRAM COMO SÃO OS RELACIONAMENTOS LONGOS QUANDO NINGUÉM ESTÁ OLHANDO



NA VÉSPERAS DO DIA DOS NAMORADOS!!! UMA COLETÂNEA DA REALIDADE DOS RELACIONAMENTOS REAIS. É UMA BÊNÇÃO SER AMADO E PODER AMAR SEM MEDO E SENTIR ORGULHO 

O amor está nas pequenas coisas, e a artista Amanda Oleander, de Los Angeles, sabem bem disso. Ela é especialista em desenhar artes inspiradas em seu próprio relacionamento amoroso, criando obras que colecionam memórias de pessoas próximas a ela. Em seus desenhos, ela mostra perfeitamente como é o amor quando ninguém está olhando. 

Amanda está namorando com Joey Rudman, a quem ela não poupa elogios. “Ele acaba entrando na maioria dos meus desenhos. Nós estamos namorando há quase três anos, e ele é o homem mais doce que já encontrei”, disse a artista ao portal Bored Panda. 

Oleander diz que cada um de seus desenhos é inspirado por um conceito diferente. “Eu quero que quem veja meus desenhos levem consigo um senso de confiança e apreço pelos momentos simples da vida”, disse. 

Vejamos: 
































sexta-feira, 8 de junho de 2018

metAMORfose d'alma por Salmo Maniqueu


Por que, ó alma,
desperdiças a vida com futilidades,
até que elas te coloquem perante o Juiz?
Os dias de tua vida fogem de ti!

Por que dissipas todo o teu zelo com as coisas da Terra
e colocas de lado todas as coisas do Céu?
Passaste a vida em canseira e preocupação,
enredada com as coisas deste mundo,
através do desgosto e da tristeza,
trabalhando para tua ruína.

És uma estranha aqui,
morando num corpo maculado da terra.

Já há quanto tempo andas desatenta em teu proceder insciente?

Tu te atormentas apenas para satisfazer esse corpo.
Contudo, tu, pobre ser, negligenciaste em preocupar-te
de que maneira podes ser salva.

Lamentaste e derramaste lágrimas
Por um filho ou um amigo a morrer.
Contudo, o pensamento de tua própria partida
não te alcança o coração!

Olha, portanto, para o que está oculto de ti!
De hoje em diante, prevê:
Vê, a senda de tua viagem está diante de ti!
Não esqueças tua partida!
Coloca o temor a Deus no coração
e viverás livre da miséria.


Salmo Maniqueu


LANÇAMENTO DA MINHA PRÉ-CANDIDATURA À DEPUTADA ESTADUAL - ALMG PELO PCdoB





sábado, 2 de junho de 2018

20 LIVROS DE ROMANCE QUE VÃO MEXER COM SUAS EMOÇÕES


Estilo de literatura que eu mais gosto de ler. Eu sinto prazer e me envolvo nas tramas, nos dramas e na história em si. Eu fico muito envolvida e me faz muito bem à alma. Adoroooo
Roberta Carrilho


20. O Visconde que me Amava (The Bridgertons #2)


Autora: Julia Quinn
Este é o segundo livro da série Os Bridgertons, escrito pela autora considerada a "Jane Austen contemporânea"
Em O Visconde que me Amava, Quinn narra o conflito e desejo entre Anthony Bridgerton, um charmoso visconde, e Kate, irmã mais velha de Edwina Sheffield, uma debutante bela que é inicialmente desejada por Anthony.
Mesmo achando Kate a mulher mais intrometida dos salões londrinos, Anthony começa a se apaixonar pela jovem. Ao mesmo tempo, Kate acha o visconde um grande libertino, mas também descobre ser um homem muito honesto e gentil... 
Já dá para perceber o que vai acontecer ou está difícil? Os Bridgertons é uma das séries mais aclamadas entre os fãs de literatura romântica. Se você gosta do gênero, então vale a pena conferir!


19. A Culpa é das Estrelas (The Fault in Our Stars)


Autor: John Green
Publicado em 2012, A Culpa é das Estrelas é um dos livros de romance YA que mais teve hype nos últimos tempos. O sucesso foi tanto que não demorou para sair uma versão cinematográfica da obra de Green.
O enredo conta a história de Hazel, uma jovem de 16 anos que desde os 13 luta contra um câncer. A jovem passava os seus (poucos) dias de vida sem viver grandes emoções, até que conhece Augustus, um rapaz que perdeu uma das pernas devido a uma doença. 
Juntos, Hazel e Gus enfrentam os terrores do câncer com um senso de humor ácido e bastante peculiar. A Culpa é das Estrelas é um livro lindo e que vai conquistar o seu coração, sem dúvidas!


18. Anna e o Beijo Francês (Anna and the French Kiss)


Autora: Stephanie Perkins
Um romance juvenil que tem deixado muita gente apaixonada! 
O livro conta a história de Anna, a filha de um famoso escritor, que é mandada por seu pai para um internato em Paris. Frustrada, pois foi forçada a se separar de seus amigos e um "quase" namorado, Anna acaba por conhecer o jovem e belo Étienne St. Clair. 
Não demora muito para os sentimentos entre ambos começarem a fervilhar. Os dois tinham tudo para viver uma apaixonante história de amor, se não fosse por um pequeno detalhe... Qual será? Se você está curioso(a) e gosta de romances juvenis, então não vai se decepcionar com Anna e o Beijo Francês!

17. Garoto Encontra Garoto (Boy Meets Boy)


Autor: David Levithan
Um romance Jovem Adulto rodeado com uma aura de comédia romântica. Este é o espírito de Garoto Encontra Garoto, uma história que tem como pano de fundo os relacionamentos homossexuais, além de trazer reflexões importantes sobre o preconceito, a discriminação e as inseguranças.
O livro fala sobre Paul, um jovem que estuda numa escola muito legal - as líderes de torcida andam de moto, a rainha do baile é uma quarterback drag-queen, entre outras coisinhas - onde conhece e se apaixona por Noah, o rapaz dos seus sonhos.
Será que Paul conseguirá conquistar o seu amado enquanto enfrenta os vários problemas que atravessam o seu caminho?

16. Eleanor & Park


Autora: Rainbow Rowell
Uma história sobre o primeiro amor, que é puro, desesperador e, ao mesmo tempo, dono de uma esperança inigualável.
Park é um jovem geek que adora música e HQ's, enquanto que Eleanor, sua vizinha, adora usar roupas "estranhas" e colecionar seus quadrinhos de X-Men e Watchman. Após se encontrarem no ônibus da escola, passam a compartilhar as suas paixões e, inevitavelmente, o amor começa a brotar em seus corações - ao som de Smiths e The Cure.
Este é um livro lindo! Se você está a procura de um bom romance YA, não perca tempo e leia Eleanor & Park.

15. Como Eu Era Antes de Você (Me Before You)


Autora: Jojo Moyes
Não apenas uma história de amor, mas uma lição de vida sobre como mesmo nos piores pesadelos estão escondidos tesouros preciosos!
Moyes conta a história de Louisa e Will. Ela é uma jovem ambiciosa e cheia de sonhos. Ele é um ex-esportista que ficou tetraplégico, vivendo agora com um constante mau-humor e frustração. Louisa passa a cuidar de Will e mostra para o rapaz que a vida ainda tem muito o que lhe oferecer.
Como Eu Era Antes de Você também é conhecido por tratar de um assunto muito polêmico, motivo de muitos choros no final do livro, com certeza.

14. A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista
 (The Statistical Probability of Love ar First Sight)


Autora: Jennifer E. Smith
O amor, diferente das bagagens, nunca se extravia. Talvez este seja o resumo perfeito para este romance jovem adulto que conquistou leitores de várias idades.
A história conta como quatro minutos podem ser decisivos para mudar totalmente a vida de uma pessoa... Ou de duas, neste caso. Após um atraso em seu voo, Hadley conhece Oliver, um jovem e simpático britânico que passa a acompanhar a menina durante a sua viagem para Londres. 
Toda a narrativa se passa em apenas 24 horas e vai te mostrar de uma vez por todas que o tempo é mesmo relativo.

13. O Diário de Suzana para Nicolas (Suzanne's Diary for Nicholas)


Autor: James Patterson
Depois de um ano de namoro, Matt decide romper o seu relacionamento - aparentemente perfeito - com Katie. Sem entender, a jovem sofre com o fim repentino da relação. Mas as suas dúvidas estão prestes a ser respondidas... Ou quase.
Katie encontra na porta de sua casa um caderno deixado por Matt, com o título: "Diário de Suzana para Nicolas". A jovem então descobre que Suzana é mãe de Nicolas e Matt o seu pai. 
Confusa com as revelações que o diário vai trazendo a tona, Katie terá que juntar forças para conseguir entender o que aconteceu com o seu relacionamento através das páginas escritas por outra mulher.

12. Simplesmente Acontece (When Rainbows End)


Autora: Cecelia Ahern
Após P.S: Eu Te Amo, este talvez seja o livro mais aclamado da autora. Em Simplesmente Acontece, Ahern mostra que quando estamos destinados a estar com determinada pessoa, não importa a distância ou os obstáculos impostos ao longo da vida... O amor "simplesmente acontece"!
A obra de Cecelia foi adaptada para o cinema em 2014, com direção de Christian Ditter.

11. Água para Elefantes (Water for Elephants)


Autora: Sara Gruen
Um romance histórico publicado inicialmente em 2006 e que conta a história de Jacob Jankowski e suas aventuras pelo "Esquadrão Voador do Circo Irmãos Benzini - O Maior Espetáculo da Terra".
A narração do livro é feita em forma de memórias, mostrando um Jacob com 93 anos e que vive num lar de idosos, desde a morte de sua esposa. O ex-tratador de animais conta como se apaixonou por Marlena e o carinho especial que ambos sentiam por Rosie, uma elefanta que cria uma ligação única entre o casal. Mas, como é de se esperar, nada seria fácil para Jacob, Marlena e mesmo Rosie... 
Esta magistral obra foi adaptada para o cinema, com direção de Francis Lawrence

10. P.S: Eu Te Amo (P.S: I Love You)


Autora: Cecelia Ahern
Outra obra de Ahern que conquistou os corações de milhões de leitores ao redor do mundo. P.S: Eu Te Amo conta a história de Gerry e Holly, um casal apaixonado desde a infância e que tinham tudo para ficarem juntos para sempre, se não fosse o destino... 
Gerry morre e Holly fica devastada, mas mesmo depois de morto, o rapaz tem um papel decisivo para que a jovem consiga seguir com a sua vida.
Enfim, o livro (e o filme) dispensam palavras. Se você ainda não assistiu e não se importa em chorar um pouquinho (lê-se "litros"), então não deixe P.S: Eu Te Amo de fora da sua lista!

9. O Morro dos Ventos Uivantes (Wuthering Heights)


Autora: Emily Brontë (Ellis Bell).
Este é considerado um dos livros mais importantes da literatura inglesa e um clássico mundial, lançado inicialmente em 1847, sendo neste período alvo de muitas críticas.
A história se passa entre os membros das casas da Granja da Cruz dos Tordos e do Morro dos Ventos Uivantes. Heathcliff é um jovem órfão que foi adotado pela família Earnshaw. Odiado por Hidley e apaixonado por Catherine, seus novos "irmãos", Heathcliff passa por muitas humilhações e decepções quando os seus pais adotivos morrem.
Difícil não deixar as lágrimas caírem com o desenrolar da historia de amor entre Heathcliff e Cathy, marcada principalmente pela vingança.

8. Um Dia (One Day)


Autor: David Nicholls
A premissa deste livro é muito interessante, pois toda a história de Emma e Dexter é contada apenas levando em consideração um único dia do ano: 15 de julho. 
E tudo começa em 15 de julho de 1988, quando os dois se conhecem e decidem mudar o rumo de suas vida em prol deste amor. Mas, como vamos acompanhando ao longo dos anos, nem tudo são rosas... 
Muitas brigas, decepções, perdas e lágrimas acompanham o casal ao longo de 20 anos, até que finalmente conseguem encontrar o verdadeiro significado por trás do 15 de julho e, consequentemente, acertar as contas com o amor.
O livro ganhou um hype em 2011 quando foi adaptado para os cinemas, com direção de Lone Scherfig, e Anne Hathaway no papel de Emma, e Jim Sturgess como Dexter.

7. A Mulher do Viajante no Tempo (The Time Traveler's Wife)


Autora: Audrey Niffenegger
Este é um romance com o pé na ficção-científica, mistura esta que fez de A Mulher do Viajante no Tempo um dos bestsellers mais aclamados nos Estados Unidos e Reino Unido.
A história é uma grande metáfora sobre relacionamentos e, principalmente, as perdas provocadas pelo fim das relações. Como representação deste cenário, Niffenegger narra as experiências de uma mulher casada com um homem dotado com o poder de viajar no tempo. Como o marido não controla o seu dom, está constantemente ausente, fazendo com que a esposa tenha que enfrentar constantemente a ausência do parceiro. 
Esta obra é uma das sugestões mais interessantes para quem busca um romance mais... inusitado.

6. Orgulho e Preconceito (Pride and Prejudice)


Autora: Jane Austen
Outro grande clássico da literatura que, mesmo após dois séculos (lançado inicialmente em 1813), mantém-se como um dos livros mais vendidos do mundo!
Austen nos apresenta Elizabeth Bennet e todos os problemas que a jovem enfrenta, principalmente por não aceitar o padrão machista e patriarcal imposta pela sociedade naquela época - início do século XIX, na Inglaterra.
Em meio a todos esses conflitos, Liz Bennet conhece o sedutor, inteligente e "orgulhoso" Sr. Darcy, com o qual começa a nutrir uma forte paixão, mesmo em meio a "tapas e beijos". 
Quando se trata de Liz e Darcy, prepare-se para uma montanha-russa de emoções. Eita casalzinho com altos e baixos, viu... Este é (com certeza) um romance que não pode ficar de fora da sua lista!

5. Olhai os Lírios do Campo


Autor: Érico Veríssimo
A felicidade versus a segurança, o que é mais importante para você? Este é o tema central desta obra icônica da literatura brasileira, uma reflexão sobre os verdadeiros valores da vida. 
O livro narra a história de Eugênio Fontes, um jovem estudante de medicina que se apaixona por Olívia, mas vira às costas para o seu verdadeiro amor e casa-se com Eunice, uma mulher rica e capaz de lhe dar a estabilidade que sempre sonhou.
Este livro vai além do romance, mas também nos obriga a refletir sobre as escolhas e as importâncias que damos a certas coisas ao longo da vida. O tempo não volta... Pense nisso.

4. A Moreninha


Autor: Joaquim Manuel de Macedo
Outro clássico da literatura nacional! Publicado inicialmente em 1844, A Moreninha é tido como o primeiro romance que retratou a sociedade burguesa brasileira da época, em especial a carioca.
Esta é a história de amor entre Augusto e Carolina (a Moreninha). O rapaz é um estudante de medicina que, junto com os seus amigos, vai passar o feriado na ilha de Paquetá e é desafiado por Filipe (um dos seus amigos) a participar de uma aposta: quem se apaixonasse por uma das meninas enquanto estivesse na ilha, teria que escrever um romance sobre. 
Já dá para imaginar o que acontecer, certo? Augusto não tira Carolina da cabeça, mas vê os seus desejos reprimidos por uma antiga promessa que havia feito ainda durante a infância.
A Moreninha é um livro lindo e que vai fazer o coração dos apaixonados por obras românticas bater mais forte!

3. Middlemarch: um estudo da vida provinciana (Middlemarch: A Study of Provincial Life)


Autora: George Eliot.
George Eliot é na realidade pseudônimo de Mary Anne Evans, romancista britânica, que em Middlemarch conta diversas histórias paralelas, porém todas interligadas sob algum aspecto. 
Além dos relacionamentos amorosos, Eliot inclui nesta obra vários temas delicados e subliminares, como o casamento, a religião, a hipocrisia, a educação, o papel da mulher na sociedade, etc.
E só para dar o tom da importância desta obra, a própria Virginia Woolf disse que Middlemarch era "um dos poucos romances ingleses escritos para gente grande".

2. Jane Eyre


Autora: Charlotte Brontë
Outra clássica obra da família Brontë (Charlotte é irmã de Emily, autora de O Morro dos Ventos Uivantes), considerada uma das mais expressivas do chamado "Romance de Formação".
A narrativa conta a história de Jane Eyre, uma jovem que apenas encontra a felicidade quando é mandada para uma escola, local onde passa a trabalhar como professora, posteriormente. 
A mulher acaba conhecendo Edward Rochester, o pai de uma de suas alunas. Os dois se apaixonam e decidem se casar. Tudo ia bem até que Jane descobre (no dia do seu próprio casamento) que o seu noivo já era um homem casado. 
A partir de então a história toma um rumo que o leitor não está a espera. Dramatismo, sofrimento, recompensa e redenção são alguns dos elementos-chave desta obra, que é interpretada como uma excelente crítica social.

1. Anna Karenina


Autor: Liev Tolstói
Simplesmente uma das obras mais icônicas da literatura russa! A história de Anna Karenina começou a ser publicada em 1875, na revista Ruskii Véstnik, mas somente ganhou uma versão integral e definitiva em 1877.
A protagonista que dá nome ao título do livro é uma jovem aristocrata que tem "tudo", beleza, riqueza, popularidade, um filho amado e um marido. Mas, Anna Karenina vive uma vida vazia, sem sentimentos. Isso muda quando conhece o Conde de Vronsky, com o qual começa a ter uma relação extra-conjugal.
Anna Karenina também tem um dos começos mais famosos da literatura mundial: "Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua própria maneira".