quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

A ARTE DE SABER QUANDO PULAR FORA por Paula Lario




Bom mesmo é tomar decisões para aprender, com o tempo e da forma mais gostosa possível, a importância de entender a vida, suas fases e marés, às vezes bem turbulentas, às vezes cheias de calmaria. 

E perceber que, olhar o mundo com a grandeza de quem tem um tesouro guardado dentro do peito, mas sem ninguém saber, é bom pra caramba. Afinal, essa preciosidade existe sim dentro de nós. 

Evoluir a ponto de deixar na vida da gente tudo aquilo que traz cor ao sorriso, alegrias ao coração e paz para a alma não tem preço. Então, que assim permaneçam as verdades, as certezas e que o tempo se encarregue de levar tudo o que for em excesso. 

Porque felicidade se desenha inteira e tanto faz se for antes ou depois de a água ferver.

Que a verdade seja dita: o mundo precisa, cada vez mais, de pessoas inteligentes que saibam a hora de assumir o risco e a hora de desistir deles. Porque pular fora é preciso e, viver no banho-maria do conformismo, meu caro, não dá! Vamos encarar a verdade: saber o momento certo de cair fora é um grande desafio para qualquer ser humano. E, independente do assunto, enxergar a situação sob uma ótica realista e analisá-la para ver o que realmente é ou deixa de ser é coisa para quem tem culhão.

Recentemente, li um post no Facebook que dizia o seguinte, se você puser um sapo numa panela de água fervendo ele pula fora e salva a própria vida. Mas, se você o colocar o sapo numa panela de água fria e for esquentando aos poucos, ele não percebe a mudança da temperatura, vai se ajustando à temperatura e, quando a água está perto do ponto de fervura, o sapo tenta saltar para fora, mas já não consegue, pois está cansado devido a tantos ajustes corporais que teve que fazer durante as variações térmicas. 

Aí então ele morre.

Há quem diga que o motivo da morte do sapo foi a água fervendo, outros afirmam que, na verdade, o que o matou foi a sua incapacidade de decidir quando pular fora. Mas eu digo que, independente do motivo real da morte do pobre coitado, essa história me faz crer que o mundo precisa, cada vez mais, de pessoas inteligentes que saibam a hora de assumir o risco e a hora de desistir deles. Porque pular fora é preciso e, viver no banho-maria do conformismo, meu caro, não dá!



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