quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

AS 20 LIÇÕES DE STEVE JOBS por Katia Militello (site: info exames)

Admiro sua genialidade mas desprezo seu jeito pessoal de ser. Só Deus e a Espiritualidade Maior podem estar a cima das pessoas e não é tolerável um outro ser humano falível aproveitar de sua capacidade ou superioridade intelectual, social ou econômica abusar dessa prerrogativa para indignificar o outro seja como pessoa ou seus sentimentos. Ele focou nos lucros, metas, dinheiro, poder e até sua genialidade. Acabou sozinho e com câncer. Não viveu muito para desfrutar do seu império. Pessoas cruéis e insensiveis como ele não é bom de ter por perto, ao lado e muito menos como chefe. É só sofrimento!!! Ficou manchada sua biografia... só lamento! Roberta Carrilho


Steve Jobs não está entre os melhores chefes do mundo. Chegava ser cruel e sem consideração pela equipe. Não tinha empatia e nem se interessa por sentimentos humanos só se interessava em alcançar suas metas. Caso o funcionário ou equipe que não conseguissem bater as metas eram todos demitidos sem remorso. Era um gênio, porém tirano e déposta. Trabalhar com ele não era agradável funcionários adoeciam. 

Isso porque o fundador da Apple costumava ser muito franco ao criticar seus funcionários. Para se ter uma ideia, uma vez ele chegou a demitir o líder do time que criou o MobileMe, primeiro serviço na nuvem criado pela Apple, em uma reunião na frente de sua equipe. Ele não se importava com as pessoas, seja elas funcionários, fornecedores, clientes, nada era importante para ele a não ser ele próprio e suas ideias.

Outro exemplo da frieza de Jobs foi sua reação nada comovente ao saber que havia causado a demissão de uma funcionária do Google por causa de um e-mail. Além de divulgar documentos de brigas entre a Apple e o Google em 2005, o site PandoDaily também revelou como funcionava o cartel das empresas de tecnologia nos Estados Unidos na hora de contratar pessoas. Uma série de documentos mostra a troca de e-mails entre Steve Jobs e Eric Schmidt sobre um problema em suas "políticas" de aquisição de talentos. 

As duas empresas teriam feito um acordo para evitar o "roubo" de funcionários entre elas, pressionando os salários do mercado para baixo. Em 7 de março de 2007, uma recrutadora do Google enviou um e-mail sondando um funcionário da Apple para uma vaga — violando assim o pacto entre as empresas. O mesmo e-mail teria chegado a Jobs, que reencaminhou a mensagem para Schmidt dizendo: 
“Eric,
Eu seria muito grato se o seu departamento de recrutamento parasse de fazer isso.
Obrigado,
Steve” 
No dia seguinte, Schmidt contatou os responsáveis pelo RH do Google e pediu uma explicação para o ocorrido. Quase que imediatamente, Arnnon Geshuri, executivo sênior de recursos humanos do Google, respondeu à Schmidt que a funcionária seria demitida e que a tentativa de contratação de funcionários da Apple não voltaria a acontecer. A linguagem usada é direta: segundo Geshuri, a funcionária seria 'desligada' em menos de uma hora. 

Para intensificar a mensagem, Shona Brown, vice-presidente de RH do Google, enviou um e-mail reforçando a mensagem. Ela teria pedido para que isso servisse de exemplo aos outros recrutadores. 

Na manhã do dia 9 de março de 2007, Schmidt enviou um e-mail para Steve Jobs pedindo desculpas e assegurando que a sondagem de funcionários não aconteceria novamente. 

Depois de conseguir o que queria, Jobs encaminhou o e-mail de Schmidt para a responsável pelo RH da Apple, Danielle Lambert, com um sorriso: 


Em uma entrevista para a revista norte-americana The New Yorker, o vice-presidente sênior de design da Apple e ex-colega de trabalho de Jobs, Jony Ive, conta que já chegou a pedir para o líder ser mais gentil com seus funcionários, pois eles sempre ficavam arrasados após suas duras críticas. 

No entanto, Jobs discordou de sua visão. “Por que você deveria ser vago?”, perguntou ele a Ive. “Você não se importa com o que eles sentem! Você está sendo vaidoso ao querer que eles gostem de você”, disse. 

Jony Ive conta que mais tarde passou a concordar com o argumento de seu mentor. Para Jobs, o gestor deve sempre dar feedbacks claros e sem ambiguidades. Ele não deve se importar se os empregados gostam ou não dele. 

Para o fundador da Apple, a melhor forma para uma companhia prosperar seria ter líderes que colocassem seus egos de lado para, então, determinar exatamente o que eles querem, e esclarecer toda vez que um funcionário não entrega o resultado esperado. Ive ainda afirma em entrevista que lamentava as piadas feitas sobre a acidez de Jobs. “Sua intenção e motivação não tinham intenção de ofender”, conta ele. 

Apesar de ser menos vago, o chefe de design da Apple afirma que é bem mais calmo ao criticar seus designers – ainda que seu trabalho exija feedbacks bastante honestos. 

No geral as grandes corporações e RHs, 90% não seria contrataria "Steve Jobs" para trabalhar, diz fundador da Atari Corporation, Nolan Bushnell, a maioria das empresas no mundo tem um modelo de gestão que não valoriza e aproveita todo o potencial e talento de mentes criativas e inovadoras como a do gênio por trás da Apple. 

Bushnell foi o primeiro empregador de Steve Jobs e também empregou Steve Wozniak (parceiro do fundador da Apple), em 1970, quando criou a empresa pioneira de vídeo games, a Atari Corporation. Considerado um dos maiores gênios da tecnologia e do empreendedorismo, Jobs foi a inspiração de Bushnell para escrever seu livro que está sendo lançado no Brasil, chamado “Encontre o novo Steve Jobs” (em inglês, Finding the next Steve Jobs). 

Em uma palestra no evento HSM ExpoManagement 2014, o executivo afirma que o modelo das empresas ainda não permite que ‘novos Steve Jobs’ exerçam sua criatividade para encontrar soluções inovadoras em suas empresas. 

Bushnell descreveu características da personalidade de Steve Jobs que hoje não são aceitas em muitas empresas, como o seu despojamento no ambiente de trabalho (Jobs ia trabalhar de chinelos) e, principalmente, a paixão pelo seu trabalho, e as comparou com o perfil do brasileiro, que é visto como um povo “apaixonado pela vida”. Segundo ele, essa paixão dos brasileiros deveria ser transferida para as empresas de forma regular. “Vocês devem achar a paixão para tornar real aquilo que sonham“, disse. 

Nolan Bushnell dedica sua carreira para desenvolver softwares que buscam acelerar o aprendizado educacional das pessoas. Para ele, a inovação já não é mais uma opção, e sim uma necessidade. “Há muitos Steve Jobs trabalhando para vocês sem vocês saberem”, disse para plateia de executivos presentes no evento. 

O que Steve Jobs tem a ensinar para as empresas e os empreendedores? O jornalista americano Leander Kahney reuniu algumas lições do cofundador da Apple, que completaria 60 anos nesta terça (24).


AS 20 LIÇÕES DE STEVE JOBS


1 – Encare as decisões difíceis e não se deixe levar pela emoção. Avalie o problema de forma objetiva, mas jamais tenha medo de errar 



2 – Busque informações e fuja das suposições. Faça sempre uma avaliação completa e baseie suas decisões nesses dados. É duro, mas justo 



3 – Trabalhe em equipe. Evite colocar toda a carga das decisões difíceis sobre as suas costas 



4 – Foco, foco, foco. Focar é o mesmo que dizer não. A Apple sempre concentrou seus recursos em um pequeno número de projetos, mas muito bem executados. 



5 – Seja quase um déspota. Afinal, alguém tem que dar as ordens 



6 – Gere alternativas para escolher a melhor. Jobs sempre insistiu com a equipe para ter opções e as descartava sem muita discussão. 



7 – Simplifique. Fuja do complexo e diga não ao supérfluo 



8 – Crie os projetos pixel a pixel. Desça até os mínimos detalhes. Jobs se prendia a miudezas tidas como insignificantes por muitos CEOs



9 – Não tenha medo de recomeçar. Valeu a pena refazer o Mac OS X, mesmo à custa do trabalho de mil programadores por três anos 



10 – Não dê muito ouvidos a seus compradores. Eles provavelmente ainda não sabem o que querem 



11 – Demita os idiotas. Funcionários talentosos são uma vantagem competitiva para qualquer empresa 



12 – Se perder o barco, trabalhe para recuperar o tempo perdido. Jobs não percebeu a revolução da música digital no seu início. Mas criou um modelo de negócios vencedor 



13 – Conecte-se, estude. Uma cultura corporativa é feita de insights. Conecte-se a diferentes tribos e estude temas desvinculados ao trabalho 



14 – Gere e Teste. As interfaces revolucionárias do iPod e do iPhone foram descobertas por tentativa e erro



15 – Seduza. Jobs sabia ser um grande sedutor quando necessário. 



16 – Faça as perguntas certas. Mas duvide sempre das respostas 



17 – Defina prazo e cobre. Jobs queria o iPod nas lojas no outono de 2001. A equipe teve seis meses para lançá-lo.



18 – Busque oportunidades. A Apple não estava no negócio de dispositivos eletrônicos. Curioso, Jobs queria entender esse mercado. E o dominou. 



19 – Queime os navios. Jobs matou o mais popular iPod para dar lugar a um modelo mais fino. 



20 – Evite as concessões. A obsessão de Jobs por excelência criou um singular processo de criação que gerou uma família de produtos inovadores 




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