Após o golpe, Michel #ForaTemer busca se legitimar com o discurso de austeridade financeira. Emenda Constitucional nº 95 (Pec do Fim do Mundo), terceirização, antirreforma trabalhista, destruição da Previdência, aumento do PIS/Cofins dos combustíveis e, por último, o programa de demissão voluntária (PDV) para os servidores públicos do Poder Executivo. Tudo isso com o falacioso “argumento” de cobrir o “rombo” do orçamento. O discurso é neoliberal de sempre.
Mas, qualquer pingo de legitimidade que ele pudesse vir a ter foi para o ralo com a desfaçatez com que verbas públicas para atender a um desejo individual: a sua manutenção no poder. Para garantir o apoio do Congresso, Temer derrama rios de dinheiro em emendas parlamentares para a base aliada, aumenta cargos de confiança no Executivo.
Individual? Mas e a aprovação da antirreforma trabalhista não seria uma demonstração de força de Michel Temer? Não. A trabalhista passou porque havia uma comoção, em função da composição social do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, para votar ao seu favor. A maioria é formada por empresários míopes de visão estratégica e que votam por interesse próprio, e não para favorecer o Temer. Há uma coincidência de propósitos
Nenhum comentário:
Postar um comentário