Prêmio Pulitzer, um dos mais importantes do planeta.
Todo prêmio é importante e merece aplausos. Contudo, o Pulitzer é considerado por muitos profissionais do ramo o maior de todos, algo como o Oscar para o cinema. Para entender, basta dizer que o Leonardo di Caprio não sossegou até receber o tão desejado Oscar, não importando todas as premiações anteriores.
O Prêmio Pulitzer, anunciado todo ano em abril, é uma laureação norte-americana outorgada a pessoas que realizem trabalhos de excelência na área do jornalismo, literatura e composição musical. É administrado pela Universidade de Columbia, de Nova York, e foi criado por Joseph Pulitzer em 1917. Ele é dividido em 21 categorias, entre elas, “Reportagem Investigativa”, “Fotografia Especial”, “Teatro”, “Romance”, “Não Ficção Geral” e “Poesia”.
Aproveitando que no dia 18 de abril foram divulgados os ganhadores de 2016, fizemos uma lista com os últimos vencedores, categoria Romance. Confira!
À medida que o Norte sofre uma série de derrotas inesperadas durante o primeiro ano da Guerra Civil Americana, o senhor March se vê obrigado a abandonar a família para defender a causa da União. Essa experiência acaba ocasionando uma mudança brusca em seu casamento e em sua vida, e desafia suas mais profundas crenças.
Num futuro não muito distante, o planeta encontra-se totalmente devastado. As cidades foram transformadas em ruínas e pó, as florestas se transformaram em cinzas, os céus ficaram turvos com a fuligem e os mares, estéreis. Os poucos sobreviventes vagam em bandos. Um homem e seu filho estão em farrapos e buscam a salvação, sem saber, no entanto, o que encontrarão no final da viagem. A estrada foi adaptado para o cinema em 2010, com Viggo Mortensen, Charlize Theron e Robert Duvall no elenco.
A vida nunca foi fácil para Oscar, um menino doce, porém desastrosamente obeso e nerd do gueto de Nova Jersey. Ele sonha em ser um J.R.R. Tolkien dominicano e, acima de tudo, almeja encontrar um grande amor. No entanto, é possível que nunca realize seus desejos, em virtude do fukú — uma antiga maldição que assola a família de Oscar há gerações.
2009: Olive Kitteridge, de Elizabeth Strout (apenas uma edição original na Estante Virtual. O livro não foi publicado no Brasil)
Olive Kitteridge retrata uma cidade marcada por desonestidade, crimes e tragédias a partir da visão da protagonista Olive, cujo espírito perverso e comportamento severo, na verdade, escondem um bom – porém perturbado – coração. A história se passa ao longo de 25 anos e gira em torno da professora de matemática e suas relações com o marido Henry, com o filho Christopher e com outros integrantes da comunidade. Apesar da personalidade difícil e de seu jeito ríspido, Olive influencia a vida das pessoas ao seu redor e conecta várias histórias que, de uma forma ou de outra, se ligam com a dela. O livro foi adaptado para a televisão como minissérie da HBO.
Um livro incrível que fala sobre o legado da consciência e da identidade através das gerações. Capaz de emocionar e de nos fazer acreditar mais uma vez na vida, é uma nostalgia que fala de amor, de perda e do encanto feroz da natureza.
Partindo de um olhar cáustico sobre os caminhos imprevisíveis da indústria musical e o vaivém das celebridades, passando por uma análise impiedosa do casamento e da família e uma visão provocante do futuro dos Estados Unidos, A visita cruel do tempo é um livro incômodo, empolgante e irresistível. Um interessante e envolvente panorama sobre crescimento, perda e ambição e sobre o que acontece entre o que esperamos de nossa vida e o que se torna realidade.
2012: A instituição responsável optou por não entregar o prêmio por achar que obra alguma foi merecedora.
Reconhecido por sua lealdade, Jun Do chama a atenção de seus superiores, alcança posições cada vez mais importantes, até se transformar num sequestrador profissional à serviço do Estado. Para sobreviver, ele aprende a circular em meio às regras voláteis, à violência extrema e às exigências absurdas das autoridades coreanas. Mas o destino lhe reservara outra surpresa.
Uma hipnotizante história de perda, obsessão e sobrevivência, um triunfo da prosa contemporânea que explora com rara sensibilidade as cruéis maquinações do destino.
Durante a ocupação nazista em Paris, um pai e e sua filha de seis anos cega fogem levando consigo o que talvez seja o mais valioso tesouro da cidade. Na Alemanha, um introvertido órfão torna-se especialista em rádios e é recrutado pelo exército alemão para combater na França. Estarão os destinos destes jovens entrelaçados e condenados a um improvável desfecho?
2016: The Sympathizer (O simpatizante, em tradução livre), de Thanh Nguyen (não disponível no Brasil)
Primeiro romance do autor, o livro conta a história da queda do governo do Vietnã do Sul, em 1975, pelos olhos de um agente comunista disfarçado. Em meio à narrativa, o autor aborda história e natureza humana.
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