Eu já vivi para os outros... Sofri tanto que morri... Ai nasci para mim...
Eu quero ser feliz, apesar das regras, dos desencantos, dos cartazes gritantes de inveja, dos tolos que querem mapear minha vida...
Já morri muitas vezes a morte alheia, já chorei lágrimas que não eram minhas, cantei canções com melodias tristes para atender a quem pedia, declamei versos ao inverso do que sou.
Mas ser o que queriam que eu fosse me fez exausta, mal tinha forças para encontrar meus pedaços ao fim do dia. Minha alma sangrava e eu morria.
Por fim, num corpo exaurido, eis que trêmula, eu renascia.
Para entender que agora sou eu, somente minha ideologia comanda meu caminho. Para mim vivo... Somente para minha particular utopia
Luz para todos!
Janaina Cavallin
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