Sentimos uma grande satisfação ao ajudar os outros e isso é muito gratificante. Nos sentimos em paz consigo mesmos e o sorriso das pessoas ao nosso redor cria uma nuvem de positividade da qual nunca mais queremos nos afastar.
No entanto, viver requer olhos otimistas para reconhecer as pequenas belezas do dia a dia, bem como força para enfrentar as dificuldades. É por isso que tentar resolver os problemas dos outros, além de causar muitos transtornos, pode impedir o crescimento de quem você ama.
Vamos entender melhor o por quê?
1. As pessoas são diferentes.
Toda vez que você pensar coisas como: “a vida dela seria muito melhor se…”, é importante lembrar de que se trata da vida de outra pessoa e não da sua. Geralmente, o que projetamos como conselhos para os outros é o que estamos tentando dizer a nós mesmos.
2. Você não pode ajudar alguém que não quer ser ajudado
Você não deve pressionar, coagir, convencer ou inspirar uma pessoa a mudar se ela não quiser mudar por conta própria. Há pessoas que, literalmente, cultivam seus problemas e se apegam a eles, a única coisa que pode fazer é aceitar e amar a pessoa do jeitinho que ela é.
3. Tentar “resgatar” alguém pode te afundar.
Você precisa ter cuidado ao querer corrigir ou assumir os problemas de outra pessoa, para que isso não acabe afogando você num mar de problemas que nem são seus. Você pode acabar se envolvendo demais, passando a viver em função da vida do outro, se esquecendo de si mesmo. O resultado? Ninguém ajuda ninguém! Enquanto você se preocupado em ajudar alguém a melhorar, pode se esquecer de amá-la ou apreciá-la pelo que ela realmente é. Afinal, quem precisa de ajuda, no fundo, só precisa ser amado, de alguma forma.
4. Capacidade significa “poder”, e não “querer”.
Você pode se apaixonar pelo potencial de uma pessoa mas, não se surpreenda se ela nunca o usar para nada. Esteja disposto a amar a pessoa como ela é, não como ela poderia ser algum dia. As pessoas não são projetos e você não deve se comprometer com alguém apenas pelos seus próprios delírios pessoais.
5. Ajudar não significa resolver.
Muitas pessoas – especialmente as mais velhas – se sentem na obrigação de ajudar os outros de alguma forma, mas você não deve se sentir na obrigação de tomar as rédeas da vida de outra pessoa e organizá-la sozinho; mesmo que ela queira. Essa atitude desestimula a pessoa a acreditar no seu próprio potencial e vai torná-la dependente de você. A questão é: Quem estará assumindo as responsabilidades pela própria vida, você ou ela?
6. Você não precisa que o outro seja feliz para você ser feliz.
Esta é a razão pela qual muitas pessoas colocam os outros à frente de si mesmos: eles amarram a sua própria felicidade à outra pessoa. O desespero para ajudar a pessoa pode ser um reflexo do depósito de expectativas que você coloca sobre ela. Lembre-se: você não precisa que o outro seja feliz para que você seja feliz! Por mais que te doa ler isso, respire fundo, olhe para si mesmo e siga em frente. Se você for capaz disso, será capaz de inspirar aqueles que ama a serem felizes como você, e isso vale muito mais do que apenas servir de muleta.
7. Cuidar de si mesmo ajuda muito mais do que você imagina.
Não cabe a você decidir quem precisa ou não ser corrigido. Na sua perspectiva, “bom” e “ruim” podem parecer verdades objetivas, mas isso é uma ilusão. Você não pode determinar se alguém precisa ser corrigido ou não.
8. Você não pode mudar as pessoas, mas pode amá-las.
Você não é melhor do que ninguém, aceite isso. Consequentemente, não pode mudar as pessoas, nem resolver seus problemas, muito menos julgar o que é bom ou não para elas. É como diz o famoso ditado popular “cada macaco no seu galho”: podemos pensar em dar um pulo no galho do colega para doar um pouquinho do nosso amor e voltar logo para o nosso próprio, para não quebrar o galho de ninguém.
Fonte: ThoughtCatalog
Nenhum comentário:
Postar um comentário