Eu nunca tive irmãos de fato! Eu tive nesta existência 2 pessoas frias, distantes, sem amor que compartilhou comigo o teto por algum tempo. Não houve irmandade, amizade, amor, querer-bem entre eu e meus irmãos biológicos. Infelizmente!!! Triste isso né! Fomos criados por uma mãe que sempre foi uma mulher tirana, ditadora, controladora e amarga. Ela odeia família. Odeia à vida. Odeia crianças, Odeia casamento.
Ela nos criou para sermos assim distantes e indiferentes trazendo tantas dores para todos nós usando de mentiras, intrigas, competições, comparações perversas, maledicência, etc. Só Deus sabe a dor que sofri eles eu não sei porque não houve diálogo, troca. E não foi só nós os filhos biológicos ela também teve a oportunidade de criar seus próprios irmãos. E todos são assim... sem amor!
Hoje com a maturidade continua assim... Incrível quase todos são separados, com problemas no casamento, com os filhos problemáticos) de socialização, de confiança e auto-estima, etc. O ciclo se repete a cada geração. Uma matriarca fez tantos estragos. Entre nós nunca houve qualquer demonstração de afeto sincero e nem se fossemos irmãos em Cristo. Nestes meus 43 anos nunca pude dizer que tive irmãos. Tenho dois com o mesmo sangre que são mais estranhos e indiferentes do que os estranhos.
Sempre quis saber por que Deus concede esse dom de ser mãe e cuidar de tantas pessoas e trazer tanto sofrimento para nós todos. Por quê? Eu não sei e acho que nunca vou saber nesta existência. Mas eu irei saber em outro plano.
Quem tem este presente da vida guarda e protege no coração com muito cuidado. É uma dádiva. Deve ser uma sensação tão incrível ter uma família e se sentir acolhido que eu nem imagino. Minha mãe nunca me deu um abraço ou participou de qualquer atividade escolar, pessoal, nada. Deve ser muito bom ter uma mãe, irmãos, família eu creio.
Enfim, esta série fotografa traz este sentimento de amor genuíno, lindo! De forma sensível e com belas composições.
Roberta Carrilho
Todo mundo já teve um amigo inseparável quando era criança. Mas… neste caso, a amizade é entre duas irmãs que não se desgrudam por nada e originaram a série fotográfica intituladaBarely Different (“Pouco Diferente“, em tradução livre). Sob a mira das lentes da mãe e fotógrafa Anna Larson, as duas irmãs brincam juntas quase todo o tempo.
Anna tem três filhos, dois biológicos e uma adotiva. A ideia de adotar uma criança a acompanha desde quando, após o ensino médio, ela foi voluntária em um centro de cuidados infantis no Haiti e se apaixonou por uma das crianças por quem cuidava – que veio a falecer pouco depois. Foi quando decidiu que um dia iria adotar uma criança. Assim, anos depois, a pequena Semenesh foi adotada, vinda da Etiópia.
Desde então, a menina desenvolveu uma amizade inseparável com Haven, a outra filha da fotógrafa. As fotos abaixo mostram que a conexão entre as duas é muito maior do que qualquer preconceito e que, seja em que lugar for, o que conta é mesmo o amor:
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