O PRESIDENTE DA NESTLÉ (Peter Brabeck-Letmathe) ACREDITA QUE O ACESSO À ÁGUA NÃO É UM DIREITO PÚBLICO E NEM DIREITO HUMANO. A PRIVATIZAÇÃO DA ÁGUA É A RESPOSTA PARA O FUTURO. ASSISTA O VÍDEO DA ENTREVISTA AO FINAL DESTE POST. Absurdo é pouco o que eu acho... e através de algumas pesquisas dizem que a Coca Cola e a Nestlé estão de olho em todas as fontes de água mineral no Brasil. Nenhuma escapa ao desejo de controle dessas multinacionais.
Estudos técnicos apontam grande rebaixamento nos níveis dos lençóis, poços que chegam a secar em períodos de estiagem, e uma mudança acentuada no processo de mineralização das águas, que faz com que percam seu poder curativo. Esses fenômenos estão associados à superexploração dos aquíferos.
Denúncia: Nestlé e a má utilização da água
A situação é critica e estamos pensando em iniciar um boicote a todos os produtos da empresa Águas de São Lourenço, do Grupo Perrier/Nestlé, pelo que está acontecendo na Cidade de São Lourenço, Estado de Minas Gerais. Não é a primeira vez que isto ocorre e nem apenas no Brasil.
Na cidade de Crystal Springs, no Estado da Flórida, os moradores já iniciaram um boicote, há cerca de um ano e meio, a todos os produtos da Nestlé, devido à exploração exagerada das fontes, que estaria levando ao esgotamento dos reservatórios subterrâneos. Terri Wolfe é a presidente da organização não-governamental Save Our Springs , uma das mais ativas na defesa das águas subterrâneas do país. No site da entidade, os internautas são convidados a participar do boicote e podem acompanhar, por fotos, a degradação da fonte de Crystal Springs. Para Terri, defender as águas desse reservatório não é um problema apenas local. As águas da fonte alimentam o rio Hillsborough, que abastece a população de várias outras cidades.
No estado de Wisconsin, a consultora educacional Arlene Kanno demonstra a mesma inquietação de Terri Wolfe. O grupo militante de que ela participa, o Concerned Citizens of Newport, conseguiu evitar a instalação de uma fábrica de engarrafamento da Perrier na cidadezinha. Agora, tenta impedir que o mesmo aconteça no condado de Adams, muito perto dali. "Já estamos enfrentando a empresa há mais de um ano, mas nem sempre conseguimos ser ouvidos", reclamou Arlene em entrevista à ‘no’. "O governo falha ao não defender os nossos recursos naturais, como deveria."O movimento já chegou a mais cinco estados americanos: Maine, Maryland, Michigan, Pennsylvania e Texas.
Em São Lourenço, no sul de Minas Gerais, os moradores se perguntam onde foi parar uma das mais famosas fontes dessa cidade turística. "A Magnesiana secou e mesmo assim os técnicos da Perrier negam que estejam tirando água demais", afirma o jornalista Hélio José Marques, da ONG Movimento Cidadania pelas Águas. "A dúvida agora é saber se vai acontecer a mesma coisa com as outras." O assunto foi parar na mesa de um dos promotores da cidade e está sendo investigado.
O Ministério Público de São Lourenço, através do promotor de justiça e curador do meio ambiente de São Lourenço, Dr. Pedro Paulo Aina, decidiu instaurar inquérito civil público para apurar danos causados ao meio ambiente e ao patrimônio turístico da cidade, eventualmente praticados pela Empresa de Águas São Lourenço, explorada pela Perrier Vitell do Brasil, subsidiaria da multinacional Nestlé.
Para o hidrogeólogo Heraldo Campos, professor da Unisinos e um dos maiores especialistas brasileiros no assunto, a grita não surpreende. "Teoricamente, se a captação de água mineral de um reservatório é muito grande, pode ser que se acabe tirando mais água do que é reposta naturalmente", diz. "É tudo uma questão de quantidade. Se você fizer uma exploração exagerada, aquela fonte pode secar."
A maior preocupação do Grupo Cidadania pelas Águas é que esteja havendo superexploração das águas e que dentro de alguns anos as fontes sequem. De acordo com o grupo de Vigilância Permanente das Águas, são retirados 250.000 litros de água por dia. Estudos técnicos apontam grande rebaixamento nos níveis do lençóis, poços que chegam a secar em períodos de estiagem, e uma mudança acentuada no processo de mineralização das águas, que faz com que percam seu poder curativo. Esses fenômenos estão associados à superexploração dos aquíferos.
Indícios que podem ser observados e deixam a todos apreensivos:
A água é um patrimônio da humanidade e fundamental para o seu futuro. Faça a sua parte: boicote a Nestlé e mantenha-se informado sobre a política da empresa.
COMPLEMENTANDO A MATÉRIA:
O atual presidente e ex-CEO, da Nestlé, a maior produtora de alimentos do mundo, acredita que a resposta às questões de água global é a privatização.
Esta declaração vem da maravilhosa empresa que vendia junk food na Amazônia, e que investiu dinheiro para impedir a rotulagem de produtos cheios de OGM, e que tem um histórico de saúde e ética perturbador por sua fórmula infantil, e que também implantou um cyber exército para monitorar críticas de internet e moldar as discussões nos meios de comunicação sociais.
Esta é, aparentemente, a empresa na qual devemos confiar para controlar a nossa água, apesar de registro de grandes empresas de engarrafamento como Nestlé terem um histórico de criar escassez?
Grandes empresas multinacionais de bebidas geralmente recebem privilégios sobre a água (e até isenções fiscais) e sobre a sociedade porque criam postos de trabalho,mas os direitos da água para os governos locais é aparentemente mais importante do que outros cidadãos contribuintes.
Empresas como a Coca-Cola e Nestlé (que utiliza água de poços subterrâneos nos frascos) suga milhões de litros de água, deixando o público sofrer com tais faltas; Mas o presidente, Peter Brabeck-Letmathe, acredita que "o acesso à água não é um direito público nem um direito humano." Então, se a privatização é a resposta, é esta uma empresa em que o público deve colocar a sua confiança?
Aqui é apenas um exemplo, entre muitos, de interesse desta empresa para o público:
Na pequena comunidade paquistanesa de Bhati Dilwan, um conselheiro da antiga aldeia diz que as crianças estão enojadas com água suja. Quem é a culpa? Ele diz que é a água engarrafada pela fabricante Nestlé, a qual cavou um poço profundo privando os moradores ao acesso a água potável. "A água não é apenas muito suja, mas o nível para conseguirmos acesso à água potável subiu de 100 para 300 a 400 pés," diz Dilwan.
Por quê? Porque se a comunidade tiver água potável canalizada, privaria a lucrativa água engarrafada da marca Pure Life da Nestlé.
Neste vídeo legendado, Brabeck discute seus pontos de vista sobre a água, bem como alguns comentários interessantes sobre a sua visão da natureza — é "sem piedade" - e, claro, a declaração obrigatória que o alimento orgânico é ruim e o GN é bom.
A conclusão para este segmento é talvez o mais revelador sobre a visão de um mundo com papel de Salvador, onde o Grupo Nestlé garante a saúde da população mundial.
Você está convencido?
Peter Brabeck, presidente mundial da Nestlé, uma das maiores empresas de gêneros alimentícios mundiais, afirma, com a maior cara de pau, que a água é como qualquer outra commoditie agrícola, e deveria ser privatizada, explorada comercialmente e precificada, sendo que, uma visão contrária (a todas a pessoas normais no mundo), segundo ele, é "um direito extremo."
Essa entrevista é parte do documentário "Nós alimentamos o mundo", de Erwin Wagenhofer.
Denúncia: Nestlé e a má utilização da água
A situação é critica e estamos pensando em iniciar um boicote a todos os produtos da empresa Águas de São Lourenço, do Grupo Perrier/Nestlé, pelo que está acontecendo na Cidade de São Lourenço, Estado de Minas Gerais. Não é a primeira vez que isto ocorre e nem apenas no Brasil.
Na cidade de Crystal Springs, no Estado da Flórida, os moradores já iniciaram um boicote, há cerca de um ano e meio, a todos os produtos da Nestlé, devido à exploração exagerada das fontes, que estaria levando ao esgotamento dos reservatórios subterrâneos. Terri Wolfe é a presidente da organização não-governamental Save Our Springs , uma das mais ativas na defesa das águas subterrâneas do país. No site da entidade, os internautas são convidados a participar do boicote e podem acompanhar, por fotos, a degradação da fonte de Crystal Springs. Para Terri, defender as águas desse reservatório não é um problema apenas local. As águas da fonte alimentam o rio Hillsborough, que abastece a população de várias outras cidades.
No estado de Wisconsin, a consultora educacional Arlene Kanno demonstra a mesma inquietação de Terri Wolfe. O grupo militante de que ela participa, o Concerned Citizens of Newport, conseguiu evitar a instalação de uma fábrica de engarrafamento da Perrier na cidadezinha. Agora, tenta impedir que o mesmo aconteça no condado de Adams, muito perto dali. "Já estamos enfrentando a empresa há mais de um ano, mas nem sempre conseguimos ser ouvidos", reclamou Arlene em entrevista à ‘no’. "O governo falha ao não defender os nossos recursos naturais, como deveria."O movimento já chegou a mais cinco estados americanos: Maine, Maryland, Michigan, Pennsylvania e Texas.
Em São Lourenço, no sul de Minas Gerais, os moradores se perguntam onde foi parar uma das mais famosas fontes dessa cidade turística. "A Magnesiana secou e mesmo assim os técnicos da Perrier negam que estejam tirando água demais", afirma o jornalista Hélio José Marques, da ONG Movimento Cidadania pelas Águas. "A dúvida agora é saber se vai acontecer a mesma coisa com as outras." O assunto foi parar na mesa de um dos promotores da cidade e está sendo investigado.
O Ministério Público de São Lourenço, através do promotor de justiça e curador do meio ambiente de São Lourenço, Dr. Pedro Paulo Aina, decidiu instaurar inquérito civil público para apurar danos causados ao meio ambiente e ao patrimônio turístico da cidade, eventualmente praticados pela Empresa de Águas São Lourenço, explorada pela Perrier Vitell do Brasil, subsidiaria da multinacional Nestlé.
Para o hidrogeólogo Heraldo Campos, professor da Unisinos e um dos maiores especialistas brasileiros no assunto, a grita não surpreende. "Teoricamente, se a captação de água mineral de um reservatório é muito grande, pode ser que se acabe tirando mais água do que é reposta naturalmente", diz. "É tudo uma questão de quantidade. Se você fizer uma exploração exagerada, aquela fonte pode secar."
A maior preocupação do Grupo Cidadania pelas Águas é que esteja havendo superexploração das águas e que dentro de alguns anos as fontes sequem. De acordo com o grupo de Vigilância Permanente das Águas, são retirados 250.000 litros de água por dia. Estudos técnicos apontam grande rebaixamento nos níveis do lençóis, poços que chegam a secar em períodos de estiagem, e uma mudança acentuada no processo de mineralização das águas, que faz com que percam seu poder curativo. Esses fenômenos estão associados à superexploração dos aquíferos.
Indícios que podem ser observados e deixam a todos apreensivos:
- A água magnesiana, que há anos era engarrafada, hoje não existe, nem mesmo para o consumo dos visitantes do parque.
- As fontes que, por direito, deveriam atender à população, não têm funcionado continuamente.
- Quem está acostumado a beber regularmente as águas das fontes nota que o sabor das mesmas está diferente, não há mais muita diferença entre o sabor das diversas águas.
- Freqüentemente, há fontes fechadas dentro do Parque, o que causa grande insatisfação entre os turistas que nos visitam. E São Lourenço é uma cidade turística, com milhares de empregos dependendo direta e indiretamente do turismo.
- A Empresa de Águas triplicou seu parque industrial, ocupando áreas de lazer que pertenciam ao Parque das águas: primeiro foi a quadra de bocha, depois o parque infantil e agora o campo de futebol.
- Quanto mais aumenta a extração de águas para engarrafamento, mais diminuem as águas das fontes para consumo do turista e do morador de São Lourenço.
A água é um patrimônio da humanidade e fundamental para o seu futuro. Faça a sua parte: boicote a Nestlé e mantenha-se informado sobre a política da empresa.
COMPLEMENTANDO A MATÉRIA:
O atual presidente e ex-CEO, da Nestlé, a maior produtora de alimentos do mundo, acredita que a resposta às questões de água global é a privatização.
Esta declaração vem da maravilhosa empresa que vendia junk food na Amazônia, e que investiu dinheiro para impedir a rotulagem de produtos cheios de OGM, e que tem um histórico de saúde e ética perturbador por sua fórmula infantil, e que também implantou um cyber exército para monitorar críticas de internet e moldar as discussões nos meios de comunicação sociais.
Esta é, aparentemente, a empresa na qual devemos confiar para controlar a nossa água, apesar de registro de grandes empresas de engarrafamento como Nestlé terem um histórico de criar escassez?
Grandes empresas multinacionais de bebidas geralmente recebem privilégios sobre a água (e até isenções fiscais) e sobre a sociedade porque criam postos de trabalho,mas os direitos da água para os governos locais é aparentemente mais importante do que outros cidadãos contribuintes.
Empresas como a Coca-Cola e Nestlé (que utiliza água de poços subterrâneos nos frascos) suga milhões de litros de água, deixando o público sofrer com tais faltas; Mas o presidente, Peter Brabeck-Letmathe, acredita que "o acesso à água não é um direito público nem um direito humano." Então, se a privatização é a resposta, é esta uma empresa em que o público deve colocar a sua confiança?
Aqui é apenas um exemplo, entre muitos, de interesse desta empresa para o público:
Na pequena comunidade paquistanesa de Bhati Dilwan, um conselheiro da antiga aldeia diz que as crianças estão enojadas com água suja. Quem é a culpa? Ele diz que é a água engarrafada pela fabricante Nestlé, a qual cavou um poço profundo privando os moradores ao acesso a água potável. "A água não é apenas muito suja, mas o nível para conseguirmos acesso à água potável subiu de 100 para 300 a 400 pés," diz Dilwan.
Por quê? Porque se a comunidade tiver água potável canalizada, privaria a lucrativa água engarrafada da marca Pure Life da Nestlé.
Neste vídeo legendado, Brabeck discute seus pontos de vista sobre a água, bem como alguns comentários interessantes sobre a sua visão da natureza — é "sem piedade" - e, claro, a declaração obrigatória que o alimento orgânico é ruim e o GN é bom.
A conclusão para este segmento é talvez o mais revelador sobre a visão de um mundo com papel de Salvador, onde o Grupo Nestlé garante a saúde da população mundial.
Você está convencido?
Peter Brabeck, presidente mundial da Nestlé, uma das maiores empresas de gêneros alimentícios mundiais, afirma, com a maior cara de pau, que a água é como qualquer outra commoditie agrícola, e deveria ser privatizada, explorada comercialmente e precificada, sendo que, uma visão contrária (a todas a pessoas normais no mundo), segundo ele, é "um direito extremo."
Essa entrevista é parte do documentário "Nós alimentamos o mundo", de Erwin Wagenhofer.
Ative a legenda em português no link abaixo do vídeo no youtube e assista a entrevista. Este mecanismo se encontra simbolizado por uma engrenagem...
Movimento Pela Água
Privatização da Água em Referendo
Privatização da Água em Referendo
Estatizem de volta TUDO o que foi e tem sido ROUBADO do Brasil e dos Brasileiros. Estatizem a Vale do Rio Doce, Embratel, Furnas, Estradas, Hidrelétricas, Estâncias Hidrominerais, Parques Nacionais, Estaduais, Municipais, TUDO isso foi constuído com o suor e o dinheiro do Povo Brasileiro. Chega! Basta!
ResponderExcluirmais um CRIME permitido neste mísero País!!!
ResponderExcluirNossas águas nas mãos de quem só pensa em lucro é desastre, na certa!
ResponderExcluirBoicoto a Nestlé desde que comecei a amamentar e me informei sobre a Nestlé ser responsável pela subnutrição de crianças em países subdesenvolvidos ao alegar que o leite materno era fraco para assim vender o leite Ninho. Quando soube que a Nestlé comprou o parque de águas São Lourenço e a Coca Cola comprou a Minalba, vi que tudo depende do nosso boicote, pois governo nenhum vai fazer nada.
ResponderExcluirEsse cara é um egoísta, ordinário, só pensa nele, FDP.
ResponderExcluirOnde está a Hidrominas acabou, devia ter um controle efetivo das águas minerais do Brasil, sumiram todas, cade a Petrópolis, São Lourenço Magnesiana, Caxambu, as sem gás, Lindoia esta só existe em Lindoia o que vende por aqui é água de poço no meio de plantações, a Prata só fajuta em farmácias. Fora as cariocas tenhamos a melhor água na Ilha do Governador rarissima, uma pena termos perdido tudo isso.
ResponderExcluirilluminatis
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