Aécio Neves (PSDB-MG): acusado de
quebra de sigilo do Banco Rural na CPMI dos Correios entre 2005 e 2006, a fim de maquiar as contas do banco e esconder o desvio de verba de Furnas, uma empresa subsidiária da estatal Eletrobras, no mensalão mineiro. Poder-se-ia enumerar dezenas de outros casos do tucano mineiro, como acusação de desvio de R$7,6 bilhões da saúde do estado de MG; os "aecioportos" - cerca de cinco - construídos nas terras de sua família, no valor de de R$14 milhões; as relações com o doleiro Alberto Yousseff.
Citado por Pedro Corrêa, Sérgio Machado e outros delatores, é um dos principais tucanos envolvidos na Lava Jato. Segundo Machado, teria recebido mais de R$1 milhão em propina. O ex-deputado Pedro Corrêa afirmou em depoimentos de sua delação premiada que o então deputado Aécio Neves foi um dos responsáveis pela indicação do diretor de Serviços da Petrobras, Irani Varella, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Segundo Corrêa, Varella era responsável por conseguir "
propinas com empresários para distribuir com seus padrinhos políticos" por meio de seu genro.
Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP): citado nas investigações da
fraude de licitações para a malha metroviária de SP, o “propinoduto tucano”. Email em posse da Polícia Federal mostra que Jorge Fagali Neto, apontado como lobista da multinacional francesa Alstom e intermediador de propinas do cartel de trens, sugeriu ao senador o aditamento de US$ 95 milhões a um contrato assinado com o Banco Mundial.
Alvaro Dias (PV-PR): É acusado de lucrar
R$37 milhões com propina da CPI da Petrobrás. Dias está sendo investigado, pela compra de uma área no Rio de Janeiro por R$ 3 milhões e, meses depois, vendeu à Petrobrás pelo incrível valor de R$ 40 milhões.
Antonio Carlos Valadares (PSB-SE): Em meio aos estudos
fez carreira política pela ARENA ao eleger-se prefeito de Simão Dias em 1966 e deputado estadual em 1970 e 1974 presidindo a Assembleia Legislativa no biênio 1977/1979. Isso basta para mostrar o criminoso político que é.
Ataídes Oliveira (PSDB-TO): Oliveira emprega Virgínia Teresinha de Moura, sua sogra, como funcionária comissionada em seu gabinete no Senado Federal. Esse nepotismo custa ao erário
público R$ 8.577,00 mensais.
Benedito de Lira (PP-AL): acusado pelo
MPF e pelo STF de corrupção passiva no esquema da Petrobrás. Segundo MPF, Lira se beneficiou “com o recebimento de quantias periódicas indevidas, oriundas do pagamento de propinas por empresas que tinham contratos com a Petrobras, em razão do controle pela Partido Progressista (PP) da Diretoria de Abastecimento, ocupada por Paulo Roberto Costa, tudo em troca de votar a favor de projetos de interesse do governo federal".
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB): líder do PSDB na Paraíba,
o político já teve seu cargo cassado em 2008. Ele era na época governador e por unanimidade o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) cassou seu mandado por uso indevido de dinheiro público. É réu na Operação Concord, da Polícia Federal, que apura esquemas de desvios de recursos e lavagem de dinheiro. Como se já não bastasse seu supersalário do ano passado de R$52 mil, a remuneração do parlamentar tucano ultrapassa o teto constitucional brasileiro de R$ 29.462,25, valor que é pago a um ministro do Supremo Tribunal Federal.
Cidinho Santos (PR-MT): vice-ministro de Blairo Maggi na Agricultura, Santos é alvo de
quatro ações civis públicas movidas pelo MPF e já teve até seus direitos políticos cassados. Investigado na Operação Sanguessuga, que funcionava com parlamentares superfaturando o preço das ambulâncias e desviando o dinheiro recebido, que era dividido entre empresários e políticos. O prejuízo causado pelo esquema foi estimado em R$ 110 milhões.
Ciro Nogueira (PP-PI): investigado na Lava Jato. O doleiro Alberto Youssef, acusado de operar
pagamento de propinas e lavar dinheiro para políticos, afirmou em depoimento à Polícia Federal que o senador Ciro recebeu US$ 150 mil para integrar o partido.
Cristovam Buarque (PPS-DF): paladino da ética e da educação, o ex-petista já foi denunciado por receber caixa 2 de seu ex-coordenador de campanha, Luiz Fernando Emediato. Emediato disse que Cristóvam recebeu dinheiro de pelo menos uma empreiteira e de um ex-banqueiro, tudo por recomendação de Alckmin em troca do apoio no segundo turno contra Lula. Foi acusado pelo STJ de crime tributário quando governador pelo DF.
Dalirio Beber (PSDB-SC): Foi responsabilizado e multado por diversas
irregularidadesconstatadas durante sua gestão na Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (BADESC).
Davi Alcolumbre (DEM-AP): é suspeito de
corrupção passiva na Operação Pororoca por fraude em licitações, em inquérito do Supremo Tribunal Federal. A investigação apura o desvio de R$ 103 milhões em obras públicas no Amapá.
Dário Berger (PMDB-SC): foi condenado pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) a devolver aos cofres públicos o dinheiro gasto com um show que não aconteceu. Condenado a pagar 20 salários de prefeito referente ao
uso irregular de um veículo do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf), apreendido pela Polícia Rodoviária Federal em setembro de 2010 com material de campanha e R$ 1.850,00 em dinheiro.
Edison Lobão (PMDB-MA): investigado na Lava Jato. Em depoimento de delação premiada, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa
afirmou que mandou entregar R$ 2 milhões a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney para a campanha ao governo do estado em 2010, a pedido de Edison Lobão.
Eduardo Amorim (PSC-CE): Foi
condenado ao pagamento de multa de R$ 30 mil por se beneficiar ilegalmente de bem público usado para promover sua candidatura ao Governo de Sergipe em 2014. O prefeito de Itabaiana, Valmir dos Santos Costa (PR-SE), contratou empresa de publicidade para promover aliados às custas da Prefeitura.
Eduardo Braga (PMDB-AM): investigado por
recebimento de propina da empreiteira Andrade Gutierrez. Segundo ex-executivo da Andrade, havia uma combinação, que ocorreu durante os oito anos do governador Eduardo Braga, de pagamento de propina de 10% sobre o valor de cada obra da empreiteira.
Eduardo Lopes (PRB-RJ): articulador político da multimilionária Igreja Universal, é
investigado pela Lava Jato.
Eunício Oliveira (PMDB-CE): empresa do senador e ex-ministro Eunício, a Manchester Serviços Ltda.,
assinou sem licitação contratos que somam R$ 57 milhões com a Petrobrás para atuar na Bacia de Campos, região de exploração do pré-sal no Rio de Janeiro.
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE): É
alvo de inquérito aberto com a Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras. Por decisão do STF, a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do parlamentar. Faz parte da lista divulgada pela empreiteira Odebrecht que contém 300 nomes mencionados nos documentos apreendidos durante a 23ª fase da Lava Jato.
Fernando Collor (PTC-AL): Foi
alvo de inúmeras denúncias de corrupção durante sua carreira política. Até então, era o único presidente da história do Brasil a sofrer um processo de impeachment, em 1992. Teve indeferido o registro de candidatura a prefeito de São Paulo nas eleições de 2000. Seu nome também aparece na Lava Jato.
Flexa Ribeiro (PSDB-PA): É
alvo de inquérito que apura a prática de crimes contra a administração pública. De acordo com a acusação, o parlamentar participou de esquema de fraude em contratos entre o Governo do Estado do Pará e empresas para realização de obras, construção e serviços de engenharia, que desviou dinheiro público a fim de financiar campanhas eleitorais.
Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN):
vinculado ao Escândalo dos Bingos.
Gladson Cameli (PP-AC): É
alvo de inquérito aberto com a Operação Lava Jato da Policia Federal, que investiga esquema de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro com recursos desviados da Petrobras.
Hélio José (PMDB-DF): gravações feitas e divulgadas pela internet mostram Hélio José defendendo a indicação de um ex-assessor para o cargo de superintendente da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) no Distrito Federal. Nos áudios, o político diz que nomeia "a melancia que quiser" para o posto e que quem não "estiver com ele" pode "cair fora".
Ivo Cassol (PP-RO): Foi
condenado, por unanimidade no STF, em ação penal movida pelo Ministério Público Federal por prática do crime de fraude a licitação. Ivo Cassol foi condenado a 4 anos de detenção em regime semiaberto e ao pagamento de multa.
Jader Barbalho (PMDB-PA): Investigado na Lava Jato. Em seu acordo de delação premiada, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado contou que o pagamento de propinas a Jader Barbalho envolveu, além de doações oficiais de campanha, repasses em espécie feitos por um empresário que pretendia fechar contrato com a subsidiária da Petrobras e até a oferta de apoio "logístico" de um banco para controlar a propina. Nos depoimentos à Procuradoria Geral da República (PGR), o delator disse que esta eminente figura da fauna política capitalista o "pressionava muito" por recursos ilícitos. Machado revelou ter dado, entre 2004 e 2007, R$ 4,25 milhões para Jader, sendo R$ 1,25 milhão em contribuições eleitorais e outros R$ 3 milhões em espécie. Um claro cacique contra a corrupção.
João Alberto Souza (PMDB-MA): aliado do ex-presidente e ex-senador José Sarney (PMDB-AP) e ligado a Renan Calheiros, João Alberto preside pela quinta vez o Conselho de Ética do Senado,
fez ouvidos surdos às provas gritantes de participação de peemedebistas no esquema de desvios da Lava Jato. Um “íntegro” protetor de ladrões de dinheiro público, como seu parceiro Edison Lobão.
José Agripino (DEM-RN): Responde em inquérito aberto pelo STF para apurar o
recebimento de propina da empreiteira OAS nas obras de construção do estádio Arena das Dunas, em Natal, para a Copa do Mundo de 2014. Faz parte da lista divulgada pela empreiteira Odebrecht que contém 300 nomes mencionados nos documentos apreendidos pela Polícia Federal durante a 23ª fase da Operação Lava Jato.
José Aníbal (PSDB-SP): como não poderia deixar de ser com o tucanato paulista, está também chafurdando na corrupção do propinoduto. Suplente do senador José Serra, foi
citado por um executivo da Siemens como beneficiário de propinas em esquema de corrupção e fraude em licitações nas obras de trens e metrô de São Paulo. O STF “fechou os olhos” para seguir defendendo os tucanos de SP, como vem fazendo com Serra.
José Maranhão (PMDB-PB): É
alvo de ação civil pública de improbidade administrativa com dano ao erário, movida pelo Ministério Público Estadual.
José Medeiros (PSD-MT): Em junho, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu por unanimidade abrir inquérito para
impugnação de mandato de Medeiros, apontando indícios de fraude na convenção da coligação Mato Grosso Melhor Pra Você (PDT / PPS / PSB / PV) em 2010 no que se refere à suplência do então candidato Pedro Taques.
Lasier Martins (PDT-RS): foi repórter da Globo por 27 anos, ganhou fama após receber um choque de uma uva em rede nacional. Além de ser porta-voz da emissora golpista, o eminente pedetista é autor da frase racista “quantos índios no Brasil deixaram de ser índios e hoje são profissionais respeitados?". Uma de suas plataformas de campanha para o Senado foi a aliança com setores do empresariado estrangeiro e nacional.
Lúcia Vânia (PSB-GO): Teve
reprovada a prestação de contas referente às eleições de 2000.
Magno Malta (PR-ES): Foram
desaprovadas as contas anuais do diretório regional do PR-ES, relativas ao exercício de 2011, quando o parlamentar era o seu presidente. A Justiça Eleitoral determinou que não fossem repassadas ao diretório as cotas do fundo partidário pelo prazo de doze meses. Também envolvido na Operação Sanguessuga.
Marta Suplicy (PMDB-SP): Foi
condenada juntamente com José Américo (PT-SP) em ação civil pública por improbidade administrativa com dano ao erário a pagamento de multa. A Justiça considerou desproporcional os gastos de R$ 5,4 milhões com a divulgação dos CEUs pela Prefeitura de São Paulo durante a sua gestão.
Omar Aziz (PSD-AM): É alvo de ações civis de improbidade administrativa, ajuizadas pelo Ministério Público do Estado do Amazonas.
Investigado por recebimento de propina da Andrade Gutierrez.
Paulo Bauer (PSDB-SC): condenado por
improbidade administrativa de ressarcimento de despesas efetuadas com verbas públicas em decorrência de gastos realizados com campanha publicitária contratada pela Secretaria Estadual das Educação, quando era o secretário responsável, a qual atribuíram escopo de promoção pessoal do administrador público.
Pedro Chaves (PSC-MS): milionário empresário da educação, Chaves tem íntimas relações com José Carlos Bumlai, pecuarista preso pela Lava Jato. Coordenou a campanha ao Senado do cassado Delcídio Amaral, e teve à sua disposição R$ 9,5 milhões
doados por empreiteiras investigadas pela operação Lava Jato. Tem patrimônio de modestos R$69 milhões.
Reguffe (sem partido-DF): Teve
rejeitada prestação de contas referente às eleições de 2002.
Renan Calheiros (PMDB-AL): presidente do Senado, Calheiros
responde a três inquéritos no Supremo Tribunal Federal decorrentes das apurações da Operação Lava Jato. É investigado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Segundo o delator Sérgio Machado, Renan recebeu propina de R$32 milhões.
Ricardo Ferraço (PSDB-ES): para proteger amigos, Ferraço
promete encerrar CPI do HSBC sem fazer analise de dados.
Maria do Carmo Alves (DEM-SE): a senadora é íntima de João Alves Filho, também do DEM, que responde a ação penal do STJ por esquema de superfaturamento de obras e desvio de recursos públicos
apurado na Operação Navalha.
Roberto Rocha (PSB-MA):
Tramita no Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão uma Representação por Captação Ilícita de Recursos contra Rocha.
Romário (PSB-RJ): A Procuradoria-Geral da República pediu ao Supremo Tribunal Federal para investigar Romário sob
acusação de receber caixa dois de campanha na eleição de 2014. De acordo com a investigação, a empreiteira Odebrecht deu R$ 100 mil ao “baixinho”.
Romero Jucá (PMDB-RR): É
alvo de inquérito que apura crimes de responsabilidade. Faz parte da lista divulgada pela empreiteira Odebrecht que contém 300 nomes mencionados nos documentos apreendidos pela Polícia Federal durante a 23ª fase da Operação Lava Jato.
Ronaldo Caiado (DEM-GO): Enciclopédias seriam necessárias para aglutinar o honesto portfólio de Caiado. Basta um para nós:
é um escravocrata junto a seus familiares em Goiás. Sobrinho do pecuarista Antônio Ramos Caiado Filho, que está na relação chamada “lista suja”, com empregadores flagrados por prática de trabalho escravo pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Ronaldo foi um dos 29 deputados que votaram contra a PEC do Trabalho Escravo em 2012, e tem se pronunciado em favor da mudança da definição de escravidão contemporânea na lei brasileira.
Sérgio Petecão (PSD-AC): É
réu em ação penal movida pelo Ministério Público Federal por crimes eleitorais.
Simone Tebet (PMDB-MS): É
alvo de ação civil de improbidade administrativa com dano ao erário, ajuizada pelo Ministério Público Federal.
Tasso Jereissati (PSDB-CE): governador do Ceará, patrocinou as fraudes e perseguições aos pensionistas e aposentados do Banco Nacional do Nordeste (BNB).
Utilizava verbas do Senado para fretar jatinhos, num valor total de R$ 469.068,54 de 2005 até o início de 2009.
Telmário Mota (PDT-RR): milionário latifundiário e exímio machista e agressor de mulheres, foi denunciado em 2015 pela jovem Maria Aparecida Nery de Melo, segundo a qual Telmário “
a espancara com chutes e socos com tal violência que a levara ao desmaio”. Sua esposa foi condenada a seis anos e oito meses de prisão por envolvimento no esquema de desvio de verbas públicas que ficou conhecido como “escândalo dos gafanhotos”.
Valdir Raupp (PMDB-RO): Foi
condenado por improbidade administrativa em ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual e pelo estado de Rondônia. A Justiça determinou o ressarcimento ao erário, vedação de recebimento de benefícios fiscais ou creditícios e pagamento de multa.
Vicentinho Alves (PR-TO): É
alvo de inquérito que apura crimes na Lei de Licitações.
Waldemir Moka (PMDB-MS): Reportagem publicada pela
Folha mostrou que o deputado federal Waldemir Moka (PMDB-MS) gastou R$ 12 mil da Câmara dos Deputados para imprimir 40 mil exemplares de um boletim em que divulga sua candidatura ao Senado. Moka ainda debitou na conta da Câmara uma passagem de ida e volta com a mulher para Nova Iorque.
Wellington Fagundes (PR-MT): É alvo de
inquérito que apura peculato.
Zezé Perrella (PTB-MG): O parlamentar foi
condenado em ação de improbidade administrativa movida pelo MPF à suspensão dos direitos políticos por três anos e a pagamento de multa por ocupação ilegal de apartamentos funcionais, de propriedade da Câmara dos Deputados, na época em que era deputado federal.