ROBERTA CAMPOS...........
Estou adorando conhecer este novo talento!
Linda letra e arranjos ...
ROBERTA CARRILHO ..........
A experiência da perda carrega consigo o fim de um ciclo e o início de um novo caminhar. Desta forma, a capacidade de poder viver a perda como uma oportunidade, mesmo que sofrida, faz de nós pessoas melhores e maduras. Eu já aprendi que há situações onde os “poços” são capazes de produzir flores. Por isso, se você está no “fundo do poço”, saiba: este é o melhor lugar para presenciar o florescer da esperança.
A vida me ensinou...
A dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração;
Sorrir às pessoas que não gostam de mim, para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam;
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade, para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;
Calar-me para ouvir; aprender com meus erros. Afinal eu posso ser sempre melhor. A lutar contra as injustiças;
Sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo.
Ser carinhoso com todos que precisam do meu carinho;
Ouvir a todos que só precisam desabafar;
Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos;
Perdoar incondicionalmente, pois já precisei desse perdão;
Amar incondicionalmente, pois também preciso desse amor;
A alegrar a quem precisa; A pedir perdão;
A sonhar acordado;
A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário);
A aproveitar cada instante de felicidade;
Me ensinou a ter olhos para "ver e ouvir estrelas", embora nem sempre consiga entendê-las;
A ver o encanto do pôr-do-sol;
A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser;
A abrir minhas janelas para o amor;
Me ensinou e está me ensinando a aproveitar o presente,como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesmo tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher.
Entre multidões vagando, como quem busca por algo, ou alguém.
Olhar fixo nos propósitos, nos desejos que tomam conta do momento.
Passos suaves ao chão, nenhum barulho é produzido, a não ser as batidas de um coração quase adormecido.
Parece, sim, parece uma caça, onde a presa tem todos os requisitos que a enquadra.
A noite sempre presenteia o melhor cenário, ao dia tudo parece fugir.
Soltos os sentimentos e desejos, vagando como um caçador sedento pela caça.
E você finge que não me vê. É, eu estava lá, e te vi tentando não me ver.
Vi seus olhos disfarçando que não via os meus, e vi também quando reparastes meu nome lá, naquela lista, a tua lista.
Eu estive lá, e sua indecisão em me ver só revelou que nem todos os dias são iguais.
E que ironia do destino, hoje eu te vi, mas passei por cima do teu nome diante dos outros nomes da minha lista.
E agora é assim: você me vê e eu te vejo e fingimos que não nos vemos e apenas pulamos nossos nomes em nossas listas. E somos tão cúmplices de nós mesmos, e em arte de disfarce somos um desastre, e o mais interessante é que somos apenas estranhos...